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relatorio saude do trabalhador

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
ARIEL APARECIDO CORDEIRO ARPS
RELATÓRIO: Saude mental e do trabalhador
curitiba
2023
segue abaixo um relatório e resumo das atividades sobre saúde mental e do trabalhador, onde através de praticas, palestras, visita ao cerest, aulas online com professores especialistas conseguimos obter conhecimento sobre a saude do trabalhador.
SAÚDE OCUPACIONAL
Saúde ocupacional refere-se à promoção e manutenção da saúde dos indivíduos no ambiente de trabalho. É um campo multidisciplinar que visa garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores, prevenindo doenças e lesões relacionadas ao trabalho.
 A saúde ocupacional abrange uma variedade de aspectos, desde a ergonomia, que busca adaptar o ambiente de trabalho às necessidades físicas e psicológicas dos trabalhadores, até a prevenção de acidentes, o controle de substâncias tóxicas, a gestão de estresse e os programas de bem-estar no trabalho.
 As principais atividades da saúde ocupacional incluem avaliações de riscos, exames médicos ocupacionais, monitoramento da exposição a agentes nocivos, educação e treinamento para os trabalhadores, além da implementação de políticas e normas de saúde e segurança no trabalho.
 Ao se preocupar com a saúde ocupacional, as empresas visam garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, contribuindo para o bem-estar dos funcionários e, consequentemente, para o aumento da produtividade e redução do absenteísmo. A saúde ocupacional também desempenha um papel importante na prevenção de doenças ocupacionais e na melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores.
OIT
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é uma agência especializada das Nações Unidas dedicada a promover direitos laborais, emprego decente e justiça social em todo o mundo. Foi fundada em 1919 e é composta por representantes dos governos, empregadores e trabalhadores de seus estados membros.
 A OIT trabalha em diversos aspectos relacionados ao mundo do trabalho, incluindo:
1. Normas internacionais do trabalho: A OIT desenvolve e promove normas internacionais relacionadas ao trabalho, como convenções e recomendações, para garantir que os direitos laborais sejam respeitados em todo o mundo. Essas normas abrangem áreas como trabalho infantil, discriminação no emprego, direitos sindicais, salários mínimos e segurança e saúde no trabalho.
2. Promoção do emprego decente: A OIT busca promover o emprego decente, que envolve a promoção de trabalho produtivo, com justiça social, e condições de trabalho dignas. Isso inclui promover a criação de empregos de qualidade, melhorar a proteção social, facilitar o acesso à educação e formação profissional e combater o trabalho forçado e a exploração laboral.
3. Diálogo social: A OIT incentiva o diálogo social entre governos, empregadores e trabalhadores para resolver disputas trabalhistas, desenvolver políticas de emprego e trabalho e promover um ambiente de trabalho saudável e seguro. O diálogo social é considerado essencial para construir consenso e promover a cooperação entre os diferentes atores do mundo laboral.
4. Pesquisa e cooperação técnica: A OIT realiza pesquisas e fornece assistência técnica aos países membros, com o objetivo de desenvolver políticas e práticas laborais eficazes. Eles também promovem a cooperação entre os países para combater desafios globais, como o trabalho infantil, a escravidão moderna e o desemprego.
 A Organização Internacional do Trabalho desempenha um papel crucial na promoção de melhores condições de trabalho e na defesa dos direitos laborais em nível global. Seu trabalho abrange uma ampla gama de áreas, contribuindo para a construção de um mundo do trabalho mais justo e inclusivo.
SAÚDE DO TRABALHADOR
 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde do trabalhador é definida como uma área multidisciplinar que visa a promoção e proteção da saúde, bem-estar e segurança dos trabalhadores em todos os aspectos relacionados ao seu ambiente de trabalho.
 A OMS entende que a saúde do trabalhador abrange não apenas a ausência de doenças ou lesões relacionadas ao trabalho, mas também o bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores. Isso inclui a prevenção de doenças e acidentes ocupacionais, a promoção de estilos de vida saudáveis, a melhoria das condições de trabalho e a garantia de uma cultura organizacional que valorize a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.
 Além disso, a saúde do trabalhador envolve identificar e lidar com os riscos ocupacionais, tais como exposição a produtos químicos, ruído, radiação, estresse e carga de trabalho excessiva. É importante também considerar as interações entre o ambiente de trabalho e a vida pessoal dos trabalhadores, reconhecendo que os fatores externos podem influenciar significativamente seu bem-estar e produtividade.
