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FACULDADE INTEGRADA BRASIL AMAZÔNIA – FIBRA CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GERENCIAMENTO E NA ASSISTÊNCIA I - NA SAÚDE PÚBLICA BELÉM – PA 2019 JACIARA DE OLIVEIRA ASSUNÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GERENCIAMENTO E NA ASSISTÊNCIA I - NA SAÚDE PÚBLICA Relatório desenvolvido como requisito avaliativo para a disciplina de Estágio Supervisionado em Gerenciamento e na Assistência I - Na Saúde Pública, no Curso de Bacharelado em Enfermagem, da Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA). BELÉM – PA 2019 JACIARA DE OLIVEIRA ASSUNÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GERENCIAMENTO E NA ASSISTÊNCIA I - NA SAÚDE PÚBLICA Data de Aprovação: _____/_____/2019 Avaliador (a): Professor (a) FIBRA:____________________________________________ Professor (a) FIBRA:____________________________________________ BELÉM – PA 2019 FICHA DE AVALIAÇÃO GERAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Discente: Jaciara de Oliveira Assunção Turma: EN09MA Docente: Nota: Legenda : Sim ( S ) / Não ( N ). 01- Formatação do Relatório ( ) Encadernado ( ) Elementos textuais ( ) Espaçamento ( ) Produção textual ( ) Recuo de parágrafos ( ) Referência ( ) Justificado ( ) Numeração de páginas ( ) Capa, folha, folha de aprovação, sumário. 02- Atividades do estágio ( ) Relatório de observação ( ) Ficha de avaliação de aula prática ( ) Plano de aula ou de atividades ( ) Banner ( ) Participação no Circuito de estágio ( ) Anexos ( ) Ficha de comprovação de carga horária ( ) Carga horária cumprida 03- Comentários Assinatura Professor (a) FIBRA: _____________________________ Belém, ___/___/___ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 2. APRESENTAÇÃO DO CAMPO CONCEDENTE DE ESTÁGIO ............................. 7 2.1. UNIDADE MUNICIPAL DE SAÚDE DA CABANAGEM ........................................ 7 2.2. UNIDADE MUNICIPAL DE SAÚDE DO TAPANÃ ................................................ 8 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ......................................................................... 10 3.1. CONSULTA DE PRÉ-NATAL ............................................................................. 10 3.2. CONSULTA DE PUERPÉRIO ............................................................................ 11 3.3. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL (PUERICULTURA) ......... 12 3.4. CONSULTA DE SAÚDE DO IDOSO .................................................................. 13 3.5. CONSULTA DE HIPERDIA ................................................................................ 14 3.6. CONSULTA PARA O TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA TUBERCULOSE (TB)................... ............................................................................. 15 3.7. CONSULTA PARA O TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE HANSENÍASE ........................................................................................................... 17 3.8. CONSULTA PARA O TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST’S) ............................................................. 19 3.9. EXAME DE PREVENTIVO DE CÂNCER DO COLO DO ÚTERO (PCCU) ........ 20 3.10. VACINA......... ................................................................................................... 21 3.11. CURATIVOS SIMPLES .................................................................................... 22 3.12. TESTE RÁPIDO PARA IST’s ........................................................................... 23 3.14. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) ...................................................... 27 4. PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS E SUGESTÕES ....................................... 29 5. COMENTÁRIOS E CONCLUSÃO ........................................................................ 30 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31 ANEXOS ................................................................................................................... 35 6 1. INTRODUÇÃO O Estágio Supervisionado é regulamentado pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes. De acordo com a Lei o estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. A Lei traz que o Estágio Obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. Logo, o curso de enfermagem da Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA) conta com a disciplina de Estagio Supervisionado em sua matriz curricular, com o intuito de consolidar o desempenho profissional desejado, visando proporcionar ao acadêmico uma formação prática com o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação profissional. O Estágio Supervisionado permite ao futuro profissional conhecer, analisar e refletir sobre seu ambiente de trabalho. Para tanto, o acadêmico precisa enfrentar a realidade munido das teorias que aprende ao longo do curso, das reflexões que faz a partir da prática que observa, de experiências que viveu e que vive enquanto aluno (CORTE; LEMKE, 2015). Contudo, o presente relatório trata-se do Estágio Supervisionado do curso de Enfermagem, realizado durante o período de janeiro a junho de 2019, tendo como locais a Unidade Municipal de Saúde da Cabanagem (UMS Cabanagem) localizada do bairro da Cabanagem e a Unidade Municipal de Saúde do Tapanã (UMS Tapanã) localizada no bairro do Tapanã, ambas situadas na cidade de Belém – PA. Todas as etapas do Estágio Supervisionado foram desenvolvidas com acompanhamento de enfermeiros do curso de Enfermagem FIBRA, estes eram os profissionais responsáveis pela orientação e supervisão das práticas desenvolvidas nas unidades. 7 2. APRESENTAÇÃO DO CAMPO CONCEDENTE DE ESTÁGIO As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo desses postos é atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para hospitais. A atenção básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades (MINSTÉRIO DA SAÚDE, 2012a). Atualmente a atuação do enfermeiro na atenção primária a saúde no Brasil vem contribuindo como um instrumento de transformações nas práticas de atenção à saúde no SUS, respondendo a proposta do novo modelo assistencial que não está direcionado na clínica e na cura, mas, sobretudo, na integralidade do cuidado, na intervenção frente aos fatores de risco, na prevenção de doenças e na promoção da saúde e da qualidade de vida (FERREIRA; PÉRICO; DIAS, 2018). Vale ressaltar que as unidades de saúde em Belém são gerenciadas pela Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente (SESMA), ela atua como gestoralocal do SUS, sendo responsável pela elaboração e manutenção de políticas de saúde, além de planejar, promover e normatizar ações de proteção da saúde na capital (SESMA, 2019). As mesmas também são locais que recebem alunos para a prática de estágio curricular para diversos cursos da saúde. 