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PENAL II
Aula 1 
Concurso de Agentes
O concurso de pessoas pode ser definido como a ciente e voluntária participação de duas ou mais pessoas na mesma infração penal. 
Monossubjetivo 				Plurissubjetivo:
 (
Delito de concurso eventual.
Pode ser praticado por um ou mais agentes. 
Ex: Homicídio, Estrupo, Embriaguez ao volante, tráfico de drogas.
)Unissubjetivo:
 (
Concurso de pessoas é obtigatório.
Ex: associação criminosa, associação criminosa para o tráfico de drogas.
)
OBS: resolver pelo princípio da especialidade:(revela que a norma especial afasta a incidência da norma geral. A norma se diz especial quando contiver os elementos de outra (geral) e acrescentar pormenores).
· Associação criminosa (art.228°, do código Penal) - 3 ou mais agentes.
· -----//----- para o tráfico de drogas (art. 35°, lei 11.343/06) – 2 ou mais agentes
· ----//----- para a prática de crime hediondo / organização criminosa (art. 1°, P. 1° c/c art. 2°, da lei 12.850/13) – 4 agentes (mínimo).
Requisitos para o concurso de Pessoas:
· PLURALIDADE DE AGENTES
· PLURALIDADE DE CONDUTAS
Comportamentos diversos visando a produção de um resultado comum.
Comportamento coletivo deve contribuir para resultado comum.. Não pode haver participação culposa de um dos agentes. 
Ex: um agente que empresta uma chave de um cofre para outro possa furtar.
- Conduta dolosa é aquela em que a pessoa age intencionalmente para alcançar um resultado. Ela se diferencia da conduta culposa, que é aquela em que não se tem a intenção de se chegar ao resultado, mas isso decorre de um comportamento negligente, imprudente ou não feito com a habilidade apropriada
· Relevância causal e jurídicas das condutas praticadas: Em regra a participação se dá antes da execução do delito, ações neutras não serão punidas.
· Liame Subjetivo entre os elementos:Necessário, também, que exista vínculo psicológico ou normativo entre os diversos "atores criminosos", de maneira a fornecer uma ideia de todo, isto é, de unidade na empreitada delitiva. Exige-se, por conseguinte, que o sujeito manifeste, com a sua conduta, consciência e vontade de atuar em obra delitiva comum. Não existe participação dolosa em crime culposo e nem participação culposa em crime doloso. EX: Por questões pessoais, vingança, um agente deixa a porta da casa da vítima aberta e um outro agente se aproveita do fato para praticar um furto.
ESPÉCIES
 (
COAUTORIA
(mais de um autor)
) (
AUTORIA
)
 (
PARTICIPAÇÃO
)
OBS: A participação em sentido estrito não implica pena inexoravelmente menor, ou a autoria punição mais severa ao infrator.
· TEORIAS SOBRE COMO ANALISAR A CONDUTA DOS AGENTES
· TEORIA UNITÁRIA OU MONISTA
A tradicional teoria monista, unitária ou igualitária, prega que o crime, ainda que tenha sido praticado em concurso de várias pessoas, permanece único e indivisível. Não se faz distinção entre as várias categorias de pessoas (autor, partícipe, instigador, cúmplice etc.), sendo todos autores (ou coatores) do crime. Todos que contribuem, na mesma linha causal, são autores. O código Penal, Art. 29°, se aproxima em parte desta teoria. Porém, podemos dizer que o Códigonão adota de forma totalitária nenhuma teoria específica.
EX: Crime do funcionário público contra à administração pública em concurso com particular.
· TEORIA PLURALÍSTICA (PLURALIDADE DE CRIMES)
À multiplicidade de agentes corresponde um real concurso de ações diversas e numa pluralidade de crimes, praticando cada pessoa um crime autônomo. Uma das críticas desta teoria é que muitas vezes os agentes agem de forma autônoma mas com uma só finalidade. Tentos crimes conforme as condutas e agentes.
EX: Agente A, B e C se organizam para roubar um banco. Pluralidade de condutas e de crimes, cada agente pratica um crime diferente.
OBS: Crime de aborto – Agente que pratica um aborto responde ao ART. 126°, do Código Penal. Mulher que pratica aborto em si, responde ao Art. 124°.
· TEORIA DUALÍSTICA (2 tipos de crimes conforme a diferença da participação do agente)
Diferença entre os crimes dos atores e dos partícipes, devendo separar os crimes dos autores e dos partícipes. O crime é um só.
EX: Agente A, B e C se organizam para roubar um banco. À Diferença do crime de quem entra no banco e rouba e quem fica no carro esperando.
SISTEMA UNITÁRIO:TODOS AQUELES QUE CONCORREM PARA A PRÁTICA DELITIVA SERÃO AUTORES DO CRIME.
SISTEMA DIFERENCIADOR: NO CONCURSO DE CRIME PODERÃO HAVER DOIS AGENTE, O AUTOR E O PARTÍCIPE.
ART 29°, DO CÍDIGO PENAL.
TEORIAS ARA CONCEITUAÇÃO DE QUEM É O AUTOR:
· TEORIA SUBJETIVA:
Vontade do agente. Autor é aquele que atua como o animus auctori (Coragem), com vontade de autor, que deseja a infração penal em nome próprio. O partícipe atua pelo nome alheio, nome de outrem. Origem Alemã.
· TEORIA FORMAL OBJETIVA:
Autor é quem realiza a ação típica, executa o crime. Se houver mais de um agente executando, há uma coautoria. EX: Homicídio mediante pagamento – o executor seria o autor do crime, ao passo que quem planeja seria o partícipe.
· TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO
Critério mais preciso sobre a distinção da autoria e participação. Autor seria a figura central do delito que pode ser dividido em três hipóteses: autoria imediata, mediata e funcional.
· AUTORIA IMEDIATA (DOMÍNIO DA AÇÃO)
Consiste no domínio da ação. Autor é que executa o crime, controlando o acontecimento do crime. EX: Autor do homicídio é aquele que mata.
· AUTORIA MEDIA (DOMÍNIO DA VONTADE)
Domínio da vontade alheia. Isso se dá quando o autor induz uma pessoa ao erro, conduz o executor à ação criminosa através da inexigibilidade de conduta diversa ou quando se vale de um inimputável para prática criminosa. Ou através do domínio de um aparato de poder, como por exemplo através de uma existência de um poder de comando do autor sobre outro agente por uma estrutura verticalizada, através da máfia...
 EX: Quando o chefe do tráfico manda uma pessoa que está abaixo dele matar alguém.
