Modelo Petição Monitória

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MODELO DE PETIÇÃO PESSOAL APRESENTADA 
RAUEN, CORDEIRO & YOUSSEF ADVOGADOS ASSOCIADOS 
 
 
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ 
VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DA COMARCA DE PIRAQUARA 
REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA – PARANÁ. 
 
 
 
 
 
DÉBORA MARIA DA SILVA, brasileira, divorciada, 
comerciante, portadora da cédula de identidade CI/RG nº. 00.623.840/SSP-MS, 
inscrita no CPF/MF sob o n.º 543.431.781-53, residente e domiciliada na Rua Pedro 
Saturnino, n.º 145, bairro Uberaba, Curitiba/PR, por intermédio de seus Advogados 
que ao final assinam (ut instrumento de mandato anexo), vem com o respeito e 
acatamento devidos à pessoa de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 1.102-A, 
1.102-B e 1.102-C, do Código de Processo Civil e demais dispositivos legais atinentes 
ao caso, propor: 
 
AÇÃO MONITÓRIA 
 
- em face de FRANCISCO AUDINEIS DE OLIVEIRA, 
brasileiro, casado, comerciante, portador da cédula de identidade/RG n.º 754.031-0, 
inscrito no CPF/MF sob o n.º 200.842.934-34, residente e domiciliado na Rua 
Betonex, n.º 151, Jardim Guarituba, Piraquara/PR. pelas razões fáticas e de direito a 
seguir aduzidas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1) DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA: 
 
Inicialmente cumpre informar que a Requerente é pessoa de 
pouca condição econômica e destina parte de seus rendimentos para auxiliar o 
sustento da família, não podendo portanto arcar com as despesas processuais que 
ensejarão a presente Ação. 
O Legislador, ao elaborar a Lei n.º 1060/50, não afastou a 
possibilidade da pessoa que não possui condições financeiras, em utilizar-se da tutela 
jurisdicional do Estado, para pleitear justa reparação, pela violação dos seus direitos. 
Destarte, o artigo 5º, inciso LXXIV, da Carta Magna, ao 
estabelecer que o “Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que 
comprovarem insuficiência de recursos”, não pretendeu afastar a gratuidade de 
Justiça prevista na supra aludida Lei sendo, pois, perfeitamente possível que a 
Parte indique advogado particular que lhe prestará assistência judiciária 
gratuitamente, ficando dispensado do pagamento de custas e despesas processuais. 
Ademais, ao necessitado nossa legislação assegura o direito 
de ser assistido gratuitamente em juízo, por advogado de sua escolha, 
independente da Defensoria Pública. 
Segue no mesmo entendimento: 
 
“ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA – Justiça Gratuita – 
Desobrigatoriedade da parte de valer-se da Defensoria Pública para gozar do 
benefício – Ausência de ofensa ao art. 134 da CF. Ementa – Não obstante ser 
a Defensoria Pública instituição essencial à função jurisdicional do Estado, 
como expresso no art. 134, da CF., não está a parte obrigada a se valer dos 
serviços daquela para gozar do benefício de gratuidade de justiça. (RT 
734/479, MS 45/96 – c. – j 06-03-96 – Rel. Juíza Cássia Medeiros).” 
 
No mesmo sentido: 
 
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA – INDEFERIMENTO. 
MANDADO DE SEGURANÇA. – JUSTIÇAGRATUITA. O benefício da 
Justiça Gratuita não está obrigado a servir-se da Defensoria Pública, podendo, 
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se assim o desejar, constituir advogado para assistí-lo. (Ementário de 
Jurisprudência do TJ, 1992, v. 10, p. 24). 
 
A Defensoria Pública, portanto, não tem exclusividade na 
assistência jurídica aos necessitados, que poderão se valer de advogado particular e 
pleitear o benefício de gratuidade de Justiça. 
Posto isto, Requer-se desde logo, seja concedido o benefício da 
Justiça Gratuita. 
 
2) SÍNTESE FÁTICA: 
 
Na data de 15 de abril de 2014, subtraído de assessoria jurídica, 
a Requerente firmou com o Requerido e com o Sr. Paulo de Aquino Silva, Termo de 
Confissão e Transferência de Dívida (doct. original em anexo), referente à Compra 
e Venda de Direitos Possessórios, pelo qual fora estipulado, em cláusula única, as 
seguintes condições in verbis: 
 