2.1. UNIDADE MUNICIPAL DE SAÚDE DA CABANAGEM A unidade é localizada na Rua São Paulo, no bairro Cabanagem, na cidade de Belém, no Estado de Pará, funciona de segunda à sexta, de 8h às 18h. Observou-se que a estrutura física da unidade conta com dois pavimentos, o primeiro encontram-se os setores do arquivo, consultórios de Enfermagem, Odontologia e Médico, sala de acolhimento do PROAME (Programa de Aleitamento Materno Exclusivo), sala de curativos, sala de exame de Preventivo Citopatológico do Colo do Útero (PCCU), sala de vacina, além da farmácia e do laboratório, este sendo um setor terceirizado. 8 O segundo pavimento dispõe de auditório, sala de informática, sala da gerência, secretaria, sala do Serviço Social e Psicóloga, almoxarifado, banheiros dos servidores, copa, expurgo, esterilização e despensa. Os serviços que a unidade oferece no momento são: a) Serviço Social; b) Psicologia; c) Pediatria; d) Clínica Médica; e) Nutrição; f) Farmácia; g) Odontologia com apoio do Técnico em Higiene Dental; h) Enfermagem (Enfermeiros e Técnicos de enfermagem); i) Setor administrativo. j) Disponibilização da realização de exames laboratoriais; k) Programas do Pré-Natal, HiperDia, planejamento familiar, crescimento de desenvolvimento infantil, puericultura; l) Programa para o tratamento e acompanhamento de Tuberculose, Hanseníase e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s); m) Possibilita a referência e contra-referência. 2.2. UNIDADE MUNICIPAL DE SAÚDE DO TAPANÃ A unidade é localizada na Rua São Clemente, no bairro do tapanã, na cidade de Belém, no Estado de Pará, funciona de segunda à sexta, de 8h às 18h, além de oferecer atendimento de Urgência e Emergência 24h. O espaço físico é bem amplo, dispõe de área externa, subsolo, térreo e primeiro andar. A área externa integra os setores da Estratégia Saúde da Família (ESF), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), laboratório, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), setor do programa para o tratamento e acompanhamento de Tuberculose, Hanseníase e IST’s, necrotério e estacionamento. No subsolo encontram-se o arquivo, acolhimento e almoxarifado. Ao térreo encontra-se a entrada principal, a recepção, sala de urgência e emergência, sala de injetáveis, sala de raio-x, consultórios de Enfermagem, Odontologia e Médico, sala de vacina, sala do teste do pezinho, farmácia, copa e banheiros para o público e de servidores. Por fim, no primeiro andar localizam-se a secretaria, sala de consulta especializada, auditório, sala da psicologia, sala do serviço social, sala da informática, sala do exame de PCCU, sala da microbiologia, sala do laboratório, sala 9 de exames de malária e doença de chagas, sala do teste rápido, expurgo, descanso e banheiros de servidores. Os serviços que a unidade oferece no momento são: a) Serviço de urgência e emergência 24h; b) Serviço do SAMU; c) Estratégia Saúde da Família; d) Serviço Social; e) Psicologia; f) Pediatria; g) Clínica Médica; h) Nutrição; i) Farmácia; j) Odontologia; k) Enfermagem; l) Setor administrativo. m) Disponibilização da realização de exames laboratoriais; n) Vacina; o) Programas do Pré-Natal, HiperDia, planejamento familiar, crescimento de desenvolvimento infantil, puericultura; p) Programa para o tratamento e acompanhamento de Tuberculose, Hanseníase, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), malária, doença de chagas e teste do pezinho; q) Possibilita a referência e contra-referência. O estágio de enfermagem possibilitou a prática e experiência em diversas áreas da saúde pública que o enfermeiro possui autonomia, entre eles estão: os programas de pré-natal, HiperDia, planejamento familiar, crescimento de desenvolvimento infantil (puericultura); o programa para o tratamento e acompanhamento de Tuberculose, Hanseníase, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), teste do pezinho, vacina, curativos simples, exame de PCCU e a Estratégia Saúde da Família. 10 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Observou-se durante o estágio supervisionado uma diferença no fluxo de trabalho nas duas unidades básicas. De modo geral, na UMS Cabanagem o público mais comum era por idosos e adultos que apresentavam doenças crônicas de hipertensão e diabetes. Enquanto na UMS Tapanã percebeu-se a frequência de gestantes e crianças. Dentre as atividades desenvolvidas nos dois campos de estágio as consultas de enfermagem seguiam o padrão sugerido pelo Ministério da Saúde de acordo com programa que o cliente necessitava. 3.1. CONSULTA DE PRÉ-NATAL A manutenção e a melhoria da saúde materno-infantil são alguns dos objetivos definidos pelo Ministério da Saúde e, para isto, é essencial a atenção pré- natal e puerperal, cuja responsabilidade é SUS. Diante disso a Rede Cegonha veio com a finalidade de promover atenção à mulher durante a gravidez e pós-parto preconizando ações de prevenção e promoção da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que ocorrem neste período (TOMASI et al, 2017). Pelo Decreto 94.406/87, lei 7.498, de 25/7/1986 e por protocolos ministeriais, o enfermeiro é respaldado a prestar assistência, realizar consultas de enfermagem, prescrever assistência e interação com o paciente, portanto é capacitado para conduzir o pré-natal de baixo risco (REIS; LOPES, 2015) Uma atenção pré-natal de qualidade é capaz de diminuir a morbidade e a mortalidade materno-infantil, uma vez que a identificação do risco gestacional pelo profissional permite a orientação e os encaminhamentos adequados em cada momento da gravidez (BARBEIRO et al, 2015). Nas unidades que foram campo de estágio, a primeira consulta de pré-natal realizava-se a anamnese, abordando aspectos epidemiológicos, antecedentes familiares, pessoais, ginecológicos e obstétricos e a situação da gravidez atual. O exame físico era completo, constando avaliação de cabeça e pescoço, tórax, abdômen, membros e inspeção de pele e mucosas, seguido por exame ginecológico e obstétrico. Além disso, eram solicitados exames laboratoriais específicos da gestação, denominado GESTAR, este deve ser realizado pela gestante a cada trimestre de gestação, também eram prescritos medicamentos como sulfato ferroso e ácido 11 fólico, pois são recomendados como parte da assistência ao pré-natal para reduzir o risco de baixo peso no nascimento, anemia materna e deficiência de ferro e era prescrito repelente para a prevenção de doenças que são transmitidas por insetos. Nas consultas subsequentes, a anamnese era sucinta, abordando aspectos do bem-estar materno e fetal. Inicialmente, eram ouvidas as dúvidas e ansiedades da mulher, além de perguntas sobre alimentação, hábito intestinal e urinário, movimentação fetal e interrogatório sobre a presença de corrimentos ou outras perdas vaginais. Também era solicitado o GESTAR, prescrito sulfato ferroso e ácido fólico e repelente se necessário, assim como solicitar encaminhamentos pra nutricionista, ginecologista, dentista, etc. As evoluções de enfermagem eram realizadas tanto no prontuário da unidade quanto no cartão da gestante. Em cada consulta, avaliava-se o risco obstétrico e perinatal. Para tanto, observava-se os fatores de risco que a gestante apresentava. 