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Etapas do processo decisório: 5 passos para resolver qualquer problema de forma eficaz AULA 1 Decidir o que fazer nos negócios nem sempre é fácil. E principalmente quando não se tem tempo a perder! Note que para que uma empresa consiga escolher os caminhos certos, é importante tomar sempre as melhores decisões. Mas, para isso, é essencial ter um bom planejamento e seguir uma sequência de passos. Você já conhece as etapas do processo decisório? A verdade é que sempre vamos nos deparar com caminhos diferentes para resolver um problema. Por isso, dependemos de uma tomada de decisão inteligente, direcionando as ações de todos. É com o processo decisório que você deve avaliar as alternativas existentes e optar pelas melhores oportunidades e soluções dos problemas. Dentro das escolhas que precisam ser tomadas para o bom andamento de uma empresa, não há espaço para improvisações. É preciso escolher sempre os caminhos que têm maiores chances de sucesso, aqueles que dão mais segurança sobre o resultado que vai ser alcançado. Por isso, preparamos um conteúdo completo com todas as 5 etapas do processo decisório que você precisa conhecer. Para fazer a escolha certa, no momento de tomar uma decisão, é preciso passar por cada uma delas. Veja mais: Matriz de decisão: saiba o que é e veja exemplos de aplicação Quais as etapas do processo decisório? Para fazer uma escolha certa, é fundamental saber quais as etapas do processo decisório e como agir em cada uma delas. A verdade é que tomar uma decisão envolve uma série de ações diferentes. Em resumo, as etapas do processo decisório são: Identificação do problema; Diagnóstico; Listar as alternativas; Tomar as decisões; Avaliação das decisões. Agora é o momento de entender quais as características de cada uma dessas etapas. 1) Defina o problema O primeiro passo no processo de tomada de decisão é definir qual o problema que está sendo enfrentado. Cada problema precisa de uma solução consistente, e as equipes devem defini-lo com precisão. Esse problema pode nascer de várias maneiras: Como um desafio; Através de uma iniciativa nova; Para corrigir algo que não está indo bem; Por não saber como aplicar bem uma ação. Por exemplo, se um servidor parar de funcionar, é preciso corrigir esse problema para que os colaboradores voltem às suas atividades. Antes de selecionar uma solução, será preciso entender qual a real causa do problema. Quanto antes definir o problema de fato, mais fácil será tomar a melhor decisão para solucioná-lo. Você conhece o diagrama de causa e efeito? É uma ferramenta utilizada fazer as pessoas pensarem sobre causas e razões que fazem com que um problema ocorra. O diagrama de causa e efeito, também conhecido como Diagrama de Ishikawa, ou Diagrama Espinha de peixe, é um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio em discussões de um problema prioritário, em processos diversos, especialmente na produção industrial. Infelizmente muitas empresas preferem procurar culpados e até demitir, ao invés de aplicar o Diagrama de Causa e Efeito, estudando as causas dos problemas e não conformidades da empresa, dos clientes ou dos fornecedores para adotar ações corretivas e assim evitar a reincidência dos problemas e não conformidades. Depois estas empresas não sabem porque estão perdendo os clientes, perdendo bons funcionários, porque o clima organizacional é ruim, porque o número elevado de acidentes, refugos, retrabalhos, absenteísmo, turnover e porque a empresa não dá lucro. Se a sua empresa possui uma gestão moderna e não procura culpados e sim a solução, o diagrama de causa e efeito (Ishikawa) é uma ótima ferramenta. Utilizada juntamente com o ciclo PDCA vai ajudar a empresa a eliminar problemas, não conformidades, eliminar desperdícios, reduzir custos e implementar melhorias. Vejamos então o significado de cada “M” a) Matéria-prima Toda causa que envolve o material que estava sendo utilizado no trabalho; b) Método Toda a causa envolvendo o método que estava sendo executado o trabalho, procedimento, instrução de trabalho, padrão, etc.; c) Mão de obra Toda causa que envolve uma atitude do colaborador (ex: procedimento inadequado, pressa, imprudência, ato inseguro, falta de conhecimento e/ou experiência, etc.) d) Máquina Toda causa envolvendo a máquina ou ferramentas que estava sendo operada e