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A DANÇA NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA ESTADUAL PADRE JOSÉ DE ANCHIETA: UM ESTUDO DE CASO

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UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ
FABIANE PICANÇO BARRÊTO
LUIZ CARLOS ARAÚJO CAVALCANTE JUNIOR
THIAGO JOSIMAR DUARTE GOMES
A DANÇA NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA ESTADUAL PADRE JOSÉ DE ANCHIETA: UM ESTUDO DE CASO
Macapá
2014
A DANÇA NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA ESTADUAL PADRE JOSÉ DE ANCHIETA (AP): UM ESTUDO DE CASO
Fabiane Picanço Barreto*
Luís Carlos Cavalcante Araújo Júnior*
Thiago Josimar Duarte Gomes*
Professora Orientadora: Janny Maria Barbosa Pantoja**
RESUMO
O intuito para essa pesquisa ser direcionada como um estudo de caso a uma criança com Síndrome de Down surgiu através de convivências com a menina Down, onde os estudos são voltados principalmente para prática na dança. Foi resolvido estudar a dança para o desenvolvimento integral dessa criança nas suas aulas de Educação Física. Objetiva-se o enfoque dos métodos auxiliares corporais que a professora de dança e o professor de educação física utilizam para ajudar no desenvolvimento da aluna. Mediante a esta pesquisa, os dados que foram coletados baseiam-se em observações do cotidiano, na residência da criança e na sua vida escolar na Escola Estadual Padre José de Anchieta, e na Escola Estadual Coaracy Nunes, ambos em Macapá (AP). Após este feito, atentou-se diretamente aos professores e a mãe da jovem, os quais foram sujeitos a questionários juntamente com a mesma. Conclui-se, assim, que o presente trabalho apresenta resultados relevantes aos questionamentos levantados no decorrer dessa pesquisa.
Palavras-chave: criança. Síndrome de Down. Dança. Educação Física. Métodos.
INTRODUÇÃO
A vontade de investigar como a dança ajuda no desenvolvimento integral da criança com Síndrome de Down (SD) de uma escola estadual do Amapá surgiu através da convivência com uma menina que é Down na casa da mesma e na Escola Estadual Padre José de Anchieta e Dr. Coaracy Nunes, localizadas na cidade de Macapá. Nessas escolas a aluna estuda e faz ballet, respectivamente.
Dessa forma, a estimulação deveria começar desde os primeiros meses de vida da pessoa que possui Síndrome de Down, onde a família tem que dar esse suporte, além de procurar profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas para aprofundar com exercícios para estimular o desenvolvimento da criança. Segundo Santos e Oliveira (2008), “uma convivência saudável e a estimulação respeitando os limites e ritmos da criança com SD promove importantes alterações qualitativas em seu desenvolvimento global”.
Nessa convivência, fizeram-se observações do comportamento da criança com Síndrome de Down em vários momentos do seu cotidiano, onde se pôde perceber que a menina é bem interativa no contexto educacional tanto nas aulas de ballet, quanto nas aulas de Educação Física. A primeira vista, a garota não aparenta ter a Síndrome por agir de forma tão normal e de não possuir muitas características físicas diferentes. No âmbito familiar a menina é mais interativa por estar perto de pessoas que ela convive há mais tempo. Entre uma observação e outra, pôde-se notar que ela é muito inteligente e tem um grande potencial para a dança. Daí, o interesse em pesquisar de que forma a dança colaborou no desenvolvimento dessa criança com Síndrome de Down.
Desse modo, espera-se, assim, contribuir para uma melhor compreensão da importância da dança e do quanto ela ajuda no processo integral da criança com Síndrome de Down.
Segundo Castro (2005), “a prática da dança pelas pessoas com Síndrome de Down os beneficia pelos aspectos lúdicos que o movimento, a música ou sons proporcionam, dando facilitação do movimento, da reabilitação ou reeducação do gesto”. Sabe-se que crianças com Síndrome de Down enfrentam muitas limitações, principalmente quando se trata de movimentos corporais. Com isso, a prática da dança nas aulas de educação física beneficia essas crianças, trabalhando e estimulando-as a essa prática, que deve ser constante para a reabilitação do corpo. 
Nesse sentido, a expressão do corpo por meio da dança tem história e essência tão antigas quanto a própria vida, pois um corpo que se movimenta, é um corpo que dança. A sensação ou vontade de dançar é inerente ao ser humano, necessitando apenas de estímulo. A arte da dança está inserida nas escolas, por meio da Educação Física, onde crianças, jovens e adultos têm acesso e podem assim, usufruir de seus “benefícios físicos, tais como: melhorar a coordenação motora, aumentar a flexibilidade, atenuar dores; e benefícios mentais, como: concentração, combate o estresse psicológico e ajuda a relaxar.” (Maia e Boff, 2008)
Maia e Boff (2008) enfatizam que o objetivo da dança não é a busca do corpo perfeito nem o movimento pelo movimento, e sim “busca a participação de todos, expressando e vivenciando, para que possam criar e agir com autonomia”. Com isso, pode-se dizer que a dança é um componente ideal na contribuição do eu autônomo e da socialização da criança, tanto da que possui Síndrome de Down quanto da que não a possui. Logo, essa modalidade sendo posta nas aulas de educação física iria fazer com que a pessoa se adapte aos meios em que convive.
Dessa maneira, esses benefícios são proporcionados pela maravilhosa arte de dançar que, de acordo com Saipp (2012), “a dança, além dos seus benefícios estéticos, proporciona dose de relaxamento e diversão, trazendo ao aluno uma diversidade de exercícios que ele não encontraria em mais nenhum esporte”. Portanto, questionou-se de que forma a dança pode colaborar para a formação integral das crianças com Síndrome de Down nas aulas de educação física.
Esse estudo de caso tornou-se mais interessante pelo fato dos autores terem uma maior convivência e relação de amizade com a criança. Os objetivos desse estudo são: investigar mais a fundo os métodos utilizados pelo professor de Educação Física que atua com a aluna com SD na Escola Estadual Padre José de Anchieta, em Macapá, além de comparar os progressos e avanços que a aluna está obtendo nessas aulas e nas de ballet na Escola Estadual Coaracy Nunes em relação aos outros alunos que praticam o mesmo; e também verificar quais são as outras formas de contribuição que a dança está trazendo para a formação integral dessa criança.
