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Estafilococos e estreptococos - 2019

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ESTAFILOCOCOS e 
ESTREPTOCOCOS
Família: Micrococcaceae
- S. saprophyticus
- S. epidermidis
- S. hycus
- S. intermedius
- Staphylococcus 
aureus
♦ 
Espécies:
Coagulase 
negativa
Coagulase 
positiva
ESTAFILOCOCOS
ESTAFILOCOCOS
1.Morfologia
✔Células esféricas que se dispõem em cachos 
irregulares, cocos isolados, aos pares, em tétrades.
✔ Gram ( + )
✔ São imóveis 
✔ Não formam esporos
✔ Cultura: crescimento rápido em aerobiose ou 
microaerobiose. 
Cocos Gram positivos – S. aureus
Staphylococcus aureus
ESTAFILOCOCOS
1.Morfologia
✔ Produtores de catalase - diferenciação com os 
estreptococos 
✔ Fermentam carboidratos produzindo ácido láctico, 
não gás.
✔São relativamente resistentes ao ressecamento e ao 
calor.
✔ Sensibilidade variável a agentes antimicrobianos - 
produção de β-lactamases: resistência a penicilinas
ESTAFILOCOCOS
2. Estrutura antigênica 
2.1 Peptideoglicano
✔Induz a produção de interleucina-1 pelos 
monócitos/macrófagos e de anticorpos.
✔ Atividade semelhante a endotoxina.
✔ Pode atuar como quimiotático para 
polimorfonucleares.
ESTAFILOCOCOS
3.Toxinas e enzimas
3.1 Catalase
✔Conversão do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio.
3.2 Coagulase
✔ Impede a cascata normal da coagulação do plasma.
✔Deposição de fibrina na superfície dos estafilococos.
- ligações simultâneas ao 
MHC de classe II na APC e 
aos receptores de células T, 
sem a presença de antígenos 
específicos. 
febre alta, vômito, 
diarréia e 
disfunções 
hepáticas e renais
liberação
maciça
citocinas
prostaglandinas
3.3 Enterotoxinas
✔ TSST-1 - superantígeno
ESTAFILOCOCOS
♦ dose mínima infectante: 105 
UFC
✔ intoxicação - quantidade mínima para sintomas: 
1ng/g ou ml de alimento
ALIMENTOS MAIS ENVOLVIDOS EM SURTOS
- leite e creme de leite
- doces de confeitaria
- manteigas
- queijos
- presunto
- embutidos
- sanduíches recheados
- tortas recheadas com carne
- salada de batata
Intoxicação 
alimentar
♦ Raramente é fatal
CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA
♦ Período de incubação: 30 minutos a 8 horas
♦ Sintomas: náuseas, vômitos, cãibras abdominais 
dolorosas, diarréia, sudorese, dores de cabeça, queda 
de pressão arterial.
♦ Duração: 12 a 48 horas
♦ Dose para um adulto: 20 ng
ESTAFILOCOCOS
ESTAFILOCOCOS
3.Toxinas e enzimas
3.3 Exotoxinas – causam necrose na pele
✔ hemolisinas solúveis ( toxina alfa - lisa eritrócitos e lesa 
plaquetas; ação sobre musculatura lisa vascular; toxina beta - 
degrada esfingomielina).
3.4 Leucocidina
✔ Pode destruir leucócitos. 
✔ São termoestáveis.
✔ O gene da enterotoxina pode estar no cromossomo ou ser 
transportado por plasmídeos.
4. Patogenia
✔Os estafilococos são membros da microbiota 
normal da pele, via respiratórias e trato 
gastrointestinal.
✔O estado de portador nasal é observado em 40% a 
50% dos humanos.
✔Capacidade patogênica – desde a intoxicação 
alimentar a bacteremia e abscessos em vários 
órgãos.
ESTAFILOCOCOS
ESTAFILOCOCOS
5. Patologia
Furúnculo ( modelo da infecção estafilocócica ) 
S.aureus no folículo piloso
 
Formação de parede + células inflamatórias + tecido fibroso
 Drenagem 
Tecido de granulação e cicatrização final
Necrose tecidual + 
produção de fibrina
No centro da lesão ocorre 
liquefação
ESTAFILOCOCOS
6. Diagnóstico
6.1.Esfregaços: indistinguível os microrganismos 
saprófitas (S.epidermidis) dos patogênicos (S.aureus). 