utilizada; e) Medição Toda causa que envolve os instrumentos de medida, sua calibração, a efetividade de indicadores em mostrar as variações de resultado, se o acompanhamento está sendo realizado, se ocorre na frequência necessária, etc. f) Meio ambiente Toda causa que envolve o meio ambiente em si (poluição, calor, poeira, etc.) e, o ambiente de trabalho (layout, falta de espaço, dimensionamento inadequado dos equipamentos, etc.). Como se faz um Diagrama de Ishikawa 1. Defina o problema O primeiro passo é definir um problema ou não conformidade. Para tanto, evite ser genérico na definição do problema, prefira definir o problema de forma objetiva e em termos de qualidade que possa ser mensurável. Crie o Diagrama de Causa e Efeito e defina o problema que será analisado e faça um traço na horizontal e marque a direita deste traço o problema que foi definido, em perpendicular a este traço, aplique os 6Ms. 2. Reúna a equipe Este é o momento de gerar um Central de Downloads sobre o problema levando em consideração a estrutura dos 6Ms. É interessante participar deste brainstorming pessoas que estão relacionadas com o problema e de outras áreas, com diferentes perspectivas que agregam valor neste momento. 3. Analise as causas e fatores atrelados a estas e planeje ações Faça uma análise das causas de forma a detectar causas que impactam mais no problema e quais as soluções “ações corretivas ou preventivas” propostas. Após isto, planeje um plano de ações definindo os responsáveis e o prazo para cada ação, utilize a ferramenta 5W2H. 4. Principais causas de problemas em processos produtivos 5. Principais causas do erro humano 6. Quando aplicar Esta ferramenta é muito útil e aplicável a quase todos os projetos de melhoria. Uma das aplicações mais interessantes feitas pela nossa equipe foi em um projeto cujo objetivo era aumentar o volume de vendas pelo telefone de uma empresa do ramo de equipamentos de proteção elétrica. Por meio do diagrama foi possível consolidar todas as possíveis causas para o fechamento ou não das propostas. Isto possibilitou a nossa equipe entender quais fatores os vendedores julgavam importantes para o fechamento do pedido. Alguns dos fatores que apareceram foram tempo de follow-up, mudança de vendedor, preço, prazo de entrega e prazo de pagamento. Levantada todas as possíveis causas para o fechamento do pedido por meio do diagrama, foi possível elaborar um plano de testes e verificar quais delas eram factíveis. Para a surpresa de todos, muitas das verdades acabaram indo por terra. O fator que mais espanto causou foi o impacto que o tempo para envio da proposta e o tempo até o primeiro follow-up tem na probabilidade de fechamento. 2) Faça um diagnóstico Agora você entra na fase onde é necessário analisar a situação e o desafio proposto. Nesse caso, é importante focar em identificar as ameaças e oportunidades, causas e consequências relacionadas a esse problema. Em alguns casos, uma análise simples já é suficiente para dar prosseguimento nas etapas do processo decisório. Mas outros demandam uma pesquisa e análise mais apurada. No exemplo que citamos do servidor que parou de funcionar, é fundamental fazer um diagnósticopara identificar onde é o real problema. Será que foi alguma placa importante que deu problema? Ou alguma outra peça? 3) Liste as alternativas que podem ser soluções Depois de definir e analisar o problema, o próximo passo é desenvolver as alternativas que podem servir como solução. O principal objetivo do desenvolvimento de alternativas é tomar a melhor decisão possível entre as várias possibilidades disponíveis. As soluções podem ser criativas e originais para os problemas, mas, em alguns momentos, é preciso seguir uma linha padrão de raciocínio. Nesse caso, é importante a participação dos gestores em conjunto com uma equipe multidisciplinar. O líderes são as pessoas mais capacitadas para ter um olhar crítico e diferenciado sobre as situações para buscar as melhores opções. Mas o auxílio do grupo trará mais perspectivas e alternativas para serem analisadas. 4) Tome uma decisão As alternativas já estão disponíveis. Agora é momento tão aguardado de escolher uma delas, que deverá ser a escolha certa para solucionar o problema. Mas, para isso, é preciso levar em consideração uma série de fatores para cada alternativa. As principais são: Os elementos de risco envolvidos na escolha; Que tipo de economia ou custo a escolha pode trazer; Haverá o retorno esperado? É o momento certo de fazer essa decisão? Isso mostra que as alternativas levantadas na etapa anterior precisam ser comparadas para, então, serem julgadas, gerando assim uma decisão final. 