A partir disso, parte-se da hipótese de que a dança pode trazer grandes melhoras na qualidade de vida das pessoas com Síndrome de Down, colaborando também com a evolução da sensibilidade efetiva e social desses deficientes. Tal beneficio pode ser fundamental para o desenvolvimento das mesmas. Assim, supõe-se que a dança contribui positivamente no desenvolvimento integral das crianças que possuem Síndrome de Down, tendo como base as aulas de dança na Escola Estadual Padre José de Anchieta.
A EDUCAÇÃO FÍSICA E SEUS MÉTODOS DE APRENDIZAGEM
Após a instalação da família imperial no Brasil houve o exercício de sua dominação de poder onde uma das principais delas foi adequação a sistematização educacional tentando extirpar o caos que havia na educação do país. FUNAI (2010) “os primeiros habitantes do Brasil do Brasil, eram os índios, que usavam de movimentos rústicos naturais, tais como: correr e saltar” Diante disso é nesse período que se inicia a Educação Física no Brasil, apesar de que mesmo antes da chegada do Império ao país, os índios que aqui já habitavam teriam iniciado a Educação Física, de uma forma irracional de alguns pontos de vista somente por serem seus movimentos naturais, há quem diga que eles pouco contribuíram para essa tal evolução, porém detinham maior domínio dessas técnicas por serem usadas para seu meio de sobrevivência.
Já ALMEIDA (2013) comenta que “as escolas de ginásticas de um modo geral possuíam finalidades semelhante: promover a saúde; desenvolver força e vontade de viver (para servir a pátria nas guerras) e principalmente para desenvolver a moral”. Essas escolas de ginástica surgiram na Europa, as quais foram caracterizadas em seus países de criação (Alemanha, Suécia, França, Inglaterra). Essesencararam formas diferentes de exercícios físicos, nos quais para cada um deles possuíam uma finalidade. Essas escolas com o tempo expandiram-se para outros países fora do continente europeu, como ocorreu para o Brasil. O que tinham em comum eram seus objetivos, sempre envolvia patriotismo, civismo, saúde, disciplina, pois diziam que era isto que se formava um homem. 
Dessa forma, a Escola Alemã veio com o propósito de criar um espírito nacionalista patriota, onde acreditavam que ao fazer exercícios físicos ajudaria a fortalecer seus indivíduos e assim defenderiam com mais rigor nas guerras contra seu país. Baseavam-se também pelas ciências que imperavam na época a fisiologia, biologia e anatomia. Portanto, no Brasil a ginástica alemã só fora utilizada porque houve invasão de alguns imigrantes que já tinham a ginástica como habito. Segundo confirmado por MUTHS, Guts apud Inezil Penna Marinho (2003), que diz “[...] que a verdadeira teoria da ginástica deverá ser fundada sobre bases fisiológicas e que a prática de cada exercício ginástico deverá ser calculada segundo a constituição de cada individuo” 
Por conseguinte, a Escola Sueca propositalmente veio para extirpar os vícios da sociedade, onde se buscava ter uma mente e corpo saudáveis. Lógico que no meio disto havia um jogo de interesses, pois se cuidassem de seus indivíduos integralmente eles já teriam a utilidade de defender sua pátria. Naruto (2011) confirma dizendo que “o método sueco procura por um corpo de saúde através de ginástica, exercícios localizados, para um conjunto de núcleo especifico são características fundamentais para a construção de corpo artificial” 
Todavia, a Escola Francesa tratava-se da ginástica como meio de educação voltada para o desenvolvimento social do cidadão. Essa sim teve um diferencial, pois não estava ali somente para que os militares fizesse uso dela e sim para toda a sociedade de modo geral, pois ela viria a contribuir para a formação do Homem Universal. Conforme apontava GRIFI (1989):
A ginástica apareceu, então, como um elemento essencial para a educação do “homem total”, pois servia para enriquecer o espírito, enobrecer a alma e fortelecer o corpo. Para tanto, as atividades físicas deveriam ser aplicadas de forma a atingir fins éticos, sociais e higiênicos. Eticos porque eram consideradas um valido instrumento de disciplina e formação da juventude, sociais, prevalentemente militares, porque fortificavam o corpo tornando-o mais resistente às fadigas da guerra e, por conseguinte, úteis à pátria, higiênicos porque eram tratadas como um indispensável meio para fortalecer o organismo e manter a saúde corporal.
Coll apud Guimarães et al. (2001) afirmam que a educação física, assim como as outras disciplinas, é responsável pela formação de atitudes e valores, que “o professor deve desenvolver proporcionando autonomia aos seus alunos”, questionamento do conjunto de regras e normas e consciência de uma série de comportamentos adequados para viver em sociedade. 
Para que se possa alcançar o objetivo de tornar os alunos cidadãos críticos, faz-se necessário que o professor de educação física esteja ciente do mundo e da realidade de cada criança. O dialogo é o melhor instrumento que deve ser utilizado para se trabalhar essa questão. Coll apud Guimarães et al (2001) ressaltam que “pessoas como os professores, os quais exercem um processo de influência social, são considerados significativos para aqueles influenciados, no caso, os alunos.” Dessa forma, pode-se ver a valia da interação aluno-professor.
Portanto, a educação física como componente curricular passou a ser obrigatória nas instituições de ensino, por não se tratar apenas de modalidades esportivas, mas sim, de uma disciplina complexa onde devem ser trabalhadas suas especificidades, além de se inter-relacionar com as outras matérias. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) Brasil (1996) diz que a Educação Física escolar deve ser construída de três blocos. O primeiro bloco, “jogos, ginásticas, esportes e lutas”, compreende atividades como ginástica artística, ginástica rítmica, voleibol, basquetebol, salto em altura, natação, capoeira e judô. O segundo bloco abrange atividades relacionadas à expressão corporal, como a dança, por exemplo. Já o terceiro bloco propõe ensinar ao aluno conceitos básicos sobre o próprio corpo, que se estendem desde a noção estrutural anatômica, até a reflexão sobre como as diferentes culturas lidam com esse instrumento. 
Contudo, a psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através de seu corpo em movimento, aplicada em crianças na fase de desenvolvimento; bebês de alto risco; crianças com dificuldades, atrasos no desenvolvimento global; pessoas com deficiências sensoriais, motoras, mentais, psíquicas; e a 3ª idade. Segundo Jean Claude Coste (1978) “É a ciência encruzilhada onde se cruzam e se encontram múltiplos pontos de vista biológicos, psicológicos, psicanalíticos, sociológicos e linguísticos.” Portanto é fundamental o trabalho psicomotor em qualquer fase da vida.