✔ Ágar Manitol: colonias fermentadoras de manitol – 
mudança da coloração do meio para amarelo (ácido)
Ágar 
Manitol
6. Diagnóstico
6.2.Cultura: ágar-sangue a 37ºC.
6.3.Teste da catalase 
H2o2 + crescimento bacteriano Formação de bolhas
 (teste positivo)
✔ Diferencia Staphylococcus (+) de Streptococcus (-)
ESTAFILOCOCOS
Ágar sangue 
β- hemólise
1. Catalase +
2. Catalase -
1 2
ESTAFILOCOCOS
6. Diagnóstico
6.4.Teste da coagulase
Plasma citratado de coelho (1:5) + cultura Coágulos 
 37°C (teste positivo)
✔ Diferencia os S. aureus (coagulase +) dos S. 
epidermidis (coagulase -)
ESTAFILOCOCOS
6. Diagnóstico
6.5.Teste de sensibilidade : Difusão de microbianos 
em discos.
6.6.Provas sorológicas
✔Pouco valor prático.
✔Possibilidade de detectar a presença de anticorpos 
contra ácidos teicóicos em infecções profundas e 
prolongadas.
ESTAFILOCOCOS
7.Epidemiologia
✔ Principais fontes: lesões humanas, fômites 
contaminados, vias respiratórias e pele humana.
✔ Importância do estado de portador crônico 
(nariz e pele) de S.aureus resistente a antibióticos.
✔ Nos hospitais, as áreas de maior risco de 
infecções estafilocócicas são berçários, U.T.I., 
centro cirúrgico e enfermarias de quimioterapia 
de câncer
Dermatite por S.aureus
Aumento de volume do joelho 
esquerdo por artrite decorrente de 
infecção pelo S.aureus 
Síndrome da pele 
escaldada
http://www.youtube.com/watch?v=I3WRzPc09
V8 
https://www.google.com/url?q=http://www.youtube.com/watch?v%3DI3WRzPc09V8&sa=D&ust=1588209732774000&usg=AFQjCNGycCuLBVsE2_Ibs_Pl-zC6gUixhQ
https://www.google.com/url?q=http://www.youtube.com/watch?v%3DI3WRzPc09V8&sa=D&ust=1588209732775000&usg=AFQjCNG9HtpiJfP1ZRPDCCtFwlQP4j_DWw
ESTREPTOCOCOS
Família Streptococcaceae
GRUPO I
Anaeróbios Facultativos
✔Streptococcus spp.
✔Enterococcus
Aerococcus
Lactococcus
Leuconostoc
Pediococcus
Gemella
Alloiococcus
Vagococcus
Tetragenococcus
Globicatella
Helcococcus
GRUPO II
Anaeróbios Estritos
Peptococcus
Peptostreptococcus
Ruminococcus
Coprococcus
Sarcina
Gênero Streptococcus
• Hemólise variável
CARACTERÍSICAS GERAIS
• Cocos Gram positivos aos pares, cadeias curtas ou longas
• Anaeróbios facultativos
• Imóveis
• Nutricionalmente exigentes
• Catalase negativa
Coloração: Gram
Fotografia
eletrônica de 
Streptococcus 
CLASSIFICAÇÃO
• Pelo tipo de hemólise a, b, g
testes bioquímicos
• Pela estrutura antigênica
- pesquisa do carboidrato C Sorogrupagem
(Lancefield)
β- hemólise – hemólise total
α-hemólise – hemólise parcial
Streptococcus pyogenes
• Streptococcus Grupo A de Lancefield
• São beta-hemolíticos
SENSIBILIDADE ÀS DROGAS
•Penicilina
- Eritromicina
- Clindamicina
1. Faringo-amidalite
- mais comum no inverno - locais fechados 
- escolares (5 a 15 anos)
- evolução da doença: sinusite, otite, meningite, 
septicemia e pneumonia
2. Piodermites 
- impetigo: infecção comum – camada superficial da pele
- mais comum no verão
- crianças de 2 a 5 anos
- erisipela: infecção cutânea – pode atingir tecido adiposo 
Patogenicidade
Impetigo
Erisipela
Erisipela por S. pyogenes
- celulite
- fasciite necrosante - evolução da doença: septicemia
3. Doenças Pós Estreptocócicas
- Febre Reumática: faringo-amidalite
- Glomerulonefrite
- faringo-amidalite
- piodermite
- escarlatina: complicação da faringe, com sintomas de pele
Escarlatina por S. pyogenes
A escarlatina é uma doença 
infecciosa aguda, causada por 
estreptococos beta hemolítico 
do grupo A.