 A abordagem da saúde do trabalhador pela OMS busca promover uma cultura de segurança e saúde no trabalho, com base na colaboração entre empregadores, trabalhadores e governos. Essa cooperação é essencial para identificar e reduzir os riscos ocupacionais, promover medidas de prevenção eficazes, proporcionar acesso a cuidados de saúde adequados e implementar políticas que garantam um ambiente de trabalho seguro e saudável.
 Em suma, a definição da OMS para saúde do trabalhador envolve proteção, promoção e melhoria das condições de trabalho, bem como a garantia de que os trabalhadores tenham acesso a cuidados de saúde e bem-estar adequados para desempenhar suas atividades laborais de forma segura e saudável.
POLITICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR
A Política Nacional de Saúde do Trabalhador é um conjunto de diretrizes e ações voltadas para a promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde dos trabalhadores. O objetivo dessa política é garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, e promover a qualidade de vida dos trabalhadores.
 As principais diretrizes da Política Nacional de Saúde do Trabalhador incluem:
1. Vigilância em Saúde do Trabalhador: Promover a coleta de informações epidemiológicas sobre os agravos à saúde relacionados ao trabalho, com o objetivo de identificar riscos e priorizar ações de prevenção.
2. Promoção da Saúde do Trabalhador: Estimular a adoção de práticas saudáveis no ambiente de trabalho, como a alimentação adequada, a prática de exercícios físicos, a prevenção do uso de álcool e outras drogas, entre outros.
3. Prevenção de Acidentes e Doenças Relacionados ao Trabalho: Implementar medidas de segurança e prevenção, como a adequação de equipamentos de proteção individual, treinamentos para identificação de riscos, e a implementação de boas práticas laborais.
4. Readaptação e Reabilitação Profissional: Garantir a readaptação e reabilitação dos trabalhadores acometidos por acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais, visando a sua recolocação no mercado de trabalho.
 Essa política é de extrema importância, pois busca proteger e cuidar da saúde dos trabalhadores, evitando acidentes, doenças ocupacionais e promovendo um ambiente de trabalho adequado e saudável.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
A vigilância sanitária é uma área da saúde pública que tem como objetivo principal promover e proteger a saúde da população por meio da fiscalização, controle e regulamentação de produtos, serviços e ambientes que possam representar riscos à saúde.
 As principais atribuições da vigilância sanitária incluem:
1. Fiscalização de Estabelecimentos: Realizar inspeções em estabelecimentos como hospitais, clínicas, farmácias, indústrias e distribuidoras de alimentos, verificando se estão cumprindo as normas sanitárias e garantindo a qualidade e segurança dos produtos e serviços oferecidos.
2. Controle de Alimentos: Monitorar e fiscalizar a produção, armazenamento, transporte e venda de alimentos, a fim de garantir que estejam em conformidade com as normas de boas práticas sanitárias e que sejam seguros para consumo.
3. Regulação de Medicamentos: Avaliar e autorizar o registro e comercializaçãode medicamentos, certificando-se de que atendam aos padrões de qualidade, eficácia e segurança estabelecidos.
4. Controle de Produtos de Saúde: Fiscalizar a fabricação, importação, distribuição e uso de produtos como dispositivos médicos, cosméticos, saneantes e outros produtos de saúde, com o objetivo de assegurar sua qualidade e a proteção da população.
5. Vigilância de Serviços de Saúde: Monitorar a qualidade e segurança dos serviços de saúde prestados à população, como hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros, buscando garantir que atendam aos padrões estabelecidos e que os usuários recebam um atendimento adequado.
6. Educação Sanitária: Promover ações educativas e de conscientização da população sobre a importância da saúde, higiene e boas práticas sanitárias, visando a prevenção de doenças e a melhoria das condições sanitárias em geral.
 A vigilância sanitária desempenha um papel essencial na proteção da saúde coletiva, atuando na prevenção de riscos à saúde, no controle de produtos e serviços, e na promoção de boas práticas sanitárias.
VIGILÂNCIA AMBIENTAL
A vigilância sanitária é uma área da saúde pública que tem como objetivo principal promover e proteger a saúde da população por meio da fiscalização, controle e regulamentação de produtos, serviços e ambientes que possam representar riscos à saúde.
 As principais atribuições da vigilância sanitária incluem:
1. Fiscalização de Estabelecimentos: Realizar inspeções em estabelecimentos como hospitais, clínicas, farmácias, indústrias e distribuidoras de alimentos, verificando se estão cumprindo as normas sanitárias e garantindo a qualidade e segurança dos produtos e serviços oferecidos.
