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Vigilância em Saúde Ambiental: Objetivos e Competências

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Laís Kemelly – 2019.2 
Visamb 
Introdução 
A Vigilância em Saúde Ambiental diz respeito ao conjunto 
de ações e serviços prestados por órgãos e entidades 
públicas e privadas. 
Essas ações visam conhecer, detectar e prevenir 
qualquer mudança nos fatores ambientais que 
interferem na saúde humana. A partir desse 
reconhecimento, é possível realizar medidas de promoção 
da saúde ambiental para prevenir e controlar os possíveis 
fatores de risco. 
Objetivos 
→ Produzir, integrar, processar e interpretar 
informações, visando disponibilizar ao SUS instrumentos 
para o planejamento e execução de ações relativas às 
atividades de promoção da saúde, de prevenção e 
controle de doenças relacionadas ao meio ambiente; 
→ Estabelecer os principais parâmetros, atribuições, 
procedimentos e ações relacionadas à vigilância em saúde 
ambiental; 
→ Identificar os riscos e divulgar as informações 
referentes aos fatores ambientais condicionantes e 
determinantes das doenças e outros agravos à saúde; 
→ Intervir com ações diretas de responsabilidade do 
setor ou demandando para outros setores, com vistas a 
eliminar os principais fatores ambientais de risco à saúde 
humana; 
→ Promover, junto aos órgãos afins ações de proteção 
à saúde humana relacionadas ao controle e recuperação 
do meio ambiente; 
→ Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio 
ambiente e desenvolvimento, visando ao fortalecimento 
da participação da população na promoção da saúde e 
qualidade de vida. 
 
 
 
Competências 
→ Acompanhar e fiscalizar o cumprimento das normas 
técnicas aplicáveis à vigilância em saúde ambiental 
→ Implementar o processo de articulação 
interinstitucional com as diversas esferas de governo 
(Federal, Estadual e Municipal), visando garantir níveis de 
desempenho técnico satisfatório; 
→ Promover os meios para o intercâmbio de 
experiências em vigilância em saúde ambiental, visando 
universalizar o conhecimento e sua aplicabilidade no 
município; 
→ Fornecer dados para os sistemas Federal, Estadual e 
Municipal de informação de saúde ambiental; 
→ Realizar estudos e inventários de recursos naturais 
e outros estudos, em seu âmbito de atuação; 
→ Coordenar e supervisionar as ações de vigilância em 
saúde ambiental, assegurando como princípio norteador a 
multidisciplinaridade técnica das equipes de trabalho; 
→ Realizar análises técnicas em sua esfera de 
competência, para subsidiar este e demais órgãos 
Federais, Estaduais e Municipais nas atividades de 
prevenção e controle dos fatores de riscos ambientais. 
Áreas de Atuação 
Para que os objetivos e competências sejam cumpridos, 
o órgão tem algumas subdivisões para coordenar as 
possíveis mudanças em áreas mais específicas. (dá pra 
relacionar com a descentralização do SUS e fazer uma 
fala linda na tutoria). 
VIGIÁGUA: as ações de vigilância da água visam garantir à 
população o acesso à água em quantidade e qualidade que 
sejam compatíveis com o padrão de qualidade 
preconizado. Para isso, são realizadas coleta de água para 
análise em laboratório; inspeção e orientação nas 
unidades de interesse da saúde, segundo plano de 
amostragem da vigilância; atendimento de denúncias em 
Laís Kemelly – 2019.2 
casos de suspeita de contaminação de água para 
consumo humano. 
VIGIAR: ações de vigilância da qualidade do ar são 
realizadas através do mapeamento das principais áreas 
de risco de poluição do ar causada por substâncias 
químicas e físicas (relacionar com o caso) Seus objetivos 
específicos são: 
• Identificar os efeitos agudos e crônicos na 
população decorrentes da contaminação do ar; 
• Avaliar os efeitos e riscos a saúde decorrentes da 
poluição atmosférica; 
• Monitorar as tendências dos indicadores de 
qualidade do ar e correlacionar com os indicadores 
de saúde; 
• Desenvolver (subsidiar/demandar) ações de 
controle em conjunto com os demais setores 
envolvidos; 
• Fornecer elementos para orientar as políticas 
estaduais, municipais e locais de proteção da saúde 
da população frente aos riscos decorrentes da 
poluição atmosférica. 
 
