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Sindrome de down

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0 
 
UNISALESIANO 
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium 
Curso de Pedagogia 
 
Luanna Nayara Silva Mussato 
 
 
 
 
 
 
 
A INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM 
SÍNDROME DE DOWN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINS- SP 
2017 
 
 
1 
 
LUANNA NAYARA SILVA MUSSATO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Banca Examinadora do 
Centro Universitário Católico Salesiano 
Auxilium, curso de Pedagogia, sob a 
orientação da Profª Ma. Fatima Eliana 
FrigattoBozzo 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
LINS- SP 
2017 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mussato, Luanna Nayara Silva 
 A inclusão escolar do aluno com Síndrome de Down / Luanna 
Nayara Silva Mussato – – Lins, 2017. 
45p. il. 31cm. 
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico 
Salesiano Auxilium – UniSALESIANO, Lins-SP, para graduação em 
Pedagogia, 2017. 
Orientadores: Fatima Eliana Frigatto Bozzo; 
 
1. Síndrome de Down. 2. Educação. 3. Desenvolvimento. 4. 
Inclusão Escolar I Título. 
 
CDU 37 
 
 
3 
 
Luanna Nayara Silva Mussato 
 
 
A INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Centro Universitário 
Católico Salesiano Auxilium para obtenção do título de graduação do curso de 
Pedagogia. 
 
 
Aprovado em ________/________/________ 
Banca Examinadora: 
Profª Orientadora: Fatima Eliana FrigattoBozzo 
Titulação: Mestre em Odontologia - Saúde coletiva - Universidade do Sagrado 
Coração - USC - Bauru. 
 Assinatura: _________________________________ 
1º Profª: Taís Fernanda Maimoni Contieri Santana 
Titulação: Mestrado em Enfermagem - Unesp de Botucatu. 
 
Assinatura: _________________________________ 
2º Profª: Ma Gislaine Lima Silva 
Titulação: Mestre em Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem - UNESP 
- Bauru 
Assinatura: _________________________________ 
 
 
4 
 
DEDICATÓRIA 
 
Dedico este trabalho a Deus e a Nossa Senhora que me 
sustentaram e a minha família, que tanto apoiaram e 
incentivaram o meu crescimento profissional. 
Luanna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Certamente, essa página não irá atender a todos que 
fizeram parte dessa importante fase da minha vida. Portanto, 
peço desculpa para aquelas pessoas que não estão presentes entre 
essas palavras, mas elas podem estar certas que fazem parte do 
meu pensamento e da minha eterna gratidão. 
Agradeço a Deus e a Nossa Senhora, pois eles não me 
deixaram falhar em nenhum momento, me sustentaram e me 
guardaram, estiveram presentes em todos os momentos enxugando 
minhas lágrimas e acalmando meu coração, me tornando cada 
dia mais forte e hoje minha vitória devo a eles. 
Também agradeço de coração, meus poucos amigos que 
estiveram presentes na reta final da graduação, me apoiando e 
me mostrando o que realmente é a fé. Meu enorme carinho por 
vocês. 
Agradeço minha orientadora Ma. Fatima Eliana 
FrigattoBozzo, que sempre esteve do meu lado durante esses 
quatro anos, compartilhando todo o seu conhecimento e suas 
experiências. Levarei você em meu coração. 
Quero deixar meu carinho para todos os colaboradores do 
UniSALESIANO, em especial para o pessoal da portaria, dos 
serviços gerais, da secretária, do financeiro, e da biblioteca que 
 
6 
 
sempre me recepcionaram da melhor forma possível. Minha 
admiração e meu respeito a vocês. 
Agradeço a minha mãe Silvana e meu Pai Gilson, essa 
vitória são de vocês, hoje estamos colhendo o fruto do nosso 
empenho, de cada luta, de cada choro, de cada dissabor que a 
vida nos proporcionou. Obrigada por me apoiarem e intervirem 
nas minhas decisões, por serem pais exemplares, de valores 
morais, de fé e por serem o alicerce da nossa família. Desculpe-
me pelos momentos frustrantes que passei nessa reta final, que 
acabou afetando a todos de nossa família. Agora iremos colher 
juntos o que plantamos, eu amo muito vocês. Prometo dar mais 
orgulho a vocês. 
Agradeço minha irmã Alanna, por sempre estar presente 
nos momentos que eu mais preciso, eu tenho orgulho por você ser 
essa mulher de garra, batalhadora e sonhadora. Obrigada por 
me dar o presente chamado Arthur, ele foi uma das principais 
bases para ter chegado até aqui. Eu amo vocês. 
 Agradeço ao meu noivo André, que esteve do meu lado, 
sempre me incentivando, me apoiando, me dando força, sendo 
meu companheiro de todas as horas. Enfrentou comigo todas as 
dificuldades, enxugou minhas lágrimas, muitas vezes ficou 
acordado durante horas me ajudando a concluir trabalhos 
solicitados pelo curso sempre com um sorriso no rosto, e com a 
voz rouca dizendo: calma tudo dará certo. E hoje estou provando 
 
7 
 
dessas palavras. Obrigada meu noivo, por todo o amor que 
ofereceu, tenho muito orgulho pelo homem que é. Eu te amo. 
Por fim, hoje eu sei que tudo valeu a pena, cada lágrima, 
cada sorriso e todo o cansaço. É uma grande dádiva, levo comigo 
a troca do bem mais precioso que obtive nesses anos: o 
conhecimento. 
Obrigada a todos. 
Luanna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
RESUMO 
 
 Muito tem se falado sobre a Educação Especial, e dentro desta 
modalidade escolar, um assunto que desperta o interesse de compreender os 
conceitos é a Síndrome de Down. A síndrome de Down não é uma doença, e 
sim uma condição inerente à pessoa, uma alteração genética, e não 
impossibilita o indivíduo a se desenvolver. Entretanto, como esta condição está 
associada a algumas questões de saúde devem ser observadas desde o 
nascimento da criança e ter acompanhamentos por diversos profissionais. 
Cada indivíduo tem o seu modo de se interagir e seu tempo de evoluir 
conforme suas necessidades, a pessoa com síndrome de Down possui muito 
mais semelhanças que diferenças com a população. A escola é o ambiente 
ideal para se transmitir e construir conhecimentos, cultura e cidadania, o que 
falta são recursos humanos e pedagógicos. Neste sentido, o trabalho tem a 
finalidade de pesquisar o desenvolvimento da criança com alteração genética 
na vida escolar. A metodologia usada foi uma pesquisa de campo com análise 
qualitativa dos dados. Participaram da pesquisa 18 indivíduos.Foi elaborado 
um questionário online com onze questões, direcionadas ao tema da pesquisa, 
inclusão na educação escolar e disponibilizados na internet, pelo período de 
quatro semanas, com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre a 
Síndrome de Down, entender e compreender e levantar dados sobre os direitos 
da educação e inclusão. A análise dos dados identificou que grande parte das 
escolas tem boa estrutura para atender os alunos e contribuir com o seu 
desenvolvimento, porém, ainda há por parte dos docentes uma grande 
dificuldade em educá-los em sala de aula. Conclui-se que as escolas públicas 
ou privadas brasileiras ainda precisam melhorar seu sistema educacional sua 
infraestrutura e estrutura humana para receber esse tipo de estudante. 
 