Celulite infecciosa por S. pyogenes 
Fasciite Necrosante por 
S. pyogenes
FATORES DE VIRULÊNCIA
1. Fímbrias (fibrilas): Proteína M + ácido teicóico
4. Proteína M:
5. Cápsula de ácido hialurônico: antifagocitário
2. Proteínas relacionadas com M
3. Proteínas F1 e F2
ADESÃO
6. C5a peptidase
ANTIFAGOCITÁRIA
11. Hialuronidase
9. Estrepdornase (Dnase estreptocócica): A a D
10. Estreptoquinase
12. Estreptolisinas O e S: citolíticas
13. SPE (exotoxina pirogênica de estreptococos): A - J
DISSEMINAÇÃO
FATORES DE VIRULÊNCIA
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
• Método Rápido: pesquisa do Ag do grupo A direto no material clínico
Teste de aglutinação em lâmina
• Cultura: isolamento e identificação
Gram: CGPÁgar sangue
Colônias β hemolíticas (CGP)
Catalase negativa
Material ClínicoStreptococcus agalactiae
• São β hemolíticos
• Grupo B de Lancefield
• Neonatos
- septicemia: tipo III
- pneumonia: tipo III
- meningite
choque séptico
• Adultos 
- endometrite pós- parto
- bacteremia pós-cesariana
- infecção do trato urinário
- meningite
- endocardite
- celulite
- abcessos intrabdominais
- Síndrome do Choque Tóxico
FATORES DE VIRULÊNCIA
• Cápsula de polissacarídeo
- antifagocitária
- ácido siálico: aumenta a virulência (Tipo III)
SENSIBILIDADE ÀS DROGAS
• Penicilina
- Eritromicina 
- Clindamicina
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
• Método Rápido: pesquisa do Ag do grupo B direto no material clínico
Teste de aglutinação em lâmina
isolamento e identificação
Gram: CGPÁgar sangue
Colônias β hemolíticas (CGP)
Catalase negativa
• Cultura:
Material Clínico
Streptococcus pneumoniae
• Não agrupável pelo esquema de Lancefield
- cocos Gram positivos aos pares: forma lanceolada
- α hemolítico
- autolisina: colônias achatadas
SENSIBILIDADE A DROGAS
- Penicilina
PATOGENICIDADE
• Pneumonia
• Otite 
• Sinusite
• Mastoidite
• Meningite
• Septicemia
FATORES DE VIRULÊNCIA
• Cápsula de polissacarídeo 
• Adesinas: receptor dissacarídico no epitélio da faringe
• PsaA (pneumococcal surface adhesin): aderência aos pneumócitos
• SpsA (S. pneumoniae protein): inibe Ig A secretora da mucosa
• Pneumolisina - lise de cels do trato respiratório superior e do pulmão
- antifagocitário
- inibe o movimento ciliar
- diminui a atividade dos neutrófilos
• Autolisina: libera a pneumolisina 
• peptídeoglicano e ácido lipoteicóico: reação inflamatória
Gram: CGPÁgar sangue
Colônias α hemolíticas (CGP)
Catalase negativa
• cultura: Isolamento e identificação
• Identificação
-teste da bile- solubilidade
- teste da optoquina
Material Clínico
Streptococcus mutans
– É uma bactéria Gram-positiva, 
catalase-negativa, α-hemolítica.
– Possui subespécies relacionadas que podem 
ser classificadas em grupos.
– Está relacionada a cáries, gengivites e 
periodontites.
Streptococcus mitis
– E uma bactéria Gram-positiva, catalase-negativa, 
α-hemolítica.
– É definida como S. mitis quando da exclusão do: 
S. sanguis, S. salivarius e S. mutans.
– Pode ser isolada das placas dentais e sulcos 
gengivais.
– Está relacionada a cárie, gengivites e raramente a 
periodontites. 
Streptococcus sanguis
– E uma bactéria Gram-positiva, catalase-negativa, 
α-hemolítico.
– Foi inicialmente isolada de pacientes com 
endocardite bacteriana.
– Pode ser isolada das placas dentais.
– Pode ser diferenciada pelo antígeno H.
Streptococcus salivarius
– E uma bactéria Gram-positiva, 
catalase-negativa, γ-hemolítica com colônias 
semelhantes a gotículas de orvalho.
– Possui poder cariogênico embora em menor 
grau.
– Serve como indicador de infecção salivar.
– É encontrado na língua.

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