7. Avalie a decisão Um sistema de acompanhamento garante que o problema seja realmente solucionado. O processo de verificar a correta implementação da decisão escolhida é um passo muitas vezes ignorado, mas nunca devemos esquecer da sua importância. Só assim é possível comprovar se a decisão foi a mais acertada possível. O acompanhamento é indispensável também para servir de parâmetro para as próximas decisões. Essa avaliação pode levar novamente ao início das etapas do processo decisório, já que um novo problema pode ser encontrado ou uma solução melhor precise ser encontrada. O que é tomada de decisão, afinal? É fácil entender o que é tomada de decisão, confira esta definição: A tomada de decisão é um processo cognitivo que envolve tanto a razão quanto a emoção dos sujeitos. Trata-se de escolher a melhor opção entre várias alternativas. O tomador de decisão não precisa seguir uma personalidade ideal desenhada para um bom líder, afinal, cada um tem um jeito peculiar de ser e cada empresa possui valores e necessidades diferentes. As ferramentas de tomada de decisão ajudam a enxergar um panorama completo da situação atual da empresa, através de informações, tabelas, relatórios e outros recursos e servem de apoio para os gestores que têm essa grande responsabilidade em mãos. Os dados corretos e de fontes confiáveis são extremamente importantes para guiar o processo decisório e corrigir eventuais falhas, potencializando o que está dando certo. Portanto, para saber como tomar uma decisão você deverá ponderar tanto fatores emocionais quanto racionais. Além disso, deverá listar uma série de alternativas e escolher a ideal para o problema que quer resolver. Como tomar uma decisão? Antes de conhecer as ferramentas de tomada de decisão, é importante que você entenda as etapas que deve percorrer para a tomada de decisões em uma empresa. Assim, seguindo este passo a passo, você conseguirá organizar suas ideias com mais clareza e verá como tomar uma decisão pode ser um processo bastante objetivo, se realizado da forma correta. 1- Defina o qual é o problema a ser resolvido O que, afinal, será tema de uma decisão? Defina claramente, de preferência na forma de uma pergunta, o problema que precisa ser solucionado. Nem sempre um problema é uma coisa ruim. Por exemplo, pode ser uma oportunidade de investimento em TI você precisa decidir qual a marca dos novos computadores da empresa. Assim, pense em perguntas como estas: Que marca de computador comprar para nossa empresa? Como reduzir os custos do negócio sem afetar a qualidade dos produtos? Quantas filiais abrir este ano? Devemos terceirizar o setor de tecnologia de informação da empresa? 2- Liste possíveis soluções; dados podem ajudar Colete dados sobre o problema, analise seus números e indicadores de desempenho, entreviste envolvidos no problema, observe a operação, colete documentos e até mesmo faça pesquisas internas, por meio de formulários online. Reúna todas as informações que puder e, em seguida, liste as possíveis soluções que essas informações ajudaram você a definir. 3- Avalie as alternativas Defina critérios como custo, tempo de implantação, qualidade, facilidade de uso e de treinamento, manutenção e outros. Em seguida, avalie como cada um desses fatores afetam cada uma das soluções listadas. Pontue e verifique os prós e contras de cada uma para ter um quadro geral de tudo que possa ser feito para resolver o problema 4- Tome a decisão: escolha uma alternativas Depois de ter mergulhado a fundo em todas as alternativas e saber bastante sobre elas, você terá mais condições de tomar uma decisão. Pense de forma macro. Isto é: como a alternativa escolhida vai afetar as diversas áreas da empresa. Focar apenas no departamento que está diretamente ligado à solução pode ser um grave erro. Pese cada detalhe e tente prever, em curto, médio e longo prazos como a empresa será impactada pelo uso da solução escolhida. Lembre-se: a tomada de decisões na empresa não precisa ser solitária. Se tiver tempo, peça a opinião de especialistas e de integrantes que podem ser diretamente afetados pela escolha. Por fim, tome a deciusão. E tenha o cuidado de fazer isso a tempo. Protelar uma decisão sempre é uma decisão errada! 