· AUTORIA FUNCIONAL (COAUTORIA)
Mesmo a pessoa que dá a ordem para o crime, ou que o planeja, pode responder em autoria funcional como os executores, desde que participe dos atos execução, ainda que organizando remotamente (por exemplo, determinando cada tarefa via radiotransmissor durante o curso da empresa criminosa).
· AUTOR INTELECTUAL
Autoria intelectual é aquele que planeja ou organiza o crime. Questão controversa na doutrina nacional.
- COAUTORIA
· Coautoria alternativa:
Ex: Para matar uma pessoa, dois coautores entram clandestinamente em sua casa, um deles pela porta da sala, ou outro pela cozinha, tentando, assim, reduzir a possiblidade de fuga da vítima.
Aquele que entrou pela porta da sala encontra a vítima dormindo no quarto e a mata antes da chegada do outro autor ao mesmo cômodo.
· Coautoria sucessiva
Ex: Linchamento ao ver a vítima sendo castigada pela multidão delinquente, uma pessoa que não participava do ato desde o seu início passa igualmente a agredi-la.
· Autoria colateral
EX: Duas pessoas ingressam em uma mesma loja e, simultaneamente, furtam peças de roupa.
Todavia, cada qual desconhece a conduta da outra, de modo que não se encontram psicologicamente vinculadas.
· Autoria incerta 
EX: A vítima que, perseguida por um inimigo, ingressa na viela de uma comunidade dominada pelo crime organizado. Um dos criminosos locais, percebendo a correria, atira em direção à vítima ao mesmo tempo que o inimigo perseguia. Atingida em pontos vitais por ambos os disparos, a vítima falece sem que se possa precisar qual das condutas efetivamente provocou o resultado. Não existindo concurso de pessoas e não sendo possível determinar quem consumou o crime, ambos os atiradores respondem por crime tentado.
ESPÉCIES DE PARTICIPAÇÃO
Partícipes são todos aqueles que, subjetivamente vinculados ao autor ou aos coautores, praticam uma conduta dotada de relevância jurídica e casual para a produção do resultado criminoso almejado, embora não possam ser igualmente classificados como autores.
- Quem não é autor é participe.
- Atividade acessória.
- Depende de umaconduta principal.
TEORIAS:
· TEORIA DA ACESSORIDADE MÁXIMA
A conduta do partícipe deveria ser considerada crime (conceito).
EX: Adolescente não seriam partícipes.
· TEORIA DA ACESSORIDADE MÍNIMA 
Qualquer conduta do partícipe poderia entrar na participação. 
EX: Até mesmo na legítima defesa.
· TEORIA DA ACESSORIDADE LIMITADA
A conduta principal é típica e antijurídico é possível a punição do partícipe. 
EX: Adolescente é considerado partícipe.
MODALIDADES DA PARTICIPAÇÃO:
· Induzimento: criação da ideia criminosa
· Instigação:fomento ou reforço a uma ideia preexistente.
- Nos dois primeiros modelos, o agente atua psicologicamente sobre o autor enquanto que no último ele atua de forma material.
· PUNIBILIDADE PELA PARTICIPAÇÃO:
Para que a participação em sentido estrito seja punível, é necessário que a conduta principal (autoria) também o seja. Isto é, como a conduta do autor só passa a ser punível após seu ingresso nos atos executórios, disso também dependerá a participação.
· Autores e partícipes respondem pelo mesmo delito (Art. 29, do CP).
COAUTORIA E PARTICIPAÇÃO EM SENTIDO ESTRITO:
· HÁ CONCURSO DE PESSOAS NOS CRIMES CULPOSOS
· Não há previsão legal que proíba. Precisa ser respeitado o liame subjetivo recusar isto poderia ocasionar uma impunidade.
(Significa que o partícipe deve ter ciência de estar colaborando para o resultado criminoso visado pelo outro. Segundo a melhor doutrina é desnecessário o prévio ajuste entre as partes, bastando a unidade de desígnios, ou seja, que uma vontade adira à outra).
· HÁ CONCURSO DE PESSOAS NOS CRIMES CULPOSOS
· Conceito extensivo de autoria. Cada agente que viola o dever de cuidado pratica isoladamente o crime.
- Todavia, no Brasil, majoritariamente se aceita a coautoria em crime culposo, embora não a participação em sentido estrito.
COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE DISTINTA OU DESVIO DSUBJETIVO DE CONDUTAS
Quando dois agentes atuam em união de desígnios, com liame subjetivo, porém, durante o inter criminis, um dos agentes atua de forma autônoma.
-Art. 29°, parágrafo segundo, do CP.
“O agente que quis praticar crime menos grave, será punido de acordo com as penas deste ao passo em que o outro responderá pelo delito efetivamente praticado por ele”.
Ex: Furto de domicílio e estrupo.
COMUNICABILIDADE DAS CIRCUSTÂNCIAS
· Art. 30º, do CP.
· Natureza objetiva 
· Circunstâncias e condições: Qualificadoras, figuras privilegiadas e aumento de pena 
· Elementares: Funcionário Público, características do crime.
· CIRCUBSTÂNCIAS CARÁTER PESSOAL (subjetivo e objetivo)
- Se referem ao autor do fato ou ao meio executório do crime.
- SUBJETIVAS: Incomunicabilidade.
-OBJETIVAS: Comunicabilidade.
· ELEMENTARES DE CARÁTER OBJETIVO
- Estrutura básica do crime Comunicabilidade.
Ex: Particular que instiga o funcionário público a aceitar proposta de corrupção.
AULA 2
CONCURSP DE CRIMES.
· SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE PENAS
· SISTEMA DE ABSORÇÃO
· Fixa-se a pena com base na mais grave, sendo as demais absorvidas. 
EX: Crimes meios e crimes fins. Identidade falsa para estelionato.
· SISTEMA DA EXASPERAÇÃO DA PENA
· É o critério que permite a aplicação da pena mais grave, aumentando de determinada fração em decorrência do concurso de crimes.
· SISTEMA DE CÚMULO MATERIAL
· Somadas as penas das infrações penais cometidas.
CONFORME O ART 69 – 71, CP:
- Prática, mediante uma ou mais condutas (ação ou omissão), de duas ou mais infrações penais, em um mesmo contexto jurídico.
- Infrações serão analisadas em conjunto.
-Concurso de crimes é a nomenclatura dada à prática de mais de um crime por parte do agente, seja mediante uma só ação ou várias ações.
-Não confundir concurso de crimes com concurso aparente de normas.