3.2. CONSULTA DE PUERPÉRIO De acordo com o Ministério da Saúde, 2006, a atenção à mulher e ao recém- nascido no pós-parto imediato e nas primeiras semanas após o parto é fundamental para a saúde materna e neonatal. Recomenda-se uma visita domiciliar na primeira semana após a alta do bebê e o retorno da mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde é de 7 a 10 dias após o parto, deveser incentivado desde o pré-natal, na maternidade e pelos agentes comunitários de saúde na visita domiciliar. Nos dois campos de estagio, as consultas de enfermagem eram feitas iniciando pela anamnese da puérpera, verificava-se o cartão da gestante ou perguntava-se à mulher sobre as condições da gestação; como tinha sido o atendimento ao parto e ao recém-nascido; coletava-se os dados do parto (data; tipo de parto; se cesárea, qual a indicação); se houve alguma intercorrência na gestação, no parto ou no pós-parto (febre, hemorragia, hipertensão, diabetes, convulsões, sensibilização Rh); uso de medicamentos (ferro, ácido fólico, vitamina A, outros). Após o histórico do parto, indaga-se sobre o aleitamento materno; alimentação, sono, atividades; dores, fluxo vaginal, sangramento, queixas urinárias e a realização do exame físico. Contudo, o planejamento familiar também era iniciado na consulta, visando atentar para questões como o desejo de ter mais filhos, desejo de usar método contraceptivo, métodos já utilizados ou método de preferência da mulher. 12 Faz-se importante que neste momento sejam avaliadas as condições psicoemocionais e sociais, observar o vínculo entre mãe e filho; avaliar a mamada para garantia do adequado posicionamento e pega da aréola (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). 3.3. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL (PUERICULTURA) A puericultura é indispensável na construção do vínculo entre família, criança e equipe de saúde, uma vez que possibilita assistência integral que começa a partir dos seus primeiros dias de vida, pois permite detectar precocemente as mais diversas alterações nas áreas do crescimento, da nutrição e do desenvolvimento neuropsicomotor da criança resultando na vigilância e promoção da qualidade de vida (COSTA et al, 2014). A partir da anamnese, procura-se avaliar principalmente as condições do nascimento da criança (tipo de parto, local do parto, peso ao nascer, idade gestacional, índice de Apgar, intercorrências clínicas na gestação, no parto, no período neonatal e nos tratamentos realizados) e os antecedentes familiares, muitas vezes já conhecidos pelas equipes de atenção básica (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012b). Um exame físico completo céfalo-podálico deve ser realizado na primeira consulta da criança recém-nascida, também avaliando o peso, comprimento, perímetro cefálico, perímetro torácico, perímetro abdominal, desenvolvimento social, psicoafetivo e estado geral. Além de investigar a realização dos testes de triagem neonatal essenciais desse período (teste do pezinho, teste da orelhinha, teste do olhinho, teste do coraçãozinho e teste da linguinha) e o esquema de imunização deve ser avaliado em todas as consultas. Segundo o Ministério da Saúde, 2012b, recomenda-se sete consultas de rotina no primeiro ano de vida (na 1ª semana, no 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês e 12º mês), além de duas consultas no 2º ano de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, consultas anuais, próximas ao mês do aniversário. Essas faixas etárias são selecionadas porque representam momentos de oferta de imunizações e de orientações de promoção de saúde e prevenção de doenças. Nas unidades, as consultas subsequentes eram realizadas de acordo com a necessidade da criança, de modo geral, avaliava-se o desenvolvimento neuropsicomotor, medidas antropométricas, o cartão de vacina, alimentação, sono e repouso e funções fisiológicas, todas as informações eram registradas no prontuário 13 da criança e em sua caderneta. A conduta oferecida era voltada para as queixas e prevenção de acometimento de doenças, assim como prescrição de alguns medicamentos que a enfermagem estava respaldada. 3.4. CONSULTA DE SAÚDE DO IDOSO O envelhecimento é um processo irreversível que todos estão sujeitos a vivenciar. Atualmente existe um aumento significativo do envelhecimento populacional, isso influencia diretamente a transição epidemiológica, gerando mudança nos padrões de morbimortalidade, onde há uma diminuição da mortalidade geral e ao aumento das doenças crônico-degenerativas, principalmente nos idosos. Logo, há tendência no crescimento dos números de indivíduos idosos que, devido à longevidade, apresentam mais doenças crônicas que aumentam sua vulnerabilidade e ampliam suas possibilidades de maior incapacidade funcional (SILVA; VICENTE; SANTOS, 2014). Contudo, o enfermeiro tem, na atenção primária à saúde, um amplo espaço de desenvolvimento para sua atuação profissional, seja por meio da consulta de enfermagem, no consultório ou no domicílio, como por meio de atividades de educação em saúde, que podem ser realizadas em nível individual ou coletivo. Especificamente na atenção à saúde da pessoa idosa e a todas as especificidades do processo de envelhecimento, faz-se extremamente necessária a realização da consulta de enfermagem ao idoso nos serviços de saúde. Nas unidades de campo de estágio era realizada a consulta de enfermagem a pessoa idosa de acordo com suas necessidades neuropsicomotoras e/ou acometimento de alguma patologia. Além disso, todos os idosos possuíam a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa. Esta, por sua vez, é um instrumento estratégico de qualificação da atenção à pessoa idosa que objetiva contribuir para a organização do processo de trabalho das equipes de saúde e para a otimização de ações que possibilitem uma avaliação integral da saúde da pessoa idosa, identificando suas principais vulnerabilidades e oferecendo orientações de autocuidado (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019a). A Caderneta permite o registro e o acompanhamento, pelo período de cinco anos, de informações sobre dados pessoais, sociofamiliares, condições de saúde, hábitos de vida, identificando suas vulnerabilidades, além de ofertar orientações para o seu autocuidado. Sendo assim não é necessário que seja substituída todos os anos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019a). 