Palavras-chave: Síndrome de Down. Educação. Desenvolvimento.Inclusão 
Escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
ABSTRACT 
 
Much has been said about Special Education, and within this school modality, a 
subject that arouses the interest of understanding the concepts is Down 
Syndrome. Down syndrome is not a disease but an inherent condition, a genetic 
disorder, and does not preclude the individual from developing. However, as 
this condition is associated with some health issues should be observed from 
the child's birth and have follow-ups by several professionals. Each individual 
has his / her way of interacting and it’s time to evolve according to his needs, 
the person with Down syndrome has much more similarities than differences 
with the population. The school is the ideal environmentto transmit and build 
knowledge, culture and citizenship, what is lacking are human and pedagogical 
resources. In this sense,this work has the purpose of researching the 
development of the child with genetic disorder in school life. The methodology 
used was a field survey with qualitative data analysis. Eighteen subjects 
participated in the study. An online questionnaire was developed with eleven 
questions, focused on the theme of research, inclusion in school education and 
made available on the Internet for a period of four weeks, with the objective of 
deepening knowledge about Down Syndrome, understanding and 
understanding the rights of education and inclusion. Data analysis identified that 
most of the schools have a good structure to attend the students and contribute 
to their development, however, there is still a great difficulty for teachers to 
educate them in the classroom. It is concluded that Brazilian public or private 
schools still need to improve their educational system, their infrastructure and 
human structure to receive this type of student. 
Key words: Down syndrome. Education. Development. School inclusion. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1: Criança com Síndrome de Down......................................................15 
Figura 2: Bebê Down.......................................................................................17 
Figura 3:Células do Cromossomo- Trissomia, Translocação e Mosaico........20 
Figura 4: Criança feliz......................................................................................24 
Figura 5:A educação de uma Criança Down...................................................32 
Figura 6- Idade dos deficientes........................................................................33 
Figura 7- Tipo de Escola..................................................................................33 
Figura 8- Segmento Escolar.............................................................................34 
Figura 9- Atendimento Educacional Especializado..........................................35 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1: Origens da SD..................................................................................19 
Quadro2 : Diferença da idade típica para crianças com SD..............................21 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
DNA: Ácido Desoxirribonucleico 
SD: Síndrome de Down 
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
 
 
 
11 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ..................................................................................................11 
 
CAPÍTULO I – SÍNDROME DE DOWN.............................................................13 
1 HISTOLOGIA DA SÍNDROME DE DOWN.............................................14 
1.1 Causas....................................................................................................17 
1.2 Característicasda síndrome de down......................................................19 
1.3 Comorbidades e complicações...............................................................20 
 
CAPÍTULO II – LEGISLAÇÃO E INCLUSÃO ESCOLAR................................22 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................23 
1.1 Direito de ser, estar e pertencer: legislação da educação 
inclusiva..................................................................................................24 
2 INCLUSÃO ESCOLAR...........................................................................26 
CAPÍTULO III – A PESQUISA.........................................................................30 
1 PROCEDIMENTO PARA COLETA DE DADOS...................................31 
1.1 Análise de dados....................................................................................31 
 
CONCLUSÃO....................................................................................................39 
REFERÊNCIAS.................................................................................................41 
APÊNDICE........................................................................................................44 
12 
 
INTRODUÇÃO 
 
A presença de um terceiro cromossomo 21 no Ácido Desoxirribonucleico 
(DNA) traz as informações genéticas, caracteriza a Síndrome de Down, 
condições que geram déficits no desenvolvimento intelectual, especificamente 
nos atrasos no campo da aquisição da linguagem, da cognição e comunicação, 
no desenvolvimento motor e na estatura, relacionados ao crescimento e ganho 
de peso. 
Segundo Saad (2003), todavia é importante compreender que mesmo 
sendo a Síndrome de Down uma condição genética e por conta disso 
apresentar diferenças orgânicas em relação a população em geral, não se 
pode determinar um padrão de desenvolvimento e comportamento previsível a 
todas elas. 
Durante muito tempo a criança especial, foi considerada incompetente, 
um ser incapaz de aprender, porém ainda existem preconceitos da sociedade 
em relação a essas crianças. 
De acordo com Schwartzman (2003), tanto o comportamento quanto o 
desenvolvimento cognitivo não estão exclusivamente relacionados à sua 
alteração cromossômica, mas sim ao restante do seu potencial genético e, 
principalmente, ao estimulo social que recebe do contexto sociocultural a qual 
está inserida. 
Cada indivíduo tem o seu modo de se integrar e seu tempo de evoluir 
conforme suas necessidades é a interação que faz o ser humano desenvolver-
se. A criança com Síndrome de Down possui muito mais semelhanças que 
diferenças com a população. 
O principal é saber que a criança pode alcançar um bom 
desenvolvimento de suas capacidades pessoais e autonomia para realizar as 
tarefas do seu cotidiano. Ela é capaz de exercer seu lado cognitivo e afetivo, 
sentir, amar, chorar, aprender, compreender, se divertir, ler e escrever, ser uma 
criança crítica como qualquer outra criança que está descobrindo o 
mundo(SCHWARTZMAN,1999). 
A escola é o ambiente ideal para se transmitir e construir conhecimento, 
cultura e cidadania, e toda criança tem direito a educação, garantia da 
lei,conforme a Constituição Federal de 19988 e a Lei de Diretrizes e Bases de 
13 
 
Educação Nacional, 9394/96- LDB. 
Toda criança tem direito inalienável à educação, é o que diz os preceitos 
constitucionais. Nos últimos anos, tem crescido muito a política educacional 
com relação aos estudantes com Síndrome de Down, sendo focada a inclusão 
desses jovens na rede regular de ensino. Isso elevou o número de matrículas, 
porém esse tipo de inclusão nem sempre é feita de maneira correta. 
O que falta são recursos humanos e pedagógicos, muito confundido, 
erroneamente, com discriminação por parte dos educadores. O que se conclui 
é que as escolas públicas e privadas brasileiras devem melhorar seu sistema 
educacional, sua infraestrutura e estrutura humana para receber esse tipo de 
estudantes. 
Neste caso levanta-se o seguinte questionamento: A educação escolar 
está sendo primordial para o auxílio no desenvolvimento da criança com 
Síndrome de Down? 
Como resposta a este questionamento, surge a hipótese de que a 
educação escolaré fundamental para o desenvolvimento das crianças, uma vez 
que sem esse primeiro passo, os estudantes com Síndrome de Down 
dificilmente conseguirão a base necessária para se desenvolverem totalmente 
como pessoas, encontrando dificuldades para se inserirem na sociedade sem 
restrições, pois é o começo de um longo ciclo de descobertas, incentivos e 
interações. 
Os objetivos foram aprofundar os conhecimentos sobre a Síndrome de 
Down, entender, compreender e levantar dados sobre os direitos da educação 
e inclusão. Através de uma pesquisa de campo com análise qualitativa dos 
dados. 
Foi realizado e disponibilizado um questionário online, através de um link 
disponível em redes sociais com onzes questões,direcionadas ao tema da 
pesquisa, inclusão na educação escolar e disponibilizados na internet, pelo 
período de quatro semanas, para que pais de alunos com SD respondessem 
as questões. 
No Capítulo I "Síndrome de Down": descreve as características da 
síndrome. 
No Capítulo II "Legislação e a Inclusão Escolar" vem ao encontro da 
legislação, fala sobre a inclusão de alunos com SD. 
14 
 
No Capítulo III"Metodologia"fala sobre a pesquisa e a análise de dados. 
15 
 
CAPITULO I 
SÍNDROME DE DOWN 
 
Figura 1 - Criança com Síndrome de Down 
 
Fonte: www.google.com.br 
 
 
"A maior 
limitação 
ainda é o 
preconceito" 
16 
 
1 HISTÓRIA DA SÍNDROME DE DOWN 
 
 De acordo com Schwartzman(2003), a história da Síndrome de Down 
(SD) começou desde as sociedades mais antigas, visto momentos históricos 
como na Idade Média. Neste período, crianças nascidas com a anomalia eram 
consideradas resultado da união da mulher com o demônio. 
Segundo Werneck(1995), a oficial história da SD no mundo começa no 
século XIX, até então os deficientes intelectuais eram vistos como um único 
grupo homogêneo. Assim eram tratados e medicados identicamente, sem se 
levar em consideração as causas da deficiência, que são inúmeras e podem 
ocorrer durante a gestação no momento do parto e do nascimento. 
Antigamente as crianças com SDeram expostas, ou seja, eram 
abandonados para morrer, considerados seres demoníacos porque as pessoas 
os viam como uma ameaça ao rei e a comunidade. Lutero que viveu no século 
de XVI, mandava queimar as crianças defeituosas, assim chamadas por ele e 
suas respectivas mães, pois considerava essa união diabólica, pois não 
conseguia decifrar de qual forma nascia essas crianças. E quando sobreviviam, 
transformavam-se em seres benéficos e redentores para a sociedade que os 
banira, assim foi até em 1866.(SCHWARTZMAN1999) 
O primeiro relato sobre a síndrome foi feito pelo cientista John Langdon 
Down, em 1866, onde o mesmo considerou as pessoas com essas condições 
mongoloides e idiotas, ou seja, raças inferiores, confirmando o reconhecimento 
como uma manifestação clínica.(SCHWARTZMAN1999) 
A observação precisa que o pesquisador britânico fez, na época, sobre a 
população estudada, foi esta: “o cabelo não é preto, como acontece com o 
povo mongol, mas sim de uma cor amarronzada, além de serem ralos e lisos. A 
face é achatada e larga. Os olhos são oblíquos e o nariz é pequeno” 
(WERNECK 1995, p.58) 
John Langdon Down percebeu que o grupo de deficiente intelectual 
considerados, como povo mongol, eram grupo distintos das pessoas que 
possuíam a SD. 
Schwartzman(1999) relata que a primeira sugestão de que a SD poderia 
decorrer de uma aberração cromossômica foi do oftalmologista holandês 
17 
 