-Concurso aparente de normas: Agente age de forma a se enquadrar em mais de um tipo penal, porém, existe uma só conduta.
-Já no concurso de crimes a conduta do agente se amolda em mais de um tipo penal. Mais de um bem jurídico é afetado, portanto, o agente responderá por mais de um crime.
· CONCURSO MATERIAL (ART 69º.)
Duas ou mais condutas acarretando igualmente dois ou mais crimes, podendo ser idênticos (homogêneos) ou não (heterogêneos).
EX: Fulano, armado com um revolver, atira em Cicrano e depois atira em Beltrano, ambos morrem. Neste caso, há duas condutas e dois resultados idêntico. CONCURSO MATERIAL HOMOGÊNIO. MESMA ESPÉCIE DE DELITO.
É preciso que haja conexão entre os fatos praticados. EX: Agente pratica um crime de homicídio num dia e semanas depois um crime ambiental – sem contexto de relação entre os crimes.
-CÚMULO MATERIAL: Soma das penas. EX: Três tentativas de homicídio em concurso material. O magistrado deve, em primeiro lugar, aplicar a pena para cada um deles e, no final, efetuar a adição.
OBS: A soma das penas pode ser maior que 40 anos. Mas a execução não pode ultrapassar este limite.
OBS: Alteração na Lei: Art.75. O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 40 Anos.
OBS: 1º condenação – 40 anos – cumpre: 20 anos. 2º condenação posterior: 25 anos. Soma os 20 não cumpridos + 25 anos de novo. Total de 45 anos. Cumpre 40. Soma Total: 60 anos
OBS: Se as penas tiveram qualidades diversas: Primeiro executa-se a mais grave e depois a menos. EX: Primeiro a reclusão, depois a detenção. Primeiro a privativa de liberdade (regime fechado) depois a restritiva de direitos.
· CONCURSO FORMAL (Art.70, CP)
UMA CONDUTA QUE RESULTA MAIS DE UM CRIME (DOIS OU MAIS).
EX: Um motorista que atropela mais de uma Pessoa.
“Concurso formal também pode homogêneo ou Heterogêneo e perfeito e imperfeito”.
-CONCURSO FORMAL PERFEITO: A intenção do agente não é dirigido pela pluralidade de resultados. EX: Erro na execução.
-CONCURSO FORMAL IMPERFEITO: Agente atua com desígnios (intenção) autônomos. 
EX: Crime de terrorismo com diversas vítimas.
-SISTEMA DE EXASPERAÇÃO: A pena do crime mais grave será aplicado + fração de aumento (1/6 até a metade).
EX: 1 homicídio culposo no trânsito + 1 lesão corporal = Homicídio culposo + 1/6 até a metade. Pode ser calculado também como base no número de vítimas.Pode ser calculado também com base no número de vítimas.
· CÚMULO MATERIAL BENÉFICO: Quando a exasperação for superior a soma das penas, será calculada a pena com base no critério do concurso material, ou seja, a soma dos crimes.
· Quando há o concurso formal imperfeito aplica-se o cúmulo material benéfico.
· CRIME CONTINUADO (Art 71, CP)
Forma de concurso material, porém, tratado como único.
Termo fictício – duas ou mais condutas resultado em dois ou mais resultados, a diferença é a continuidade delitiva.
-Requisitos do Artigo 71, do CP:
A) Crimes devem ser da mesma espécie.
B)Devem ser praticados em circunstâncias semelhantes de tempo, lugar e modo de execução.
 
· COMO IDENTIFICAR UM CRIME CONTINUADO (PASSA A PASSO) 
1. Identificar uma pluridade de condutas – elimina o concurso formal mas não o material.
2. Identificar se os crimes praticados são da mesma espécie.
OBS: Divergência doutrinária sobre as espécies do crime.
1. POSIÇÃO: Mesma espécie fala sobre o mesmo tipo nela, admitindo apenas variações se os crimes foram tentados ou consumados ou se são simples, qualificado ou privilegiados (Ámasio de Jesus, a , mais aceita na jurisprudência apesar de não pacífica). EX: Crime de furto e crime de furto qualificado.
2. POSIÇÃO: Mesma espécie é aquela que ofende o mesmo bem jurídico e que apresenta elementos constitutivos perecidos ( Juarez Cirino e greco ). EX: Crime de estelionato e roubo – ambos crimes contra o patrimônio.
· NEXO DE CONTINUIDADE DOS CRIMES
- TEMPO: STF- Distanciamento superior a 10 dias impede o crime continuado. Obs: depende do caso concreto crimes contra ordem financeira.
- LOCAL: não precisa ocorrer no mesmo Munícipio, estado, etc... Já teve posicionamento contrário da continuidade delitiva com crimes praticados em comarcas diversas mas o mesmo STF já aceitou, em recurso estraordinário, crime continuado em municípios diferentes, desde que os mesmos integrem a mesma região metropolitana (EX: RJ- NITERÓI).
EXECUÇÃO:Precisa ser assemelhada, não precisa ser identica.
EX: Seral Kiler – maniaco do Paruqe.
-CRIMES DA MESMA ESPÉCIE: A primeira corrente defende que são crimes da mesma espécie aqueles previstos no mesmo tipo legal. Dessa forma, seriam da mesma espécie, por exemplo, os delitos de homicídio simples, homicídio qualificado, homicídio privilegiado e homicídio culposo, vez que todos se encontram previstos no artigo 121 do Código Penal.
-CONDIÇÕES SEMELHATES
UNIDADE DE DESÍGNIOS: Unidade de propósitos do agente nos casos de crime continuado (reiteração de condutas que configurem crime de mesma espécie), previsto no artigo 71 do Código Penal. A unidade de desígnios é um dos requisitos subjetivos para a aplicação desse artigo.
PUNABILIDADE: Sistema da exasperação: Escolhe-se a pena de um dos crimes – a mesma grave, aplica-se o aumento de 1/6 à 2/3.
· CRIME CONTINUADO ESPECÍFICO (ART. 71, PARÁGRAFO ÚNICO)
Quando os diversos crimes praticados em continuidade são dolosos e praticados mediante violência ou grave ameaça contra vítimas diferentes, surge o crime continuado específico. A grandre diferença presente entre o parágrafo único, ora estudado, e o caput do art. 71 é que, no presente dispositivo, a pena, ao invéns de sofrer um acréscimo de 1/6 a 2/3, pode ser aumentada em até o triplo. Não significa que ela será triplicada – pode ser dobrada. Análise das circunstâncias pelo juiz. Não pode a exasperação ultrapassar a soma das penas.
