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A Moral_em_Immanuel_Kanti_ (1)

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Flilho de uma família chefiada por um artesão descendente de escoceses, Immanuel Kant nasceu na cidade de Königsberg, na Prússia Oriental, em 22 de abril de 1724.
QUEM FOI O FILÓSOFO IMMANUEL KANT
Aos 16 anos de idade, Kant entrou para o curso de Teologia da Universidade de Königsberg, onde começou a aprofundar os seus estudos em Filosofia, principalmente em Leibniz. 
Segundo seu histórico de vida, ele também se interessou por Física e Matemática, inclusive escrevendo sobre Ciências Naturais.
Em 1746, o falecimento de seu pai fez com que o filósofo fosse obrigado a trabalhar como preceptor, ensinando os filhos de famílias ricas de Königsberg. Para sua sorte, o pensador conquistou certo prestígio e conseguiu adentrar no meio intelectual da cidade, devido à influência adquirida como preceptor e à sua inteligência incomum. 
Entre 1 de Janeiro de 1701 e 31 de Dezembro de 1800, período em que se estendeu o século 18, muitas ideias oriundas de filósofos se espalharam pelo mundo inspirando inclusive diversas transformações sociais, caso, por exemplo da revolução francesa em 1789 e da revolução industrial na Inglaterra entre 1760-1840.
No século XVIII, conhecido como Século das Luzes, será na razão que o homem conseguirá interpretar e organizar o mundo. Nessa época, a Europa vivia lutas sociais, assistia o desenvolvimento da burguesia e o estímulo à crença na racionalidade, tendo Immanuel Kant como um dos principais pensadores do período moderno da filosofia.
O Século 18 foi o último da Idade Moderna; período onde deu-se inicio a globalização. Este período da história, segundo alguns historiadores; está caracterizado pela exploração e colonização do Continente Americano e o estabelecimento de contatos entre civilizações espalhadas pelo mundo. 
SÉCULO DAS LUZES
CONTEXTO FILÓSOFO-HISTÓRICO EM 
QUE VIVEU IMMANUEL KANT
Kant sofreu duas influências contraditórias: a influência do pietismo, que é o protestantismo luterano de tendência mística e pessimista (que põe em relevo o poder do pecado e a necessidade de regeneração), que foi a religião da mãe de Kant e de vários de seus mestres; e a influência do racionalismo: o de Leibnitz, e o da Aufklärung. 
AS INFLUÊNCIAS 
TEÓRICAS DE KANT
Por volta de 1770, com 46 anos, Kant leu a obra do filósofo escocês David Hume; ele que é considerado por muitos como um empirista ou um cético, ou ainda um naturalista. Essa obra deixou Immanuel bastante inquieto, isso porque Kanti achava o argumento de Hume irrefutável, considerando, no entanto, as conclusões inaceitáveis. Durante dez anos Immanuel não publicou nada e, então, em 1781, com base no que leu na literatura de David Hume, Kant publicou a Crítica da Razão Pura, um dos livros mais importantes e influentes da filosofia moderna.
AS PRINCIPAIS OBRAS
Immanuel Kant escreveu algumas das principais obras filosóficas da Modernidade. Ele fundou uma nova teoria do conhecimento, chamada idealismo transcendental, e a sua filosofia, como um todo, fundou o criticismo, corrente crítica do saber filosófico que visava, como queria Kant; delimitar os limites do conhecimento humano.
As obras de Immanuel possuem uma rara erudição, um estilo literário único e um rigor metodológico e filosófico inigualável. Professor da Universidade de Königsberg por quase cinco décadas, o docente e pesquisador dedicou-se a escrever sobre Lógica, Metafísica, Teoria do Conhecimento e Ética e Filosofia moral.
Ao total, Kant produziu 19 obras literárias, dentre as quais; três ganham mais destaque, a Crítica da Razão Pura, de 1781, a Crítica da Razão Prática, de 1788 e a Crítica do Julgamento, datada de 1790.
A MORAL EM KANT
Considerado um dos maiores expoentes da filosofia Iluminista, tendo em vista que parte dele a defesa de que a ação moral é autônoma, haja vista que segundo seu entendimento o homem é o único ser com capacidades para determinar leis segundo a faculdade da razão, Kant é o autor do conceito de “moral racional, universal e que centra na liberdade do indivíduo o valor das ações”.
É na busca da “investigação e no estabelecimento do princípio supremo da moralidade que Kant expõe os conceitos fundamentais que possibilitam o entendimento do valor de uma ação, retirando dela (ação), todo interesse pessoal e toda experiência; e fundamentando a moralidade no imperativo categórico, dizendo que ele, o imperativo, só existe porque a razão é o canal que possibilita ações POR dever; e não somente CONFORME o dever.

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