Waardenburg, em 1932. Seguinte, em 1934 Adrian Bleyer insinuou que essa 
aberração poderia ser uma trissomia. 
Mais tarde em 1959, com muitos estudos o cientista Dr. Jerome Lejeume 
descobre a existência de um cromossomo extra, observou que ao invés de 46 
existiam 47 cromossomos em cada célula, e no lugar dos dois cromossomos 
21, elas tinham três em cada célula, o que levou ao termo “trissomia 21”. Mas 
tarde geneticistas identificaram outros problemas que levam a síndrome. 
(LEJEUNE, apud SCHWARTZMAN, 1999). 
Desde então ao longo de muitos anos a SD foi estudada e atualmente o 
assunto é abordado em muitas pesquisas, principalmente quando se trata 
sobre inclusão em diferentes áreas, pois no decorrer da história obtive-se 
avanços sociais. 
 
Figura 2 - Bebê Down 
 
Fonte: www.google.com.br 
 
De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE), cerca de 45 milhões de pessoas possuem alguma 
deficiência física ou intelectual no Brasil. Destas, estima-se que 300 mil tenham 
SD, que ocorre com uma prevalência de 1 para cada 600 nascimentos 
aproximadamente. (MAGALHÃES, 2015) 
Segundo Stratifort (1997, p.73), 
18 
 
Muito foi escrito sobre a idade materna e Síndrome de Down, mas 
muito também se configura como folclore. Devo dizer inicialmente que 
a maioria das crianças com Síndrome de Down nascem de mães com 
idades entre dezenove e vinte e seis anos”. Porém considera-se que 
as mulheres com mais de 40 anos têm tendência a ter filho com 
anomalias cromossômicas, mas nesta faixa etária, as possibilidades 
de acontecer uma gestação, já são mais limitadas. 
 
No início do século XX, segundo Schwartzman(2003),a expectativa de 
vida de indivíduos que nasceram com SD não era maior do que uma década de 
vida. Felizmente, hoje em dia, devido aos avanços tecnológicos e da medicina, 
indivíduos com essa condição podem viver por mais 60 anos com qualidade. 
ASD não é uma doença, e sim uma condição inerente à pessoa, uma 
alteração genética, e não impossibilita o indivíduo a se desenvolver. Entretanto, 
como esta condição está associada a algumas questões de saúde devem ser 
observadas desde o nascimento da criança e ter acompanhamentos por 
diversos profissionais da área da saúde e também da educação (STRAY-
GUNDERSEN, 2007) 
Muitas barreiras foram ultrapassadas pelas pessoas com SD, crianças, 
jovens e adultos podem ter algumas características semelhantes e suas 
limitações, porém possuem personalidades, características diferentes e únicas, 
assim como todos os seres humanos, cada um com seu potencial e 
habilidades. 
Segundo Mazzotta (2005), buscando na história da educação 
informações sobre o atendimento educacional da pessoa com deficiência, 
pode-se constatar que, até o século XVIII, as noções a respeito da deficiência 
eram basicamente ligadas a misticismo e ocultismo, não havendo base 
científica para o desenvolvimento de noções realísticas. O conceito das 
diferenças individuais não era compreendido ou avaliado. 
A falta de conhecimento sobre uma tal deficiência em muito contribuiu, 
para que a pessoa com deficiência fosse marginalizada e ignoradas. A própria 
religião, com toda sua força cultural, ao colocar o homem como "imagem e 
semelhança de Deus", ser perfeito, inculcava a ideia da condição humana 
como incluindo perfeição física e intelectual. E, não sendo "parecidos com 
Deus", as pessoas que possuíam alguma deficiência (ou imperfeições) eram 
postos à margem da condição humana. (MAZZOTA, 2005, p. 16) 
19 
 
Espera-se que o cuidado integral com a saúde da pessoa com SD tenha 
como resultado final a manutenção da sua saúde física e intelectual, bem como 
o desenvolvimento da sua autonomia e inclusão social. 
 
1.1 Causas 
 
Stray-Gundersen (2007) afirma que os seres humanos possuem 46 
cromossomos, 23 herdados da mãe e 23 herdados do pai, em pares de 1 a 22, 
o par número 23 é que distinguem se o embrião será do sexo masculino ou 
feminino (XY ou XX). No caso da pessoa que possui a síndrome, a anomalia 
cromossômica presente está no par 21, tornando três cromossomos ao invés 
de dois. 
A trissomia do 21 ou SD é uma alteração genética caracterizada pela 
presença de um cromossomo a mais nas células do indivíduo. Essa alteração 
causa problemas no desenvolvimento corporal e cognitivo, promovendo 
características físicas típicas e deficiência intelectual. (STRAY-GUNDERSEN 
2007) 
Werneck (1995) afirma que as origens da síndrome são: trissomia 
simples, trissomia por translocação e mosaicismo. A sintomatologia é a 
mesma, mas suas causas são diferentes. 
Quadro 1- Origens da SD(cont) 
Origem Número de Cromossomos Características 
Trissomia livre 47 cromossomos em todas 
as células. 
Essa anomalia cromossômica ocorre em 
95% das pessoas com SD, conhecida 
como trissomia simples ou por não 
disjunção. A causa da trissomia simples 
do cromossomo 21 é a não disjunção 
cromossômica. 
Translocação O cromossomo extra do par 
21 ficaligado a outro 
cromossomo. Neste caso 
embora indivíduo tenha 46 
cromossomos, ele possui a 
síndrome. 
Porque o pai ou a mãe dessa pessoa 
apresenta, nas células do seu organismo, 
no lugar de cromossomos21 completos, 
que é o usual, um cromossomo 21 
completo e um pedaço de outro 
cromossomo 21 que se soltou e se colou a 
outro cromossomo. 
Mosaico A alteração genética 
compromete apenas parte 
das células, ou seja, 
algumas células têm 47 e 
outras 46 cromossomos 
Os casos de mosaicismo podem originar-
se da não disjunção mitótica nas primeiras 
divisões de um zigoto normal. Corresponde 
à situação em que o óvulo e o 
espermatozoide possuem os 23 
cromossomos comuns, e, portanto, a 
primeira célula que se forma da fusão de 
ambos é normal e possui 46 
20 
 
cromossomos. No entanto, no curso das 
divisões dessa célula e nas que virão a 
seguir, surge, em algumas delas, o mesmo 
fenômeno de não-disjunção ou não-
separação do par de cromossomos 21 que 
comentamos antes, de modo que uma 
célula terá 47 cromossomos, três dos quais 
serão do par 21. A partir daí todos os 
milhões de células que derivem dessa 
célula diferente terão 47 cromossomos, 
enquanto os demais milhões de células 
que se derivem das células normais terão 
46, e serão também normais. 
Fonte: elaborado pela pesquisadora, 2017. 
 
 Mas é importante lembrar que nem todas as características descritas, 
necessariamente, aparecerão em todas as crianças com esta síndrome, porém 
cabe a todos conhecê-las, pois algumas dessas características precisarão de 
adaptações. 
 O mosaicismo é detectado entre 1 a 2 dos casos de SD, é também de 
ocorrência casual e caracteriza-se pela presença de duas linhagens celulares, 
uma normal com 46 cromossomos e outra trissômica com 47 cromossomos, 
sendo o cromossomo 21 extra livre (BRASIL, 2013), conforme a figura 1. 
 
