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Analise as seguintes assertivas quanto à veracidade – V para VERDADEIRO ou F para FALSO: I. A noção estática de saúde e doença é difícil de ser sustentada hoje, já que, no sentido da ausência de sintomas, todos seriam normais até o ponto crucial em que surge a patologia. II. Um dos aspectos a ser considerado para o estabelecimento do normal é a universalização, visto que a Sociedade estabelece com clareza seus modelos de normalidade e anormalidade. III. O normal como ideal pressupõe, primeiramente, um determinado sistema de valores. Cabe questionar, primeiramente, como seria escolhido um sistema de valores padrão para o estabelecimento da normalidade. As assertivas I, II e III são, RESPECTIVAMENTE: a. F, F, V. b. V, F, F. c. V, V, F. d. F, V, V. e. V, F, V. Sobre terminologia e a conceituação de normalidade, há outro aspecto de extrema relevância. Canguilem (1904) alerta sobre isso e atesta: “Todo patológico é __________, mas o inverso não é verdadeiro sempre”. Assinale a alternativa que preenche, de forma CORRETA, a lacuna: a. coletivo. b. normal. c. universal. d. essencial. e. anormal. Para Augusto Comte, pai do pensamento positivista, o excesso é constitutivo da doença, ou a falta de vivacidade do corpo. Para Claude Bernard, a doença possui função normal em relação à totalidade da Saúde. Para Leriche, a saúde é a vida na tranquilidade dos órgãos e a doença é o contrário. Assinale a alternativa que NÃO contempla a visão dos três autores: a. Essas teorias não abordam o campo da Psicopatologia. b. Essas teorias se amparam na organização ou na desorganização do organismo, a partir das mudanças fisiológicas corporais. c. Essas teorias tratam a normalidade e a patologia como condições antagônicas entre si. d. Essas teorias pensam a esfera fisiológica e a psicológica em separado. e. Essas teorias assumem os transtornos psicológicos como parte do quadro de anormalidade. Uma senhora trouxe o filho de 18 anos para observação psicológica, com o seguinte preâmbulo: "Eu mesma não sei se meu filho precisa de tratamento, mas achei prudente trazê-lo para ouvir a sua opinião, porque ele é diferente do irmão, e eu acho mais natural o modo pelo qual o outro se comporta no meio social". Depois de examinar o paciente, o psicólogo eu o seguinte parecer: “(...) chegamos mesmo à conclusão de que se tratava de um adolescente extraordinariamente inteligente, capaz, honesto, com ideais construtivas, capazes de ser realizadas por ele, atendendo às suas qualidades potenciais; apenas não é grande apreciador das futilidades sociais e é menos loquaz do que o irmão. No caso vertente, ficou apurado que justamente o filho mais apreciado era realmente o que precisava de tratamento, pois a sua grande atividade era um recurso que usava para escoar um pouco da sua ansiedade” (DOYLE, 1950). De acordo com os estudos sobre normalidade, esse caso reflete: a. A necessidade de se estabelecer critérios universais para averiguar problemas psicológicos. b. O descompasso do senso comum e dos profissionais da área da Psicologia na compreensão sobre normalidade. c. A incapacidade analítica dos familiares diante dos problemas de origem psicológica. d. A utilização de tendências retrógradas nos diagnósticos realizados pelos profissionais da área de Psicologia. e. O rigor é a unilateralidade sob a qual o conceito de normalidade está erigido.
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