“O Sr. Paulo de Aquino, brasileiro, divorciado, 
aposentado, portador do RG: 1774289-5 inscrito no CPF: 232.713.299-15 
residente e domiciliado à Rua João Bonat 860, Condomínio José Ferroni, 
Bloco 9, Apart 11, CEP: 81050-170, Novo Mundo, Curitiba - PR. Faz a 
transferência da dívida que o credor se compromete a cumprir conforme o 
contrato que será anexado junto a este. A depositar ou transferir na conta 
corrente 011634 agencia 2983 Banco Bradesco S/A. em nome de Kalida Guida 
de Souza (filha da Beneficiária), a quantia de R$ 1.500,00 (um mil e 
quinhentos reais) por mês iniciando no dia 20/04/2014 e termino no dia 
20/12/2015, totalizando um montante de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). O não 
cumprimento acrescentara multa de 5% por cento do valor total, 5% pro cento 
corrigidos mensalmente nas parcelas em atraso e o pagamento em dia terá o 
mesmo desconto de 5% por cento até ao final [...]” 
 
Acontece que, muito embora o Requerido tenha firmado o 
referido Contrato, declarando sua vontade e consequentemente fazendo lei entre as 
partes, quedou-se inerte quanto obrigação contraída, não realizando os depósitos do 
valor parcelado, quiçá do valor integral. 
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 Ante a este inadimplemento, a Requerente promoveu a 
Notificação Extrajudicial visando constituir o Requerido em mora, conforme nota-
se pelo documento de Notificação Extrajudicial e o Aviso de Recebimento (A.R), 
que instruem a presente. 
 Não obstante devidamente ciente dos deveres contraídos, seja 
pelo Termo firmado seja pela mencionada Notificação, o Requerido manteve-se 
inerte, não restando outra alternativa a Autora senão valer-se do Poder Reformador 
para atingir o desiderato objeto da inadimplência. 
 
3) DO PROCEDIMENTO CRIMINAL ADOTADO – 
MERA INFORMAÇÃO: 
 
Apenas para fins de informação, antes mesmo de adotar as 
medidas judiciais a Autora esteve pessoalmente no estabelecimento comercial do 
Requerido (Farmácia), para em conversa pessoal e amigável tentar resolver a situação. 
Ao entrar no estabelecimento foi brutalmente ameaçada e 
achincalhada aos berros, pelo Requerido e ato contínuo, brutalmente agredida pela 
Sra. Taciele Silva de Oliveira (filha do Requerido), apenas e tão somente pelo fato de 
que não gostaram da presença da Autora na Farmácia. 
De tal agressão fora promovido Exame de Corpo de Delito e 
feitura de Laudo de Exame de Lesões Corporais sob n.º 11106/2014, e, Termo 
Circunstanciado de Infração Penal sob n.º 2014/745462, ambos em anexo. 
 
D’onde fora realizada Audiência de Transação Penal junto ao 
Juizado Especial Criminal desta Comarca, ante a agressão e ameaça levadas à efeito, 
onde o Requerido e sua filha aceitaram de plano a Prestação Social Alternativa de 
Pena Pecuniária, in thesis confirmando a culpabilidade sem ao menos utilizar-se do 
Contraditório e Ampla Defesa. 
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Embora tal narrativa seja atingida pela esfera criminal, como 
cediço, tal fato não poderia ficar despercebido aos olhos de Vossa Excelência, ante a 
gravidade que se fez atrelada ao contrato que se visa dar executividade. 
 
4) DA AÇÃO MONITÓRIA: 
 
A prima facie importante esclarecer que a via processual eleita 
corre ao melhor caminho para o caso apresentado, tendo em vista que a prova, a qual 
traz pujança a este pleito, carece de força executiva não se enquadrando, portanto, 
aos moldes do artigo 585, inciso II, do Código de Processo Civil (Execução - Título 
Executivo Extrajudicial). 
E para os casos que fujam a estes requisitos, o próprio Código 
de Processo Civil apresentou a alternativa, qual seja, a Ação Monitória. 
Assim, para propositura da referida Ação se faz necessário 
cumpriro exigido no artigo 1.102-A do Código de Processo de Civil, sendo: 
 
Art. 1.102.A - A ação monitória compete a quem pretender, 
com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de 
soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel. 
 
E, ainda, sobre prova que traz força procedimental à via eleita, 
o Professor José Eduardo Carreira Alvim1, em uma correta interpretação, tece os 
seguintes comentários: 
 
“Embora o art. 1102a fale em “prova escrita”, deve-se 
considerar que, no processo injuntivo, não tem vez a prova, pelo que esse 
termo deve traduzir na verdade o documento do qual o crédito procede[…] 
Por prova escrita se entende, em suma, todo escrito que, emanado da pessoa 
contra quem se faz o pedido, ou de quem a represente, o torna verossímil ou 
suficientemente provável e possível.” 
 