14 Durante as consultas investigava-se quanto às queixas atuais; alimentação; sono e repouso; higiene; funções fisiológicas; realizava-se o exame físico sempre que possível acompanhado das medidas antropométricas, verificação da pressão arterial e taxa glicêmica, realização de vacinas, prescrição de medicamentos e encaminhamentos para outras especialidades se necessário, além de solicitação de exames laboratoriais de rotina e atualização de imunização. Segundo o Ministério de Saúde, 2007, é essencial que se realize a avaliação cognitiva e de mobilidade do idoso. A avaliação cognitiva auxilia na identificação das principais alterações na saúde mental das pessoas idosas, pois o desempenho físico e social do idoso depende da integridade de suas funções cognitivas. Sugere-se para uma primeira avaliação a realização do teste rápido, que consiste em solicitar à pessoa idosa que repita o nome dos objetos: Mesa, Maçã e Dinheiro. Após 3 minutos, pedir que os fale novamente. Se for incapaz de repeti-los, há necessidade de uma investigação mais aprofundada. O Mini Exame do Estado Mental (MEEM) é uma das escalas mais comuns para avaliar o estado cognitivo, por sua rapidez e facilidade de aplicação. Como complementação dessa avaliação, pode-se utilizar o Desenho do Relógio, o Teste de Fluência Verbal por Categorias Semânticas e o Quesionário Pfeffer (QPAF – Questionário Pfeffer de Avaliação Funcional). Caso, ao final dos testes, ainda haja dúvidas acerca do diagnóstico, a pessoa idosa deverá ser encaminhada para testes neuropsicológicos mais elaborados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). Para a avaliação da mobilidade e funcionalidade do idoso, o Ministério de Saúde, 2007, orienta a avaliação das Atividades de Vida Diária (AVD) que são as relacionadas ao autocuidado e que, no caso de limitação de desempenho, normalmente requerem a presença de um cuidador para auxiliar a pessoa idosa a desempenhá-las e as Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) que são as relacionadas à participação do idoso em seu entorno social e indicam a capacidadede um indivíduo em levar uma vida independente dentro da comunidade. 3.5. CONSULTA DE HIPERDIA As doenças crônicas não transmissíveis constituem um sério problema de Saúde Pública tanto em países desenvolvidos quanto nos que estão em desenvolvimento. Diante disso, incluem-se os problemas cardiovasculares, como a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM), por serem importantes fatores de risco para a morbimortalidade cardiovascular e representarem um desafio para o sistema público de saúde (FILHA et al, 2014). 15 A HAS é, portanto, definida como uma pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva. O DM é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001). Diante disso, o Hiperdia é um programa que destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial SUS, permitindo gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados (DATASUS, 2019). A consulta de enfermagem está ligada ao processo educativo e deve estimular o cliente em relação ao autocuidado. Nas unidades as consultas de enfermagem iniciavam-se pela anamnese fazendo a coleta de informações referente ao cliente, família e comunidade, com o propósito de identificar as necessidades e problemas do paciente, também havia o cuidado de atentar para os fatores de risco que influenciam o controle da hipertensão e diabetes, ou seja, as mudanças no estilo de vida com incentivo a atividade física, a redução do peso corporal e o abandono do tabagismo/alcoolismo. Além disso, era realizada a atualização das rotinas dos Programas (solicitação de exames e atualização de receituário), prevenção de complicações com a manutenção de níveis pressóricos e glicêmicos normais e controle de fatores de risco. Investigava-se quanto à alimentação; sono e repouso; higiene; funções fisiológicas; queixas atuais, principalmente as indicativas de lesão de órgão-alvo, tais como: tontura, cefaléia, alterações visuais, dor precordial, dispnéia, paresia, parestesias e edema e lesões de MMII. Percebeu-se que os pacientes tinham dificuldade quanto ao enfrentamento de sua patologia e se descuidavam frequentemente do tratamento e autocuidado. 3.6. CONSULTA PARA O TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA TUBERCULOSE (TB) A tuberculose, é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, pode acometer diversos órgãos e/ou sistemas do corpo humano. A apresentação da TB na forma pulmonar é mais comum e a mais relevante para a saúde pública, visto que 16 ela é a forma que, especialmente, é a bacilífera, ou seja, responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. A busca ativa de sintomático respiratório é a principal estratégia para o controle da TB, uma vez que permite a detecção precoce das formas pulmonares (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011a). As unidades de saúde da Cabanagem e Tapanã oferecem o serviço de diagnóstico e tratamento da TB, sendo estas locais de atendimento porta aberta para quem procura atendimento, o paciente se dirigia ao acolhimento da unidade e realizava sua consulta no mesmo dia. Vale ressaltar que nas duas unidades era o enfermeiro o profissional responsável pelo setor de tuberculose, hanseníase e infecções sexualmente transmissíveis. Durante a consulta de enfermagem, realizava-se a investigação de sinais e sintomas da doença, entre as manifestações clínicas mais clássicas da TB pulmonar estão a tosse seca ou produtiva com duração superior a quatro semanas; febre baixa e, geralmente, vespertina; sudorese noturna e perda de peso. No entanto, existem outras formas de TB, sendo estas as apresentações extrapulmonares que possuem seus sinais e sintomas dependentes dos órgãos e/ou sistemas acometidos, sua ocorrência aumenta entre pacientes com aids, especialmente entre aqueles com imunocomprometimento grave. As principais formas diagnosticadas em nosso meio são: TB pleural (mais comum), empiema pleural tuberculoso, TB ganglionar periférica, TB meningoencefálica, TB pericárdica e a TB óssea (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011a). Ainda na consulta, para alcançar o diagnóstico da doença era solicitado, primeiramente a prova tuberculínica, após o resultado positivo, era solicitado o segundo exame, a baciloscopia do escarro (pesquisa de BAAR), para a realização deste exame era orientado que quanto ao procedimento de coleta que ao despertar pela manhã, o paciente lavasse bem a boca, inspirasse profundamente, prendesse a respiração por um instante e escarrasse após forçar a tosse e que ele teria que fazer isso até obter três eliminações de escarro na manhã. Quando a pesquisa de BAAR atestasse o resultado positivo o paciente já recebia o diagnóstico de TB, porém em alguns casos a radiografia era solicitada juntamente com a pesquisa de BAAR. Após a solicitação