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Centro Universitário Jorge Amado Disciplina: Mecânica dos Fluidos Professor: Thiago Fontes LISTA DE EXERCÍCIOS 03 1ª QUESTÃO - Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com diâmetro de 4 cm escoa água com uma velocidade de 0,2m/s. 2ª QUESTÃO - Um determinado líquido, com ρ = 1200,00 kg/m³, escoa por uma tubulação de diâmetro 3 cm com uma velocidade de 0,1m/s, sabendo-se que o número de Reynolds é 9544,35. Determine qual a viscosidade dinâmica do líquido. 3ª QUESTÃO - Benzeno escoa por uma tubulação em regime turbulento com um número de Reynolds de 5000. Determine o diâmetro do tubo em mm sabendo-se que a velocidade do escoamento é de 0,2m/s. 4ª QUESTÃO - Um cubo de madeira de densidade 0,6 g/cm3 é colocado num recipiente com água. Sabendo-se que a aresta do cubo mede 20 cm, que a massa específica da água é ρ = 1000 kg/m3 e que o cubo está em repouso, calcule a altura da parte submersa do cubo. R.: 12 cm 5ª QUESTÃO - Um cubo de madeira de 10 cm de lado flutua na água (ρ = 1000 kg/m3) e sua face inferior fica submersa 2 cm. Em seguida, coloca-se o mesmo cubo em outro fluido de densidade d, igual a 0,5. Determine, nessa nova situação, o tamanho da parte submersa. R.: 4 cm 6ª QUESTÃO - Um garoto de 24 kg vê um vendedor de bexigas infladas com gás hélio e pede à mãe 10 delas. A mãe compra apenas uma, alegando que, se lhe desse todas, o menino seria erguido do solo por elas. Considerando o volume médio de caba bexiga 2 litros, estime o número mínimo de bexigas necessário para levantar o garoto. Em seus cálculos, considere a massa específica do ar igual a 1,2 kg/m3 e despreze as massas do gás e das bexigas. R.: 10 000 bexigas 7ª QUESTÃO - Calcule o empuxo quando se mergulha totalmente em óleo um corpo maciço de ferro com massa 1,6 kg. (Dados: g = 9,81 m/s2; ρóleo = 7,5x102 kg/m3; ρferro = 8,0x103 kg/m3) R.: 15 N 8ª QUESTÃO - No interior de um recipiente encontra-se um corpo em equilíbrio mergulhado num líquido de ρ = 800 kg/m3, conforme a figura. Se este mesmo corpo for colocado em outro recipiente, contendo água (ρ = 1000 kg/m3) podemos afirmar que: a) o corpo irá afundar e exercer força no fundo do recipiente. b) o corpo continuará em equilíbrio, totalmente submerso. b) o corpo não flutuará. d) o corpo flutuará com mais da metade do volume submerso. e) o corpo flutuará com menos da metade do volume submerso. 9ª QUESTÃO - Um tanque fechado está parcialmente preenchido com glicerina (γ = 12,4 kN/m3). Se a pressão do ar no tanque é de 6 lbf/in2 (6 psi) e a profundidade da glicerina é de 10 ft, qual é a pressão no fundo do tanque em lbf/ft2? Pglicerina = 864,0 lbf/ft2 + 78,9 lbf/m3. 10ft Pglicerina = 1653 lbf/ft2 10ª QUESTÃO - Um tanque fechado contém ar comprimido e um óleo que apresenta densidade 0,9. O fluido utilizado no manômetro em “U” conectado ao tanque é mercúrio (densidade 13,6). Se h1 = 914mm, h2 = 152mm e h3 = 229 mm, determine a leitura do manômetro localizado no topo do tanque. Resposta: Par + Póleo = P2 + Patm Par = P2 - Póleo Par = ρHg.g.h3 – [ρóleo.g.