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Resenha do livro "O ultimo dia de um condenado"

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Nome: Matheus Violante Moreira
RA: 3109856
Período: Noturno
Campus FMU: Sto. Amaro
Esse presente instrumento, tem como finalidade, apresentar de forma clara, originária e objetiva, uma resenha crítica sobre o livro “O último dia de um condenado” do escritor Victor Hugo.
1 - Resenha Crítica
Um condenado à morte! Essa a sentença na qual, aquele que foi condenado pensava durante os restos de seus dias, antes do cumprimento da sentença.
O condenado que antes, apenas era um homem livre, de virtudes e fantasias, onde a diversão e a felicidade o rodeava, um homem sem ordem e sem fim determinado, aquele que um dia foi livre em seus próprios pensamentos.
Aquele acusado e destinado a pena de morte, se encontra em um abismo, uma prisão em seus próprios pensamentos, tais pensamentos que eram livres e ilimitados, foram limitados a uma sentença.
Pensamentos que torturavam, uma tortura manifesta em seu próprio espírito, e por mais que quisesse e tentava fugir da tortura interna, esta era impossível.
O processo que se discutida por três dias, em que o autor e o fato típico reuniam pelas manhãs, nas audiências, grande público, sedentos por um julgamento.
O homem que já não dormia como antes, dentro da cela, só conseguiu adormecer no terceiro dia, e antes mesmo de espontaneamente acordar, foi acordado de seu sono, por um carcereiro que pelo olhar o desprezava, ao acordar, vislumbrou os pequenos raios de vida e luz que alcançavam sua cela, antes de ser puxado a realidade triste e cruel.
Seguindo em direção a sala em que os juízes, já decididos de uma sentença, e naquela mesma sala, a multidão de pessoas que aguardavam o julgamento, o esperava.
Ao entrar na sala, perseguido pelos olhos daqueles presentes, caminhava tremendo e perdendo as forças de seus passos, até o lugar onde escutaria bem o juiz ler sua sentença.
E de repente, como se fosse uma festa a sala era impregnada por uma alegria daqueles presentes, os juízes que expressavam em seus rostos, um sentimento de dever cumprido.
Nada naquela sala, apresentava que acabaram de determinar o fim de uma vida.
O condenado, disperso e fora da realidade, analisava a vida vista em uma pequena flor, que se encontrava ao lado de uma janela aberta, quando foi puxado a realidade, pela multidão de pessoas que agora repetiam as palavras cruéis e finais do juiz, “condenado à morte!”. 
Enquanto era levado, como um bêbado, a sentença de morte, engolia seus pensamentos, e já não conseguia identificar a vida e a luz nós raios de sol e muito menos a vida daquela pequena flor.
Tudo era consumido pelo ar e sentimento de morte, e as pessoas ao seu redor eram como fantasmas, os fantasmas que um dia iriam acompanhar com os olhos, como se fosse um espetáculo, a cabeça de um condenado rolar na guilhotina.
Cabia-se recurso na decisão, atrasaria mais ou menos seis semanas, antes que a cabeça fosse ao chão em meio ao público.
O condenado foi levado à prisão, o tratamento com ele era extremamente grotesco, as refeições rasas, sem talheres, o condenado era mantido com cuidado pelos carcereiros, como se sua vida fosse valiosa apenas para o cumprimento da sentença.
Então o condenado passou a esperar as seis semanas passar, convivendo com os presos, ouvia suas histórias de como vieram parar ali, levando o condenado a escrever seus miseráveis sentimentos, a que um fim fosse inspiração para aqueles que condenam, fazendo-os pensar em cada dor moral que os fazem sofrer, enquanto na idéia de guilhotina, fosse a morte rápida, o condenado demonstra total desprezo por aqueles que gostavam e tratavam a pena de morte como um espetáculo.
Depois de tanto tempo e se passado dias para analisarem a apelação e negar o recurso.
O condenado, na qual não tinha nada, nem mesmo para pagar as custas da guilhotina, lembra da mãe, mulher e sua filha bem pequena, desde a última vez que as viu, então deixaria três mulheres sem amparo, três viúvas de diferente espécie.
O condenado até concorda e aceita que deveria ser castigado, mas que na decisão de castigo deveriam os juízes analisarem, a quem mais de certa forma, estariam condenando, questionando o verdadeiro significado de justiça.
A mãe, já idosa e talvez não suportaria tal desgraça, também os juízes a condenando a morte.
A mulher do condenado, na qual já não tinha saúde, e de espírito fraco, também não aguentaria, e se aguentasse, estaria já enlouquecida, prevalecendo seu espírito sem sofrimento e sua vida estaria como morta.
E a filha do condenado, ainda inocente demais, não teria sentido o sofrimento de ter o pai morto, pois ainda é muito pequena para pensar e entender o que era a morte.
Ao descrever a cela, em um lugar desumano e sem vida, na qual era seu abrigo e última casa, muito antigo e com teias de aranhas, seu último local enquanto vivo e muito bem vigiada.
Nas paredes, desenhos e escritas, daqueles que um dia passaram por alí, mas quais todos que passaram deixaram sua marca e suas lembranças, antes que suas memórias, suas fantasias e seus sonhos, fossem destruídos pela guilhotina.
Ainda nas paredes, o condenado encontrava nomes, de pessoas que cometeram terríveis crimes, outros apenas uma tentativa, mas com o mesmo destino.
E logo mais o condenado fora, atormentado por seus pensamentos, que só pensavam em morte, fazendo-o pensar em mortos e cabeças degoladas.
Uma vez, a pequena filha do condenado, quando fora visitá-lo, já não o conseguia reconhecer, fazendo com que o condenado sofresse muito mais, pois não era mais reconhecido por aquela que antes era a sua única lembrança que o fazia feliz.
Depois de tempo, o condenado que já aceitava seu cruel fim, pensara e se arrepende de não ter deixado, seu advogado tentar trocar sua pena por outra que não fosse a morte.
Até que chegou o grande dia de seu cruel fim. 
2 - Nota Final
O livro busca trazer em seu grande sentido, a pena de morte, que naquela época na França, era prestigiada.
Em vários pontos vemos o sofrimento e a angústia que é saber que tem um fim definido, saber a hora e como irá morrer. Nos fazendo refletir sobre a tortura que traz junto com a pena de morte. Eu certamente, tinha a opinião que a pena de morte era sim, viável no ordenamento jurídico brasileiro, mas perante a leitura do livro, essa opinião minha, muda e já não vejo mais sentido na sentença de pena de morte, eu já não conseguiria dar ao Estado e magistrados esse poder.

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