dos exames fazia-se a procura para a identificação das pessoas que eram consideradas contatos (pessoas que poderiam estar com a TB). Os contatos eram listados no prontuário com o tipo de convívio e as formas de 17 localização como endereço e/ou telefone para que estes comparecessem na unidade a fim de fazer o tratamento de quem pudesse ter contraído a doença. Se na consulta fosse diagnosticado a TB, era preenchida a ficha de notificação do caso, fazendo a opção pelo esquema terapêutico mais adequado e então se iniciava o tratamento de forma gratuita. O tratamento da tuberculose é geralmente feito em regime ambulatorial, no serviço de saúde mais conveniente para o paciente e sempre que possível, as medicações devem ser administradas pela manhã, em jejum (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011a). Existem vários esquemas pra o tratamento de TB, o mais comum para novos casos é o de seis meses, onde os dois primeiros meses, chamado de fase de ataque, utilizavam-se os medicamentos Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida e nos quatro meses restantes, chamado de fase de manutenção, utilizavam-se os medicamentos Rifampicina e Isoniazida. Nas consultas subsequentes, na UMS Cabanagem e na UMS Tapanã o paciente ia a cada 15 dias para fazer o acompanhamento da evolução do tratamento. Vale ressaltar, que antes as duas unidades acompanhavam os pacientes de TB com o tratamento diretamente observado que, basicamente, consiste em assistir a tomada dos medicamentos na unidade, mas por conta de dificuldade financeiras da própria unidade e do paciente isso não foi mais possível. Contudo, todos os pacientes diagnosticados com a TB recebiam uma palestra a fim de informa-los sobre a doença que estava tratando no momento, levando informações como: o que é a TB, sua transmissão, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e a prevenção. 3.7. CONSULTA PARA O TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE HANSENÍASE A hanseníase é uma doença crônica, transmitida pelas vias respiratórias, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae, que infecta os nervos periféricos. Se não tratada na forma inicial, a doença quase sempre evolui, torna-se transmissível e pode atingir pessoas de qualquer sexo ou idade. Essa evolução ocorre, em geral, de forma lenta e progressiva, podendo levar a incapacidades físicas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). 18 As unidades de saúde da Cabanagem e Tapanã, assim como na tuberculose, oferecem o serviço de diagnóstico e tratamento da hanseníase, os pacientes se dirigiam ao acolhimento da unidade e realizavam suas consultas. Na consulta de enfermagem, realizava-se a investigação da manifestações clínicas da hanseníase que são áreas da pele, ou manchas esbranquiçadas (hipocrômicas),acastanhadas ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade ao calor e/ou dolorosa, e/ou ao tato; formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem para dormência, pápulas, tubérculos e nódulos, normalmente sem sintomas; diminuição ou queda de pelos, localizada ou difusa, especialmente nas sobrancelhas e pele infiltrada (avermelhada), com diminuição ou ausência de suor no local. Para fins operacionais de tratamento, os doentes são classificados em paucibacilares (PB – presença de até cinco lesões de pele com baciloscopia de raspado intradérmico negativo, quando disponível) ou multibacilares (MB – presença de seis ou mais lesões de pele OU baciloscopia de raspado intradérmico positiva) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). Ao decorrer da consulta, depois da anammese, era realizada a avaliação dermatológica identificando as lesões de pele com alteração de sensibilidade; a avaliação neurológica identificando acometimento de neurites, incapacidades e deformidades e se fazia a classificação do grau de incapacidade física. Além de fazer a investigação de possíveis contatos e o registro da doença na notificação compulsória. Em sequência, fazia a solicitação da baciloscopia, que é o exame microscópico onde se observa o Mycobacterium leprae diretamente nos esfregaços de raspados intradérmicos das lesões. Ele é um apoio para o diagnóstico e também serve como um dos critérios de confirmação de recidiva quando comparado ao resultado no momento do diagnóstico e da cura. Por nem sempre evidenciar o Mycobacterium leprae nas lesões hansênicas ou em outros locais de coleta, a baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico da hanseníase. Mesmo a baciloscopia sendo um dos parâmetros integrantes da definição de caso, ratifica-se que o diagnóstico da hanseníase é clínico. Quando a baciloscopia estiver disponível e for realizada, não se deve esperar o resultado para iniciar o tratamento do paciente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). 19 O tratamento é iniciado imediatamente após o diagnóstico de hanseníase e a classificação do paciente em pauci ou multibacilar baseado no número de lesões de pele. Para tratar o paciente, é feita uma associação de três antibióticos (rifampicina, dapsona e clofazimina) contra os bacilos, usados de forma padronizada. Existem dois tipos de tratamento: um com duração de seis meses, direcionado a pacientes paucibacilares, e outro com duração de doze meses, voltado a pacientes multibacilares. Os pacientes que faziam o tratamento nas unidades precisavam ir mensalmente. Lá eles recebiam uma dose da medicação, chamada dose supervisionada, e levam a cartela com as medicações padronizadas para fazer o tratamento em casa. Na tomada mensal de medicamentos era feita nas consultas uma avaliação do paciente para acompanhar a evolução de suas lesões de pele, do seu comprometimento neural, verificando se existia presença de neurites ou de estados reacionais, além do seu bem estar no geral. Assim como na tuberculose, os pacientes recebiam palestras para conhecer a hanseníase e poder se prevenir. 