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03_Vigilância Sanitária

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VIGILÂNCIA SANITÁRIA
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A VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO COTIDIANO
Para que Anna e outros milhões de brasileiros utilizem produtos e serviços sem risco, os profissionais da Vigilância Sanitária estão de olho. E a partir deste momento, convidamos vocês para integrar a nossa equipe e os esforços para a realização desta tarefa!!
“Anna acorda, depois de repousar a noite em seu travesseiro, ainda com o aroma do amaciante de flores do campo na fronha. Levanta e segue para o banho matinal, com seu sabonete e xampu, e sem esquecer de depois escovar os dentes com o creme dental com flúor.
Então, abre uma gaveta de seu armário, de onde retira uma cartela de anticoncepcional e vai para a cozinha tomar o seu café da manhã. Se delicia com uma fatia de bolo, vindo fresquinho da padaria, o suco de pêssego em caixa e então bebe o comprimido com água. Em seguida, volta ao quarto para se vestir e maquiar: base, rímel, batom... E, antes de sair, ainda vê na TV uma propaganda de medicamento.”
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HISTÓRICO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO BRASIL
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	 Carta de Pero Vaz de Caminha(1500): 
O texto soa como um cântico à saúde pública. Fala da salubridade do clima, da longevidade dos indígenas, da água ,etc., do encontro de um remanso paradisíaco, um mundo novo. 
	 Chegada de D. João VI ao Brasil (1808) :
Cidade do Rio de Janeiro era feia, pobre, insalubre, imunda. Era preciso fazer alguma coisa e então, de maneira simbólica, foi instalada oficialmente a Vigilância Sanitária na colônia.
	 Dois momentos de guinada da saúde pública no Brasil Colônia: 
1º) Janeiro de 1808 - “abertura dos portos às nações amigas” (controle não só dos portos, mas também de navios e passageiros - quarentena)
2º) Novembro de 1808 – regulamentação do exercício da medicina
	 Império: A precariedade nas condições sanitárias, nos hábitos da população e a ineficiência e descaso do governo levou à disseminação de doenças infecto-contagiosas pelo território.
HISTÓRICO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO BRASIL
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	 Epidemia de febre amarela (1850), chamada de vômito negro: Responsável pelo avanço na história do sanitarismo, com a nomeação da Comissão Central de Saúde Pública, embrião para a Junta Central.
	 Junta Central de Saúde Pública (1851): marca o advento de uma nova era da saúde pública. Desta Junta partiram as primeiras medidas concretas visando fiscalizar a propaganda de medicamentos no Brasil
	 República: saúde pública ganhou grande impulso e maior controle nas questões de vigilância sanitária.
	 Criação do Ministério da Saúde em 1953.
	 Reestruturação do Ministério da Saúde e criação da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária. Final dos anos 70.
	 Criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa no final dos anos 90.
HISTÓRICO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO BRASIL
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Evitar que as pessoas adoeçam.
PRINCIPAL OBJETIVO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
1) Protegendo e defendendo a saúde individual e coletiva.
2) Evitando a comercialização ou oferta de produtos e serviços inadequados que possam acarretar qualquer tipo de risco à saúde da população.
COMO?
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Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
CONCEITUALMENTE A VIGILÂNCIA SANITÁRIA É...
Lei nº 8.080/90, art. 6º, § 1º
o controle de bens de consumo e da prestação de serviços que, direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde.
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- Obrigação do Estado.
- Componente do conceito atual de saúde.
- Direito fundamental das pessoas, contemplando um conjunto amplo de ações previstas na Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990).
- Componente das atribuições do SUS na Constituição Federal (1988).
VIGILÂNCIA SANITÁRIA TAMBÉM É ...
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ABRANGÊNCIA DO CONTROLE DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
- Registro, produção, armazenamento e transporte e comercialização de produtos.
- Vigilância Pós-Uso/Pós-Comercialização: consumo e propaganda.
- Fiscalização e inspeção de estabelecimentos e serviços de interesse à saúde.
- Autorização e licença de funcionamento
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PRODUTOS E SERVIÇOS SUJEITOS À VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Medicamentos
Alimentos
Produtos
para saúde
Agrotóxicos
Cosméticos
Sangue, tecidos
 e órgãos
Tabaco
Portos, aeroportos e fronteiras
Saneantes
Serviços de saúde
Bebidas Alcoólicas
Bicos, 
Chupetas e Mamadeiras 
Produtos 
que alegam propriedades terapêuticas
Laboratórios
Vigilância Pós uso
Propaganda
Regulação Econômica
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SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA*
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- Não há relação de subordinação entre os entes federativos.
- Competências e responsabilidades definidas para cada instância. 
- Estados e municípios são autônomos na sua atuação.
SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
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AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
ANVISA
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- Cooperação técnica e financeiramente com as vigilâncias sanitárias de estados e municípios.
- Acompanhamento e coordenação de ações sanitárias em todo país.
- Monitoramento de preços de medicamentos.
- Anuência prévia no processo de concessão de patentes de produtos e processos farmacêuticos do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
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- Elaboração de normas técnicas aplicadas em todo Território Nacional para estabelecimentos de saúde e para todas as etapas da cadeia de produtos sujeitos à vigilância sanitária.
- Elaboração de normas técnicas para a propaganda de produtos sujeitos à vigilância sanitária.
- Monitoramento de eventos adversos no uso dos produtos para a saúde.
- Concessão de registro para medicamentos, alimentos especiais, saneantes, cosméticos, produtos para a saúde e agrotóxicos.
- Avaliação da qualidade dos serviços de sangue e hemoderivados, tecidos e órgãos.
- Vigilância Sanitária de portos, aeroportos e fronteiras.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
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VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTADUAL
- Realiza a integração entre as vigilâncias sanitárias dos municípios.
- Fiscaliza serviços de raios-X, serviços de transfusão de sangue e tratamento de doença renal.
- Concede a Licença de Funcionamento às indústrias farmacêuticas.
- Fiscaliza o cumprimento da Lei que proíbe o fumo em recintos coletivos fechados.
- Inspeção em indústrias de medicamentos.
- Inspeção em hospitais de grande porte.
- Inspeção em água mineral industrializada, água natural envasada e água adicionada de sais.
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VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL
- Fiscalização de todos os tipos de estabelecimentos de comércio e manipulação de alimentos, como bares, restaurantes, quiosques, supermercados, etc.
- Fiscalização e licenciamento de indústria de alimentos.
- Controle e investigação de surtos de doenças transmitidas por alimentos.
- Controle da qualidade da água de consumo, de piscinas públicas, de caixas d’água de clínicas de hemodiálise.
- Fiscalização de estabelecimentos e serviços de interesse à saúde, como: clínicas médicas, consultórios, óticas, salões de cabeleireiros, academia de ginástica, etc.
- Licença de funcionamentos para estabelecimentos de comércio e manipulação de alimentos e de serviços de interesse à saúde.
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