Contudo, pular, correr, brincar, através de jogos ou exercícios elaborados a psicomotricidade é um trabalho que contribui significativamente para o desenvolvimento da criança. Ela vem para trabalhar o movimento através de seu corpo fazendo com que a pessoa comece a se conhecer, facilitando assim o desenvolvimento de suas habilidades criativas e também a sociabilidade da criança, então é de suma importância que seja trabalhada desde a educação infantil. 
Com isso, o movimento humano é construído em função de um objetivo, a partir de uma intenção com expressividade intima, o momento transforma-se em comportamento significante. É necessário que toda criança passe por todas as etapas em seu desenvolvimento. E a psicomotricidade vem contribuir também para que a criança passe a se expressar melhor, a ter uma comunicação melhor, a aceitar regras e limites, a controlar sua agressividade, ela precisa conhecer o espaço em que está convivendo e a psicomotricidade ajuda. 
Por isso, os pais devem ter total controle e atenção durante o crescimento e desenvolvimento da criança com Síndrome de Down, pois a mesma precisa integrar-se ao ambiente físico escolar e como é de direito de todo individuo a educação e fundamental ao crescimento e integração social. Segundo Gadotti (2003, p. 18), filósofo da educação brasileira, afirma: “Educar é impregnar de sentido a vida”. Sendo assim, os docentes necessitam saber que o processamento de informação no cérebro de uma criança com Síndrome de Down é diferente das demais. Por tanto, eles precisam ser observadores minuciosos com relação as atitudes dessas crianças, para assim possa ser feito um trabalho adequado as suas necessidades. 
Segundo Alves (2007, p. 127), "a Estrutura da Educação Psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem da criança". Desde o nascimento da criança, faz-se necessário a intervenção precoce dos pais e professores, pois a criança com Síndrome de Down possui muitas dificuldades de aprendizagem as quais podem manifestar-se em grau leve, moderado e grave, diante disso o professor deve explorar as habilidades de todas as crianças no âmbito escolar, tendo uma atenção maior com os casos de Síndrome de Down, por elas apresentarem déficit na aprendizagem em função de que seu processamento de informação ser mais lento e também por terem dificuldades em outros aspectos, o professor deve estar sempre respeitando suas limitações conforme suas observações para assim poder melhor intervir. 
Portanto, a educação psicomotora na escola tem o objetivo de promover práticas que irão ajudar no desenvolvimento integral da criança, sendo assim, segundo Alves (2007, p. 133), "Ajuda a criança a adquirir o estágio de perfeição motora até o final da infância (07 a 11anos), nos seus aspectos neurológicos de maturação, nos plano rítmico e espacial, no plano da palavra e no planocorporal" e durante esse processo a criança vem se descobrindo, descobrindo seu mundo, mas tudo isso depende muito do ambiente e dos profissionais que se propõem a ajudar nesse trabalho, professores especializados que estejam dispostos a favorecer uma aprendizagem significativa. Sendo assim, serão visíveis as mudanças qualitativas no desenvolvimento da criança Down.
Rondinelli (2013) coloca que a Educação Física é uma das poucas disciplinas que tem uma vantagem educacional, pois é uma matéria que tem “o poder de adequação do conteúdo ao grupo social em que será trabalhada”. Desse modo, permite uma liberdade de trabalho, bem como uma liberdade de avaliação, tanto em grupo quanto individual, por parte do professor, que pode ser bastante benéfica ao processo geral educacional do aluno.
CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN E SEUS AVANÇOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Reportando-se a Síndrome de Down, Bomfim (1996), afirma que o descobridor de sua causa genética foi o médico francês Jérome Lejeune, mas ela só tornou-se mundialmente conhecida em 1866, quando John Langdon Down fez o primeiro relato científico, no qual baseava-se nas características físicas associadas ao funcionamento mental subnormal. A Sindrome é uma alteração genetica, que ocorre durante a divisão celular do embrião. O individuo portador possui 47 cromossomos, sendo que o cromossosomo extra esta ligado ao par 21. “Ela faz parte do grupo de encefalopatias não progressivas, que são doenças localizadas no cérebro e constituem um conjunto de quadros clínicos com variados sintomas patológicos mental e motor” (KAPLAN; SADOK, 1990).
Muitas das características comuns da Síndrome de Down incluem a prega palmar transversa (uma única prega na palma da mão, em vez de duas), olhos com formas diferenciadas devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, tônus muscular pobre e língua protrusa. Os afetados por ela possuem maior risco de sofrer problemas cardíacos, como também acarreta uma série de alterações orgânicas, como as endocrinológicas, oftalmológicas, gastrointestinais, auditivas, imunológicos, além de epilepsia e a doença do Alzheimer (SILVA; DESSEN, 2003)
Dessa forma, na Declaração de Salamanca (UNESCO 1994), preconiza que toda criança tem direito fundamental a educação e crianças com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que devem acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas e outras prevendo a educação para todos. Carvalho (2003) concorda dizendo que “A nova LDB introduz inovações que mudam e favorecem a prática da Educação Especial em nosso país”, bem como Carneiro, que faz uma leitura crítico compreensiva sobre o assunto.
Amparados pelas Leis que beneficiariam as pessoas com Síndrome de Down houve a criação de instituições que trabalhassem essas crianças em suas especificidades, ajudando-as no seu desenvolvimento integral e lhes preparando para a vida adulta e uma possível independência, como a Associações dos Pais e Amigos Excepcionais (APAE) que estão em todo o Brasil. Segundo Bilachi (2000) “há cerca de dez anos surgiram os programas e entidades como a APAES, onde as crianças com Síndrome de Down têm condições de aprender, embora mais lentamente [...]”.
