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Estudo de Caso Adulto e Idoso

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Identificação: ASP, 54a natural do maranhão, sexo masculino, branco, casado há 10anos, o2 filhos, motorista de ônibus, brasileiro, natural se São Paulo, relata apresentar dificuldades financeiras.
Queixa principal: dor no peito
História da doença atual: Relata que há um ano vem sentindo dores no peito ao desenvolver um esforço um esforço físico associado a um quadro de dificuldade para respirar, sendo que a dor é aliviada com o repouso. Contudo, refere que nas últimas 24hs a dor aumentou sua intensidade, irradiando para todo o membro superior esquerdo e nunca nas últimas 02hs sentiu um mal-estar generalizado associado a uma sudorese intensa, dispnéia e taquicardia, sendo encaminhado para esta unidade.
História patológica pregressa: Relata ser hipertenso e apresenta dificuldades respiratórias há 10 anos. Nega alergia medicamentosa e cirurgias. Faz uso de aerolin inalatório 3 vezes ao dia em dias de crise respiratória (possível bronquite) captopril 50mg, 2vezes ao dia, furosemida 20mg pela manhã e nebulização com água e 10 gotas de berotec.
História familiar: pai falecido de cardiopatia e mãe hipertensa.
História social: Tabagista desde 25 anos de idade (3 maços\semana), etilista (3 cervejas\semana), relata apresentar uma jornada de trabalho de 10 hs por dia, com uma folga semanal. Não faz atividade física diária, dieta rica em proteína animal, gordura saturada e carboidratos.
Exame físico: Lúcido, algo confuso, agitado, sudoreico, hipertenso, taquicárdico, hipocorado 2+\4+, obeso, cianótico, enchimento capilar insatisfatório. AC em 2T, Ausculta pulmonar MVUA, com ruídos adventícios do tipo estertores em base do pulmão direto e esquerdo. Abdome distendido, globoso, rígido, indolor á palpação superficial e profunda, movimentos peristálticos presentes, apresentado um aumento no fígado de 3cm abaixo da reborda intercostal. MMSS com extremidades hipocoradas, frias e pegajosas. MMII com extremidades edemaciadas 3\4, presença de varizes, panturrilhas livres. No momento apresenta dificuldades de falar e sua respiração está rápida e superficial.
PA 240X120mmHg, FC 135bpm, FR 39irpm, T 35,8C.
A) Quais são os fatores de risco para as doenças cardiovascular?
 Cite e explique:
Ser hipertenso: A hipertensão, ou pressão arterial elevada, é o fator de risco mais significativo para as doenças cardiovasculares. Se não for bem controlada, ela pode danificar as paredes das artérias e aumentar o risco do aparecimento de um coágulo sanguíneo. A presença dessa parte coagulada aumenta o risco do infarto, posto que impossibilita a passagem natural do sangue pelas artérias.
Doença respiratória: Elas podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como o infarto, por exemplo.
Ser tabagista: Com uma alta quantidade de substâncias tóxicas, o cigarro causa vasoconstrição (estreitamento de veias e artérias) e, consequentemente, o aumento da frequência cardíaca, aumentando as chances de um infarto, por exemplo.
Ser etilista: O álcool provoca alterações no sistema de condução elétrica do coração.
Não fazer atividade Física: Um estilo de vida sedentário aumenta muito as chances de uma pessoa desenvolver doenças cardíacas. A prática regular de exercícios físicos contribui para fortalecer os músculos e o sistema imunológico, além de ter relação com a perda de peso. Assim, o coração fica protegido e pode exercer sua função normalmente.
Não ter uma alimentação saudável: Não manter uma alimentação saudável também é um dos fatores de risco para doenças cardíacas. O consumo excessivo de sal e gorduras aliado à falta de frutas e verduras são questões preocupantes na saúde de um paciente.
Ser obeso: A obesidade gera acúmulo de gordura nas veias e artérias, dificultando a passagem do sangue e transporte de oxigênio e outros nutrientes. Além disso, o coração precisa se esforçar mais para bombear sangue para os órgãos, o que pode causar uma sobrecarga e gerar algum problema mais grave.
História familiar: Fator predisponente
B) Quais são os sinais e sintomas referentes aos distúrbios do aparelho cardiovascular? Cite e explique: 
Angina: É formada por doença aterosclerótica, de maneira quase invariável. Está associada a uma obstrução significante de uma artéria coronariana.