Figura 3- Células do Cromossomo- Trissomia, Translocação e Mosaicismo
 
Fonte: Telles, 2012. 
 
 
 
21 
 
1.2 Características da síndrome de down 
 
As pessoas com a SD são mais propícias ao desenvolvimento de 
algumas doenças, redução muscular, deficiência intelectual e possuem 
características que os distinguem das outras pessoas (STRAY-GUNDERSEN, 
2007, p. 54): 
a. Cabeça menor que o normal, com a parte posterior achatada, 
dando a impressão de um rosto arredondado; 
b. Fontanelas, moleiras, maiores que demoram mais tempo para 
se fechar, além de moleira falsa na sutura sagital, onde os dois ossos 
parietais do crânio se encontram; 
c. Cabelos lisos e finos, de cor herdada dos pais, assim 
como alopecia parcial ou total; 
d. Ossos faciais pouco desenvolvidos; 
e. Nariz pequeno, osso nasal afundado, passagens nasais 
estreitas; 
f. Olhos com inclinação lateral, amendoados, com a prega do 
canto interno puxado, semelhante aos olhos orientais; 
g. Orelhas pequenas, em um nível mais baixo, com borda 
superior dobrada; 
h. Os canais do ouvido podem ser pequenos; 
i. Boca pequena, que pode ficar constantemente aberta, de modo 
que a língua se projete para fora; 
j. Palato estreito; 
k. Atraso na erupção dos dentes de leite, assim como falta de 
alguns dentes; 
l. Sobreposição de dentes devido à pequena mandíbula; 
m. Pescoço largo, com pele redundante na nuca; 
n. Abdômen saliente; 
o. Osso esterno afundado ou projetado, peito de pomba; 
p. Mãos e pés de tamanho reduzido; 
q. Falta de uma falange no dedo mínimo, pode ocorrer nas mãos 
e nos pés; 
r. Espaço grande entre o hálux e outros dedos; 
s. Ligamentos articulares enfraquecidos; 
t. Hipogonadismo; 
u. Homens estéreis e mulheres com períodos irregulares de 
ovulação. 
 
No quadro abaixo mostra eventos, a idade típica em que ocorrem e a 
idade em crianças com SD: 
Quadro 2 – Diferença da idade típica para crianças com SD(cont) 
Evento Idade típica Idade em pacientes com síndrome 
de Down 
Habilidades motoras / Motricidade grossa 
Sentar sozinho 5 - 9 meses 6 - 30 meses 
Engatinhar 6 - 12 meses 8 - 22 meses 
22 
 
Fonte: Telles, 2012. 
 
1.3 Comorbidades e complicações 
 
Magalhães (2015, p. 1), afirma que aSD, na maior parte dos casos, vem 
acompanhada de diversas doenças, ou pelo menos da facilidade em 
desenvolvê-las. 
a. Cardiopatias: cerca de 40% dos indivíduos possuem alguma 
malformação no coração e esta é a principal causa de morte nessas 
crianças, em especial nos primeiros anos de vida. Felizmente, 
existem cirurgias que, quando realizadas com sucesso, aumentam 
muito a expectativa de vida desses indivíduos 
b. Malformações gastroenterológicas: São comuns e acontecem 
em cerca de 12% dos casos. A mais frequente é a atresia duodenal, 
mas as crianças podem, também, apresentar estenose pilórica, 
doença de Hirschsprung e fístulas traqueoesofágicas. Essas 
condições facilitam o desenvolvimento de refluxo gastroesofágico. 
c. Hipotonia: Em recém-nascidos, é frequente a hipotonia, 
caracterizada por fraqueza muscular, gerando complicações como 
dificuldade para mamar no peito e constipação, por conta da fraqueza 
da musculatura intestinal. 
d. Demência: Devido às limitações intelectuais, pessoas com SD têm 
um risco maior de demência, com sintomas que começam já aos 50 
anos de idade. Há, também, um aumento nas chances de 
desenvolver mal de Alzheimer. 
e. Olhos e dentes: esses indivíduos podem 
apresentam catarata e glaucoma. A nível odontológico, os dentes 
costumam ser pequenos, com espaçamentos irregulares e formas 
incomuns. A presença de língua protusa dificulta a amamentação e a 
fala. 
f. Hipotireoidismo: Devido à baixa imunidade celular, infecções como 
otites podem se fazer mais frequentes, assim como pode haver 
hipertrofia das adenoides e amígdalas. Não obstante, casos 
de leucemia. 
Ficar em pé 8 - 17 meses 1 - 3,25 anos 
Andar sozinho 9 - 18 meses 1 - 4 anos 
Linguagem 
Primeira palavra 1 - 3 anos 1 - 4 anos 
Frases de duas palavras 15 - 32 meses 2 - 7,5 anos 
Social / Independência 
Sorriso em resposta 1 - 3 meses 1,5 - 5 meses 
Desmame 7 - 14 meses 10 - 24 meses 
Bebe do copo sem ajuda 9 - 17 meses 12 - 32 meses 
Usa a colher 12 - 20 meses 13 - 39 meses 
Controle do intestino 16 - 42 meses 2 - 7 anos 
Se veste sozinho 3,25 - 5 anos 3,5 - 8,5 anos 
23 
 
g. Malformações em tecidos moles e ossos: podem resultar em 
maiores chances de apneia obstrutiva do sono, condição na qual o 
indivíduo cessa a respiração e volta repetidas vezes durante o sono. 
h. Hipogonadismo: Os meninos podem sofrer de hipogonadismo 
masculino, enquanto as meninas podem ter hipogonadismo 
feminino e amenorréia, ausência de menstruação ou menstruação 
irregular. 
 
 
 Tratamento e diagnóstico precoce são fundamentais para prolongar a 
vida das pessoas com síndrome de Down, por que qualquer sinal no início 
destas doenças ou qualquer anormalidade deve ser estudada para estender a 
esperança de vida. 
 
 
24 
 
CAPITULO II 
LEGISLAÇÃO E A INCLUSÃO ESCOLAR 
 
Figura 4 - Criança feliz 
 
Fonte:www.google.com.br 
 
 
A pessoa é pessoa 
antes de tudo e 
sem qualitativos 
(COLL et all, 2004, p.257) 
25 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
De acordo com Brasil (2000), a Constituição Federal Brasileira de 1988 
rege pelos direitos fundamentais, saúde, educação, moradia, trabalho, 
previdência social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos 
desamparados, segurança, lazer, vestuário, alimentação e transporte são 
direitos dos cidadãos, assim organizando o funcionamento do país, servindo 
como garantia dos seus direitos e deveres. 
De acordo com a Constituição no artigo 205: 
a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando 
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício 
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.(BRASIL, 1988) 
 
A constituição ainda prevê os princípios da educação conforme disposto 
no artigo 206 e inciso I da “igualdade de condições para o acesso e 
permanência na escola”. Ressalta ainda no artigo 208 e inciso III que “o dever 
do estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento 
educacional especializado a pessoa com deficiência, preferencialmente da rede 
regular de ensino.” (BRASIL, 1988) 
Todos oscidadãos têm direito à educação, com ela o indivíduo pode ter 
mais oportunidades no meio da sociedade, sem a educação ninguém é capaz 
de exigir e exercer direitos civis, políticos, econômicos e sociais, o que 
prejudica sua inclusão na sociedade. 
Para reafirmar o direito à educação, garantido pela Constituição Federal, 
foi criada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96) é a 
legislação que regulamenta o sistema educacional público e privado do Brasil 
referente à educação básica ao ensino superior. 
A escola é a instituição social que tem como ponto principal a 
transformação dos indivíduos, é nesse ambiente, que o aluno aprende a ser 
crítico e formar sua própria identidade, com a ajuda dos educandos e de seus 
familiares. De acordo com Mills, (apud SCHWARTZMAN, 2009, p. 232), "a LDB 
foi elaborada com este propósito: ligar a escola à realidade do mundo, exigida 
pela globalização". 
26 
 