2. Controle de Alimentos: Monitorar e fiscalizar a produção, armazenamento, transporte e venda de alimentos, a fim de garantir que estejam em conformidade com as normas de boas práticas sanitárias e que sejam seguros para consumo.
3. Regulação de Medicamentos: Avaliar e autorizar o registro e comercialização de medicamentos, certificando-se de que atendam aos padrões de qualidade, eficácia e segurança estabelecidos.
4. Controle de Produtos de Saúde: Fiscalizar a fabricação, importação, distribuição e uso de produtos como dispositivos médicos, cosméticos, saneantes e outros produtos de saúde, com o objetivo de assegurar sua qualidade e a proteção da população.
5. Vigilância de Serviços de Saúde: Monitorar a qualidade e segurança dos serviços de saúde prestados à população, como hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros, buscando garantir que atendam aos padrões estabelecidos e que os usuários recebam um atendimento adequado.
6. Educação Sanitária: Promover ações educativas e de conscientização da população sobre a importância da saúde, higiene e boas práticas sanitárias, visando a prevenção de doenças e a melhoria das condições sanitárias em geral.
 A vigilância sanitária desempenha um papel essencial na proteção da saúde coletiva, atuando na prevenção de riscos à saúde, no controle de produtos e serviços, e na promoção de boas práticas sanitárias.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
A vigilância epidemiológica é uma área da saúde pública que se dedica ao monitoramento e análise dos padrões de ocorrência de doenças e outros problemas de saúde na população. A principal finalidade da vigilância epidemiológica é fornecer informações para orientar as medidas de prevenção, controle e tratamento das doenças.
 A vigilância epidemiológica tem como principais atribuições:
1. Coleta de dados: Realizar a coleta sistemática de informações sobre casos de doenças, agravos à saúde, surtos e outros eventos de interesse epidemiológico. Isso inclui dados demográficos, clínicos, laboratoriais e epidemiológicos.
2. Análise de dados: Avaliar os dados coletados para identificar padrões de ocorrência de doenças, identificar fatores de risco, determinar a gravidade do problema e identificar grupos populacionais mais afetados.
3. Investigação de surtos e epidemias: Realizar investigações epidemiológicas quando há ocorrência de surtos ou epidemias, com o objetivo de identificar a causa, a fonte de transmissão e implementar medidas de controle.
4. Notificação compulsória: Estabelecer a obrigatoriedade de notificação de algumas doenças por parte de profissionais da saúde, laboratórios e serviços de saúde, a fim de acompanhar e controlar a ocorrência dessas doenças.
5. Monitoramento de indicadores de saúde: Acompanhar e monitorar indicadores de saúde da população, como taxas de morbidade (incidência e prevalência de doenças) e mortalidade, permitindo identificar tendências e direcionar ações de intervenção.
6. Comunicação e informação: Divulgar e disseminar informações epidemiológicas para profissionais de saúde, gestores e a população em geral, com o objetivo de conscientizar sobre doenças, formas de prevenção e promover a adoção de medidas de saúde pública.
 A vigilância epidemiológica desempenha um papel crucial na identificação precoce e controle de doenças, permitindo o direcionamento adequado das ações de prevenção e intervenção. É uma ferramenta essencial para proteger a saúde da população, monitorar a ocorrência de problemas de saúde e embasar decisões para a promoção da saúde coletiva.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
A vigilância em saúde do trabalhador é uma área específica da vigilância em saúde que se dedica à promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde dos trabalhadores. Seu objetivo é identificar, avaliar e controlar os riscos ocupacionais que podem afetar a saúde dos trabalhadores, com foco na prevenção de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e na promoção de ambientes de trabalho saudáveis.
 As principais atribuições da vigilância em saúde do trabalhador incluem:
1. Identificação de riscos ocupacionais: Identificar os riscos presentes nos ambientes de trabalho que possam afetar a saúde dos trabalhadores, como exposição a agentes químicos, físicos, biológicos e ergonômicos.
2. Monitoramento da saúde dos trabalhadores: Realizar a vigilância da saúde dos trabalhadores, por meio de exames médicos periódicos, visando detectar precocemente problemas de saúde relacionados ao trabalho e verificar as condições de aptidão para o exercício da função.