PENA MÍNIMA: ANALOGIA 1/6 E ALGUNS AUTORES FALAM DE 2/3
OBS: Cabe crime continuado com delitos praticados contra vida e liberdade sexual.
	Crime continuado 
	Crime permanente 
	Crime Habitual 
	Vários delitos em concurso. Crime único, ficção. 
	Um delito.
Infração penal permanece no tempo, ou seja, embora já consumado, sua consumação não se esgota instantaneamente.
Exemplo: crime de sequestro ou cárcere privado- consuma-se no momento que o agente exerce total poder sobre a vítima mas se mantém até que ela fique em liberdade. 
	Um delito.
Reiteração de condutas, ou seja, por sua habitualidade. Vejamos o caso do exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica(art. 182, CP): para a caracterização do crime não basta que o sujeito ativo se apresente como médico e clinique em uma única oportunidade, ou mesmo que o faça eventualmente; é necessário que isso se dê de forma rotineira. 
Crime de estupro:
Antes da Lei 12.015/2009 – Atentado violento ao puder era diferente de estupro.
- 1 corrente dizia que era crime material. Mais de uma conduta somada há mais resultados.
- Outros diziam que era continuidade delitiva.
Hoje estupro corresponde também ao atentado ao pudor.
Artigo 213 seria uma espécie de tipo alternativo.
Jurisprudência aceita crime continuado, caso estejam presentes os requisitos.
	
CONCURSO MATERIAL: 2 OU MAIS CONDUTAS / 2 OU MAIS CRIMES / MESMO CONTEXTO FÁTICO / SISTEMA DE CÚMULO MATERIAL.
CONCURSO FORMAL: 1 CONDUTA / 2 OU MAIS CRIMES / DESÍGINO ÚNICO (PERFEITO) OU DESÍGINO AUTÔNOMOS (IMPERFEITO) / SISTEMA DE EXASPERAÇÃO (PERFEITO: 1/6 OU ½ ) OU CUMÚLO MATERIAL (IMPERFEITO).
 CRIME CONTINUADO: 2 OU MAIS CONDUTAS / 2 OU MAIS CRIMES DA MESMA ESPÉCIE/ CIRCUNSTÂNCIAS SEMELHANTES DE TEMPO, LUGAR, MODO DE EXECUÇÃO E OUTRAS / ESPECÍFICO: DOLO + VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA + VÍTIMAS DIFERENTES/ SISTEMA DA EXASPERAÇÃO (1/6 A 2/3 OU ATÉ 3X)
AULA 3
DAS PENAS
CONCEITO DE PENA: Consequência natural imposta pelo Estado quando alguém pratica uma infração penal. Quando o agente comete um fato típico, ilícito e culpável, abre-se a possibilidade para o Estado de fazer valer o seu IUS PUNIENDI.
· Imposta através de uma sentença judicial condenatória. 
· Espécie gênero sanção.
· Sanção: (pena, medida de segurança, medida socioeducativa e medidas alternativas da pena).
· Não há crime sem pena.
ORIGEM DAS PENAS:
· Vingança privada
· Vingança divina
· Vingança pública
· Contrato social 
· Pena de prisão como exclusividade (A partir do século xvII).
TEORIAS DA PENA – FINALIDADE DAS PENAS:
· Teoria Retributiva
· Teoria Preventiva
· Teoria Unificadora 
- Retributiva: É a imposição de um mal merecido, que retribui, equilibra e expia a culpa que o autor carrega pelo fato cometido. A pena deve ser justa e isso pressupõe que seja correspondente em duração e intensidade à gravidade do delito, de modo compensá-lo. Deve haver a pena ainda que o Estado e a sociedade não mais existam.
Ela é Absoluta.
- Preventiva: Noção de utilidade da pena / A pena precisa ter um proveito – prevenção de novos delitos.
Prevenção Geral (negativa e positiva) 
Prevenção especial (negativa e positiva)
Prevenção geral Negativa: prevenção por intimidação da pena. Buscando desestimular a prática de crimes pela sociedade
 EX: Uma pessoa sendo punida pode amedrontar a coletividade, não permitindo que outras pessoas pratiquem crimes.
Prevenção geral Positiva: A pena de ser aplicada para restabelecer a confiança das pessoas na lei, no ordenamento jurídico. 
EX: As Leis são cumpridas.
Prevenção Especial Negativa: Busca evitar que o delinqüente cometa nos crimes. Retirada momentânea do agente da sociedade evitaria a reincidência.
Prevenção especial positiva: Fazer com que o autor desista de cometer futuros delitos. Através da pena ele iria modificar sua conduta ressocialização.
- Unificadora, eclética ou mista: Trata-se de uma síntese das duas teorias anteriormente referidas. Busca, a um só tempo, que a pena seja capaz de retribuir ao condenado o mal por ele praticado (retribuição), sem prejuízo de desestimular a prática de novos ilícitos penais (prevenção).
Há uma tríplice finalidade: retribuição, prevenção e ressocialização.
É a teoria adotada pelo nosso CP (art. 59).
PRINCÍPIOS RELATIVOS ÀS PENAS
Legalidade: art 5° CF. Não existe pena sem lei.
Humanidade: Art 1°, III,CF. Respeito à integridade física, psicológica e moral do condenado.
Proibidas: penas cruéis e degradantes, penas de banimento e corporais.
Personalidade: Art 5°, XLV, CF. Nenhuma pena passará da pessoa do condenado.
Iderrogabilidade: Uma vez constatada a prática de uma infração penal, em regra o Estado-juiz não pode deixar de aplicar a pena.
Proporcionalidade: Necessidade, adequação e proporcionalidade em sentido estrito legislativo, dosimetria e executivo).
ESPÉCIES DE PENAS
- ART 5°, XLVI
- Elenca as penas que devem existir no ordenamento jurídico. Mas não especifica alguns exemplos.
EX: Suspensão ou interdição de direitos.
- Penas:
*Privativas de liberdade: (reclusão, detenção e prisão simples). A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e a limitação de fim de semana, de certa forma, também são privativas de liberdade, ainda que assim não sejam classificadas pelo CP. A pena privativa de liberdade é meio de punição e ressocialização do transgressor, de modo que toda pessoa – imputável - que praticar um crime se sujeitará a uma determinada pena pelo período previsto no tipo penal respectivos.
Vale dizer, que a pena sempre será temporária, não podendo ultrapassar 30 anos.
