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Casos concretos de 6 a 12 - Direito do trabalho II

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CASO CONCRETO 6 
CASO CONCRETO (TRT 15ª 2013 ? FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADAPTADO): Jussara, solteira, sem filhos, foi 
contratada pela empresa ?NUN Ltda.? para exercer as funções de secretária. Foi celebrado contrato de experiência 
pelo prazo de trinta dias e posteriormente prorrogado por mais sessenta dias. Ao término do prazo da referida 
prorrogação o contrato de experiência encerrou-se, uma vez que a empresa não possuía mais interesse nos serviços 
prestados por Jussara. Jussara questiona o representante da empresa NUN Ltda sobre a validade da prorrogação do 
contrato de experiência, pois havia sido informada que a prorrogação do contrato de experiência deve ser por igual 
período e como tal regra não havia sido respeitada, o contrato de experiência de Jussara passou a ser por prazo 
indeterminado. Você na qualidade de advogado deverá analisar se os representantes da empresa NUN Ltda agiram 
corretamente ao prorrogarem o contrato de trabalho de Jussara por um período diferente do inicial. 
R: De acordo com o parágrafo único do art. 445 da CLT, o contrato de experiência não poderá exceder 90 dias e o 
art. 451 também da CLT estabelece que o contrato de trabalho por prazo determinado que for prorrogado mais de 
uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo. Sendo assim, os representantes da empresa NUN Ltda agiram 
corretamente. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (TRT 20ª 2012 ? FCC/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) 
Na hipótese de rescisão antecipada do contrato de trabalho por tempo determinado, 
a) O empregado que se desligar do contrato será obrigado a pagar ao empregador, a título de indenização, a metade 
da remuneração que teria direito até o termo do contrato, quando não prevista cláusula assecuratória do direito 
recíproco de rescisão antecipada. 
b) O empregado que se desligar do contrato será obrigado a pagar ao empregador, a título de indenização, o dobro 
da remuneração que teria direito até o termo do contrato, quando não prevista cláusula assecuratória do direito 
recíproco de rescisão antecipada. 
c) O empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e 
por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato, quando prevista cláusula assecuratória do 
direito recíproco de rescisão antecipada. 
d) O empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, o 
dobro da remuneração a que teria direito até o termo do contrato, quando prevista cláusula assecuratória do direito 
recíproco de rescisão antecipada. 
e) O empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe as verbas rescisórias 
devidas na rescisão dos contratos de trabalho por prazo indeterminado, quando prevista cláusula assecuratória do 
direito recíproco de rescisão antecipada. 
 
CASO CONCRETO 7 
CASO CONCRETO (TST 2012 ? FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADAPTADO): 
A empresa farmacêutica ?W? possui regulamento interno determinando os procedimentos que devem e não devem 
ser praticados pelos seus empregados no ambiente de trabalho. Neste regulamento interno consta a proibição de 
utilizar roupas escuras no ambiente de trabalho, em razão da higiene necessária para o ramo de atividade. Assim, os 
seus empregados devem utilizar uniformes brancos. Vânia, empregada da referida empresa, descumpriu o referido 
regulamento comparecendo ao serviço com calça preta e blusa marrom sob o referido uniforme, porém aparente. 
Devidamente advertida, Vânia voltou a comparecer ao serviço com calça preta, também aparente. Devidamente 
suspensa, Vânia compareceu ao serviço com uma blusa vermelha sob o uniforme, porém, visível. Neste caso, Vânia 
poderá ser dispensada por justa causa, em razão da prática de conduta configuradora de qual falta grave? 
R: Ato de indisciplina por ter desrespeitado o regulamento interno da empresa, previsto no art. 482, “h”, da CLT. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (TRT 9ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Considerando as previsões da CLT sobre rescisão do contrato de trabalho, é INCORRETO afirmar: 
a) No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o 
contrato de trabalho. 
b) No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual 
ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o 
pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. 
c) Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, não há que se falar em 
recebimento de indenização. 
d) Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado, será 
obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o término do 
contrato. 
e) Aos contratos por prazo determinado que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão 
antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios 
que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. 
 