3. Investigação de acidentes de trabalho: Analisar e investigar os acidentes de trabalho ocorridos, com o objetivo de identificar as causas e propor medidas para sua prevenção no ambiente de trabalho.
4. Promoção de ambientes de trabalho saudáveis: Desenvolver ações educativas para os trabalhadores e empregadores, visando promover um ambiente de trabalho seguro, com boas práticas laborais e medidas de prevenção de doenças e acidentes.
5. Integração com outros setores: Realizar ações em parceria com serviços de saúde, empresas, sindicatos, órgãos governamentais e outras instituições envolvidas na área da saúde ocupacional, buscando aperfeiçoar e integrar as ações de vigilância em saúde do trabalhador.
A vigilância em saúde do trabalhador é fundamental para preservar e proteger a saúde dos trabalhadores, identificando e combatendo os riscos ocupacionais e promovendo um ambiente de trabalho saudável. Ao monitorar e prevenir doenças e acidentes relacionados ao trabalho, contribui para a melhoria das condições de trabalho e o bem-estar dos trabalhadores.
VISAT: VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
Vigilância em Saúde do Trabalhador, que é uma atividade desenvolvida no âmbito da saúde pública para promover a prevenção de doenças e acidentes relacionados ao trabalho, além de proteger a saúde dos trabalhadores.
 A VISAT envolve ações de vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, assistência técnica, capacitação de profissionais e educação em saúde. Seu objetivo é identificar, avaliar e controlar os riscos presentes nos ambientes de trabalho, além de promover práticas saudáveis e seguras para os trabalhadores.
 As principais atividades da VISAT incluem:
1. Identificação e avaliação dos riscos ocupacionais: Realizar inspeções nos ambientes de trabalho para identificar e avaliar os fatores de risco quepossam afetar a saúde dos trabalhadores, como agentes químicos, físicos, biológicos e ergonômicos.
2. Investigação e notificação de doenças e acidentes relacionados ao trabalho: Realizar a vigilância epidemiológica dos agravos à saúde dos trabalhadores, investigando casos de doenças e acidentes ocupacionais para identificar as causas e implementar medidas de prevenção.
3. Orientação e fiscalização dos ambientes de trabalho: Orientar e fiscalizar as condições de trabalho, garantindo o cumprimento das normas de saúde e segurança ocupacional, como o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a adoção de boas práticas laborais e medidas de prevenção de acidentes.
4. Capacitação de profissionais e educação em saúde: Promover capacitações e treinamentos para os profissionais de saúde, gestores e trabalhadores, para aumentar o conhecimento sobre os riscos ocupacionais e as formas de prevenção, além de conscientizar sobre a importância da saúde do trabalhador.
 A VISAT desempenha um papel fundamental na proteção da saúde dos trabalhadores, atuando tanto na prevenção de doenças e acidentes ocupacionais, quanto na promoção de ambientes de trabalho saudáveis e seguros. Seu objetivo é garantir o bem-estar e a qualidade de vida dos trabalhadores, contribuindo para a construção de uma sociedade mais saudável.
MAPA DE RISCO
O Mapa de Risco é uma ferramenta utilizada na área da segurança e saúde do trabalhador para identificar e avaliar os riscos presentes nos ambientes de trabalho. Essa é uma medida importante para prevenir acidentes e doenças ocupacionais, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro.
 O Mapa de Risco consiste em uma representação gráfica dos riscos existentes em determinado local de trabalho, dividindo o ambiente em setores e indicando de forma clara os agentes de risco presentes em cada setor. Além disso, são indicados também os possíveis danos à saúde que podem ser causados por esses riscos.
Os principais passos para a elaboração de um Mapa de Risco são:
1. Levantamento de dados: Realizar um diagnóstico das condições de trabalho, identificando os riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes presentes no ambiente.
2. Identificação dos setores e riscos: Dividir o local de trabalho em setores, destacando as áreas de maior risco. Em cada setor, identificar os riscos específicos presentes.
3. Registro dos dados: Registrar as informações coletadas em um mapa ou diagrama, utilizando símbolos, cores e legendas que facilitem a compreensão dos riscos identificados.
4. Avaliação qualitativa dos riscos: Avaliar e classificar os riscos identificados quanto à sua gravidade (probabilidade de ocorrência e severidade dos danos à saúde).
5. Divulgação e discussão com os trabalhadores: Apresentar e discutir o mapa de risco com os trabalhadores e suas representações, buscando envolvê-los na identificação de medidas de prevenção e controle.