Dessa forma, a atividade física é recomendada por especialistas para diminuir diversos fatores de riscos e trabalhando na melhora do bem estar e da saúde do ser humano que busca a prática de alguma modalidade. Dessa forma a dança vem para ajudar a colaborar na melhora dos fatores de risco na vida de um Síndrome de Down como doenças cardiovasculares, distúrbios do aparelho locomotor e até mesmo a depressão e ansiedade, contribuindo para estimular as descobertas de novos potencias adormecidos, condições que muitas vezes afetam essas pessoas, além de ajudar na auto-estima desta pessoa. Fonseca (1995) da mesma 
[..].a dança pode vir a contribuir para o desenvolvimento da percepção corporal dos portadores de síndrome de Down, o que permite um desenvolvimento adequado em relação com o meio, aprofundando as características de dissociação entre o esquema e a imagem corporal desses indivíduos.
Portanto, ao nascerem às crianças com Down já possuem dificuldade e limitações de movimentos que se não forem trabalhados desde a fase inicial da vida, poderão trazer algumas complicações futuras. Para isso a dança vem para proporcionar o aprimoramento e as melhorias de suas capacidades motoras, dando uma liberdade de expressão e movimentos, mostrando que elas são capazes de serem mais espontâneas e de liderarem melhor diversas situações do cotidiano, como ansiedade, desequilíbrio, autoestima, stress, depressão, problemas motores e outros que são bem propícios a crianças que possuem essa síndrome. Afirmam Alves, Bueno & Dantas (1999):
dança é uma atividade que pode desempenhar um papel relevante na formação de crianças e adolescentes, pois contribui para a melhoria de suas capacidades motoras, afetivas e relacionais e, ao mesmo tempo, amplia as possibilidades de assimilação e produção cultural.
Nascimento, Santos & Santos (2007) dizem que o trabalho da dança "[...] possibilita descobertas do próprio corpo, novos movimentos e limites do mesmo, além da melhora da coordenação motora, aspecto importante para o desenvolvimento corporal posterior". Com isso pode-se afirmar que a dança favorece também na execução dos mais variados movimentos e ainda, o trabalho de repetição, favorecerá a auto correção e consequentemente haverá uma maior fixação da aprendizagem do movimento.
Entretanto, a ludicidade na pratica da dança com pessoas com Síndrome de Down é de muita relevância, pois por mais que a pessoa ou a criança tenha uma idade avançada, sempre terá a característica de aparentar e ter uma mentalidade mais nova do que a idade que realmente tem, então é necessário que o educador que estiver trabalhando com essa arte tenha consciência de que alguns movimentos e exercícios devem ser revistos e adaptados para uma melhor assimilação da pessoa com a síndrome, tendo em vista também que os estímulos como a musica e os sons ajudam nessa aprendizagem. Segundo CASTRO (2005) “[...] aspectos lúdicos que o movimento, a música ou sons proporcionam, dando oportunidade para a facilitação do movimento, da reabilitação ou reeducação do gesto.”
Contudo, em seu aspecto social e emocional, de acordo com Liano (2001, apud Batistella et. Alli, 2002) elementos como a música, o ritmo e o movimento, são ferramentas valiosas no trabalho com deficientes mentais. E ainda, segundo o mesmo autor, a dança estimula regiões do cérebro que outras técnicas não conseguem alcançar, pois o deficiente não encara as sessões de arte como obrigação ou sofrimento e sim como prazer, resultando em um desenvolvimento mais rápido e contínuo.
Assim, a descoberta desse novo mundo que a dança traz com diversos benefícios para essas pessoas, precisa partir dos pais e professores, estimulando-as constantemente á essa prática. Tal estimulo, mostrará o quanto essa arte ajuda no desenvolvimento social da criança, encorajando-as a praticar regularmente e assim mostrando os prazeres que ela trás, com intuito de fazer com que eles obtenham autonomia em sua vida e proporcionando e os tornando mais independentes.
A DANÇA COMO FATOR PREDOMINANTE NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN
A dança no tempo paleolítico era usada em rituais sagrados, no ato de caçar os alimentos e até mesmo como uma diversão para os homens das cavernas. “O homem evolui, e com ele, a dança, tanto em seu conceito, como na própria ação de mover-se.” (OSSONA, 1988, p. 43). E essa evolução, pode-se ver no Egito antigo, onde a dança era uma forma de alegria e de culto aos Deuses, os dançarinos “se moviam de leste a oeste, descrevendo um circulo em torno do altar solar e reproduzindo em suas danças a série dos doze signos zodiacais” (OSSONA, 1988, p. 55) 
Já os Gregos tinham a dança como totalmente religiosa, pois era dançando que eles poderiam agradar e honrar os Deuses, assim, elespoderiam estar mais perto Deles. GARAUDY (1980) coloca que “a dança foi envolvida no modo de vida dos Gregos”
Segundo UNIARA, (2012). “Existem vários benefícios que a dança traz ao corpo, como: terapêuticos, sociais, culturais. E também benefícios mentais, pois na pratica, o corpo libera serotonina, uma substancia que traz sensação de alivio e bom humor.” Portanto, a dança proporciona alegria, uma melhoria da saúde e no psicológico da pessoa que a pratica. 
Segundo TAVARES (2005), a primeira forma de comunicação, que é quase tão antiga quanto à própria vida, a linguagem universal que todo e qualquer ser humano na terra consegue compreender, uma das mais belas e singelas formas de expressão corporal conhecida pelo homem é chamada “dança”. Possuindo grande influência na vida do ser humano e que vem sendo praticada desde o tempo paleolítico. Ela era utilizada para expressar as primeiras necessidades e anseios do homem primitivo, meio pelo qual ele “falava”; através do corpo. 
Portanto, a dança na escola em um processo educacional, não se resume simplesmente em aquisição de habilidades, mas sim, pode contribuir para o aprimoramento das habilidades básicas, dos fundamentos do movimento e a relação com o mundo. O uso da dança como prática pedagógica favorece a criatividade, além de favorecer no processo de construção de conhecimento e socialização, para a formação de cidadãos críticos, participativos e responsáveis. Segundo Lima (2008) “A dança, sendo uma experiência corporal, possibilitará aos alunos novas formas de expressão e comunicação, levando-os à descoberta da sua linguagem corporal, que contribuirá para o processo ensino aprendizagem.” Pode-se dizer que a dança também é educação Pereira (2001) coloca que:
[...] a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, pode-se levar os alunos a conhecerem a si próprios e/com os outros; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos, movimentos livres (...). Verifica-se assim, as infinitas possibilidades de trabalho do/ para o aluno com sua corporeidade por meio dessa atividade.