3.8. CONSULTA PARA O TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST’S) As infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) são causadas por mais de 30 agentes etiológicos, sendo a principal forma de transmissão por contato sexual e eventualmente por via sanguínea, transmissão vertical, parto e amamentação. Atualmente as IST’s podem ser consideradas o principal fator facilitador da transmissão do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). No Brasil, as IST’s mais conhecidas, além da AIDS, são a sífilis, gonorreia, herpes genital e HPV (FERREIRA et al, 2018). As infecções, como a sífilis (em especial, a latente), a gonorreia e a clamídia em mulheres, as hepatites virais B e C e a infecção pelo HIV, são frequentemente assintomáticas. Quando não detectadas, levam a complicações mais graves, como sífilis congênita, DIP, infertilidade, cirrose hepática e aids (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015). A consulta de enfermagem nas unidades são realizadas no acolhimento, para os casos de suspeita de IST’s a consulta se inicia pela anamnese, fazendo a coleta 20 de dados, exame físico e solicitando exames laboratoriais pertinentes as manifestações clínicas do paciente. No retorno com o resultado do exame, é realizado o inicio do tratamento, porém apenas o médico pode fazer as prescrições de medicamentos e em alguns casos, se encaminhava para nível de maior complexidade ou consulta especializada. Os pacientes diagnosticados com alguma IST recebia diversas orientações quanto a multiplicidade de parceiros, a importância do uso da camisinha como dupla proteção, importância do tratamento do parceiro para interromper a cadeia de transmissão das IST’s e sobre os fatores de risco para contaminação do HPV e suas principais consequências, como o câncer do colo do útero, embasando a importância da realização periódica do exame preventivo, no caso de mulheres. Tudo era registrado no prontuário do paciente e também era feita a notificação compulsória da doença. Outras atividades que eram em comum nos dois campos de estágio foram: 3.9. EXAME DE PREVENTIVO DE CÂNCER DO COLO DO ÚTERO (PCCU) O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos) (INCA, 2018). As alterações que o HPV provoca nas células são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou ou Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse exame (INCA, 2018). De acordo com o Ministério da Saúde, 2013, as atribuições do enfermeiro da atenção básica voltadas no controle dos cânceres do colo do útero é de realizar a consulta de enfermagem e a coleta do exame citopatológico, de acordo com a faixa etária e quadro clínico da paciente, além de avaliar resultados dos exames solicitados e coletados, e, de acordo com os protocolos e diretrizes clínicas, realizar o encaminhamento para os serviços de referência em diagnóstico e/ou tratamento de câncer. Para a realização do exame nas unidades de saúde, eram feitas algumas recomendações prévias para a paciente sobre a não utilização de lubrificantes, espermicidas, medicamentos vaginais, exames intravaginais, abstinência sexual por 21 48 horas antes da coleta, não estar no período menstrual, caso esteja deve-se aguardar o quinto dia após o término da menstruação. O procedimento se dava com a identificação da paciente, história clínica, preenchimento dos dados nos formulários para requisição de exame citopatológico do colo do útero, em seguida fazia-se a preparação da lâmina com dados de acordo com o padrão da unidade e logo após era explicada a forma da realização do exame para a paciente. Os materiais utilizados para coleta do exame eram: espéculo de tamanhos variados descartáveis; lâminas de vidro com extremidade fosca; espátula de Ayre; escova endocervical; luvas de procedimento; álcool; recipiente para acondicionamento das lâminas (tubete), formulários de requisição do exame citopatológico; fita adesiva de papel para a identificação dos frascos e lápis. Na UMS Cabanagem a coleta do exame era realizada duas vezes na semana com a distribuição de dez senhas, atendia-se as pacientes em uma sala especifica para o exame, no dia do exame era apenas preenchido os formulários do exame e na sexta-feira que as informações eram registradas no sistema do SUS, o resultado ficava pronto no prazo de trinta dias. Já na UMS Tapanã a coleta era realizada quatro dias na semana com distribuição de sete senhas, era feito o preenchimento de vários documentos, como o preencher o formulário do PCCU, registrar as informações no site do SUS, fazer a produção do dia e fazer o registro no livro da sala, os resultados dos exames eram entregues na sexta-feira. 3.10. VACINAA imunidade adquirida de modo artificial é obtida pela administração de vacinas, que estimulam a resposta imunológica, para que esta produza anticorpos específicos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). Alguns fatores relacionados à vacina se dão pelo tipo da via de administração, o uso de vias de administração diferentes da preconizada poderá interferir na resposta imune, outro fator é em questão da dose e esquema de vacinação, de modo geral, as vacinas inativadas necessitam de mais de uma dose para uma adequada proteção (por exemplo: a vacina hepatite B, tétano e difteria), enquanto as vacinas virais atenuadas, geralmente, necessitam apenas de uma dose para uma adequada proteção (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 22 As atividades da sala de vacinação são desenvolvidas pela equipe de enfermagem treinada e capacitada para os procedimentos de manuseio, conservação, preparo e administração, registro e descarte dos resíduos resultantes das ações de vacinação, a equipe de vacinação é formada pelo enfermeiro e pelo técnico ou auxiliar de enfermagem. A vivência no setor da vacina nos dois campos de estágio foi bem reduzida, no entanto, pode-se compreender o funcionamento do fluxo de trabalho. Na UMS Cabanagem, a sala de vacina funcionava durante toda a semana pela parte da manhã com livre demanda, fazia o atendimento de crianças, jovens, adultos e idosos. Na UMS Tapanã, a sala de vacina funcionava a semana toda de manhã e tarde, distribuía 50 senhas por dia, também fazia o atendimento da população, independente de sua faixa etária. Apenas na UMS Cabanagem pode-se vivenciar a prática de: 3.11. CURATIVOS SIMPLES Entende-se por traumatismo as lesões sofridas por qualquer tecido dentro de sua integridade anatômica e vivência celular. A maioria dos traumatismos é de origem extrínseca, violenta e de natureza acidental ou intencional. Quando o agente vulnerante atinge a pele, o tecido celular subcutâneo ou mesmo as aponeuroses e os músculos, o traumatismo é chamado superficial (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011b). Durante a realização do ao exame físico no paciente na unidade da Cabanagem, perguntava-se a respeito de eventos que antecederam e se seguiram ao trauma; a presença de alergias em geral; uso de medicamentos, drogas e álcool. De acordo com o Ministério da Saúde, 2011b, os traumatismos superficiais podem ser abertos ou fechados, conforme haja, ou não, solução de continuidade do tegumento cutaneomucoso. Os traumatismos superficiais fechados constituem as contusões leves, causando os edemas traumáticos, as equimoses, os hematomas e os seromas e os traumatismos superficiais abertos constituem as feridas em geral. Na UMS Cabanagem, era apenas realizado a limpeza de feridas e troca de curativos, pois a unidade não dispunha de recursos para oferecer o alcance para o tratamento de feridas com mais complexidade. Os tipos de curativos simples 23 realizados eram, por exemplo, limpeza de suturas, retirada de pontos de sutura e feridas superficiais que não ultrapassavam a camada muscular. Quanto ao procedimento, era feita a limpeza do leito da ferida, iniciando com a retirada do curativo antigo e feita a irrigação da ferida com soro fisiológico em leve pressão, para essa irrigação, era utilizada agulha de calibre 12 e seringa inserida em uma bolsa de soro fisiológico. Caso fosse necessário, utilizava-se o hidrogel sobre a ferida. A finalização do procedimento se dava com a colocação de gazes e ataduras, respeitando todas as normas de assepsia. Registrava-se o procedimento no prontuário e agendava-se o retorno. 