CASO CONCRETO 8 
CASO CONCRETO: (TRT 16ª 2014 - FCC/Cargo: Analista Judiciário - ADAPTADA) 
Mário, empregado da empresa Z Ltda. completou quarenta anos e resolveu comemorar seu aniversário no refeitório 
da empresa, durante seu intervalo intrajornada, tendo em vista a autorização expressa de seu empregador. Durante 
a comemoração, Mario embriagou-se, tendo retornado ao serviço totalmente alcoolizado, uma vez que consumiu 
bebida alcoólica, causando diversos problemas dentro do estabelecimento em razão do seu estado de embriaguez. 
Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a empresa Z Ltda poderá dispensar Mário por justa 
causa? 
R: Sim, pois praticou a falta grave de embriaguez no serviço, prevista no art. 482, “f” da CLT. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (TRT 16ª 2014 - FCC/Cargo: Analista Judiciário - ADAPTADA) 
Claudiomar, sócio-gerente da empresa ?M? Ltda descobriu que Bruno, um de seus empregados do setor de 
montagem de peças, foi condenado em processo criminal pela prática do crime de estelionato qualificado. O 
referido processo encontra-se em fase de recurso e Bruno respondendo em liberdade. Neste caso, de acordo com a 
Consolidação das Leis do Trabalho, Claudiomar 
a) poderá rescindir imediatamente o contrato de Bruno por justa causa, havendo dispositivo legal expresso neste 
sentido, devendo notificar previamente o empregado. 
 b) não poderá rescindir o contrato de Bruno por justa causa independentemente da aplicação de pena e do trânsito 
em julgado uma vez que não guarda qualquer relação com o contrato de trabalho. 
c) só poderá rescindir o contrato de Bruno por justa causa após o trânsito em julgado da sentença condenatória, 
caso não haja suspensão da execução da pena. 
d) só poderá rescindir o contrato de Bruno por justa causa após o trânsito em julgado da sentença condenatória e 
independentemente da ocorrência ou não de suspensão da execução da pena. 
e) poderá rescindir imediatamente o contrato de Bruno por justa causa, havendo dispositivo legal expresso neste 
sentido, independente de prévia notificação do empregado. 
 
CASO CONCRETO 9 
Você foi procurado pelo Banco Dinheiro Bom S/A, em razão de ação trabalhista nº XX, distribuída para a 99ª VT de 
Belém/PA, ajuizada pela ex-funcionária Paula, que dentre outras coisas, pleiteou o pagamento da multa prevista no 
Art. 477 da CLT, pois foi notificada da dispensa em 06/02/2017, uma segunda-feira, e a empresa só pagou as verbas 
rescisórias e efetuou a homologação da dispensa em 16/02/2017, um dia após o prazo, segundo sua alegação. 
Assiste razão à Reclamante? 
R: Segundo o art. 477, §6 da CLT, o prazo de pagamento é de até 10 dias contados a partir do término do contrato. O 
caso concreto informa que o pagamento que foi efetuado um dia após o prazo. Portanto, Paula assiste razãona 
reclamação. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (CONPASS 2018 ? Prefeitura do Morro do Chapéu/BA) 
Sobre a rescisão do contrato de trabalho pode-se afirmar que: 
 a) A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é documento hábil para requerer 
o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço, independentemente de qualquer outra providência. 
b) As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins, apenas havendo 
necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo 
de trabalho para sua efetivação. 
c) O primeiro mês de duração do contrato por prazo indeterminado é considerado como período de experiência, e, 
antes que se complete, nenhuma indenização será devida. 
d) Aos contratos por prazo indeterminado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão 
antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios 
que regem a rescisão dos contratos por prazo determinado. 
e) O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do 
contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo 
válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas. 
 