5- Implemente a alternativa escolhida A implementação da alternativa escolhida é tão importante quanto a tomada de decisão em si. Para isso, crie um plano de ação definindo responsabilidades, datas de entregas, objetivos, recursos necessários e outros pontos importantes. Para isso, você pode usar a matriz 5W2H. Tratam-se das iniciais de 5 perguntas em inglês que vão te ajudar a definir com muita objetividade todos os detalhes do plano de ação. Confira quais são essas perguntas e responda-as com cuidado: What? = O quê? Why? = Por quê? Where? = Onde? When? = Quando? Who? = Quem? How? = Como? How much? = Quanto? Ficou claro para você o que é tomada de decisão? Então, veja agora como tomar uma decisão! 6- Acompanhe os resultados e faça ajustes se necessário Depois da decisão tomada e implementada, você deve acompanhar os resultados para poder se certificar de que realmente tomou a decisão correta. Verifique indicadores de desempenho e caso a performance esteja aquém do esperado, não tenha medo de fazer ajustes na decisão. É claro que isso deve ser feito com todo cuidado é só depois de realmente se certificar de que as coisas não estão indo como esperado. Avalia o impacto da mudança de rumo e se não será muito custosa, demorada ou prejudicial para o negócio. No caso de pequenos ajustes, sem grandes impactos, faça-os rapidamente. Lembre-se, em ambos os casos, de justificar as mudanças diante da equipe com dados e fatos concretos que justifiquem a mudança ou o ajuste em sua decisão. Lembre-se: é melhor mudar de ideia e vencer do que persistir no erro e falhar. Benefícios de tomar decisões com base em dados A utilização das ferramentas de tomada de decisão impacta diretamente na forma do gestor agir antes de dar o próximo passo em qualquer situação dentro da empresa. Além de colaborar para o efetivo desenvolvimento de uma organização, as ferramentas de tomadade decisão permitem aos administradores de negócios: Acesso a informações para a tomada de decisão mais completas e transparentes para o andamento dos projetos; Ao tomar decisões com base em relatórios confiáveis, será possível saber exatamente quanto vai gastar, sem precisar arriscar a empresa com despesas excessivas; Ter conhecimento de dados numéricos da empresa dará mais confiança no desenvolvimento de indicadores que vão medir cada passo do jeito que o empreendimento foi planejado; A variedade de relatórios para relatar a situação da empresa, oferecerá várias opções para investir, ou, irá mostrar os principais problemas atuais que devem ser corrigidos para a continuação de novos projetos; Redução drástica no tempo de tomada de decisão, pois os argumentos serão pautados e sustentados por dados reais da situação atual do negócio. 3 simples ferramentas de tomada de decisão Separamos 3 simples e eficazes ferramentas de tomada de decisão que vão dar aquela força na hora de planejar suas próximas ações: 1 – Matriz de Decisão A matriz de decisão funciona como uma bússola para indicar o rumo de tendências que se encaixam na realidade presente e ao que está sendo almejado na resolução do problema. Por meio de uma ligeira análise de critério, é possível ter uma visão abrangente e lógica das coisas. E, assim, identificar pontos fortes e fracos de cada objetivo, tornando-se dessa forma uma técnica útil para a tomada de decisões. Sua utilização é simples: basta escrever 5 ideias, dividindo-as pelos critérios de avaliação (Impacto, Esforço, Lucratividade e Visão) e depois pontuar de 1 a 5 a relevância de cada um desses critérios sobre as opções de decisão. Some todas as notas e subtraia o valor do esforço no final. A maior pontuação na coluna TOTAL será a ideia a ser priorizada para solucionar o problema. Veja este exemplo: Fonte: Sforweb 2 – Matriz GUT – Gravidade, Urgência e Tendência A Matriz GUT é uma ferramenta de ajuda na priorização de processos. A matriz serve para classificar cada problema que você considera relevante para sua empresa pela perspectiva da gravidade (do problema), da urgência (de resolução) e da tendência (de piorar rápida ou lentamente). Gravidade: seriedade do problema e suas consequências na empresa. Urgência: resolução rápida do problema para não agravá-lo. Tendência: Potencial de agravamento do problema, trazendo prejuízo aos processos. EXEMPLO: https://blog.sforweb.com.br/matriz-de-decisao-a-ferramenta-ideal-para-decisoes-rapidas/ Fonte: IFSC-USP A Matriz de risco é outra ferramenta que ajuda na tomada de decisões em uma empresa. 