Brasil (2000), afirma que a inclusão rompe com os paradigmas que 
sustentam o conservadorismo das escolas, produzindo, inserção, identidades e 
diferenças. 
 O papel da escola é ser inclusiva, ou seja, é encargode a escola acolher 
esse público, e dar a assistência de acordo com a necessidade de cada um, 
incluindo novos métodos, de maneira em que auxilie no desenvolvimento e 
amplie o conhecimento dos alunos. (BRUNONI; SCHWARTZMAN, 2012) 
 Vários obstáculos já foram enfrentados pelos indivíduos que possuem a 
SD, anos atrás eles não tinham direito a uma educação digna, e mesmo a 
Constituição impondo a inclusão desses alunos e vários outros documentos 
dizendo sobre essa obrigação, na prática isso não acontece. Esses alunos são 
apenas inseridos no contexto escolar. (MAGALHÃES, 2015) 
 
A educação da criança com SD é atividade complexa, entre outras 
razões pela necessidade de introduzirem-se adaptações de ordem 
curricular que requerem cuidadoso acompanhamento de educadores, 
dos pais, da sociedade e são indispensáveis para melhor definir 
objetivos. (MILLS, Apud SCHWARTZMAN, 2003 p. 232) 
 
A inserção de toda criança no contexto escolar é de suma importância 
para a socialização, aprendizado e a formação pessoal. Todos nós possuímos 
certas habilidades e enfrentamos dificuldades. O aluno com SD apenas possui 
um ritmo de aprendizado mais lento que os demais, devido a síndrome. 
O direito da criança com SDfrequentar a escola tem sido abordado e 
questionado a ponto de se poder evidenciar avanços, pelo menos no que se 
trata das leis que asseguram o direito e dever de todos os cidadãos de 
aprender. 
 
1.1 Direito de ser, estar e pertencer: legislação da educação inclusiva 
 
Na educação brasileira, as pessoas que possuem uma deficiênciaestão 
amparadas na lei quanto ao direito à escola, saúde, cultura e lazer, ou seja, 
está na lei, é um direito e não um favor. Neste sentido, muitas mudanças na 
sociedade, nos ambientes, nas atitudes precisam ser acertadas, e assim a 
inclusão de fato acontecer. 
27 
 
Desta maneiraMills, (apud SCHWARTZMAN, 2003, p. 232), afirma que 
“cabe ao Estado, a família e a sociedade fazer cumprir o que está na lei e 
garantir o desenvolvimento e preparo de cidadãos qualificados para o trabalho". 
A inclusão de crianças na rede pública de ensino regular está na lei 
brasileira e é um direito adquirido e subjetivo, pois visa à educação, interação 
social e o pleno desenvolvimento dessas crianças para uma efetiva integração 
na sociedade, inclusive no que se refere à vida adulta no sentido de despertar 
alguma habilidade no intelectual ou psicomotor. 
Segundo Mills (2003, p. 253) “Atualmente, no ensino regular, a criança 
deve adequar-se à estrutura da escola para ser integrada com sucesso. [...]”. 
Nos dias atuais é percebido que o correto dentro da proposta de inclusão é 
mudar o sistema e não a criança ter que mudar e se adaptar as regras rígidas 
estabelecidas e inflexíveis. 
 Consta em Brasil (2000), que a Lei 10.098 de 19 de dezembro de 2000 
em seu Art. 1º estabelece normas gerais e critérios básicos acerca da 
acessibilidade de pessoas com deficiência e abrange não só vias públicas, 
transporte e mobiliário, mas especifica algo também muito importante, a 
comunicação. 
A Declaração de Salamanca acredita e proclama: 
Cada criança tem o direito fundamental à educação, e deve ter a 
oportunidade de conseguir e manter um nível aceitável de 
aprendizagem; cada criança tem características, interesses, 
capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias; 
os sistemas de educação devem ser planeados e os programas 
educativos implementados tendo em vista a vasta diversidade destas 
características e necessidades; as crianças e jovens com 
necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas 
regulares que a elas se devem adequar através duma pedagogia 
centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades; as 
escolas regulares, seguindo esta orientação inclusiva constituem os 
meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias, 
criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma 
sociedade inclusiva e atingindo a educação adequada à maioria das 
crianças e promovem a eficiência, numa óptima relação custo-
qualidade de todo o sistema educativo (BRASIL, 1994, p.8-9). 
 
Muitas barreiras precisam ser vencidas para que as pessoas com 
necessidades especiais possam de fato participar da sociedade. Porquanto, vai 
muito além do que é material. Muitas barreiras estão nas atitudes e na falta de 
comunicação. Logo, é necessário compreender que pessoas com algum tipo 
de deficiência, possuem sentimentos, e precisam se expressar e se comunicar. 
28 
 
2 INCLUSÃO ESCOLAR 
 
Para que haja a inclusão escolar, são necessárias mudanças, quebras 
de paradigmas e novas perspectivas educacionais, visto que a segregação de 
pessoas com necessidades especiais não ocupa mais espaço na atual 
sociedade. Por conseguinte, surge um novo cenário que possibilita as diversas 
manifestações e atividades humanas dentro da sociedade. 
Segundo Costa (2010), um atual paradigma educacional é que a escola 
se entupiu do formalismo da racionalidade e cindiu-se em modalidades de 
ensino, tipos de serviços, grades curriculares, burocracia. As instituições 
rotulam seus alunos, intitulam seus professores em especialistas e separam os 
educandos por modalidades de ensino, porque na verdade as escolas estão 
marcadas por uma visão determinista, mecanicista, formalista e reducionista. 
Assim, o objeto de uma ação formadora, global, humana e que respeita as 
diferenças não será alcançada como propõe a inclusão. 
Para Mantoan (2006) é preciso redefinir o planejamento educacional 
para uma educação global, cidadã, sem preconceitos e que perceba e valorize 
as diferenças, ou seja, uma educação contrária à visão determinista, 
mecanicista, formalista e reducionista. Desse modo, o paradigma educacional 
do formalismo da racionalidade será desfeito e surgirão novas possibilidades 
de educação para todos. 
A inclusão não pode continuar a ser vista como uma utopia, não é um 
modismo e não está ligada apenas às escolas. A inclusão é um processo social 
maior, que engloba a educação inclusiva, e vincula o respeito e direitos 
humanos. 
A educação inclusiva evidencia o problema social com relação à 
forma que os deficientes eram tratados, excluídos de ambientes 
comuns, sem direito de participar de forma ampla do contexto social, 
ou seja, eram abandonados. Desse modo, os deficientes ou pessoas 
com necessidades especiais eram desprezados, e viviam segregados 
e excluídos da sociedade. (VOIVODIC, 2008 p.33) 
 
 Mantoan (2006) explica que embora os termos “integração e inclusão” 
pareçam semelhantes em seus significados, em suas práticas são bem 
diferentes. 
29 
 
 Para Mantoan (2006) a inclusão é incompatível com a integração, já que 
a inclusão questiona as políticas públicas e prevê a inserção do aluno de forma 
radical e completa,visto que a inclusão implica verdadeiras mudanças de 
paradigmas e das perspectivas educacionais. Por isso, a inclusão em sua 
prática é diferente da integração, sendo que seu foco não está só nos alunos 
especiais, mas em toda a comunidade. 
 De acordo com Mantoan (2006, p. 19) “[...]. As escolas inclusivas 
propõem um modo de organização do sistema educacional que considera as 
necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas 
necessidades”. 
 De acordo com Voivodic (2008), hoje é possível identificar na sociedade 
pessoas com Síndrome de Down que conquistaram espaços, vencendo 
preconceitos e suas dificuldades. Pois, vencer os desafios é a maior conquista 
da luta pela inclusão dessas crianças na rede do ensino regular. 
 Segundo Werneck (2000, p. 58) 
 
Um folheto sobre educação inclusiva editado pela National Down 
SyndromeSociety, uma associação americana de pais e de pessoas 
com Síndrome de Down, diz ser fundamental que familiares, 
profissionais e autoridades estudem os conceitos de escola inclusiva. 
 
 O professor como elemento mediador do processo ensino-aprendizagem 
é parte fundamental para a reformulação de um novo projeto pedagógico que 
atenda as diferenças individuais de cada um. 
 Segundo Fonseca (1987, p. 16): 
A integração é o combate mais adequado a institucionalização de 
deficiência e ao ceticismo e pessimismo educacional. A integração 
implica sempre um benefício imediato educacional e social para a 
criança pela integração no sistema educacional. Separar fisicamente 
escolas normais, de escolas especiais é uma aberração que se deve 
eliminar. Quando falamos de integração, no fundo queremos dizer 
interação, isto é, interação entre os deficientes e os não deficientes. 
Só quando se atingir uma interação constante entre os deficientes e 
os não deficientes se pode falar numa política de integração. 
Nenhuma razão humana e científica pode afirmar que a melhor 
educação dos deficientes passa pela separação dos não deficientes. 
 