CASO CONCRETO 10 
CASO CONCRETO (OAB XX ? 2016 - ADAPTADO): 
João pretende se aposentar e, para tal fim, dirigiu-se ao órgão previdenciário. Lá ficou sabendo que o seu tempo de 
contribuição ainda não era suficiente para a aposentadoria, necessitando computar, ainda, 18 meses de 
contribuição. Ocorre que João, 25 anos antes, trabalhou, por dois anos, como empregado em empresa, mas não teve 
sua CTPS assinada. De acordo com a CLT, seria possível que João postulasse em juízo a declaração de vínculo 
empregatício para conquistar a aposentadoria? 
Com base no art. 11, § 1º da CLT, por se tratar de sentença meramente declaratória para comprovação junto à 
Previdência Social, não há que se falar em prescrição. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB XXIV ? 2017) 
Um empregado de 65 anos foi admitido em 10/05/2011 e dispensado em 10/01/2013. Ajuizou reclamação 
trabalhista em 05/12/2016, postulando horas extras e informando, na petição inicial, que não haveria prescrição 
porque apresentara protesto judicial quanto às horas extras em 04/06/2015, conforme documentos que juntou aos 
autos. Diante da situação retratada, considerando a Lei e o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa 
correta. 
a) A prescrição ocorreu graças ao decurso do tempo e à inércia do titular. 
 b) A prescrição foi interrompida com o ajuizamento do protesto. 
c) A prescrição ocorreu, porque não cabe protesto judicial na seara trabalhista. 
d)A prescrição não corre para os empregados maiores de 60 anos. 
 
CASO CONCRETO 11 
CASO CONCRETO (OAB XIX/2016 - ADAPTADO): Você, advogado, foi procurado por Maria. Esta relatou que era 
funcionária de uma sociedade empresária e seu empregador lhe disse que ela estava cotada para uma promoção, 
mas para tanto deveria entregar um laudo comprovando que não estava grávida. O empregador ainda afirmou que 
se soubesse, por meio de laudo médico, que ela havia feito algum procedimento que a impedisse de ter filhos, teria 
a certeza de que Maria estaria plenamente dedicada à sociedade empresária, o que seria muito favorável a sua 
carreira. Maria terminou o relato que fez a você, informando que se negou a entregar tal laudo e acabou sendo 
demitida no mês seguinte. Você sabe que o Brasil é signatário da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas 
de Discriminação contra a Mulher. Como a conduta praticada pelo empregador de Maria pode ser caracterizada? 
R: Violação à Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher. 
E crime que pode acarretar ao empregador infrator multa administrativa e proibição de empréstimo, com base nos 
arts 2º e 3º da lei 9029/95. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA (TRT 15ª Região - FCC/2018): 
No tocante ao trabalho do menor, 
a) o empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares, sendo 
vedado seu fracionamento. 
b) considera-se menor o trabalhador de 12 até 18 anos, sendo vedado o trabalho aos menores de 16 anos de idade, 
salvo na condição de aprendiz, a partir dos 12 anos. 
c) ao menor não será permitido o trabalho nos locais e serviços perigosos ou insalubres, exceto quando houver 
autorização expressa do responsável legal. 
d) a remuneração que o adolescente receber pelo trabalho efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu 
trabalho desfigura o caráter educativo da aprendizagem, posto que o aspecto produtivo prevalecerá sobre as 
exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando. 
e) a formação técnico-profissional garantirá ao menor aprendiz acesso e frequência obrigatória ao ensino regular, 
atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente e horário especial para o exercício das atividades. 
 
CASO CONCRETO 12 
CASO CONCRETO (ESAF/Auditor Fiscal do Trabalho/2010): 
Para os fins de aplicação da Norma Regulamentadora 06 ? NR 06, considera-se Equipamento de Proteção Individual ? 
EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos 
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador. Indique 3 deveres do empregador. 
1) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação. 
2) Exigir seu uso. 
3) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Em relação à CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), conforme norma legal e entendimento sumulado 
do TST, é correto afirmar: 
a) O empregado integrante da direção de CIPA tem estabilidade no emprego desde o registro da candidatura até um 
ano após o final de seu mandato. 
b) A estabilidade do membro da direção da CIPA abrange apenas os titulares, não havendo que se falar em 
estabilidade para os suplentes. 
c) O mandato dos membros eleitos da CIPA terá duração de um ano, permitida uma reeleição. 
d) Os empregados elegem anualmente o Presidente da CIPA e o empregador designa o Vice-presidente. 
e) Como órgão de proteção à integridade física e à saúde dos trabalhadores, a CIPA deve ser instituída em todas as 
empresas e é composta de representantes dos empregados, pelos mesmos eleitos.

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