O Mapa de Risco tem como objetivo orientar tanto os trabalhadores quanto a gestão da empresa sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho, proporcionando uma maior conscientização e contribuindo para a implementação de medidas de prevenção adequadas. É uma ferramenta importante no planejamento das ações de saúde e segurança no trabalho, visando a proteção da saúde dos trabalhadores.
REDE NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL AO TRABALHADOR
A Rede Nacional de Atenção Integral ao Trabalhador (Renast) é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil que visa promover a saúde e garantir a atenção integral aos trabalhadores em todo o país. A Renast busca identificar e enfrentar os problemas de saúde relacionados ao trabalho, bem como implementar políticas de prevenção e promoção da saúde no ambiente de trabalho.
Algumas das principais ações desenvolvidas pela Renast incluem:
1. Vigilância em Saúde do Trabalhador: Realização de estudos epidemiológicos e atividades de vigilância para identificar e monitorar as doenças e acidentes relacionados ao trabalho.
2. Coordenação e articulação entre os serviços de saúde: Busca garantir uma atenção integral aos trabalhadores, promovendo a integração entre diferentes serviços de saúde, como atenção primária, atendimento especializado e reabilitação.
3. Capacitação e educação em saúde do trabalhador: Realização de cursos, capacitações e atividades educativas para profissionais de saúde e trabalhadores em geral, visando aumentar a conscientização sobre a importância da saúde no trabalho.
4. Implementação de políticas de prevenção e promoção da saúde: Desenvolvimento e implementação de programas e políticas para prevenir acidentes, doenças ocupacionais e promover um ambiente de trabalho seguro e saudável.
5. Atenção especializada aos trabalhadores: Oferecimento de cuidados especializados e reabilitação para os trabalhadores que apresentam doenças ou sequelas relacionadas ao trabalho.
 É importante ressaltar que a Renast atua em conjunto com outros atores, como sindicatos, empregadores, trabalhadores e outros setores envolvidos na saúde e segurança no trabalho, visando promover a saúde do trabalhador e garantir condições dignas e saudáveis no ambiente laboral.
CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR-CEREST
O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) é uma estrutura de atendimento e suporte para trabalhadores que possuem questões relacionadas à saúde decorrentes do trabalho. O objetivo principal do CEREST é promover a saúde e qualidade de vida dos trabalhadores, além de prevenir acidentes e doenças ocupacionais.
 Os CERESTs são responsáveis por desenvolver ações de vigilância, assistência, promoção e prevenção relacionadas à saúde dos trabalhadores. Eles oferecem atendimentos médicos, psicológicos e de assistência social, além de realizar investigação de acidentes de trabalho, capacitações para profissionais da área e fiscalização de condições de trabalho.
 Essas unidades são integradas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e estão presentes em diferentes regiões do país. Geralmente, os CERESTs trabalham em parceria com outras instituições e setores relacionados à saúde e segurança do trabalho, como sindicatos, empresas, universidades e órgãos governamentais.
PROJETO SENTINELA
O Projeto Sentinela é uma iniciativa do Ministério da Saúde do Brasil que tem como objetivo identificar e monitorar eventos adversos graves relacionados à saúde. Esses eventos podem ser classificados como erros médicos, falhas em processos de assistência, problemas na estrutura de saúde, entre outros.
 O projeto foi criado para promover a segurança do paciente e contribuir para a melhoria contínua da qualidade dos serviços de saúde. Os eventos adversos graves são notificados através do Sistema Nacional de Notificação de Eventos Adversos (SINAN) e são acompanhados pelos órgãos responsáveis em cada estado.
 Os hospitais e serviços de saúde participantes do Projeto Sentinela são selecionados estrategicamente para representar diferentes realidades regionais e tipos de assistência. Eles são capacitados para identificar e notificar eventos adversos, além de adotar medidas corretivas e preventivas para evitar a ocorrência de novos casos.
 O Projeto Sentinela é fundamental para aperfeiçoar a gestão da qualidade nos serviços de saúde, contribuindo para a segurança e bem-estar dos pacientes.
SINAN
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de Setembro de 2017, Anexo), mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região, difilobotríase no município de São Paulo. Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população, Art. 1º Esta Portaria inclui, na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública, a doença de Chagas crônica, a criptococose, a esporotricose humanae a paracoccidioidomicose.
Art. 2º O Anexo 1 do Anexo V à Portaria de Consolidação nº 4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, passa a vigorar na forma do Anexo a esta Portaria.