 A escola deve oportunizar e desenvolver habilidades que vem ao 
encontro principalmente dos educandos que apresentam maiores dificuldades 
de aprendizagem, segundo Vygotsky (1994, p. 107): 
Portanto se alguém aprende a fazer bem uma única coisa, também 
será capaz de fazer bem outras coisas sem nenhuma relação, como 
30 
 
resultado de alguma conexão secreta. Assume-se que as 
capacidades mentais funcionam 84 independentes do material com 
que elas operam, e que o desenvolvimento de uma capacidade 
promove o desenvolvimento de outras. 
 
 Não se pode inserir a criança na escola regular sem um 
acompanhamento. A criança ainda não tem preconceitos. Se a escola mostra 
que a sociedade é formada por pessoas diferentes, a criança acaba se 
tornando um cidadão mais consciente. 
As escolas normais ou regulares devem aumentar as suas 
capacidades para identificarem e integrarem as crianças com 
Síndrome de Down. O sistema de ensino tem de dar lugar à 
qualidade de ensino. Os programas mais integrados e 
individualizados não são um luxo, são necessidades do movimento 
de integração (FONSECA, 1987, p. 23). 
 
 Resultados de estudos evidenciaram que, mesmo aquelas crianças com 
a SD, ao apresentarem um nível maior de dificuldade, obtiveram melhora 
quando incluídas na escola regular. Entretanto, os autores alertam que uma 
mesma criança inserida em diferentes contextos de inclusão, caminha para o 
sucesso de modos diversos, pois muitas escolas possuem formas variadas de 
lidar com estas crianças (OLIVEIRA, 2004). 
 Segundo Mantoan (2006), os professores se queixam de não estar 
preparados ou não ter sido preparados para o processo de inclusão escolar. 
Outros estudos também mostram o despreparo do professor e a falta de 
capacitação para atender à diversidade dos alunos (FERRAZ, ARAÚJO; 
CARREIRO, 2010; LEONARDO, BRAY; ROSSATO, 2009; MONTEIRO; 
MANZINI, 2008). Esse despreparo pode estar relacionado à falta de apoio e 
também à formação inicial inadequada dos educadores (GARCIA et all 2006). 
 Apesar de estar evidente a contribuição do ambiente da escola regular 
para o desenvolvimento global das crianças com SD, a inclusão também 
favorece as crianças com desenvolvimento típico. (TEIXEIRA; KUBO, 2008) 
 O professor do ensino regular para promover o sucesso da inclusão dos 
alunos de necessidades educativas especiais deve estar preparado, como 
refere Correia (2000, p. 42), para: 
- Compreender como as incapacidades ou desvantagens afetam a 
aprendizagem; 
 - Identificar as necessidades educativas e desenvolver experiências 
de aprendizagens prescritivas; - Individualizar a educação; 
 - Compreender a situação emocional da criança; 
31 
 
 - Utilizar os serviços de apoio; 
- Promover uma comunicação efetiva com os pais; 
- Perceber o processo administrativo que leva a organização e gestão 
do ambiente e aprendizagem. 
 
 Para o conceito de escola inclusiva, a Declaração de Salamanca, 
(BRASIL, 1994), teve um contributo fundamental, porque definiu novas 
diretrizes de ações de maneira a permitir o acesso de todas as crianças à 
escola, incluindo aquelas que apresentam incapacidades graves no sentido de 
as educar com sucesso. 
 Segundo Rodrigues (2001), a inclusão não deve estar só confinada a 
escola, mas é uma responsabilidade social que ultrapassa o período estrito da 
educação formal. A inclusão deve apresentar-se como um processo que se 
desenrola ao longo da vida de um indivíduo através de um envolvimento na 
escola, no trabalho, na família sempre com o objetivo de melhorar a sua 
qualidade de vida. 
 Para que a inclusão seja efetiva e positiva é necessário repensar as 
condições que as escolas dão a esta questão. As escolas devem ser 
renovadas para que possam responder aos diferentes desafios que incluam as 
pessoas com deficiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
CAPITULO III 
METODOLOGIA 
 
Figura 5 - A educação de uma Criança Down 
 
Fonte: www.google.com.br 
 
 
"Inclusão 
é o privilégio de 
conviver com 
as diferenças" 
(MANTOAN, 2006, p. 52) 
 
 
 
33 
 
1 PROCEDIMENTO PARA COLETA DE DADOS 
 
Foi elaborado um questionário onlinecom onze questões, direcionadas 
ao tema da pesquisa, inclusão na educação escolar e disponibilizados na 
internet, pelo período dequatrosemanas, para que pais de alunos com SD 
respondessem as questões. 
Este questionário foi respondido vinte e uma pessoas, porém quatro 
delas não tem filhos com a síndrome, restando assim,dezoito pessoas, 
participantes de um grupo, que acessaram o linkdisponível em redes sociais. 
 
1.1 Análise de dados 
 
Ao receber os questionários, foram organizados, lidos e analisados com 
a intenção de justificá-los a seguir. 
A idade (Figura 6) dos alunos pesquisados variam de 9 meses a 27 
anos. E sua grande maioria está matriculada em escola pública de ensino 
(Figura 7). 
 
Figura 6- Idade 
 
Fonte: elaborado pela pesquisadora, 2017. 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0-4 anos 5-9 anos 10-14 anos 15-19 anos Mais de 20 anos
Idade
34 
 
 
Figura 7- Tipo de Escola 
 
Fonte: elaborado pela pesquisadora, 2017. 
 Observa-se através das respostas obtidas, que o segmento escolar de 
maior prevalência é no Ensino Infantil (Figura 8), fortalecendo o pensamento de 
Mantoan (2006) que defende que é preciso redefinir o planejamento 
educacional para uma boa educação, onde as crianças não são somente 
inseridas e incluídas nos ambientes escolares, e sim aprendem, convivem, têm 
um atendimento Especializado (Figura 8)e desenvolver-se chegando até o 
ensino superior. 
 
 Figura 8- Segmento Escolar 
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Escola Privada Escola Publica
Tipo de Escola
35 
 
 
Fonte: elaborado pela pesquisadora, 2017. 
 
Figura 9- Atendimento Educacional Especializado 
 
Fonte: elaborado pela pesquisadora, 2017. 
 
Quando questionados sobre possuir estrutura docente para o 
atendimento escolar, obtiveram-seas seguintes respostas: 
P1- “Sim”. 
P2- “Fica apenas uma cuidadora”. 
P3- “Não, aqui ainda existe preconceito”. 
P4- “Sim, está sendo bem atendido”. 
P5- “Não, porque a escola não tem estrutura e nem materiais 
pedagógicos para o acompanhamento de uma criança especial. Os 
professores só têm mentalidade de inclusão social e não de fazer um 
trabalho adaptado com essas crianças com a participação da família”. 
P6- “Não sei”. 
P7- “Não! A sala e improvisada e não tem recursos necessários”. 
0
2
4
6
8
10
12
Ensino Infantil E 
Creche
Ensino Fundamental Ensino Médio APAE
Segmento Escolar
0
2
4
6
8
10
12
Sim Não
AEE
36 
 
P8- “Não”. 
P9- “Sim”. 
P10- “Sim, pois atende outras crianças com síndrome de down 
também minha filha não é a única da escola”. 
P11- “Sim, mas foi bem difícil encontrar”. 
P12- “A escola é muito prestativa, mas não tem professores 
qualificados”. 
P13- “Sim, tem uma pedagoga que fez especialização em Síndrome 
de Down”. 
P14- “Sim. Ele tem uma professora auxiliar que ajudas com as 
atividades”. 
P15- “Sim, embora eu acho pouco eficiente”. 
P16- “Sim. A boa profissional fez a diferença na educação e 
desenvolvimento dele”. 
P17- “Sim, pois é uma escola especial”. 
P18- “Não. São professores habilitados só em pedagogia sem 
conhecimento na área especifica”. 
 