3 – Matriz de Eisenhower A matriz de Eisenhower é uma famosa ferramenta de tomada de decisão e recebe esse nome por causa de Dwight D. Eisenhower, presidente dos Estados Unidos entre 1953 e 1961. Dwight D. Eisenhower costumava gerenciar bem o seu tempo, separando suas atividades em importantes ou menos importantes e urgentes ou menos urgentes. Existe uma frase que retrata essa postura atribuída a ele: “O que é importante raramente é urgente e o que é urgente raramente é importante”. Utilizando essa simples ferramenta, é possível aumentar a produtividade. É muito fácil expor as tarefas a serem executadas, pois a matriz é dividida em apenas 4 quadrantes, o que depende da urgência e importância da tarefa. Além de todos os seus projetos atuais, parece que você tem também 50 outras coisinhas que precisam de sua atenção. Tem uma tonelada de emails não respondidos, um colega de outro grupo de projeto que precisa desesperadamente de sua ajuda em alguma coisa e eles estão bem atrasados! Sem falar que uma pilha de roupa suja está esperando por você em casa. Com todas essas prioridades zunindo ao redor do seu cérebro ao mesmo tempo, é difícil dar conta de qualquer uma delas. A ansiedade de não saber por onde começar está te deixando em um estado de dúvida paralisante. Você se sente travado e pressionado. Mas não temos apenas más notícias. Soluções para priorizar tarefas e tomar decisões não são nenhuma novidade. Na verdade, uma das grandes ferramentas práticas para se tomar decisões surgiu há meio século atrás, de autoria do tradicional mestre da produtividade e um cara bastante ocupado: Dwight Eisenhower, o 34º Presidente Americano. A Matriz de Eisenhower é um jeito fácil de definir como priorizar suas tarefas de modo que as mais importantes não sejam deixadas de lado pelas que aparecem de repente ou que são urgentes. A ideia é que todas as suas tarefas podem ser distribuídas em 4 quadrantes, com dois eixos: um de Importância e outro de Urgência. Esses 4 quadrantes recebem um valor de 1 a 4 baseado em sua prioridade. EXEMPLO: Fonte: Na Prática Ao usar a Matriz de Eisenhower, tarefas que são ao mesmo tempo “Importantes” e “Urgentes” recebem um nível de prioridade 1, e devem ser o seu foco. Do outro lado da escala, tarefas que são consideradas tanto “Não Importantes” quanto “Não Urgentes” devem ser deixadas de lado. No meio estão as tarefas que podem ser agendadas mais para adiante ou mesmo delegadas para outras pessoas. Por que é tão difícil tomar decisões? Pesquisas mostram que a tomada de decisão está intrinsecamente ligada a emoção. A parte de seu cérebro ligada à racionalidade e a tomada de decisão, o córtex orbito-frontal, e a parte de seu cérebro associada com emoção, a amígdala, na maior parte do tempo estão trabalhando juntas quando você está processando pensamentos complexos. Isso significa que a tomada de decisão está, na verdade, ligada ao seu estado de humor. De fato, a ansiedade e a depressão são normalmente definidas como sentimentos de imobilidade, de estar travado, e a uma incapacidade de tomar decisões. É por isso que usar uma ferramenta gráfica como a Matriz de Eisenhower ajuda a fazer a triagem de suas tarefas ou das decisões que tem que tomar, é um jeito fácil de reduzir sua carga emocional. Deixe visível A Matriz de Eisenhower pode ser transportada para um quadro Trello com suas tarefas. Faça uma lista para cada quadrante e também uma lista de “entrada”, onde você pode jogar tudo que precisa fazer e triar quando estiver pronto. Só de bater o olho no seu quadro com a Matriz de Eisenhower já vai te dar um alívio ao perceber que as coisas estão equilibradas. Você tem um monte de cartões na lista “Não Importante / Não Urgente”? Comece a dar um jeito em alguns deles para fazer essa lista parecer mais gerenciável. Só ponha o que está realmente pressionando você na lista “Importante / Urgente”. São tarefas que não podem ser postergadas e às quais você deve dar sua total atenção pessoal. Tarefas que são “Urgentes”, mas não necessariamente “Importantes” são normalmente tarefas que podem ser delegadas para outra pessoa quando necessário. Lembre-se que definir as prioridades das tarefas pode ter