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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE MAMBORÊ – PR
ALAN ROGERIO TEOFILO CAMPOS, brasileiro, solteiro, advogado, portador do RG nº 12.504.964-8 , inscrito no CPF sob o nº 065.291.299-01, residente e domiciliado na Rua Pioneiro Manoel Gabriel de Lara , nº 93 , residencial campelle, CEP 87305470 , vem, mui respeitosamente a presença de Vossa Excelência, advogando em causa própria, com fundamento nos artigos 783 e seguintes do Código de Processo Civil e 53, caput, da lei 9.099/1.995, propor:
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL
em face de EZEQUIEL BRAIDO, inscrito no CPF sob o nº 099.939.779-69 , residente e domiciliado na Rua , nº , CEP:87340 000 , Mamborê -PR, pelos seguintes fatos e fundamentos à seguir expostos:
1) DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
Inicialmente, afirma o autor que não possui condições de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do sustento próprio bem como o de sua família, razão pela qual fazem jus ao benefício da gratuidade da justiça, nos termos do art. 98, caput, e art. 99 § 4º do Código de Processo Civil, conforme se segue:
“art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei”.
“Art. 99 § 4º. A assistência do requerente por advogado particular não impede (grifo nosso) a concessão de gratuidade da justiça”.
Observa-se que o Requerente faz jus ao direito preterido e a cima mencionado em seguimento ao dispositivo legal a cima citado.
2) DOS FATOS
O Exequente é credor do executado pela quantia de R$1.000.00 (mil reais), representada por uma nota promissória, em anexo, vencida e não paga na data de 01 de janeiro de 2020.
Ocorre que, o Exequente, já procurou reiteradas vezes o Executado restando infrutíferos todos os esforços empreendidos para obter o recebimento da importância vencida em questão. (conforme documento em anexo 01)
Por se tornar impossível o pagamento espontâneo da dívida, não resta outra alternativa senão promover a Execução do título que, em si, basta para a prova do débito.
Abaixo, segue a tabela de cálculos de correção monetária e juros, conforme Tribunal de Justiça de São Paulo:
PLANILHA DE DÉBITOS JUDICIAIS
Data de atualização dos valores: junho/2017
Indexador utilizado: TJ/SP (Tabela Tribunal Just SP-INPC)
Juros compensatórios legais
 Juros moratórios legais
Acréscimo de 0,00% referente a multa.
Honorários advocatícios de 0,00%.
1 - 0789 8/10/2015 - R$ 3.741,00 (+) R$ 4.157,54
JUROS COMPENSATÓRIOS LEGAIS
(+) R$ 832,42
JUROS MORATÓRIOS LEGAIS
(+) R$ 999,09
--------------------------------
Sub-Total R$ 5.989,05
--------------------------------
TOTAL GERAL R$ 5.989,05
Obs: segue abaixo o link da planilha:
 http://www.drcalc.net/jurídico.asp?it=1&ml=Calc
Cumpre ressaltar que, a correção monetária foi efetuada sobre o valor na data de emissão do título, e foi calculada de acordo com a TABELA PRÁTICA DO TJSP.
Nesse diapasão, aplica-se a correção monetária desde a data de emissão da cambial conforme entendimento predominante nos Tribunais.
3) DOS DIREITOS
Destaca-se que o Juizado Especial Cível tem competência relativa para dirimir esta causa, pois o título executivo não ultrapassa quarenta salários mínimos e obedece ao disposto no Código de Processo Civil, conforme disposto no artigo 53, caput, da Lei 9.099/95 em verbis:
“Art. 53. A execução de título executivo extrajudicial, no valor de até quarenta salários mínimos, obedecerá ao disposto no Código de Processo Civil, com as modificações introduzidas por esta Lei”.
Conforme previsto no art 786 do código de processo civil.:
“A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo.”
Deve-se observar que o presente titulo se enquadra no previsto no art. 784 do CPC, que traz a seguinte redação:
“São Títulos executivos extrajudiciais:
I – a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;” (grifos nossos).
Nota-se que trata-se de obrigação certa, líquida e exigível, nos termos do art. 783 do CPC e art. 206, § 3º, inciso VIII, do Código Civil:
“Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.”
“Art. 206. Prescreve:
[...] § 3º Em três anos:
[...] VIII – a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial”.
Por conseguinte, a nota promissória emitida em nome do Executado preenchem os requisitos exigidos para sua execução, quais sejam, de título líquido, certo e exigível, ensejando a sua cobrança por meio do procedimento para a execução de quantia certa, a teor do artigo 824 e seguintes, do Novo Código de Processo Civil.
4) DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
 	Com a devida vênia, Excelência, tendo em vista que o Exequente já buscou por meio de todas as formas amigáveis o pagamento da dívida pelo Executado, não logrando êxito em nenhuma delas, restando demonstrada a intenção do Executado em não cumprir com suas obrigações, a dispensa de designação de audiência de conciliação é medida que desde já se requer, devendo, portanto, prosseguir a execução em seus ulteriores atos.
5) DOS PEDIDOS
De acordo com o exposto, requer:
a) O deferimento do pedido de assistência judiciária gratuita, na forma legal;
b) A dispensa da audiência de conciliação, nos termos do artigo 319, inciso VII do Código de Processo Civil.
c) Considerando-se a liquidez, certeza e exigibilidade do título anexo e a inadimplência da executada, requer-se a CITAÇÃO do mesmo, através de carta A.R, para pagar no prazo de três dias o valor da dívida de R$ 5.989,05 (cinco mil novecentos e oitenta e nove reais e cinco centavos) 
d) Seja o executado inscrito em cadastro de inadimplentes, na forma do artigo 782, § 3º do CPC;
e) Protesta-se por provar o alegado por todos os meios de provas admitidas pelo Direito;
f) Requer, ainda que o executado seja condenado ao pagamento das custas processuais que a demanda por ventura ocasionar e honorários sucumbenciais em sede de recurso na ordem de vinte por cento, caso haja recurso, conforme artigo 55 da lei 9.099/95.
6) VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 5.989,05 (cinco mil novecentos e oitenta e nove reais e cinco centavos).
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Cidade - UF, 24 de julho de 2017
ADVOGADO
OAB/SP: 000.000

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