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1. Qual o embasamento legal para a exigência da compensação ambiental? A compensação ambiental possui seu embasamento legal na Lei Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, de 11 de julho de 2000 – Lei 9.985/2000, esta Lei trata de um panorama de medidas preventivas e repressivas dirigidas ao agente poluidor, a compensação ambiental é prevista no caput do artigo 36 do SNUC. Para exemplificar melhor afirmo que no Brasil, as medidas compensatórias estão previstas na Lei 7.347/85, que fala sobre a ação civil pública poderá ter como objeto a reparação específica do bem lesado ou a reparação equivalente. Em 1994 foi aprovado um Decreto Legislativo n° 2 de 1994 o texto da Convenção sobre Diversidade Biológica, que previa a compensação como medida de proteção ambiental. A compensação ambiental pode ser conceituada como um mecanismo financeiro que visa a contrabalançar os impactos ambientais ocorridos ou previstos no processo de licenciamento ambiental. É instrumento relacionado com a impossibilidade de mitigação e imposto aos empreendedores, sob a forma preventiva, implícita no Princípio do Poluidor-Pagador. 2. Qual a sua natureza jurídica? Alguns pesquisadores afirmam que a natureza jurídica da compensação ambiental é meramente tributária, porém de acordo com outras interpretações sistemáticas ou teleológicas do dispositivo que regula a compensação ambiental indicam que não se trata de um tributo, mas de uma das medidas compensatórias. 3. Quais os parâmetros adequados para a definição do valor adequado de compensação ambiental a ser exigido do empreendimento? É possível a fixação de percentual mínimo? O valor da compensação ambiental deveria, no mínimo, corresponder a 0,5% do custo previsto para a implantação do empreendimento. No entanto, a Lei não mostra clareza, tendo em vista que não se sabe ao certo quais despesas serão computadas como tributos e investimentos para o meio ambiente.
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