um significado diferente dependendo de cada pessoa. Para você, reservar aquele voo para a conferência pode ser urgente porque se você não fizer isso logo, os preços das passagens aéreas vão fazer um rombo em seu orçamento. Para outros isso talvez possa ser delegado a um assistente. Se você trabalha de perto com outra pessoa, como um assistente e até mesmo marido ou esposa (pode ser trabalho ou afazeres domésticos), inclua-os no quadro, assim você vai poder passar algumas tarefas para eles. Se você quiser manter o quadro só para você, pode usar a função de copiar cartão e mover para outro quadro onde está colaborando com outros. Entradas automáticas Parte da ansiedade de ter múltiplas tarefas é o fato de não poder visualizá-las todas no mesmo lugar. Se você está no seu email e vê alguma coisa que precisa responder, mas não tem tempo agora, use a função de Criar Cartão por Email para o Quadro Trello para enviar isso automaticamente para a lista de entrada. Depois de juntar alguns desses cartões, você sabe que é hora de fazer uma triagem para ascategorias da Matriz de Eisenhower. Você também pode usar a ferramenta de automação Zapier para criar cartões na sua lista de entrada. Conecte outros apps que você usa ao Trello e quando eventos específicos acontecerem, isso vai disparar um Zap e enviar um cartão à sua lista Trello. Por exemplo, automaticamente crie um cartão Trello toda vez que uma nova linha for criada em uma planilha do Google. Ou se você estiver com pressa e fazendo anotações com o Evernote, configure para dar um Zap e enviar para seu quadro Trello para depois ver como colocar em prática tudo que anotou. E não se esqueça que você pode simplesmente acrescentar cartões de outros quadros Trello no seu quadro da Matriz de Eisenhower usando a função de cópia para suas listas de ações. Supere o medo de tomar decisões A Matriz de Eisenhower é uma ferramenta visual que pode ser usada com os aplicativos de produtividade que você já usa, como o Trello, para manter tudo organizado. É uma maneira fácil de direcionar tarefas em 4 níveis de prioridade, sendo que um deles você descarta imediatamente (Não Importante / Não Urgente). Então, na verdade, são apenas 3 categorias de tarefas dignas de merecer sua atenção. Em resumo, você realmente tem muitas coisas para fazer. Não faça o processo de definir prioridades ser ainda mais uma coisa que você tem que fazer. Saber como tomar uma decisão é fundamental em qualquer negócio. Além disso, tomar decisões envolve conhecer exatamente a situação atual de sua empresa. Por isso, um diagnóstico empresarial pode ser de grande ajuda. Agradeça ao Eisenhower! ESTUDO DE CASO - Wheaton O grupo Wheaton Brasil Vidros é uma empresa familiar de grande porte, cerca de 3.000 funcionários, líder nacional no fornecimento de embalagens de vidro para os segmentos cosméticos e farmacêutico. Tem como principais clientes Avon, Natura e Boticário no setor de cosméticos, e os laboratórios Aché, EMS e Eurofarma no setor farmacêutico. Desafio Desenvolver o planejamento estratégico e o modelo de gestão para aumentar a competitividade por meio da eliminação de gargalos da cadeia de valor com investimentos em processos, tecnologia e pessoas. Selecionar e implementar um novo ERP para substituir o desenvolvido internamente, o que apoiaria a reestruturação dos processos. A Solução: Com a colaboração e apoio conceitual da Setting foram desenvolvidos quatro projetos, de 2005 a 2008, para atender os desafios propostos. Projetos realizados a) Implementar o planejamento estratégico 2005-2006 conforme modelo BSC Esse projeto envolveu implementar o planejamento estratégico por meio do seu detalhamento em objetivos de negócio e desenvolver o Mapa Estratégico, de forma a torna-lo tangível à gestão. Foram definidos os indicadores-chave de desempenho, as metas e atribuídas as responsabilidades por atingir os objetivos da corporação e de suas unidades de negócio. Como desdobramento, foram alinhadas e implementadas as iniciativas que conduziriam à execução das estratégias, bem como a forma de acompanhamento de seu desenvolvimento e comunicação, para manter o comprometimento dos envolvidos em toda a organização. Resultados: Definidos mapas estratégicos para a Corporação e para a linha de negócio Doméstica, com 40 e 11 indicadores respectivamente. Foi também definido o inventário com 29 iniciativas estratégicas. Após