(h1+h2)] Par = 21119 N/m2 ou 21,119 kPa. 11ª QUESTÃO - A pressão do ar preso no tanque da figura é 41,4 kPa. Sabendo que a massa específica da glicerina é 1260 kg/m3, calcule a pressão no fundo do tanque. Resposta: 79 kPa. 12ª QUESTÃO - No manômetro da figura, o fluido A é água (peso específico de 1000 Kgf/m3) e o fluido B é mercúrio (peso específico de 13600 Kgf/m3). As alturas são h1 = 5 cm, h2 = 7,5 cm e h3 = 15 cm. Qual é a pressão P1? Resposta: P1 + PA = PB = Patm P1 = - PA - PB P1 =1335 kgf/m2. 13ª QUESTÃO - No piezômetro inclinado da figura, temos γ1 = 800 kgf/m3 e γ2 = 1700 kgf/m3, L1=20 cm e L2=15 cm, α = 30o. Qual a pressão em P1? Resp. 207,5 Kgf/m2. 14ª QUESTÃO - Considere a água que escoa através dos canos A e B. Óleo, com densidade 0,8, está na parte superior do tubo em U invertido. Mercúrio, densidade 13,6, está no fundo das dobras do manômetro. Determinar a diferença de pressão pA – pB em lbf/in2. Fazendo a análise do ponto B para o ponto A: PB = PF – ρH2O.8” → PB – PF = – ρH2O.8” PF = PE – ρHg.5” → PF – PE = – ρHg.5” PE = PD + ρóleo.3” → PE – PD = ρóleo.4” (porque PE é mais alto do PD) PD = PC – ρHg.3” → PD – PC = – ρHg.3” PC = PA + ρH2O.10” (porque PA é mais alto do PC) → PC – PA = ρH2O.10” → PA – PC = – ρH2O.10” Para PA – PB, multiplica-se por – 1, e soma-se as equações de pressões: PA – PB = (PA – PC) + (PC – PD) + (PD – PE) + (PE – PF) + (PF – PB) PA – PB = g(– ρH2O.10” + ρHg.3” – ρóleo.4” + ρHg.5” + ρH2O.8”) Transformamos polegadas em metros, e após encontrarmos as densidades da água, do mercúrio e do óleo, e substituímos os valores numéricos: PA – PB = 9,8(–254 + 1036,32 – 81,28 + 1727,2 + 203,2) → PA – PB = 9,8 (2631,44) PA – PB = 25788,112 → PA – PB = 25,79 kPa. Para as unidades de medidas, temos: (m/s2).(kg/m3).m → N/m2 → Pa. (o valor final, pode sofrer variações de acordo com as aproximações durante a transformação de in → m) 15ª QUESTÃO – O fluxo sanguíneo também pode ser explicado pela mecânica dos fluidos: durante a medida da pressão sanguínea, a constrição causada pela pressão da bolsa de ar no braço produz um fluxo turbulento, e consequentemente produz as vibrações resultantes que podem ser detectadas com o estetoscópio na artéria braquial. De acordo com o número de hemácias e eritrócitos no sangue, a densidade e a viscosidade podem variar, normalmente é ρ = 1054 Kg/m3 e μ = 4,0 x 10-3 Kg/m s (ou 3,0 x 10-2 Poise). Considerando as condições normais, onde o fluxo tende a ser turbulento nos grandes vasos e laminar nos vasos menores, e que a medida da artéria aorta pode chegar até 3,0 cm de diâmetro. Pede-se: a) Estime a velocidade de saída de sangue durante a sístole ventricular. É importante ter o escoamento laminar em maior parte do sistema circulatório? Por quê? b) A desidratação e a quantidade de hematócritos, pode aumentar a viscosidade e a densidade sanguínea. A viscosidade sanguínea (μ) sistólica pode ser até 12,5% maior, enquanto que a densidade (ρ) passa para 1060 Kg/m3. Suponha que não há vasodilatação e artéria aorta permaneça com 3,0 cm de diâmetro, o escoamento está na região de regime transiente, explique (apoiado em cálculos) a relação entre a nova velocidade e a pressão arterial.
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