3.12. TESTE RÁPIDO PARA IST’s Testes rápidos são aqueles cuja execução, leitura e interpretação dos resultados são feitas em, no máximo, 30 minutos. Além disso, são de fácil execução e não necessitam de estrutura laboratorial (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019b). Eles podem ser feitos com amostra de sangue total obtida por punção venosa ou da polpa digital, ou com amostras de fluido oral, dependendo do fabricante, podem também ser realizados com soro e/ou plasma. A UMS Cabanagem disponibilizava teste rápido de imunocromatografia de fluxo lateral para Hepatite B, Hepatite C, Sífilis e HIV. Os testes eram realizados em livre demanda, contudo existia um dia da semana específico também para os testes. Para isso, o paciente se encaminha para a sala da enfermagem e lá coletava- se informações pertinentes ao paciente a fim de preencher os formulários necessários para a realização dos testes. O procedimento consistia em coletar uma gota de sangue do paciente, despejar na área de amostra e acrescentar o reagente. É possível perceber com o quadro abaixo como era esse processo: Quadro 1 - Teste rápido de imunocromatografia de fluxo lateral: Área de amostra (A), onde é aplicada a amostra e a solução tampão. Área intermediária (I), que contém o conjugado, geralmente composto de ouro 24 coloidal ligado a anticorpos (imunoglobulinas). Área de teste (T), que contém os antígenos fixados à membrana de nitrocelulose, onde se lê o resultado da amostra testada. Área de controle (C), local de controle da reação e que permite a validação do teste. Fonte: TELELAB, 2019. E como resultado, obtinham-se os seguintes achados: Fonte: TELELAB, 2019. Se atestasse não reagente, o paciente era liberado e orientado que em um mês fizesse os exames laboratoriais para maior confiabilidade. Se atestasse reagente, era solicitado exame laboratoriais no mesmo dia para a confirmação da infecção, no caso do HIV positivo, realizava-se um contra-teste de outro fabricante para a confirmação do resultado. Nos casos positivos para Hepatite B, Hepatite C e HIV, o paciente era encaminhado para o setor da assistência social ou psicologia se necessário, e posteriormente encaminhado para Casa Dia de Belém. Nos casos de Sífilis, encaminhava-se para o médico a fim de iniciar o tratamento com antibióticos. Todos os testes eram registrados no livro de testes rápidos e feita a produção do dia. Por fim, somente na UMS Tapanã vivenciaram-se atividades como: 3.13. TESTE DO PEZINHO 25 O Teste do Pezinho é um programa de saúde pública que faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que determina a gratuidade e obrigatoriedade da realização dos testes para diagnóstico neonatal de várias doenças pelo Sistema Único de Saúde (MENDES et al, 2017). As doenças foco e detectáveis do Teste do Pezinho são o Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria, Doença Falciforme e a Fibrose Cística. Como a maior parte das doenças diagnosticadas pelo teste não apresenta sintomas logo após o nascimento, é fundamental que a família busque atendimento médico nos casos suspeitos, uma vez que o risco é gerar sequelas graves e irreversíveis no desenvolvimento da criança (MENDES et al, 2017). Recomenda-se que o período ideal de coleta da primeira amostra esteja compreendido entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê devido às especificidades das doenças diagnosticadas atualmente. Deve ser considerada como uma condição de exceção toda coleta realizada após o 28º dia de vida, mesmo que não recomendada, por se tratar de um exame fora do período neonatal (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016). Na unidade de saúde do Tapanã, existia uma sala própria para do Teste do Pezinho, onde uma técnica de enfermagem era responsável pela coleta e funcionava apenas pela parte da manhã. Iniciava-se o processo colhendo os dados de identificação da mãe e do bebê, tendo em vista que era necessária a apresentação de documentos como, certidão de nascimento, caderneta da criança, cartão SUS da mãe, comprovante de residência, identidade da mãe e número para contato. Preenchia-se o livro de controle do exame e o cartão de coleta para o laboratório. Para o início do procedimento a mãe, o pai ou o acompanhante da criança ficava de pé, segurando o bebê com a cabeça encostada no seu ombro e um dos braços entre as pernas do bebê. Era executada a coleta com o profissionalsentado de frente para o adulto que está segurando o bebê. Realizava-se a assepsia do calcanhar com algodão ou gaze esterilizada, levemente umedecida com álcool 70%. Massagear bem o local, ativando a circulação. Certificava-se se o calcanhar esteva avermelhado. Aguardar a secagem completa do álcool. A escolha do local adequado para a punção é importante, devendo ser numa das laterais da região plantar do calcanhar, local com pouca possibilidade de atingir o osso (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016). 26 Figura 1 – Imagem da área indicada para a punção para o Teste do Pezinho: Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016. Segurava-se o pé e o tornozelo da criança, envolvendo com o dedo indicador e o polegar todo o calcanhar, de forma a imobilizar, mas não prender a circulação. A punção só era realizada após a assepsia e secagem completa do álcool. Aguarda-se a formação de uma grande gota de sangue e desprezava-se fazendo a retirada com uma gaze. Após a segunda gota de sangue encostava-se o verso do papel-filtro na nova gota que se forma na região demarcada para a coleta (círculos) e fazer movimentos circulares com o cartão, até o preenchimento de todo o círculo, repetir o processo até terminar a quantidade de círculos. Figura 2 – Sequência do processo de coleta do Teste do Pezinho: Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016. Algumas recomendações são feitas para o sucesso da coleta como evitar a concentração de sangue e coagulação no papel-filtro; os limites estabelecidos no papel-filtro servem de guia para a quantidade de material necessária à realização dos testes e também para se evitar a supersaturação de sangue no papel-filtro (encharcado), o que inviabilizaria a amostra; não tocar com os dedos a superfície do 27 papel-filtro na região dos círculos; não se pode deixar encostar o outro círculo do papel-filtro novamente no local do sangramento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016). Por fim, ao final do exame, era orientado quanto à cicatrização da punção e quanto ao retorno à unidade para a entrega do resultado. 