 
As escolas, principalmente as públicas possuem dificuldades em atender 
a pessoa com deficiência de modo geral, há o preconceito por parte dos alunos 
e funcionários. O que mais limita, na maioria dos casos é a falta de materiais 
pedagógicos para o acompanhamento e professores e tutores qualificados. 
 Quando questionados sobre o currículo escolar, se atendia ou não as 
necessidades de seus filhos, as respostas obtidas foram: 
 
P1- “Sim”. 
P2- “Não, o ensino é o mesmo para todos”. 
P3- “Não”. 
P4- “Sim, ele tem se desenvolvido bastante”. 
P5- “Não, o currículo totalmente não adaptado a essas crianças 
falta conhecimento, vivência e a preparação em sala de aula para sim 
ter um currículo real”. 
P6- “Não sei”. 
P7- “Sim”. 
P8- “Não, porque mesmo ela não sabendo nada, ela continua a 
passar de ano”. 
P9- “Sim”. 
P10- “Ela realiza todas as atividades propostas com a ajuda ou sem 
ajuda conforme sua necessidade”. 
P11- “Sim”. 
P12- “Não”. 
P13- “Sim, tem atividades para estímulos e convivência”. 
P14- “Sim”. 
P15- “Acho que não. Funcionários não são especializados”. 
P16- “Nem todas as escolas. De todas que meu filho passou 
somente uma explorou ele de todas as formas positivas possíveis, 
nesta o desenvolvimento dele foi maravilhoso”. 
P17- “Sim, as professoras/colaboradoras são capacitadas”. 
P18- “Não, o currículo não está adaptado para a inclusão”. 
 
 
Quando questionados sobre a necessidade de montar por conta própria 
pastas de atividades para os seus filhos levarem na sala de aula, por falta de 
37 
 
conteúdo adequado na escola, as respostas obtidas foram: 
 
P1- “Não”. 
P2- “Não”. 
P3- “Não”. 
P4- “Sim, ele apresenta hiperatividade, autismo e falta de 
concentração”. 
P5- “Sim, por falta de acompanhamento”. 
P6- “Nunca, as atividades todas são feitas em sala de aula”. 
P7- “Sim, várias vezes. Os professores por não terem apoio, falta 
de iniciativa, e até mesmo não tem formação na área, não se 
preocupam com a situação, deixam a criança especial de lado, não 
passa nenhum material adaptado a eles, é muito sofrimento a essas 
crianças”. 
P8- “Sim! Professores sem capacidade de atuação”. 
P9- “Não. A escola que organiza tudo e me põe a par do conteúdo”. 
P10- “Sim, ajudamos em casa”. 
P11- “Não”. 
P12- “Não. A professora auxiliar faz”. 
P13- “Não”. 
P14- “Não. Ela só tema atividades de estímulo”. 
P15- “Não”. 
P16- “Não precisei, mas com certeza seria melhor explorado se cada 
profissional levasse a sério o seu trabalho com as crianças especiais. 
Não generalizando, mas, meu filho teve um tutor dentro da escola 
regular maravilhoso, porém nem todos são assim, ele estava ali 
porque amava o que fazia e estava se formando na área”. 
P17- “Não, apenas colaboro”. 
P18- “Não. Pois ele está na fase de estimulação”. 
 
A inclusão é um processo social maior, que engloba a educação 
inclusiva, e vincula o respeito e direitos humanos. Voivodic(2008), afirma que a 
educação inclusiva evidencia o problema social com relação à forma que os 
deficientes eram tratados, excluídos de ambientes comuns, sem direito de 
participar do contexto social. 
Indo de encontro com as respostas, quando os pais são questionados, 
se a escola contribuiu ou contribuí de alguma maneira para o desenvolvimento 
do seu filho: 
P1- “Sim”. 
P2- “Apenas para socialização”. 
P3- “Não contribui, falta de interesse”. 
P4- “Sim contribuiu e contribui bastante, hoje o Matheus é bem 
desenvolvido mesmo não estando totalmente alfabetizado”. 
P5- “Contribui somente na inclusão social para crescimento 
pessoal, amizade, atitudes, relacionamento com pessoas, 
participação em grupos, enfim só socialização mesmo”. 
P6- “Não! Tive que procurar o Ministério público”. 
P7- “Sim contribui, na socialização dela. Foi muito importante ter 
contatos com outras crianças estimulou bastante ela”. 
P8- “Sim, pois coisas que ela não fazia começou a fazer. Quando 
foi para a escola se desenvolveu bastante”. 
P9- “Sim. O convívio com crianças que não tem a síndrome de 
down o deixa mais ativo. Melhora significativa no desenvolvimento”. 
38 
 
P10- “Como podem”. 
P11- “Sim, eles têm muitas atividades para socialização com 
inclusão”. 
P12- “Sim. Pedagogicamente e socialmente”. 
P13- “Sim”. 
P14- “Sim. T.O., Fonoaudióloga e Fisioterapia são muito importantes 
a parte pedagógica oferece socialização”. 
P15- “Com certeza, só o fato dele ter uma vida normal como 
qualquer criança, convivendo com todas da mesma forma, só isso já 
traz muitos avanços na aprendizagem e na vida social”. 
P16- “Sim, e muito, minha filha já sabe ler e escrever”. 
P17- “Sim. Contribui para o seu desenvolvimento social e 
aprendizado”. 
P18- “Sim”. 
 
Costa (2016) relata que as instituições rotulam seus alunos, intitulam 
seus professores em especialistas e separam os educandos por modalidades 
de ensino, porque na verdade as escolas estão marcadas por uma visão 
determinista, mecanicista, formalista e reducionista. 
Assim, o objeto de uma ação formadora, global, humana e que respeita 
as diferenças não será alcançada como propõe a inclusão e justifica a 
questão:Houve discriminação por parte dos professores ou funcionários com o 
seu filho? Justifique: 
P1- “Sim, houve, pois ele apresenta dificuldades, pois não para 
sentado como as outras crianças”. 
P2- “Pelos professores e funcionários não. Houve pelos alunos”. 
P3- “Nunca, muito pelo contrário, o Matheus é uma criança doce e 
carinhosa, então isso facilita muito, mas não posso reclamar de nada 
sempre o trataram com respeito, carinho digo isso não só da parte 
dos alunos, professores, cuidador. Mas também de todo o restante da 
escola, desde o motorista do ônibus, monitora interage totalmente 
com ele, isso é o mais importante para mim, reflete muito nele 
também pois ele ama ir à escola”. 
P4- “Sim, principalmente por parte do professor que seria a pessoa 
central que teria que demonstrar sim a diferença e trabalhar com os 
demais essa inclusão, mas muitos não têm formação e preparação 
para essa inclusão, tornando tudo mais difícil”. 
P5- “Não”. 
P6- Algum sim! Professores que ainda ficam na zona de conforto e 
exteriorizam a problemática para não ter trabalho”. 
P7- “Não”. 
P8- Sim. Teve monitoras que não aceitaram ficar na sala por causa 
que havia uma criança especial no caso minha filha”. 
P9- “Não, jamais. Ela é o xodó das professoras”. 
P10- “Minha procura foi longa por uma escola livre de preconceitos”. 
P11- “Essa é a parte maravilhosa, todos a tragam maravilhosamente 
bem”. 
P12- “Sim, uma outra professora me questionou se eu não preferia 
ficar com ela em casa para não precisar ter convivi-o com outros 
alunos "normais"”. 
P13- “Não. Muito pelo contrário, foi recebido muitobem e é tratado 
igualmente como outras crianças”. 
P14- “Não, jamais sempre fomos bem atendidos”. 
P15- “Não”. 
39 
 
P16- “Nunca! ” 
P17- “Não”. 
P18- “Não que eu percebesse”. 
 