Uma vez imposta a pena privativa de liberdade (reclusão ou detenção), deverá o juiz fixar o regime inicial para cumprimento desta, tendo por critério principal o quanto de pena aplicada ao condenado.
Veja-se:
Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto.A de detenção, em regime semiaberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.
§ 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:
a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semiaberto;
c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.
*Restritivas de direitos: A pena restritiva de direitos é sanção penal imposta em substituição à pena privativa de liberdade consistente na supressão ou diminuição de um ou mais direitos do condenado. Trata-se de espécie de pena alternativa.
São penas restritivas de direitos: a prestação pecuniária, a perda de bens e valores, a prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, a interdição temporária de direitos e a limitação de fim de semana, conforme preceitua o artigo 43 do Código Penal.
As penas restritivas de direito têm por características:
a) Autonomia - não podem ser cumuladas com as penas privativas de liberdade; não são meramente acessórias.
b) Substitutividade - primeiramente o juiz fixa a pena privativa de liberdade, e depois, na mesma sentença, substitui pela pena restritiva de direitos.
Observações :
1. Na lei de drogas (Lei 11.343/06), a pena restritiva de direito é autônoma, mas não é substitutiva. Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
2. No artigo 78, do CDC (Lei 8.078/90), a pena restritiva de direitos pode ser cumulada com a pena privativa de liberdade. 
Art. 78. Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas, cumulativa ou alternadamente, observado o disposto nos arts. 44 a 47, do Código Penal: I - a interdição temporária de direitos; II - a publicação em órgãos de comunicação de grande circulação ou audiência, às expensas do condenado, de notícia sobre os fatos e a condenação; III- a prestação de serviços à comunidade.
*Pena pecuniária (multa): Medida alternativa à prisão, a pena pecuniária pune crimes de menor potencial ofensivo com o pagamento em dinheiro. É aplicada, em regra, em sentenças inferiores a quatro anos de reclusão, de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça, sem previsão de regime fechado. 
Vale destacar, no entanto, que caso a determinação não seja cumprida pelo devedor, o juiz pode iniciar um processo de execução. Isso pode significar a penhora on-line, quando há o bloqueio das contas bancárias da pessoa jurídica. Para evitar o problema, recomenda-se que as multas sejam pagas sempre no prazo estipulado pelo juiz. 
A imposição da multa pecuniária deve nortear-se pelos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, para que não seja fonte de enriquecimento indevido ou, por sua insuficiência, desestímulo ao devido cumprimento da obrigação.
Portanto, o primeiro pressuposto é em razão da quantidade da pena aplicada, que nos casos de crimes dolosos a substituição será cabível quando a pena imposta na sentença não for superior a quatro anos; ou nos crimes culposos qualquer que seja a quantidade da pena aplicada a substituição é permita. Assim, não haverá distinção entre crime doloso e culposo quando se tratar de pena até quatro anos.
PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE:
· Reclusão: crimes mais graves, Regime fechado, semiaberto e fechado. A pena de reclusão é aplicada a condenações mais severas, o regime de cumprimento pode ser fechado, semi-aberto ou aberto, e normalmente é cumprida em estabelecimentos de segurança máxima ou media.
· Detenção: Crimes menos gravosos. Regime Semiaberto e aberto. É aplicada para condenações mais leves e não admite que o inicio do cumprimento seja no regime fechado. Em regra a detenção é cumprida no regime semi-aberto, em estabelecimentos menos rigorosos como colônias agrícolas, industriais ou similares, ou no regime aberto, nas casas de albergado ou estabelecimento adequado.
· Prisão simples: é prevista na lei de contravenções penais como pena para condutas descritas como contravenções, que são infrações penais de menor lesividade. O cumprimento ocorre sem rigor penitenciário em estabelecimento especial ou seção especial de prisão comum, em regime aberto ou semi-aberto. Somente são admitidos os regimes aberto e semi-aberto, para a prisão simples. O condenado à pena de prisão simples fica sempre separado dos condenados por reclusão e detenção.
“Art. 6º - A pena de prisão simples deve ser cumprida, sem rigor penitenciário, em estabelecimento especial ou seção especial de prisão comum, em regime semi-aberto ou aberto.
§ 1º - O condenado à pena de prisão simples fica sempre separado dos condenados à pena de reclusão ou de detenção.
§ 2º - O trabalho é facultativo, se a pena aplicada não excede a 15 (quinze) dias”.
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO
* Penas autônomas de substituição das penas restritivas de direito.
* Também, podem ser aplicadas de forma independente.
ESPÉCIES DE PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO
PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA: (Artigo 43, I): Pagamento de um valor em dinheiro (pode ser de outra natureza) à vitima, seus dependentes, entidade pública ou privada. Caráter indenizatório. Valor diminuído de ação indenizatória. Não pode ser inferior a um salário mínimo e maior que 360.
PERDA DE BENS E VALORES: (Artigo 43, II): diz: confisco de bens do condenado revertidos ao Fundo Penitenciário Nacional. O que recebeu de fruto do delito. Montante do prejuízo por ele causado ou provento dele.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE OU ENTIDADE PÚBLICA: (Artigo 43, III): Atribuição de tarefas gratuitas ao condenado – uma hora por dia de condenação. Oito horas semanais. A pena de prisão de serviços terá duração idêntica à pena privativa de liberdade substituída.
 
ESPÉCIES DE PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO
INTERDIÇÃO TEMPÓRARIA DE DIRETOS: (Artigo 43, v): é a proibição do exercício de cargo,função ou atividade publica, bem como de mandato eletivo / proibição do exercício de profissão, atividade ou oficio que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder publico / suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículos / proibição de frequentar determinados lugares / proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos. Ralação de pertinência entre o crime e pena.
LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA: (Art. 43, VI): obrigação imposta ao condenado em permanecer, aos sábados e domingos, durante 5 horas diárias, em casa de albergado ou estabelecimento adequado (casa), ocasião em que poderão ser ministrados cursos e palestras ou atribuídas atividades educativas (parágrafo único). Nos casos de violência domestica ou familiar contra a mulher, o condenado poderá ser obrigado a frequentar programas de recuperação e reeducação (art. 152, Parágrafo único, da lei n. 7.210, de 1984, com redação dada pela lei n. 11.340, de 2006).
PENA DE MULTA 
· Artigo 49 ao 52, do CP.
· Pagamento de uma quantia, fixada de acordo com o sistema dos dias-multa, ao fundo penitenciário nacional.
· Cumulativa ou não.
AULA 4.