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM): Como a angina instável, o IAM nem sempre é causado pelo fluxo sanguíneo reduzido em uma artéria coronária devido aterosclerose, que é a oclusão total de uma artéria por êmbolo ou trombo. O vaso espasmo é uma outra forma de IAM, devido ao estreitamento súbito de uma artéria coronária, o suprimento de O2 é diminuído.
Aterosclerose: Inicia como estrias gordurosas, lipídios que são depositadas na parede arterial. O desenvolvimento contínuo da aterosclerose, envolve uma resposta inflamatória. Os linfócitos T e os monócitos que se transformam em macrófagos que se infiltram-se na área para ingerir os lipídios e em seguida morrem. Isso faz com que as células musculares lisas dentro do vaso se proliferem e formem uma capa fibrosa para o núcleo lipídico morto. Esse depósito chamado de ateroma, fazem protusão para dentro da luz do vaso, estreitando e obstruindo o fluxo sanguíneo. O trombo pode obstruir o fluxo sanguíneo levando ao IAM ou morte súbita.
Insuficiência Cardíaca Congestiva: É a incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades de oxigênio e nutrientes para os tecidos.
Edema Agudo de Pulmão: Ocorre o aumento da pressão venosa pulmonar;
Rompimento das junções do endotélio e das junções dos alvéolos;
Extravasamento de líquidos;
Inundação dos alvéolos e pulmões;
O líquido mistura-se com o ar e é expelido pela boca e nariz;
Um escarro espumoso e róseo;
Ocorre edema alveolar;
Devido a entrada de líquido nos alvéolos, não ocorre a troca gasosa, levando a uma hipoxemia grave.
C) Como é realizado um exame físico característico do aparelho cardiovascular? Cite:
Inspeção - raramente conseguimos detectar os movimentos cardíacos. Durante o exame devemos atentar para simetria do tórax, qualquer alteração deve ser investigada com maiores detalhes, pois indicam patologias. Por exemplo, podem ser verificados abaulamentos (hipertrofias ou defeitos torácicos), retrações (região do apêndice xifoide e terço inferior da região esternal, indica pericardite), circulação colateral (aneurisma ou tumor aórtico).
Palpação - conseguimos delimitar os limites cardíacos, por intermédio das vibrações produzidas pelos batimentos cardíacos (eles não são palpáveis). Poderemos sentir os batimentos cardíacos por meio da palpação da terceira, quarta e quinta regiões intercostais. O ápice cardíaco, isto é, o ponto onde verificamos a pulsação inicial do ventrículo esquerdo (ictus cordis), onde ocorre a primeira bulha, localiza-se no quinto espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular. A base do coração se encontra na altura do terceiro espaço intercostal, sendo assim delimitada sua localização no tórax. Quando se detecta no exame que estes espaços foram transpostos pelo coração, deve-se dobrar a atenção no restante do exame, pois este achado é um forte indício de hipertrofia miocárdica. Nessa etapa utilizamos a ponta dos dedos para verificar o local do ictus cordis e sentir os batimentos cardíacos nos espaços intercostais. Também, por meio da palpação, podemos verificar a pulsação na região epigástrica, sendo decorrente da transmissão das pulsações aórticas para parede abdominal. Quando essas pulsações se tornam intensas, sugerem uma hipertrofia ventricular direita. Esta técnica é bastante útil em indivíduos com diâmetro anteroposterior aumentado. Com a mão espalmada, introduzimos o dedo indicador logo abaixo do gradil costal, indicando para cima e na direção do ombro esquerdo. Quando, durante a palpação, verifica-se a presença de vibrações de baixa intensidade, que ocorrem independente da primeira ou da segunda bulha, temos uma indicação precisa da presença de sopros cardíacos, que se serão auscultados na próxima etapa do exame. Essas vibrações recebem o nome de frêmitos.
Percussão – Normalmente não é utilizada, sendosubstituída pela palpação para se determinar o tamanho do coração. Entretanto, quando não consegue limitar o espaço no mediastino ocupado pelo coração por meio da palpação, utiliza-se a percussão. Inicia-se a percussão à esquerda do tórax, no terceiro, quarto, quinto e, às vezes, sexto espaço intercostal, onde se distingue o som timpânico dos pulmões destoar com o som maciço do coração.
Ausculta - realizada a partir do segundo espaço intercostal até o quinto espaço intercostal, ao longo da borda esternal e também na região do ápice. Ela pode ser realizada com o cliente em decúbito dorsal, decúbito dorsal parcialmente virado para o lado esquerdo, sentado e sentado inclinado ligeiramente para frente.