Dessa maneira, há várias danças que podem ser trabalhadas de modo educacional no contexto escolar e uma das mais comuns a serem trabalhadas na escola é o ballet, pois ele está diretamente ligado ao desenvolvimento integral do ser humano, já que trabalha a agilidade, força, flexibilidade e precisão na hora de executar um movimento, além de precisar de total atenção e paciência na hora de aprender ou até mesmo criar um novo movimento. O ballet é também uma forma de relaxar, trabalhando a respiração e entrando em contato com o seu psicológico trazendo a calma e a alegria para si, e é claro não deixando de citar que nessa dança o espírito de coletividade e socialização é o que prevalece, pois se o grupo não estiver em sincronia, a magia da coreografia não acontece, assim prejudicando a dança. “O ballet é muito favorável ao bem-estar físico e emocional das crianças. Além de melhorar a coordenação motora, ajuda a criança a ser mais disciplinada e mais esforçada, além de favorece a criatividade e o trabalho em grupo.” (NATARA, 2013.)
ANALISE DOS RESULTADOS
Diante das seguintes perguntas e analise das respostas, descobriu-se que a dança colabora no desenvolvimento integral da criança com Síndrome de Down, que os métodos trabalhados não podem ser diferenciados, pois a criança esta apta a aprender, no seu tempo. Foi analisado de que modo a mãe da menina com SD acompanha o seu desenvolvimento entro do âmbito escola e familiar, e que a menina prefere dançar, pois pode se expressar mais e se sente mais livre.
Gráfico 1 - Resposta da aluna com Síndrome de Down quanto à ajuda das aulas de balé para a sua coordenação e sua socialização com amigos.
Fonte: Luiz Carlos Araújo Cavalcante Jr, 2014.
A dança ajuda a aluna a ter uma melhor coordenação motora, a ser mais criativa, questionadora, responsável e a ter uma melhor socialização em seu meio escolar e familiar e contribuindo também com que ela comece a conhecer a si mesma e se torne a cada dia mais uma pessoa autônoma e independente. 
Gráfico 2 - Resposta da aluna com Síndrome de Down quanto ao desejo de continuar fazendo aulas de balé.
Fonte: Luiz Carlos Araújo Cavalcante Jr, 2014.
Os desejos e sonhos de uma criança devem ser sempre muito bem vindos. E em uma conversa com a aluna ela diz que: “O meu desejo é de continuar fazer ballet por muitos anos e quem sabe futuramente se tornar uma profissional respeitada no meio da dança”. Existe algumas pessoas com síndrome de Down em algumas cidades e que tem um bom reconhecimento por seu talento com a dança.
Gráfico 3 - Resposta da aluna com Síndrome de Down quanto a gostar dos professores de educação física e balé.
Fonte: Luiz Carlos Araújo Cavalcante Jr, 2014.
Uma criança Down, normalmente demora um certo tempo para se adaptar a um determinado ambiente e com pessoas diferentes que não sejam de seu convívio família e do dia-a-dia. E esse é um ponto positivo que foi observado, a mesma se dar muito bem com seus professores, é obediente e esta sempre atenta ao que seus queridos professores pedem.
Gráfico 4 - Resposta da aluna com Síndrome de Down quanto a sua participação em todas as atividades nas aulas de educação física.
Fonte: Luiz Carlos Araújo Cavalcante Jr, 2014.
Em uma conversa com o professor, ele disse que: “A aluna é sempre muito atenta a todos os meus pedidos. Ela é esforçada, obediente, faz todos os trabalhos de forma correta e participa de todas as aulas e atividades nas aulas de educação física. O único ponto negativo nessa questão é que em determinados momentos, ela é muito tímida e prefere ficar no seu cantinho apenas observando, mas como professor não gosto de deixar isso acontecer e estou sempre a incluindo em todas as atividades.”
Gráfico 5 - Resposta da aluna com Síndrome de Down quanto à preferência entre educação física e balé.
Fonte: Luiz Carlos Araújo Cavalcante Jr, 2014.
A preferência pelo ballet vem ser mais como uma forma de diversão e distração pra aluna. É um momento de alegria em que ela liberta-se e pode expressar-se da forma que quiser e conforme os comandos da professora, seja pulando, saltando, dando piruetas e outros movimentos que incluem o ballet
Segundo Coelho, Junior e Gobbi 2008 “A dança possibilita a aquisição de habilidades e auxilia na melhora da capacidade motora, e assim torna o envelhecimento um processo bem-sucedido”. A dança estimula o desenvolvimento de funções neurais que permite proporcionar melhor funcionamento corporal e mental a pessoa que pratica.
Inicia-se os questionamentos a mãe da aluna com o propósito de compreender o que levou a incentivar sua filha a ir à prática do balé
Gráfico 1 - Resposta da mãe da aluna com Síndrome de Down
01SimNão
1.SerformadaemPedagogiafoiumincentivoparacolocarsuafilhapara
estudarbalé?
Fonte: Mãe da aluna com Síndrome de Down
A mãe relata que por ser professora sabia que sua filha iria ter certas limitações e por isso a jovem deviria contar com estimulação desde pequena para que no futuro houvesse algum tipo de resultado, portanto sua filha iria precisar de atividades corporais para complementar seu desenvolvimento corporal, instigando a jovem de que ela era capaz de fazer qualquer coisa deixando de lado as opiniões das outras pessoas contra isto. 
Gráfico 2 - Resposta da mãe da aluna com Síndrome de Down 
01SimNão
2.Noseupontodevista,suafilhagostadefazeraulasdebalé?
Fonte: Mãe da aluna com Síndrome de Down
Por sua filha fazer balé desde os 7 anos a mãe sempre notou uma determinação por parte criança com relação a essa atividade. Agora já com 15 anos percebe-se que a jovem encontra-se um pouco mais indisposta de levantar e ir para aula, seu corpo passa por transformações inclusive em sua massa corporal o que a impossibilita de realizar determinados movimentos como antes, relata a mãe. O que se vê é que mesmo com alguns probleminhas evidentemente visíveis a jovem não perde a vontade de dançar, o que a motiva para seguir nessecaminho juntamente com a ajuda de sua família. 
Gráfico 3 - Resposta da mãe da aluna com Síndrome de Down 
01SimNão
3.Vocêestásempreacompanhandoodesenvolvimentodesuafilha?