 
1 ALVIM, José Eduardo Carreira. Procedimento Monitório, 1º Edição, 1995, Ed. Juruá, p. 62 e 66 
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Em análise lógica e conclusiva, podemos convir que a Ação 
Monitória é o instrumento processual para cobrança de quantia certa (líquida) 
comprovada por documento escrito sem eficácia de Título Executivo. 
O que claramente é o caso dos Autos, visto que o documento 
probatório, anexado a esta, é uma prova escrita (Termo de Confissão e 
Transferência de Dívida); carecedora de eficácia executiva, instada pela 
“ausência de dúvida quanto a existência do crédito”. 
Mister salientar que a Requerente comprovou cabalmente a 
origem do negócio, bem como a licitude dos valores cobrados, além do que será 
provado no curso da Demanda, caso necessário. 
Agregue-se a isso que o Requerido já esta constituído em mora, 
na medida em que inerte aos termos do contrato e da notificação extra judicial 
(comprovantes em anexo), ante ao flagrante inadimplemento. 
 
5) DO “QUANTUM” – PARCELAS VINCENDAS E 
VENCIDAS – ARTIGO 290, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL: 
 
Com efeito, encontram-se presentes os requisitos a propositura 
desta Ação, ante a precariedade executiva do título em comento, ademais pelo 
demonstrado prejuízo atrelado ao descumprimento. 
 
Some-se a isso, pois resta claro, que o Requerido por livre 
arbítrio preferiu assumir o risco do inadimplemento, deixando de observar a Boa Fé 
do negócio pactuado, pleiteia-se, para tanto, a condenação do pagamento das 
parcelas vencidas, bem como as vincendas, conforme inteligência do artigo 290, do 
Código de Processo Civil, verbis: 
 
“Artigo 290 - Quando a obrigação consistir em prestações 
periódicas, considerar-se-ão elas incluídas no pedido, independentemente de 
declaração expressa do autor; se o devedor, no curso do processo, deixar de 
pagá-las ou de consigná-las, a sentença as incluirá na condenação, enquanto 
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durar a obrigação” 
 
A este respeito, tem-se os julgados: 
 
“DESPESAS DE CONDOMÍNIO. AÇÃO DE 
COBRANÇA. TRATO SUCESSIVO. INCLUSÃO DAS PARCELAS 
VINCENDAS ATÉ A SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO. EXEGESE DO 
ART. 290 DO CPC. Por força do art. 290 do CPC, incluem-se as prestações 
vincendas no pedido, integrando a condenação até que satisfeita a obrigação. 
Recurso provido. (TJ-SP, Relator: Gilberto Leme, Data de Julgamento: 
20/10/2014, 35ª Câmara de Direito Privado)” 
 
 
“CONDOMÍNIO. AÇÃO MONITÓRIA. COTAS 
CONDOMINIAIS. Mora. Caracterização. Inclusão das parcelas vincendas. 
Cabimento. Juros de mora. A partir do vencimento da obrigação. Honorários 
advocatícios. Manutenção. Apelação improvida. (Apelação Cível Nº 
70029281573, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, 
Relator: Pedro Luiz Rodrigues Bossle, Julgado em 30/04/2009)” 
 
“APELAÇÃO CIVEL. LOCAÇÃO. AÇÃO DE 
COBRANÇA DE ALUGUÉIS. PRELIMINAR. JULGAMENTO ULTRA 
PETITA. INOCORRÊNCIA. PRESTAÇÕES PERIÓDICAS. PARCELAS 
VINCENDAS. ART. 290, DO CPC. Preliminar de nulidade da sentença, por 
julgamento ultra petita, rejeitada, pois as parcelas vincendas foram incluídas 
na sentença com amparo no disposto no artigo 290 do CPC, o qual, modo 
expresso, permite a inclusão de parcelas vincendas sem que haja pedido do 
autor. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70061091666, Décima 
Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ana Beatriz Iser, 
Julgado em 27/08/2014) (TJ-RS - AC: 70061091666 RS , Relator: Ana Beatriz 
Iser, Data de Julgamento: 27/08/2014, Décima Quinta Câmara Cível, Data de 
Publicação: Diário da Justiça do dia 02/09/2014)” 
 
Pugnado, neste cariz, pela aplicabilidade do artigo 290, do 
Código de Processo Civil. 
 
6) DO VALOR – MEMÓRIA DO CÁLCULO – 
MULTAS – JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA: 
 
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Como já levantado, o Termo de Confissão e Transferência de 
Dívida teve como objeto a monta de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), sendo estipulada 
multa de 5% (cinco por cento) do valor total pelo não cumprimento, e multa de 5% 
(cinco por cento) corrigidos mensalmente pelas parcelas em atraso, senão vejamos: 
 
“[...] o não cumprimento acrescentará multa de 5% cinco 
por cento do valor total, e 5% por cento corrigidos mensalmente nas parcelas 
em atraso e o pagamento em dia terá o mesmo desconto em 5% por cento até 
o final.” 
 