VIGISOLO: ações que consistem no mapeamento e 
cadastramento das áreas de contaminação do solo e do 
subsolo que tenham potencial de risco à saúde humana, 
como resíduos tóxicos e perigosos. Seus objetivos 
específicos são: 
• Identificar e priorizar áreas com populações 
expostas a solo contaminado. 
• Coordenar e estimular ações intra-setoriais entre 
as áreas de vigilância ambiental, epidemiológica, 
sanitária, saúde do trabalhador, atenção básica e 
laboratórios públicos. 
• Realizar articulação com os órgãos ambientais, 
entre outros, no controle e fiscalização de 
atividades ou empreendimentos causadores ou 
potencialmente causadores de degradação 
ambiental, com vistas à prevenção e controle da 
contaminação de solos. 
• Implementar metodologias de avaliação de risco a 
saúde humana. 
• Alimentar sistema de informação de vigilância em 
saúde de populações expostas a áreas com solo 
contaminado. 
• Informar a sociedade os riscos decorrentes da 
exposição humana a solo contaminado. 
 
VIGIDESASTRES: desenvolve ações que visam à prevenção 
e controle dos riscos para saúde humana e meio 
ambiente decorrente de inundações, secas, 
desmoronamento e incêndios (desastres naturais ou não). 
A atuação desse programa é baseada na gestão do risco 
com medidas que propõem a redução desse risco. 
Fala pra tutoria: Em Salvador, o 
VIGIDESASTRES atua principalmente em 
situações como: deslizamentos de terra, 
desabamentos de imóveis e alagamentos 
causados por chuvas intensas. Dentro do 
programa VIGIDESASTRES são 
desenvolvidas atividades relacionadas com 
a prevenção dos desastres naturais, a 
exemplo do levantamento das unidades de 
saúde e escolas situadas em áreas de risco 
que pudessem eventualmente servir como 
abrigo em situações de emergência; 
elaboração do Plano de contingência para 
acidentes com produtos perigosos e o 
Plano de emergência para acidentes 
químicos em Ilha de Maré, área de risco 
priorizada pela equipe devido à sua 
vulnerabilidade frente a esse tipo de 
evento; realização de simulados, salas de 
situação e elaboração de boletins com 
alertas à população para os eventos de 
risco. 
No site da VISAMB de Salvador também foram citados 
alguns órgãos que estão em fase de implantação, como: 
VIGIQUIM (controle de fatores químicos perigosos), VIGIFISI 
(controle de fatores químicos perigosos e VIGIAPP 
(controle de riscos resultantes da exposição a produtos 
perigosos em casos de acidente). 
Laís Kemelly – 2019.2 
Gente desculpa, esse resumo tá péssimo pq esse assunto 
é um porre e eu tô com preguiça. 
Vigiágua 
Além dos objetivos da VISAMB, esse programa tem 
alguns objetivos específicos, que são: 
 reduzir a morbimortalidade por agravos e doenças de 
transmissão hídrica; 
 melhorar as condições sanitárias das diversas formas 
de abastecimento de água, em articulação com o controle; 
 participar do desenvolvimento de políticas públicas 
destinadas ao saneamento, à preservação dos recursos 
hídricos e do meio ambiente, entre outras; 
 apoiar o desenvolvimento de ações de educação em 
saúde e mobilização social. 
 Avaliar a qualidade da água consumida pela população. 
 Aferir o monitoramento realizado pelo Controle. 
 Subsidiar a associação entre agravos à saúde e 
situações de vulnerabilidade das formas de 
abastecimento de água. 
 Identificar pontos críticos/vulneráveis (fatores de 
risco) em sistemas e soluções alternativas de 
abastecimento 
 Avaliar a integridade do sistema de distribuição. 
Os campos de atuação existentes que visam alcançar 
esses objetivos são: 
• Sistema de Abastecimento de Água para 
Consumo Humano 
É a instalação que vai desde a zona de captação até as 
ligações prediais (conexões que interligam a rede pública 
até a residência do usuário), destinada à produção e ao 
fornecimento de água potável por meio da rede de 
distribuição. 
(é basicamente a estação de tratamentode água que a 
gente viu a vida toda no colégio. Se quiserem embasar a 
fala, podem citar os processos pelos quais a água passa 
até chegar na rede de distribuição.) 
 
• Solução Alternativa Coletiva de Abastecimento 
de Água para Consumo Humano (SAC) 
A zona de captação é subterrânea ou superficial e pode 
ou não haver zona de distribuição. Ou seja, é possível que 
a água tratada vá para um local comum (caminhão pipa, 
chafariz...) e a partir dele a população pode fazer uso da 
água. 
https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_a
limentar/caisan/programa_vigiagua.pdf 
 
 
 
 
 
https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimentar/caisan/programa_vigiagua.pdf
https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimentar/caisan/programa_vigiagua.pdf

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