Questionados sobre a maior dificuldade encontrada neste processo de 
aprendizagem, as respostas foram: 
 
P1- “A falta de atividades diversificadas e específica para o caso 
dele”. 
P2- “A leitura e a escrita, porque a memória deles é nota 10”. 
P3- “É a alfabetização, pois sei que não é fácil para os professores, 
o meu Matheus é muito bonzinho, porém tem as crises de irritação 
dele, que acho comum pois ele estuda em dois períodos é isso as 
vezes se torna cansativo um pouco para ele. Quando ele não quer 
não tem quem faça isso torna ainda mais difícil a alfabetização dele”. 
P4- “O problema já começa pelo nosso governo que fez a inclusão 
social, mas não deu apoio a todo o resto. Desde formação de 
educadores na própria área com conhecimento adaptado, estrutura, 
material pedagógico e principalmente apoio a eles”. 
P5- “Professores que entendam que todos somos diferentes, as 
pessoas acham que todos que down são iguais”. 
P6- “Falta de apoio pedagógico em sala de aula para auxiliar o 
aluno nas atividades em sala”. 
P7- “Não, ainda frequenta somente a APAE”. 
P8- “Ela ainda não fala então está bem difícil”. 
P9- “O quão a necessidade que a criança apresenta ou ainda vai 
apresentar, pois são coisas que nos pais temos que saber lhe dar e 
sem a ajuda dos professores e profissionais especializados não 
seriamos capaz de ajudar nossos filhos de forma correta, para que lá 
na frente eles não sejam prejudicados”. 
P10- “A deficiência intelectual interfere muito, aprendem tudo mais 
devagar e é preciso estimulo frequente. Muitas são as dificuldades”. 
P11- “Professores capacitados”. 
P12- “A fala”. 
P13- “Ele aprende bem. Mas acho que o atraso na linguagem 
dificulta no processo das pronúncias das sílabas e palavras”. 
P14- “Mais pessoas especializadas para acompanhá-las”. 
P15- “São necessários muito tempo de estímulo acho isso uma 
dificuldade. Desde que eu trabalho e tenho mais 2 filhos”. 
P16- “O fato de nem todo profissional estáali porque ama o que faz, 
mas quando entra um ser iluminado que faz a diferença na vida 
desses anjinhos, isso muda TUDO! ” 
P17- “Nós, pais e mães, estamos sempre em contato com a escola, 
caminhamos juntos e as dificuldades são poucas”. 
P18- “Inclusão”. 
 
 
1.3 Opinião dos profissionais 
 
 Professora R. R. M., Pedagoga da Rede pública de Ensino. Eis o seu 
depoimento: 
“Na sala de aula tem de tudo que se pode imaginar. Não sou de 
maneira alguma preconceituosa, mas não sou a favor de que 
“despejem” alunos com diferentes necessidades para que os 
40 
 
professores sem preparo ensinem. Todos nós professores temos o 
direito de ter condições mínimas de saber como lidar com tais 
situações, mas na maioria dos casos, é: se vira e nós, nos viramos. 
Diferentemente das escolas particulares, que toda hora dão 
oportunidade para cursos e capacitação. Sou a favor sim, de todos 
indivíduos que possuem a SD, ou qualquer outra síndrome, ou 
necessidades, participarem da vida escolar. Passei por inúmeros 
problemas desse tipo, falar em inclusão é fácil, agora na prática...” 
 
 K. D., especialista em Educação Especial e Inclusiva e Graduada em 
Letras Espanhol e Respectivas Literaturas. Eis o seu depoimento: 
“Trabalhei no Amazonas em uma escola privada, onde ainda está 
muito atrasada na Inclusão. Tínhamos uma menina SD com 20 anos 
no terceiro ano Médio, era muito exercitada no Ensino fundamental, 
hoje infelizmente meus colegas não são preparados para enfrentar 
alunos com deficiência, visto que simplesmente são jogados em uma 
sala de aula e não são incentivados a participar das aulas. Minha 
experiência foi muito infeliz, porque a menina tinha necessidades de 
interagir com a turma e simplesmente deixavam ela no cantinho sem 
mesmo dar uma tarefa. A mesma roía a ponta dos dedos até sangrar 
inquieta e riscava e apagava no seu caderno todo tempo na ânsia de 
fazer alguma atividade. Quando eu atendia sua sala forçava ela para 
participar e interagir, dava tarefas e ela contava com a ajuda dos 
colegas. ” 
 
 S. M. A. C., Pedagogada Rede pública de Ensino. Eis o seu depoimento: 
“Os alunos com Síndrome de Down, não estão sendo incluídos e sim 
inseridos. 
Como um professor que não tem formação em Deficiência intelectual 
(DI) pode atender a trinta alunos e um com necessidade especial 
junto? É impossível. 
Alunos que não tem disciplina, cada um no seu tempo e 
rendimento.Os pais podem até dizer, “mas tem o cuidador”, o 
cuidador que fica do lado de fora da sala de aula, atende somente as 
necessidades fisiológicas, trocam fraldas, porém na sala de aula que 
a maioria das vezes não acompanham, ficam a desejar.Antigamente 
nas escolas públicas tinham as classes especiais, onde o professor 
tinha formação na área de atuação e o aluno era incluído depois de 
um tempo, quando já estava preparado para acompanhar a sala 
comum. Muitas vezes os pais questionam, brigam, mas, os próprios 
filhos estão sendo prejudicados”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
A inclusão social, de todos os tipos de necessidades especiais, tem 
ganhado mais espaço nas instituições educacionais e na sociedade. Para que 
esta seja efetiva, fica evidente a necessidade do apoio de políticas específicas 
na conscientização da população e que sejam realmente implantadas na 
sociedade, com o intuito de incluir as na rede regular de ensino. 
A educação das crianças com SD é possível, mesmo com todas as 
limitações, pois são crianças capazes de aprender, no seu tempo. A educação 
visa melhorar sua vida diária e sua autonomia. 
A inclusão deve ser ampla no sentido de atender não só a criança, mas 
toda a sua família, que precisa de orientaçãopedagógica e acompanhamento 
de profissionais da saúde, para que a qualidade de vida tanto da criança 
quanto de seus familiares seja cada vez mais aprimorada. 
Crianças com SD fazem parte de uma população que precisa ser 
incluída na sociedade do século XXI. No passado, jáforam escondidas e 
excluídas da vida social. Então, de acordo com Schwartzman (2003) com o 
passar dos anos e através de estudos científicos eimportantes contribuições 
como a do o cientista John Langdon Down e o Dr. Jerome Lejeune e 
colaboradores, foi possível conhecer e entender a Síndrome de Down, que 
continua muito estudada nos dias atuais. 
42 
 
A ajuda mutua entre escola e família, em uma parceira afetiva, solidária 
epedagógica, facilita os processos de inclusão da criança no ensino regular e 
na sociedade. Como foi dito, envolve educadores preparados para lidar com 
estapopulação, e envolve os pais, profissionais da área da saúde e toda a 
sociedade. Assim, com a conscientização e contribuição de todos, à inclusão 
acontecerá naturalmente. 
Portanto, o objetivo deste trabalho de pesquisa foi alcançado, 
considerando que as pesquisas bibliográficas trouxeram o entendimento e 
compreensão da SD e das características específicas da síndrome e como elas 
se desenvolvem físico e intelectualmente. 
Questionou-se sobre inclusão decrianças na rede regular de ensino, por 
intermédio das leis que garantem o direito de educação a todos e ainda foi 
possível relacionar a influência da família e da escola no processo de 
ensinoaprendizagem,reconhecendo sua real importância para o bom 
desenvolvimento da criança com Síndrome de Down. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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46 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
APENDICE A 
 QUESTIONÁRIO ONLINE 
 
1. Você possui um filho com Síndrome de Down? 
2. Quantos anos ele (a) possui? 
3. Ele (a) estuda em escola pública ou particular? 
4. Em qual segmento o seu filho se encontra? 
5. Em sua cidade, existe sala de Atendimento Educacional Especializado - 
AEE? 
6. A escola possui estrutura docente para atender seu filho? Justifique. 
7. O currículo escolar atende as necessidades de seu filho? Justifique. 
8. Em algum momento, você precisou montar por conta própria pastas de 
atividades para o seu filho levar na sala de aula, por falta de conteúdo 
adequado na escola? Justifique. 
9. Você acha que a escola contribuiu ou contribuí de alguma maneira para 
o desenvolvimento do seu filho? Justifique. 
10. Houve discriminação por parte dos professores ou funcionários com o 
seu filho? Justifique. 
11. Na sua opinião, qual a maior dificuldade encontrada neste processo de 
aprendizagem? Justifique.

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