APLICAÇÃO DA PENA
O Cógio Penal adotou o critério Trifásico para a fixação da pena, ou seja, o juiz, ao apreciar o caso concreto, quando for decidir a pena a ser imposta ao réu, deverá passar por TRÊS fases:
1. Em fixa a pena-base. Para a fixação da pena, o juiz deve considerar inicialmente as circunstãncias judiciais (59 CP). Para encaixar as penas que o reú for enquadrado nos arts de crimes.
2. Encontra a pena base, aplicar os agraventes /atenuantes, caso reú tiver. Considera as circunstâncias genéricas atenuantes e agravantes (art. 61, 62, 65 e 66).
3. Sobre a pena fixada na 2° fase, incidem causas de aumento e dimunicição da pena. E finialmente aplica as causas de diminuição e aumento da parte feral ou especial do cp. (em forma de frações).
1° Etapa: fixação da pena base:
CULPABILIDADE: É o grau de reprovação da conduta em face das características pessoais do agente e do crime;
ANTECEDENTES: São as boas e as más condutas da vida do agente; até 5 (cinco) anos após o término da pena ocorrerá a reincidência (voltar a praticar um delito havendo sido anteriormente condenado por outro).
CONDUTA SOCIAL: É a conduta do agente no meio em que vive (familia, trabalho etc.)
PERSONALIDADE: São as características pessoais do agente, a sua indole e periculosidade. Nada mais pe que o perfil psiclógico e moral;
MOTIVOS DO CRIME: São fatores que levaram o agente a praticar o delito, sendo certo que se o motivo constituir agravanete ou atenuante, qualificadora, causa de aumento ou diminuição não será analisada nesta fase.
CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME: Refere-se à maior ou menor gravidade do delito em razão do modo de agir (instrumoentos do crime, tempo de sua duração, objeto material, local da infração etc.) 
CONSEQUÊNCIAS DO CRIME: É a intensidade da lesão produzida no bem jurídico protegido em decorrênte da prática delituosa;
COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: É analisado se a vítima de alguma forma estimulou ou influenciou negativamente a conduta do agente, caso em que a pena será amenizadar. 
PENA PROVISÓRIA  determinam que o réu deve começar a cumprir a sua pena antes de acabarem todas as possibilidades de recorrer e, assim, haver uma sentença final transitada em julgado. Ou seja, se trata da execução provisória da pena, porque ainda existem possibilidades de recursos e também de absolvição, mas o sujeito já começa a sofrer a punição decorrente daquela condenação, como se culpado já o fosse.
Levara em conta as circustâncias agravantes(art. 61 e 62 CP) ao passo em que as atenuantes( art. 65) de forma inominada, no art 66.
· Rol taxativo – agravante.
· Rol taxativo e exemplificativo – atenuantes
2° ETAPA: fixição das circunstâncias legais
Obs: Além das circunstâncias judiciais, são previstas pela lei bigente as circunstâncias atenuantes, que são aquelas que permitirão ao magistrado reduzir a pena-base já fixida na fase anterior, e as circunstâncias agravantes, as quais, ao contrário das atenuantes, permitirão ao juiz aumentar a pena-base, ressaltando que nessa fase o magistrado não poderá ultrapassar os limites do mínimo e do máximo legal. As circunstâncias agravantes somente serão aplicadas quando não constituem elementar do crime ou os qualifiquem.
AGRAVANTES (61 a 64, CP) 
	Rol taxativo.
	Sempre aumenta a pena, salvo quando elementar do crime. 
	Não pode elevar a pena além do limite máximo e não se aplica quando a atenuante for preponderante (Artigo 67). 
	Incisos: Motivo fútil, crime praticado para facilitar ou assegurar a execução, ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime. 
	Incisos: Mediante traição, emboscada, mediante dissimulação ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido. Crime praticado com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum.
	Incisos: Crime praticado contra ascendente (pais, avós, bisavós etc.), descendente (filho, neto, bisneto etc.), irmão ou cônjuge (pessoa com quem se mantém vínculo matrimonial). Abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão, crime contra criança ou idoso, ou mulher grávida.... 
ATENUANTES (65 E 66, CP)
	Rol taxativo mas o Artigo 66 permite a atenuação da pena por outras circunstâncias não previstas no artigo anterior. 
	Sempre diminuem a pena, salvo quando elementares do crime ou causa de diminuição de pena. 
	Não poderão elevar a pena aquém do limite mínimo (Súmula 231, STJ). Não se aplicam quando a agravante for preponderante (Artigo 67, CP). 
	Incisos: ser o agente menor de 21 anos à época do fato, ou maior de 70, na data da sentença (certidão de nascimento), o desconhecimento da lei, relevante valor moral (individual) e o relevante valor social (sociedade). 
	Incisos: o sujeito ativo procura, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências, ou repara o dano causado antes do julgamento (arrependimento posterior- até o recebimento da denúncia/queixa). 
	Incisos: o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima. Confissão espontânea (sede judicial x sede policial) e cometido crime sobre a influência de multidão. 
OBS: AGRAVANTES NO CONCURSO DE PESSOAS (ART.62,CP).
Concurso entre agravante e atenuantes: circunstâncias agravantes ou atenuantes que tem mais força sobre as demais, provaca alterações mais intensas sobre a sanção penal. Por exemplo: A rencidência (agravante do art. 61, I, CP) tem mais peso sobre a reparação do dano (atenuante do art. 65, III). A compensação de uma agravante por uma atenuante somente pode ocorrer se elas igualmente sobre sair. 
Art. 62 - A pena será ainda agravada em relação ao agente que:
I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes;
II - coage ou induz outrem à execução material do crime;
III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não-punível em virtude de condição ou qualidade pessoal;
IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa.
Pode ter várias atenuantes e várias agravantes: mas só podemos julgar uma vez.
3° ETAPA: PENA DEFINITIVA
Após a segunda fase, o resultado da pena provisória, já permeado pelas agravantes e atenuantes, é transportado para a fase da pena definitiva, onde incidirão sobre ela causas de aumento ou diminuição da pena. Estas causas estão espalhadas por toda a legislação penal. Elas podem ser encontradas tanto na parte geral (art. 14,II; art. 16; art.71 etc.), quando na parte especial (art.121, I; art. 157, II etc.).
	CAUSA DE AUMENTO DE PENA GENÉRICA
	CAUSA DE AUMENTO DE PENA ESPECIFICA 
	PARTE GERAL DO CÓDIGO PENAL
	PARTE ESPECIAL DO TIPO PENAL
	CAUSA DE DIMUNUIÇÃO DE PENA GENÉRICA
	CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA ESPECÍFICA
	PARTE GERAL DO CÓDIGO PENAL
	PARTE ESPECIAL DO TIPO PENAL
	
São facilmente indentificáveis. Podem extrapolar tanto o máximo quanto o mínimo legal. Incide sobre o montante da pena resultante da etapa anterior.