3.14. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) A Estratégia Saúde da Família (ESF) busca promover a qualidade de vida da população brasileira e intervir nos fatores que colocam a saúde em risco, como falta de atividade física, má alimentação e o uso de tabaco. Com atenção integral, equitativo e contínua, a ESF se fortalece como uma porta de entrada do SUS (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019c). São itens necessários à Estratégia Saúde da Família: I - Existência de equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família) composta por, no mínimo, médico generalista ou especialista em Saúde da Família ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, podendo acrescentar a esta composição, como parte da equipe multiprofissional, os profissionais de saúde bucal: cirurgião- dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ ou técnico em saúde bucal; II - O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família, não ultrapassando o limite máximo recomendado de pessoas por equipe; III - Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe; IV - Cadastramento de cada profissional de saúde em apenas uma ESF, exceção feita somente ao profissional médico, que poderá atuar em, no máximo, duas ESF e com carga horária total de 40 horas semanais; e V - Carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da equipe de Saúde da Família, à exceção dos profissionais médicos, cuja jornada é descrita no próximo inciso. A jornada de 40 horas deve observar a necessidade de dedicação mínima de 32 horas da carga horária para atividades na equipe de Saúde da Família, podendo, conforme decisão e prévia autorização do gestor, dedicar até oito horas do total da carga horária para prestação de serviços na rede de urgência do município ou para atividades de especialização em Saúde da Família, residência multiprofissional e/ou de Medicina de Família e de Comunidade, bem como atividades de educação permanente e apoio matricial (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012c). 28 A ESF da UMS Tapanã trabalha com diversos tipos de atendimentos, a atuação voltada à enfermagem está diretamente ligada à promoção da saúde e prevenção de doenças, além de acompanhar casos de doenças crônicas da comunidade adscrita da equipe. O enfermeiro da ESF desempenha atividades de natureza educativa, assistencial e administrativa, contribuindo de forma significativa para a resolutividade nos diferentes níveis de atenção à população. Algumas das atribuições do enfermeiro vivenciadas da unidade foram as de supervisão dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), planejamento de educação em saúde em escola da comunidade (material em anexo), capacitação de profissionais, visita domiciliar, além das consultas de enfermagem (para adultos, gestantes, crianças, idosos, planejamento familiar, TB, Hanseníase, IST’s), encaminhamentos para exames de alta complexidade e outras especialidades, prescrição de medicamentos e referência e conta- referência. 29 4. PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS E SUGESTÕES O estágio supervisionado proporcionou a experiência da atuação do enfermeiro frente à saúde pública e diante desse aspecto, puderam-se vivenciar grandes momentos que, acima de tudo, permitiu um amadurecimento pessoal e profissional. Tanto as experiências negativas quando as positivas trazem um aprendizado e uma evolução para a profissão, ainda mais quando se fala em cuidar de outra vida ou respeitar as diferenças que cada indivíduo traz consigo. Aos pontos negativos, pode-se citar o impacto da realidade do SUS relacionado à infraestrutura sucateada e a falta de recursos de dessa forma podendo-se gerar, na maioria das vezes, a prestação de uma assistência ao paciente/cliente improvisada. Vale ressaltar que outro ponto negativo a se relatar, está no tocante a alguns profissionais que optavam a manter distância afetiva dos estagiários, que por vezes transmitiam um sentimento de apatia. Apesar disso, situações como essas são de extrema importância para a edificação do conhecimento, possibilita ao profissional querer oferecer e doar o que se tem de melhor, pondo em prática todo o conhecimento adquirido durante a graduação e sobrepondo situações que não agregam para o desenvolvimento e crescimento da saúde e do ambiente de trabalho. Atitudes e pensamentos como estes, são consequência dos incontáveis pontos positivos que a saúde pública presenteia, como a gratidão e satisfação dos pacientes que são atendidos, o esforço de estar atualizando o conhecimento para um bom atendimento, se relacionar com várias pessoas, aprender a resolver problemas e compreender que caminhando junto com os colegas de trabalho, todos só terão a ganhar. Uma sugestão para o estágio seria a prática direta com a população ribeirinha, quilombola e indígena, a fim de reforçar as teorias estudas nas matérias que englobam essas populações, pois o atendimento de enfermagem e a relação interpessoal tornam-se uma questão diferenciada quando comparada a população urbana. 30 5. COMENTÁRIOS E CONCLUSÃO O estágio supervisionado é considerado o momento em que as teorias aprendidas pelos acadêmicos são aliadas à prática bem como o momento em que o futuro profissional experimenta e atua efetivamente em seu campo de formação (CORTE; LEMKE, 2015). Dentro da saúde pública observou-se oreal significado da palavra “exceção”, nem sempre seguir o padrão do trabalho é fazer o certo. Por exemplo, se em um atendimento de PCCU apenas são distribuídas sete fichas para o exame e percebe- se que a oitava pessoa necessita de uma atenção, não custa nada ela ser incluída também. Ou quando um parente de um portador de hanseníase procura ajuda e “de cara” percebe-se que aquilo é seu ultimo recurso, não há porquê não se solidarizar com a situação, não há porquê não praticar a empatia. O estágio proporcionou o alicerce necessário para a segurança de tomar decisões como uma futura enfermeira, pois ter um diploma e não saber o que fazer com ele é andar um caminho contrário quando a finalidade é de salvar vidas. 31 REFERÊNCIAS BARBEIRO, F.M.S. et al. Óbitos fetais no Brasil: revisão sistemática. Rev Saúde Pública 49:22. 2015. BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Brasília, p. 2.164-41, 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/c civil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>. Acesso em: 22 mai. 2019. CORTE, A. C. D; LEMKE, C. K. O estágio Supervisionado e sua importância para a formação docente frente aos novos desafios de ensinar. Educere, Brasília, v. 31, n. 3, p. 31002-31010, 2015. COSTA, E.S.M et al. 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