Até a presente data, tem-se como vencidas as parcelas 
principais, as multas de mora de 5% sobre o valor mensal vencido de 20/04/14 a 
20/03/2015 e a cláusula penal de 5% sobre o valor do contrato. Tem-se como 
vincendas as parcela e multas futuras acaso não pagas nos dias de vencimento. 
O indexador utilizado para correção monetária é média do 
INPC (IBGE) e IGP-DI (FGV). 
Quanto aos juros, a Legislação Brasileira trouxe ao longo de seu 
Código Civil a regulamentação necessária para a sua aplicação, artigos 406 e 407, que 
cumulados com o artigo 161, § 1º, do Código Tributário Nacional, atinge o patamar 
de 1% (um por cento) ao mês. 
Assim tem-se a memória de cálculo: 
Valores atualizados até 01/03/2015 Indexador utilizado: Média do INPC (IBGE) e IGP-DI (FGV)
 
Juros Moratórios 
De 20/04/2014 a 01/03/2015: 1,00% /mês simples 
 
Multa 
De 20/04/2014 a 01/03/2015: 5,00% 
 
 
7) EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE PAGAMENTO: 
 
Preenchidos os requisitos legais exigidos pela legislação 
específica, que rege a Ação Monitória, espera a Autora seja deferida liminarmente a 
expedição do mandato de pagamento da importância de R$ 34.772,05 (trinta e 
Totais 
 Valores corrigidos R$ 32.976,89 
Juros moratórios R$ 900,08 
Multas R$ 895,08 
Total R$ 34.772,05 
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quatro mil e setecentos e setenta e dois reais e cinco centavos) no prazo de 15 
(quinze) dias, aos moldes do artigo 1102 – B, do Código de Processo Civil, senão 
vejamos: 
“Art. 1.102.b - Estando a petição inicial devidamente 
instruída, o Juiz deferirá de plano a expedição do mandado de pagamento ou 
de entrega da coisa no prazo de quinze dias” 
 
8) DO PEDIDO: 
 
Isto posto, requer respeitosamente, digne-se Vossa 
Excelência em: 
a) Receber a presente Demanda com todos os documentos que 
a instruem, sendo declarados autênticos pela Fé do Grau dos Advogados signatários; 
b) A concessão das benesses da Justiça Gratuita em favor da 
Autora, por ser pessoa pobre na acepção jurídica do termo; 
c) A expedição de mandado monitório de pagamento, aos 
moldes do artigo 1102 - B, do Código de Processo Civil, pela importância de R$ 
34.772,05 (trinta e quatro mil e setecentos e setenta e dois reais e cinco centavos), de 
acordo com a planilha de cálculo em anexo, pugnando por acréscimos legais até 
efetivo pagamento, nos parâmetros adotados na fundamentação; 
d) A citação do Réu, por mandado, de todos os termos dapresente, alertando-o, inclusive, para a possibilidade de oferecimento de embargos, 
querendo, no prazo legal, ante as prerrogativas do artigo 1102 - C, §s 1º e 3º, e, 172, 
§ 2º, do Código de Processo Civil, sob pena de reconhecido o crédito da Autora, 
constituindo-se de pleno direito o título executivo, além de sujeitar-se aos efeitos da 
revelia e confissão quanto à matéria de fato; 
e) Pretende provar o alegado, por todos os meios de prova em 
Direito admitidos, sem exceção alguma, notadamente pelo depoimento pessoal do 
Requerido, prova testemunhal (407, CPC), juntada de documentos, além das demais 
que Vossa Excelência entenda que a causa padeça de necessidade; 
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f) Requer-se, por derradeiro, o julgamento de total procedência 
dos pedidos, com a constituição do Título Executivo Judicial e a condenação do 
Requerido ao pagamento do débito na forma pleiteada, acrescido de correção 
monetária e juros de mora até a data do efetivo pagamento, e, das verbas de 
sucumbência, custas judiciais e honorários advocatícios à base de 20% (vinte por 
cento) sobre o valor da condenação. 
 
Dá-se a causa, o valor R$ 34.772,05 (trinta e quatro mil e 
setecentos e setenta e dois reais e cinco centavos). 
 
Termos em que, pede e espera deferimento. 
 
Curitiba, 15 de abril de 2015. 
 
 
 Thiago Henrique de Melo 
 Advogado – OAB/PR 69.107