Fonte: Mãe da aluna com Síndrome de Down
“Logo ao nascer descobrir que ela tinha Síndrome de Down foi uma grande surpresa e das inesperadas, dizem que Deus concede pessoas especiais para famílias especiais então isso foi o que me deu força para persistir” relata a mãe, que ainda conta que estava despreparada para a vinda de sua filha, mais que o tempo, sua força de vontade e a sua fé ajudaram encontrar meios para seguir caminhos certos, pois sabia que agora mais do que nunca uma iria precisar da outra. Desde pequena a filha passa por vários processos de estimulação, coisa que pessoas com essa síndrome têm que receber desde bebê, pois a partir daí que terão um melhor desenvolvimento. Fonoaudiologia, fisioterapia, natação, hidroterapia, capoeira, musicoterapia, tudo isso já fez parte da vida da jovem ao longo de seu crescimento, sua mãe procurou sempre mais para oferecer a ela e assim ajudar no seu desenvolvimento, principalmente na escola com tarefas de casa, até hoje a mãe da jovem a acompanha regularmente em tudo que sua filha precisa e participa assiduamente.
Gráfico 4 - Resposta da mãe da aluna com Síndrome de Down 
01SimNão
4.Vocêachaquesuafilhateveavançoseprogressosduranteo
períodoemqueelapraticabalé?
Fonte: Fabiane Picanço Barreto, 2014.
“Sim, minha filha teve um gradativo avanço com a dança, esse foi um dos motivos que me levou a colocá-la nessa atividade”, relatou a mãe. Então se afirma que a jovem apresenta um crescimento no balé e sua professora não deixa negar que são visíveis os progressos. 
Gráfico 5 - Resposta da mãe da aluna com Síndrome de Down quanto ao desenvolvimento de independência da filha.
01SimNão
5.Você,comomãe,achaquesuafilhasetornouumapessoamais
independente?
Fonte: Mãe da aluna com Síndrome de Down
Constata-se que ela pode ser independente em algumas coisas, porém a jovem tem a tendência a ser dependente de alguém por ela ter a síndrome, pois ela sempre irá precisar de alguma ajuda para fazer alguma coisa, sua mãe diz que esse caso sempre fora trabalhado com a jovem com coisas simples como, vestir-se sozinha, comer e cortar sua própria comida, tomar banho, pentear os cabelos, acordar cedo, embora isso ainda cause problemas pela manhã. Isso tudo ela adquiriu com o tempo, uma vitória a cada dia, hoje com quinze anos a jovem já consegue ler. Atrasada? Sim. Porém cada Síndrome de Down tem seu tempo e pode-se dizer que esta jovem pelas várias coisas que faz ou já fez está à frente de muitos outros. (AUTOR)
Gráfico 1 - Resposta dos professores 
012SimNão
1. O método de ensino utilizado para a aluna com Síndrome de Down é 
diferenciado dos demais alunos?
Fonte: Professores de Educação Física
O primeiro questionamento aborda se a metodologia que o professor de Educação Física e a professora de dança usam com a aula com Síndrome de Down é diferenciada da metodologia utilizada com os demais alunos. A resposta dos professores foi à mesma “não”. Descobriu-se o porquê das respostas serem negativas em uma conversa com os mesmo, onde disseram que é preciso “incluir a aluna com Síndrome de Down nas atividades, sem discriminação, fazendo com que ela socialize com os demais alunos, mas sempre dando uma atenção especial por causa das suas dificuldades”
Segundo o professor Luiz Carlos de Moraes (2009) que escreveu um texto sobre a Síndrome de Down que foi publicado no Noticias do Corpo, ele afirma que “as crianças com Síndrome de Down se desenvolvem do mesmo jeito que as demais crianças, porém com um ritmo mais lento” E ainda o mesmo autor diz que “essas crianças sabem saltar, pular, correr, rolar, mas precisam de estímulos e cuidados, não de exageros a ponto de deixá-las isoladas do mundo” 
Gráfico 2 - Resposta dos professores 
012SimNão
2. Durante as aulas de balé ou de educação física, a aluna tem se 
mostrado mais independente e autônoma em relação ao início das 
aulas?
Fonte: Professores de Educação Física
Em relação a autonomia da aluna com Síndrome de Down durante as aulas de educação física e dança ter mudado com o passar do tempo foi positiva, os professores confirmaram que houve uma mudança no comportamento da menina. “No começo havia relutância na hora de fazer os exercícios, mas com o convívio, ela foi mudando aos poucos e hoje já toma decisões sem precisar pedir” conta a professora de dança em uma conversa.
Segundo SILVA, Roberta (2002), diz que “é necessário que o professor trabalhe com atividades que usem o cognitivo, que faça com que a criança crie novos movimentos ou modifique ações, questione o porquê das tarefas, para que se torne um cidadão autônomo”
Gráfico 3 - Resposta dos professores 
012SimNão
3. Desde o primeiro dia de aula de educação física ou balé da aluna até 
hoje, seus avanços e progressos foram perceptíveis em seu 
desenvolvimento integral?
Fonte: Professores de Educação Física
Ao observar as aulas de educação física e dança (balé), pode-se notar o desempenho da criança ao praticar as atividades propostas pelos professores e a sua socialização com os colegas de turma, com tudo, buscou-se mais afundo, em uma conversa com os professores, sobre como a menina com Síndrome de Down comporta-se desde quando ingressou nas instituições. O professor de educação física disse que ela “se comporta nas aulas, que resolve todas as atividades teóricas, tem uma boa socialização com os colegas de turma, e que por mais que não tire notas altas nas avaliações, ela se empenha e tem bastante autonomia.” 
Lima e Bosque (2010) enfocam que a dança como tema a ser praticado nas aulas de Educação Física “contribuem de forma significativa para o alcance de objetivos educacionais mais ambos” Ou seja, essa modalidade colabora no desenvolvimento de uma criança.
Gráfico 4 - Resposta dos professores 
012SimNão
4. Em sua opinião, o balé e as atividades nas aulas de educação 
física estão contribuindo para o desenvolvimento da aluna?
Fonte: Professores de Educação de Física
Com relação ao pensamento dos professores sobre as atividades de educação física e dança estar contribuindo no desenvolvimento da criança com SD, a resposta foi positiva. Eles concordam que a expressão corporal colabora para o desenvolvimento motor, ajuda no cognitivo para a repetição de gestos e na socialização com os amigos em momentos grupais.