Art. 3º A Secretaria de Vigilância em Saúde, no prazo de até noventa dias, a contar da data de publicação desta Portaria, disporá sobre as normas e os procedimentos necessários à notificação das doenças previstas no art. 1º, incluídas na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
LUIZ HENRIQUE MANDETTA
ANEXO
(Anexo 1 do Anexo V à Portaria de Consolidação nº 4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017)
LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE DOENÇAS, AGRAVOS E EVENTOS DE SAÚDE PÚBLICA
Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública
Nº
DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética)
Periodicidade de notificação
Imediata (até 24 horas) para*
Semanal
MS
SES
SMS
1
a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes
2. Acidente por animal peçonhento
3. Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva
4. Botulismo
5. Cólera
6. Coqueluche
7
a. Dengue - Casos
b. Dengue - Óbitos
8. Difteria
a. Doença de Chagas Aguda
b. Doença de Chagas Crônica
10. Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)
11
a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza"
b. Doença Meningocócica e outras meningites
12. Doenças com suspeita de disseminação intencional:
a. Antraz pneumônico
b. Tularemia
c. Varíola
13. Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes:
a. Arenavírus
b. Ebola
c. Marburg
d. Lassa
e. Febre purpúrica brasileira
14
a. Doença aguda pelo vírus Zika
b. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante
c. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika
15. Esquistossomose
16. Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública (ver definição no art. 2º desta portaria)
17. Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação
18. Febre Amarela
19
a. Febre de Chikungunya
b. Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão
c. Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya
20. Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública
21. Febre Maculosa e outras Riquetisioses
22. Febre Tifoide
23. Hanseníase
24. Hantavirose
25. Hepatites virais
26. HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
27. Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV
28. Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
29. Influenza humana produzida por novo subtipo viral
30. Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)
31. Leishmaniose Tegumentar Americana
32. Leishmaniose Visceral
33. Leptospirose
34
a. Malária na região amazônica
b. Malária na região extra-Amazônica
35. Óbito:
a. Infantil
b. Materno
36. Poliomielite por poliovirus selvagem
37. Peste
38. Raiva humana
39. Síndrome da Rubéola Congênita
40. Doenças Exantemáticas:
a. Sarampo
b. Rubéola
41. Sífilis:
a. Adquirida
b. Congênita
c. Em gestante
42. Síndrome da Paralisia Flácida Aguda
43. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus
a. SARS-CoV
b. MERS- CoV
44. Tétano:
a. Acidental
b. Neonatal
45. Toxoplasmose gestacional e congênita
46. Tuberculose
47. Varicela - caso grave internado ou óbito
48. a. Violência doméstica e/ou outras violências
b. Violência sexual e tentativa de suicídioalém de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica. O seu uso sistemático, de forma descentralizada, contribui para a democratização da informação, permitindo que todos os profissionais de saúde tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a comunidade. É, portanto, um instrumento 
relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção, além de permitir que seja avaliado o impacto das intervenções.
SESMT
Os Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT têm a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. Suas regras de constituição e funcionamento encontram-se previstas na Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho n.º 4 – NR 4. 
CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é uma comissão, prevista pela legislação brasileira, formada por trabalhadores e por representantes do empregador eleitos para ela, que tem como objetivo a prevenção de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais.
 O mapa de riscos deve ser elaborado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), em conjunto com os colaboradores envolvidos com os processos em questão. A elaboração deve ser orientada pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
SIPAT
A sigla SIPAT significa Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho. Representa o evento onde atividades direcionadas à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais são realizadas. A SIPAT é uma atividade obrigatória para todas as CIPAs,
NR 04
NR-4, é uma regulamentação que estabelece as regras de implantação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).
NR 05
Norma Regulamentadora n°5, engloba questões relativas à segurança no trabalho, estipulando qual deve ser o papel de cada indivíduo na organização com o intuito de contribuir com a formação de um ambiente seguro.
NR 06
é norma especial, posto que regulamenta a execução do trabalho com uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sem estar condicionada a setores ou atividades econômicas específicas.22 de out. de 2020.
NR 17
 Esta Norma Regulamentadora - NR visa estabelecer as diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto, segurança, saúde e desempenho eficiente no trabalho.
NR 32
a NR 32 é uma norma regulamentadora fundamental para garantir a segurança e bem-estar dos trabalhadores em ambientes cujas demandas diárias envolvem riscos biológicos, riscos mecânicos, riscos químicos, riscos físicos, riscos ergonômicos e riscos psicológicos.16 de fev. de 2023.

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