Durante a realização da ausculta procuramos identificar os sons cardíacos normais, a primeira e a segunda bulha. Como já dito anteriormente, a primeira bulha é produzida pelo fechamento das valvas tricúspide e mitral e o a segunda bulha durante o fechamento das valvas aórtica e pulmonar. Em alguns casos, podemos identificar ruídos adventícios, além da primeira e segunda bulha cardíaca.
D) Realize pelo menos 5 diagnósticos de enfermagem e dois cuidados justificados para cada diagnósticos: 
DESEQUILÍBRIO DE LÍQUIDOS: relacionado a distúrbio hidroeletrolítico caracterizado por edema e abdômen globoso. Intervenção - Avaliar edema em membros inferiores, controlar rigorosamente a terapia com líquidos e eletrólitos.
PERFUSÃO TISSULAR INEFICAZ: relacionado a disfunção da bomba cardíaca caracterizado por preenchimento capilar insatisfatório. Intervenção - Avaliar valores da gasometria arterial, Monitorar coloração, temperatura e umidade da pele.
HIPOTERMIA: relacionado a disfunção do hipotálamo caracterizado por T 35,8C. Intervenção - Avaliar o paciente quanto aos sintomas associados (fadiga, fraqueza, confusão, apatia, tremor), Monitorar cor e temperatura corporal. 
RISCO DE DISFUNÇÃO HEPATICA: relacionado ao etilismo. Intervenção – Orientar ao paciente ingerir menos álcool, procurar ajuda nos grupos de alcoólicos anônimos.
INTOLERÂNCIA À ATIVIDADE FÍSICA: relacionado a energia fisiológica insuficiente para suportar ou completar as atividades diárias requeridas ou desejadas caracterizado por não praticar atividade física. Intervenção - Verificar os sinais vitais antes de reiniciar atividades (pequenos, médios e grandes esforços), promover discussões com a equipe multiprofissional a fim de atender às necessidades do paciente.
Cite a realização dos seguintes exames complementares e realize os cuidados de Enfermagem forem necessários:
ECG - Deve ser realizado 10 minutos após a dor precordial. Avaliação da área afeta, aparece a isquemia miocárdica. A isquemia miocárdica faz com que a ONDA t se torne em primeiro lugar, aumentada e simétrica
ECOCARDIOGRAMA - É utilizado para avaliação da função cardíaca, especificamente a função ventricular. Ele pode ser empregado para auxiliar no diagnóstico de IAM, principalmente quando o ECG não é diagnosticado.
TESTE DE ESFORÇO - O teste cardiopulmonar ou ergoespirométrico é a associação de um teste ergométrico convencional com a análise do ar espirado pelo paciente, que serve para especificar medidas diretas de parâmetros respiratórios, como consumo de oxigênio, produção de gás carbônico, frequência respiratória e ventilação pulmonar. Cuidados – Orientar - No dia do exame, após o banho, não utilizar cremes, pomadas ou gel. Vir ou trazer roupa confortável (agasalho/tênis). Não fumar duas horas antes e uma hora após o exame. Dieta normal duas horas antes ou dieta leve uma hora antes do exame (o paciente não deve fazer o exame em jejum). A suspensão de medicação em uso fica a critério do seu médico e na dependência dos objetivos do exame.
Gasometria arterial - A gasometria arterial é um exame de sangue que é coletado a partir de uma artéria, com o objetivo de avaliar os gases presentes no sangue, como o oxigênio o gás carbônico, assim como sua distribuição, do pH e do equilíbrio acidobásico. Importante lembrar que se o objetivo for apenas medir o pH é possível fazer a gasometria venosa.
Holter - O Holter cardíaco é um eletrocardiograma que grava os batimentos do coração durante um dia inteiro, cerca de 24 horas ou até mais, para ser lido e interpretado posteriormente pelo arritmologista que vai descrever se existe algum problema no ritmo cardíaco que necessite de tratamento. Cuidados – Orientar - Tomar banho antes do exame e não passar nenhum creme hidratante que dificulte a adesão dos eletrodos na pele, Evitar alimentos como chocolate e bebidas estimulantes como café, refrigerante a base de coca, bebida alcoólica, chá verde,O homem com muitos pelos na região do peito deve depilar, caso não faça, o técnico irá executar para aderir os eletrodos, Os medicamentos devem ser tomados de forma habitual e trazidos para serem registrados.
Mapa pressão arterial - Mensuração da pressão arterial: método invasivo e não-invasivo. Pressão de pulso. Alterações Posturais da Pressão Arterial. Cuidados -Ambiente tranquilo, verificar se tem edema periférico e pedir ao paciente que não cruze as pernas. 
Nome: Vitória da Silva Tavares
Matricula: 201804053465

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