“A dança para indivíduos com Síndrome de Down trabalha movimento, espaço, e tempo ao mesmo tempo, explorando a capacidade de cada um na sua particularidade, tanto físicas, cognitivas, e afetivas”. (LIMA e BOSQUE, 2010)
Gráfico 5 - Resposta dos professores 
012SimNão
5. Percebe-se alguma forma de preconceito de alunos direcionado à 
jovem com Síndrome de Down?
Fonte: Professores de Educação Física
Nas observações das aulas de educação física e dança, pode-se notar um certo afastamento e preconceito das crianças em relação a menina com Síndrome de Down, principalmente quando era necessário fazer atividades em grupos, pois, pelo fato da menina ainda possuir algumas dificuldades na hora de fazer os exercícios, os colegas não a queriam na mesma equipe. 
Segundo o colunista do site Portal Educação, Cliff Cunningham (2013) que escreveu um texto sobre preconceito com indivíduos com Síndrome de Down, afirma que “a sociedade precisa entender que diferença não é sinônimo de incapacidade, julgamento sem conhecimento apenas gera um preconceito que pode atrapalhar a vida de muitas pessoas”. Logo, cabe ao professor fazer com que os alunos compreendam a situação da menina e não a discriminem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES
Sem sombra de dúvidas a elaboração dessa pesquisa foi uma fundamental fonte de conhecimento por isso não foi a toa a escolha dessa abordagem como um tema para ser defendido. É importante frisar que a aula de Educação Física, Dança ou qualquer meio da arte cujo movimento é o principal artifício de comunicação, promove um bem estar e aguça os sentidos,que, por conseguinte fortalece o trabalho de coordenação motora, concentração, senso espacial, percepção corporal e comportamental. Dentre todas essas qualidades a ser desenvolvida em tais atos, todos sem exceção contribuirá fortemente a formação das crianças ditas “normais” imagine para uma criança que tem Síndrome de Down. Os futuros professores não fazem ideia do quanto podem contribuir com essas crianças, esse foi um dos principais fatores que chegar até este tema, que serviu também como forma de chamar a atenção a tal assunto. Os Downs, a cada dia que se passa está em constante evolução, mas para que eles possam avançar, o trabalho com eles deve ser contínuo, pois desde bebê eles passam pelo processo de estimulação com o propósito de que mais adiante esteja bem mais evoluído. Apesar de suas limitações, quando estão em constante processo ao longo do percurso elas desenvolveram suas habilidades. Logo, estima-se que o papel do professor caminha lado a lado com as famílias, ambas com uma forte ligação de comunicação para que o processo de desenvolvimento da criança seja constante também. 
Os dados obtidos em artigos e obras de pesquisadores encontrados, apenas engrandeceram os horizontes e enriqueceu o trabalho baseando-se também na convivência com a jovem que tanto tinha a ensinar. Portanto, espera-se que o que foi abordado nessa pesquisa sirva, entre outras possibilidades, como incentivo aos professores de Educação Física que busquem além do que acham ser necessário e demonstre que podem ajudar a modificar algo com a ferramenta do trabalho. 
REFERÊNCIAS
MEUR, A De; STAES, L. Psicomotricidade: educação e reeducação. São Paulo. Manoel, 1991
NANNI, D. Dança educação, princípios métodos e técnicas. 2º ed. Rio de Janeiro; SPRINT, 1995
MAIA, Aline. BOFF, Sérgio. A INFLUENCIA DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO MOTORA EM CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN. 2008
CONGRESSO AMAPENSE DE SINDROME DE DOWN VIVA A ESCOLA: A RELAÇÃO TEORICA E PRATICA , 2º, 2013, Macapá, UNIFAP
SILVA, Dayse e CABRAL, Glaucia. O PROCRESSO DE INSERÇÃO DO PORTADOR DE SINDROME DE DOWN NA ESCOLA INCLUSIVA. 2001
Camila Saipp. Os benefícios da dança. Disponível na internet em: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-aerobico/conheça-os-beneficios-da-dança Acessado em: 07 de março de 2014
LOBA; Sindrome de Down. Trissomia do Cromossomo 21. Disponível na internet em: http://lobasilveira.blog.com/SINDROME%20DE%20DOWN/ Acessado em: 17 de março de 2014
LANGENDONCK. Rosana Van; Historia da Dança. Disponível na internet em: http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/administracao/Anexos/Documentos/420091014164533Linha%20do%20Tempo%20-%20Historia%20da%20Danca.pdf Acessado em: 18 de março de 2014
As Leis sobre Diversidade; Disponível na internet em: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/inclusao-no-brasil/leis-diversidade-424523.shtml?comments=yes; Acessado em: 17 de março de 2014
Do direito a educação aos portadores de Síndrome de Down; Disponível na internet em: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=619 Acessado em: 18 de março de 2014
SÍNDROME DE DOWN, Disponível na internet em http://www.entreamigos.com.br/textos/defmenta/sindrdedown2.htm Acessado em: 18 de março de 2014
A Historia da Dança; Disponivel da internet em: http://meuartigo.brasilescola.com/artes/historia-danca.htm Acessado em: 19 de março de 2014
A importância da dança no processo ensino aprendizagem: A dança aprimorando as habilidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento. Disponivel na internet em: http://monografias.brasilescola.com/educacao/a-importancia-danca-no-processo-ensino-aprendizagem.htm Acessado em: 20 de março de 2014
Beneficios do ballet clássico para crianças. Disponivel na interne em: http://br.guiainfantil.com/materias/cultura-e-lazer/artes/os-beneficios-do-ballet-classico-para-criancas/ Acessado em: 19 de março de 2014
OS BENEFICIOS DA DANÇA PARA PESSOAS COM SINDROME DE DOWN .Disponivel na internet em: http://www.webartigos.com/artigos/os-beneficios-da-danca-para-pessoas-com-sindrome-de-down/55826/#ixzz2wiVtLO2u Acessado em: 20 de março de 2014
CARTOLANO, Maria Tereza Penteado. Formação do Educador no curso de Pedagogia: A Educação Especial. Ln: Cadernos Cedes, Campinas, setembro 1998.
BILACHI, Simoni Portioli. Caderno UniABC Fisioterapia, São Paulo, 2000.
