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SICKO SOS SAÚDE
O documentário SICKO SOS SAÚDE, dirigido pelo cineasta estadunidense Michael Moore, retrata criticamente sobre a saúde pública dos Estados Unidos, um dos países mais ricos do mundo, comparando-o a países como França, Inglaterra, Canadá e Cuba. Diferentemente do esperado, o sistema de saúde dos EUA é uma calamidade, pois está em último plano de investimento, tendo o capital como prioridade, acima da vida dos cidadãos.
A primeira dificuldade encontrada pelos norte-americanos é o cadastramento no plano de saúde, que é muito exigente e reprova a maioria dos que tentam o seguro. Além do mais, mesmo com plano de saúde, os segurados não conseguem atendimento e são vítimas de armações, sendo rejeitados. Quanto mais procedimentos o plano não cobrir, maior a comemoração, pois significa menos gasto de dinheiro e mais enriquecimento para as asseguradoras e para as indústrias de medicamentos.
No documentário são perceptíveis as dores de pessoas que, devido ao plano de saúde, perderam seus entes queridos. É visto a situação humilhante das que adoecem, vão para o hospital e, ao ser constatado que não terão condições de pagar pelo tratamento, são literalmente jogadas na rua, sem nenhum amparo. Não há hospitais públicos porque o controle da saúde está nas mãos das empresas privadas, que a transforma em mercado. Também é relatado sobre a situação contraditória dos heróis e dos terroristas do atentado de 11 de Setembro. Enquanto os heróis, que se encontram na maioria dos casos com doenças respiratórias, foram abandonados, os terroristas possuem tratamento de saúde gratuito no presídio.
Essas falhas éticas do capitalismo exacerbado ficam ainda mais visíveis quando Moore viaja para outros países a fim de analisar o sistema de saúde de cada um. Os países europeus têm um sistema de saúde universal em grande parte financiado pelo Estado através de um sistema obrigatório de seguro nacional de saúde. A França fornece os melhores cuidados com a saúde em geral; na Inglaterra os medicamentos vendidos têm preço único independente de quantidade ou tipo (até os turistas podem ser tratados gratuitamente em casos de emergência); no Canadá toda a população tem acesso aos mesmos tratamentos, aos mesmos médicos, independentemente da sua classe social; e em Cuba a saúde é prioridade, tendo um sistema igualmente gratuito e universal. 
A partir desse documentário, que desmascarou a realidade dos Estados Unidos, é possível reconhecer que o Sistema Único de Saúde (SUS) é eficiente e significativo para a população brasileira, pois, embora ainda tenha vários pontos negativos, sem ele a situação seria mais crítica.