A pena, depois da terceira etapa, somente poderá ser revista com recurso.
OBS:
	se concorrem duas causas de aumento genéricas?
	Aplica isoladamente as duas.
	Se concorrem duas causas de dimunição genéricas?
	Aplica isoladamente as duas.
	Se concorrem uma causa de aumento e uma de diminuição geral?
	Aplica as duas. Primeiro aumenta e depois do resultado diminui.
	Se concorrem causas de aumento especifica?
	Aplica uma, a que mais aumenta.
	Se concorrem causas de diminuição especifica?
	Aplica uma, a quemais diminua.
	Se concorrem uma causa de aumento e diminuição específicas ?
	Aplica as duas. Primeiro aumenta e depois do resultado diminui.
	Se concorrem causas de aumento específicas e genéricas?
	Aplica, isoladamente, os dois aumentos.
	Se concorrem causas de diminuição específicas e genéricas?
	Aplica, isoladamente os dois aumentos.
*ATENÇÃO: São facilmente identificáveis. Podem extrapolar tanto o máximo quanto o mínimo legal. 
Incide sobre o montante da pena resultante da etapa anterior.
A pena, depois da terceira etapa, somente poderá ser revista com recurso.
 					Observação:
	Se concorrem duas causas de aumento genéricas?
	Aplica Isoladamente as duas.
	Se concorrem duas causas de diminuição genéricas?
	Aplica Isolodamente as duas.
	Se concorrerm uma causa de aumento e uma de diminuição geral?
	Aplica as duas. Primeiro aumentae depois do resultado diminui. 
	Se concorrem causas de aumento específicas?
	Aplica uma, a que mais aumenta.
	Se concorrem causa de diminuição específicas?
	Aplica uma, a que mais diminua.
	Se concorrem uma causa de aumento e diminuição específica?
	Aplica as duas. Primeiro aumenta e depois do resultado diminui.
	Se concorrem uma causas de aumento e diminuição específica e genéricas?
	Aplica, isolodamente, os dois aumentos.
	Se concorrem casusas de diminuição especificas e genericas?
	Aplica, isolodamente, os dois aumentos.
REGIMES PRISIONAIS:
*Regime fechado: De acordo com a Lei de Execução Penal, o detento é encaminhado ao regime fechado em caso de condenações de oito ou mais anos de reclusão, sendo obrigado a permanecer todos os dias na unidade prisional. São definidas quantas horas diárias de trabalho e de sol o detento poderá ter.
Para progredir para o semiaberto, o condenado precisa cumprir um sexto desua pena e ter bom comportamento atestado pelo diretor do presídio.
De acordo com ART. 33, paragrafo 1°, “A” do CP.
*REGIME SEMIABERTO: Segundo o Conselho Nacional de Justiça(CNJ), não sendo caso de reincidência, o regime semiaberto destina-se para condenações entre quatro e oito anos.
Nesse tipo de cumprimento de pena, a pessoa tem o direito de trabalhar e fazer cursos fora da prisão durante o dia, mas deve retornar à unidade penitenciária à noite. Alem disso, o detento tem o benifício de reduzir o tempo de pena através do trabalho: um dia è reduzido a cada três dias trabalhados.
A lei de execução penal prevê que o condenado vá para o regime aberto com as mesmas condições: Cumprir um sexto da pena e ter bom comportamento.
De acordo com ART. 33, paragrafo 1°, “B” do CP.
*REGIME ABERTO: É direcionado para pessoas condenadas até quatro anos sem que tenha reincidência de crime. Nesse regime, o detento deve trabalhar, frequentar cursos ou exercer qualquer outra atividade autorizada durante o dia e recolher-se à noite em casa de albergado ou na própria casa.
Partindo desse pressuposto: De acorodo co, o CNJ, para os crimes considerados hediondos, como estrupo, a progressão de regime se dá após o cumprimento de dois quintos da pena, se o condenado for primário, e de três quintos, se reincidente.
De acordo com ART. 33, paragrafo 1°, “C” do CP.
*REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO (RDD’S): É uma forma especial de cumprimento da pena no regime fechado, que consiste na permanência do presidiário em cela individual, com limitações ao direito de visita e do direito de saída da cela.
Quanto à natureza, o aludido regime pode ser exposto de duas formas, ou seja, como sanção disciplinar (art. 52), ou como medida cautelar (art. 52 §1 e §2). 
A sanção disciplinar: É estabelecida quando o condenado comete fato entendido como crime doloso que ocasione a desordem e a indisciplina no presídio.
 Medida cautelar: Se trata de quando o condenado apresente alto risco para ordem e segurança da casa prisional, bem como para a sociedade. Além das suspeitas que reciam sobre um possível envolvimento em organização ou associação criminosa. 
Importante ressaltar que, conforme disposto no caput do art. 52 da LEP, o Regime Disciplinar Diferenciado somente é aplicado quando a “prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas”, ou seja, se não houver prejuízos à normalidade da casa prisional, mesmo que o crime seja doloso, não se aplica o RDD e sim o art. 53, III e IV da referida lei.
Outro ponto que merece atenção, é que o condenado não necessita cometer o crime doloso tipificado no CP, basta que o apenado apresente alto risco à segurança da casa prisional ou da sociedade, ou seja denota-se aqui a natureza cautelar da medida.
Obs: criticas: princípio da humanidade.
Caracteristicas: 
I-Duração máxima de trezentos e sesenta dias, sem prejuizo de repetição da sanção por nova falta grave de masma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada.
II- recolhimento em cela individual.
III- Visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, como duração de duas horas.
IV- O preso terá direito à saida da cela por 2 horas diárias para banho de sol.
· SENTENÇA: REGIME INICIAL.
	
Regime fechado
	Reclusão: Pena superior a oito anos, pena superior a quatro anos até oito anos com reincidência
	Não cabe na detenção e nem na prisão simples.
	Regime semiaberto
	Reclusão: Pena superior a quatro anos até oito anos. Pena até quatro anos + reincidência.
	Detenção: Superior a quatro anos.
	Regime aberto
	Reclusão: Pena até quatro anos.
	Pena até quatro anos.
