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Funções e fontes do Direito Penal

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Funções e fontes do Direito Penal
.Proteção de Bens Jurídicos: valores reconhecidos pelo Direito como imprescindível para o indivíduo e a sociedade. Ex: vida; honra; patrimônio.
Quando direito penal quer proteger os bens jurídicos, que são valores essenciais para sociedade, se cria os crimes, tipos penais, para protegê-lo.
.Instrumento de controle social: preservação da paz pública. A ordem que deve existir em determinada coletividade.Controle social
• Garantia: só pode haver punição para fatos expressamente previstos em lei como infração penal. 
Tem que ter a garantia que só pode ser punido se houver lei, tem que ter a garantia que se aquilo que estou fazendo agora não pode ser punido se no momento que eu fiz não era crime. Anterioridade da lei
• Educativa: desempenhar uma função educativa em relação aos cidadãos, fomentando valores éticos. Criar uma conscientização. Ex: crimes ambientais.
Direito tem função educativa, pois com o direito penal se traz valores éticos para que a pessoa possa se orientar. Direito Penal cria as penas para educar as pessoas para que elas não cometam os crimes.
• Simbólica: busca transmitir à opinião pública a impressão tranquilizadora, criando-se exageradamente figuras penais e um aumento desproporcional e injustificado das penas em virtude de casos pontuais. Direito Penal do Terror.
 
Quer-se dar tranquilidade para a população. O direito penal tenta acalmar as pessoas aumentando a pena de maneira desproporcional para tranquiliza-las. Na teoria das penas é isso que chama prevenção geral, a pena precisa ser muito alta e precisa ter certeza de que o Estado irá punir para a pessoa não cometer o crime.
Direito Penal do terror- pega uma conduta e aumenta muito a pena dela para colocar na cabeça das pessoas que aumentando a pena o delito não será mais cometido. Diz que aquilo vai resolver o problema, no entanto isso é só para o público, pois só aumentar as penas não resolve.
• Motivadora: motiva os cidadãos a não violarem as normas, mediante a ameaça de pena na hipótese de cometimento de uma infração penal. “Não matar”. “Não roubar”. “Não furtar”.
Motiva as pessoas a não praticar determinado crime, motiva a pessoa a não praticar o crime sobre ameaça de pena.
• POLÍTICA CRIMINAL: apresentação de críticas e propostas para a reforma do Direito Penal em vigor. Análise crítica dos fatos sociais, propondo reformas no sistema penal vigente.
Política criminal são propostas para reformar sistema criminal.
• CRIMINOLOGIA: Preocupa-se com os aspectos sociais da criminalidade. Circunstâncias humanas e sociais relacionadas com o surgimento do crime e a maneira de evitar o crime. Aborda os fatores que podem conduzir o homem ao crime. estudo da pessoa do criminoso, da vítima, e do controle social sobre o comportamento delitivo. 
Se estuda a questão humana e social, como evitar o cometimento do crime.
FONTES DO DIREITO PENAL
• Origem e forma de manifestação da lei penal
• Fonte material: União (artigo 22, I, da CF) e, excepcionalmente os Estados (artigo 22, § único da CF – questões específicas, de interesse local). A união é a fonte do direto penal.
• Entes constitucionalmente encarregados de elaborar o Direito Penal. Esse ente é a União.
• Fonte formal: imediata (lei). Mediata (costumes, princípios gerais do Direito e atos administrativos). É como o direito penal se apresenta de maneira mediata e imediata.
• Somente a lei pode criar crimes e cominar penas.
• Costumes: reiteração de uma conduta, na convicção de sua obrigatoriedade. reiterar a conduta e acreditar que aquela conduta é obrigatória.
• - Secundum legem ou interpretativo: auxilia o intérprete a esclarecer elementos do tipo penal. Ex.: conceito de ato obsceno (artigo 233 do CP) – biquíni minúsculo numa praia é tranquilo, mas no interior de uma igreja seria repudiado. O lugar determina se o ato é errado.
• - Contra legem ou negativo: é o que contraria a lei, mas não tem o condão de revogá-la. É o caso da contravenção penal do jogo do bicho (artigo 58 do decreto-lei 3.688/1941). É aquele que embora muita gente faça não significa que não seja crime. O costume não revoga lei.
• Princípios Gerais do Direito: valores fundamentais que regulam o ordenamento jurídico. 
• Atos administrativos: complemento de leis penais em branco. Ex: artigo 33, da lei 11.343/2006. Complementada por portaria da ANVISA, onde está a relação das drogas. Na lei de drogas, quem diz que é droga é a ANVISA.

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