análise estruturada de relevância e impacto foram selecionadas oito iniciativas para o portfólio das que deveriam ser executadas no ciclo do planejamento. A TI julgou importante “fazer” e não “comprar” o sistema de gestão do desempenho estratégico. Ao longo do projeto foi mantido um processo de comunicação para garantir o engajamento da força de trabalho. b) Apoiar o desenvolvimento e implementação do Modelo Estratégico de Gestão por Indicadores – BSC Os propósitos desse projeto foram de contribuir na especificação funcional e apoiar a TI no desenvolvimento do sistema sisBSC; fechar as lacunas da construção do modelo BSC e acompanhar a implementação de seu uso efetivo; capacitar os gestores no uso do modelo; e estabelecer a gestão através do modelo, apoiando as estratégias da Wheaton Resultados: O sistema foi desenvolvido satisfatoriamente. Os indicadores foram definidos em detalhes para sua incorporação à ferramenta e os gestores capacitados nos conceitos do BSC. Todo o projeto foi acompanhado por relatórios de escopo, cronograma e identificação de riscos. c) Otimização de processos Projeto típico para o escopo definido, pretendia racionalizar a cadeia de processos da empresa; analisar papéis e responsabilidades dos processos; definir indicadores chave para monitoramento dos processos; analisar a arquitetura e soluções atuais e definir os requerimentos de TI necessários para apoiar os processos; desenvolver planos de ação para as melhorias identificadas; e prover um Plano Mestre consolidando todos os planos de ação, contemplando os recursos planejados (pessoas, dinheiro e tempo). Resultados: Esse projeto permitiu à Wheaton obter uma visão geral dos gargalos dos principais processos, com as áreas impactantes e impactadas; priorizar os principais pontos críticos e definição de projetos estratégico para saná-los; e identificar boas práticas de organizações de referência. Ainda, permitiu significativa melhoria na condução dos processos, com maior integração entre áreas; redução de custos operacionais e de desperdícios com a otimização do fluxo da cadeia de suprimentos; e a obtenção de melhor tempo de resposta às demandas e de maior satisfação dos clientes. d) Seleção do ERP e acompanhamento da implementação Para a seleção inicial foi estruturada uma RFI – Request for Information, enviada aos provedores de ERP e avaliação das informações recebidas. Em seguida aos provedores qualificados foi enviada uma RFP – Request for Proposal. Durante a análise das informações foram feitas visitas a clientes referenciais dos provedores, o que contribuiu para a busca de boas práticas de mercado, e avaliação e seleção dos provedores qualificados para a escolha final com base nos atributos: custos, riscos, serviços e requerimentos funcionais. Resultados: Foi adquirido o ERP da Oracle, e selecionado o parceiro Innovative para a implementação. Os diversos processos da Wheaton foram conectados aos sistemas da Oracle conforme planejamento que identificou cinco grandes grupos: Procure to Pay; S&OP; Order to Cash; Produção; e Demais processos gerenciais. A implementação levou um ano, e aconteceu na modalidade de Big Bang: nesse modo, a implantação do sistema ERP é feita de uma vez, ou seja, de maneira completa. A empresa que opta por esse procedimento otimiza o tempo de migração, mas para que tudo funcione da melhor maneira é necessário preparar todos os funcionários previamente para as mudanças de processos pelos quais a empresa passará. Temos outros modelos de implantação de ERP: Small-bang: essa modalidade pode ser adotada por empresas que possuem diferentes unidades ou filiais, sendo escolhida a menor delas para receber a implantação do sistema ERP. Dessa forma, é possível ter uma prévia de como será a mudança de processos, a aceitação dos funcionários e os desafios a serem superados. Feito o teste na unidade, a implantação pode seguir no modo big-bang ou em fases. Em fases: para as empresas que adotam esse modo de implantação, são escolhidos departamentos específicos para testar o sistema ERP (RH, Financeiro etc.). Esse modo é considerado mais seguro e permite uma maior personalização do sistema de gestão. Mas geralmente leva anos para ser finalizado e exige da empresa um bom recurso financeiro para desenvolver diferentes interfaces e realizar os devidos testes.
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