Modificações do Regime:
1. Pode o juiz mudar o regime segundo o Art. 59, do CP. Porém, segundo a súmula 440, STJ: “fixada a pena-base no minimo legal, é vedado o estabelecimento de regime prisional mais gravoso do que o cabível em razão da sanção imposta, com base apenas na gravidade abstrata do delito”.
2. Se a pena-base foi fixada no mínimo, isso significa que as circunstâncias judiciais não eram desfavoráveis ao condenado, o que impede o regime de maior severidade.
3. Súmula 718 STF: “a opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada” 
Súmula 719 STF. “a imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir exige motivação idônea”.
4. Súmula 269, do STJ: “É admissível a adoção do regime prisional semiaberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circurstâncias judicial”.
PROGRESSÃO DE REGIME 
ALTERAÇÃO DO PACOTE ANTICRIME.
· Sistema progressivo (vedada a progressão per saltum – s. 491 stj).
· Para os crimes não hediondos, os novos percentuais ficaram assim:
1 ) Nos crimes praticados sem violências ou grave ameaça à pessoa ( V.G Furto), a progressão de regime dependerá do cumprimento de 16% da pena, para réu primário, e de 20% para o rencidente.
2 ) Nos delitos cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa (V.G Roubo), a progressão de regime dependerá do cumprimento de 25% da pena, para Réu primário, e de 30% para o apenado reincidente em crime cometido com violência ou graveameaça à pessoa.
A lei não refere a hipótese de o réu ser reincendente em crime cometido com e sem violência (EX: tendo cumprido a pena de furto, é condenado por roubo ou o contrário).
Existem ao menos quatro soluções possíveis:
A) Exigir-se o cumprimento de 20% da pena, percentual previsto para o reincidente em crime sem violência à pessoa;
B) Exigir-se o cumprimento de 25%, percentual previsto para o réu primário condenado por crime com violência;
C) Exigir-se o cumprimento de 30% da pena, percentual previsto para o rencidente em crime violento;
D) Combinar as letras A e B.
Nos crimes hediondos e equiparados, os novos parâmetros para a progressão são os Seguintes:
A) 40% para o réu primário e 60% para o reincidente em crime hediondo ou equiparado;
B) 50%, para o réu: 
I- Condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;
II- Condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado;
III- Condenado pela prática do crime de constituição de melícia privada.
C) 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado.
D) 70% para o reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional em ambos casos.
OBS: O cometimento de falta grave durante a execução da pena prevativa de liberdade interrompe o prazo para a obtenção da progressão no regime de cumprimento da pena, caso em que o reinício da contagem do requisito objetivo terá como base a pena remanescente.
EXECUÇÃO PROVISORIA DA PENA
*Cabível a progressão ao preso provisório:
1. O réu esteja preso cautelarmente; e haja trâsito em julgado da sentença condenatória para a acusação (ausência de recurso desta) ou, aindaque pendente recurso, este não tenha o condão de alterar a progressão de regime.
2. Caso o réu esteja em liberdade, o que é a regra nas ações penais, não se pode antecipar a execução da pena, pois tal procedimento feriria o pricínpio da presunção de inocência.
DETRAÇÃO: é um conceito do Direito Penal que simboliza o abatimento, na pena privativa de liberdade ou na medida de segurança, do tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação provisória. Esse "desconto" se dá na pena definitiva aplicada.
· Abate-se da pena ou da medida de segurança fixadas aquele tempo em que a pessoa, antes mesmo da condenação definitiva ou da sentença absolutória imprópria, teve a sua liberdade restringida.
· Também aplicada as penas restritivas de direito, prisão alimentícia (controvertido), prisão domiciliar e medidas cautelares distintas da prisão.
· O STJ já decidiu que a detração só se opera para crimes cometidos antes da segregação cautelar, para que não se crie uma espécie de crédito de pena. A posição, contudo, não é pacífica, até porque o art. 111 não estabelece expressamente a restrição.
MEDIDA DE SEGURANÇA: É formada de sanção penal aplicada ao inimputável, ou seja, àquele acometido de doença mental (ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado)
Art. 96 – As medidas de segurança são:
I. Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado;
II. Sujeição a tratamento ambulatorial.
PARÁGRAFO ÚNICO: Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a eu tenha sido imposta.
Note que existem duas espécies de medida de segurança, a detentiva ou privativa de liberdade (internação em hospital) e a restritiva (tratamento ambulatorial).
Medida de segurança tem caráter de prevenção especial.
 
Art. 175, da LEP: A cessação da periculosidade será averiguada no fim do prazo mínimo de duração da medida de segurança, pelo exame das condições pessoais do agente, OBSERVANDO-SE O SEGUINTE:
I. A autoridade administrativa, até de 1 (um) mês antes de expirar o prazo de duração mínima da medida, remeterá ao juiz minucioso relatório que o habilite a resolver sobre a revogação ou permanência da ,medida;
II. O relatório será instruído com o laudo psiquiátrico;
III. Juntdo aos autos o relatório ou realizadas as diligências, serão ouvidos, sucessivamente;
IV. O Juiz nomeará curador ou defensor para o agente qie não tiver ;
V. O Juiz de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, poderá determinar novas diligências, ainda que expirado o prazo de qualquer das partes duração mínima da medida de segurança;
VI. Ouvidas as partes ou realizadas as diligências a que se refere o inciso anterior, o Juiz proferirá a sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias.
· SÚMULA: 527 DO STJ – O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente comenada ao delito praticado. 
Art 112, DO ECA: Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes meidas:
I. Advertência;
II. Obrigação de reparar o dano;
III. Prestação de serviços à comunidade;
IV. Liberdade assistida;
V. Inserção em regime de semi-liberdade;
VI. Internação em estabelecimento educacional;
VII. Qualquer uma das previstas no art. 101, I, a IV.
· O período de internação deve ser constantemente analisado e a sua manutenção decidida a cada seis meses, possuindo o prazo máximo de cumprimento de até três anos. Atingido o tempo limete de internação, o adolescente deve ser liberado ou inserido na medida de semi-liberdade ou liberdade assistida.
· Completado 21 anos.
ECA
Estatudo da crianca e do adolescente.
Criança: até 12 anos incompletos -> medidas protetivas
Ato infracional / apreendido.
Adolescente: entre 12 e 18 anos -> Medidas socieducativas.
Auto de prisão em flagrante / crime / preso/ ato infracional / apreendido.
AULA 6
ASPECTOS SOBRE A EXECUÇÃO PENAL 
PRINCÍPIOS DA EXECUÇÃO PENAL
· Princípio da Legalidade (art. 3°, LEP):

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