SILVA, Diego Andrade; CRUS, Paula Gomes, BORRAGINE, Solange de Oliveira Freitas. Cidadania como elemento integrante na Educação Física para o Ensino Médio Disponivel em: http://www.brasilescola.com/educacao-fisica Acessado em: 05 de maio de 2014
RONDINELLI, Paula Educação Física Disponivel em: http://www.ufscar.br/~defmh/spqmh/pdf/rpefglau.PDF Acessado em: 05 de maio de 2014
*Acadêmicos do 8° semestre do Curso Educação Física pela Universidade Vale do Acaraú
**Professora Orientadora do Colegiado de Educação Física Universidade Vale do Acaraú , pólo Macapá e mestranda em Ciência da Educação pela Universidade del Salvador-Buenos Aires/ ARG
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Gráf1
		Sim
		Não
No seu ponto de vista, sua filha gosta de fazer aulas de balé? Ela se sente feliz ao praticar esta atividade?
2. No seu ponto de vista, sua filha gosta de fazer aulas de balé?
1
0
Plan1
				No seu ponto de vista, sua filha gosta de fazer aulas de balé? Ela se sente feliz ao praticar esta atividade?		Série 2		Série 3
		Sim		1		2.4		2
		Não		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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Gráf1
		Sim
		Não
Você, como mãe, acha que sua filha se tornou uma pessoa mais independente?
5. Você, como mãe, acha que sua filha se tornou uma pessoa mais independente?
1
0
Plan1
				Você, como mãe, acha que sua filha se tornou uma pessoa mais independente?		Série 2		Série 3
		Sim		1		2.4		2
		Não		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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Gráf1
		Sim
		Não
Durante as aulas de balé ou de educação física, a aluna tem se mostrado mais independente e autônoma em relação ao início das aulas?
2. Durante as aulas de balé ou de educação física, a aluna tem se mostrado mais independente e autônoma em relação ao início das aulas?
2
0
Plan1
				Durante as aulas de balé ou de educação física, a aluna tem se mostrado mais independente e autônoma em relação ao início das aulas?		Série 2		Série 3
		Sim		2		2.4		2
		Não		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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Gráf1
		Sim
		Não
Em sua opinião, o balé e as atividades nas aulas de educação física estão contribuindo para o desenvolvimento da aluna?
4. Em sua opinião, o balé e as atividades nas aulas de educação física estão contribuindo para o desenvolvimento da aluna?
2
0
Plan1
				Em sua opinião, o balé e as atividades nas aulas de educação física estão contribuindo para o desenvolvimento da aluna?		Série 2		Série 3
		Sim		2		2.4		2
		Não		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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Gráf1
		Sim
		Não
Percebe-se alguma forma de preconceito de alunos direcionado à jovem com Síndrome de Down?
5. Percebe-se alguma forma de preconceito de alunos direcionado à jovem com Síndrome de Down?
2
0
Plan1
				Percebe-se alguma forma de preconceito de alunos direcionado à jovem com Síndrome de Down?		Série 2		Série 3
		Sim		2		2.4		2
		Não		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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Gráf1
		Sim
		Não
Desde o primeiro dia de aula de educação física ou balé da aluna até hoje,seus avanços e progressos foram perceptíveis em seu desenvolvimento integral?
3. Desde o primeiro dia de aula de educação física ou balé da aluna até hoje, seus avanços e progressos foram perceptíveis em seu desenvolvimento integral?
2
0
Plan1
				Desde o primeiro dia de aula de educação física ou balé da aluna até hoje, seus avanços e progressos foram perceptíveis em seu desenvolvimento integral?		Série 2		Série 3
		Sim		2		2.4		2
		Não		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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Gráf1
		Sim
		Não
O método de ensino utilizado para a aluna com Síndrome de Down é diferenciado dos demais alunos?
1. O método de ensino utilizado para a aluna com Síndrome de Down é diferenciado dos demais alunos?
0
2
Plan1
				O método de ensino utilizado para a aluna com Síndrome de Down é diferenciado dos demais alunos?		Série 2		Série 3
		Sim		0		2.4		2
		Não		2		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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Gráf1
		Sim
		Não
Você está sempre acompanhando o desenvolvimento de sua filha?
3. Você está sempre acompanhando o desenvolvimento de sua filha?
1
0
Plan1
				Você está sempre acompanhando o desenvolvimento de sua filha?		Série 2		Série 3
		Sim		1		2.4		2
		Não		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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Gráf1
		Sim
		Não
Você acha que sua filha teve avanços e progressos durante o período em que ela pratica balé?
4. Você acha que sua filha teve avanços e progressos durante o período em que ela pratica balé?
1
0
Plan1
				Você acha que sua filha teve avanços e progressos durante o período em que ela pratica balé?		Série 2		Série 3
		Sim		1		2.4		2
		Não		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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Gráf1
		Sim
		Não
Ser formada em Pedagogia foi um incentivo para colocar sua filha para estudar balé?
1. Ser formada em Pedagogia foi um incentivo para colocar sua filha para estudar balé?
1
0
Plan1
				Ser formada em Pedagogia foi um incentivo para colocar sua filha para estudar balé?		Série 2		Série 3
		Sim		1		2.4		2
		Não		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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Gráf1
		Sim
		Não
Você quer continuar a fazer aulas de balé?
Você quer continuar a fazer aulas de balé?
1
0
Plan1
				Você quer continuar a fazer aulas de balé?		Série 2		Série 3
		Sim		1		2.4		2
		Não		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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Gráf1
		Sim
		Não
A dança ajudou na sua coordenação, assim como na sua socialização com amigos?
A dança ajudou na sua coordenação, assim como na sua socialização com amigos?
1
0
Plan1
				A dança ajudou na sua coordenação, assim como na sua socialização com amigos?		Série 2		Série 3
		Sim		1		2.4		2
		Não		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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_1474274058.xls
Gráf1
		Sim
		Não
Você gosta dos seus professores de educação física e balé?
Você gosta dos seus professores de educação física e balé?
1
0
Plan1
				Você gosta dos seus professores de educação física e balé?		Série 2		Série 3
		Sim		1		2.4		2
		Não		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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Gráf1
		Educação física
		Balé
Você gosta de praticar mais qual atividade?
Você gosta de pratica mais qual atividade?
0
0
Plan1
				Você gosta de praticar mais qual atividade?		Série 2		Série 3
		Educação física		0		2.4		2
		Balé		0		4.4		2
		Categoria 3		3.5		1.8		3
		Categoria 4		4.5		2.8		5
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