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Cerâmicas odontológicas Profª. Esp. Larissa P. Barcelar As CERÂMICAS são compostas de um ou mais metais com um elemento não metálico, normalmente O2. Elas são formadas por substâncias químicas estáveis fortes, duras, friáveis e inérteis, não-condutoras de energia térmica ou elétrica. Anusavice et al., 2013; The Glossary of Prosthodontics Terms, 2005 CERÂMICA PORCELANA Porcelana Família dos materiais cerâmicos compostos essencialmente por caolim, quartzo, e feldspato Pode-se dizer que toda porcelana é uma cerâmica Atualmente, os materiais empregados para a confecção de restaurações não contêm caulim. Portanto o termo mais correto seria “cêramica odontológica” Cerâmica Mas nem toda cerâmica é uma porcelana. A cerâmica é composta por elementos metálicos e não metálicos. A CERÂMICA ODONTOLÓGICA Pode ser considerada uma arte que foi desenvolvida ao longo dos anos por meio de treinamentos e experiências. Sua história tem cerca de 200 anos e iniciou no século XVIII. CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Histórico 1774 1789 Duchateau De Chemant 1955 1938 Charles Pincus Buonocore Adesão Resina/dente 1963 A 1ª porcelana feldspática disponível comercialmente (Vita Zahnfabrik) 1806 Fonzi Pinos de Platina Mezzomo et al., 2006; Della Bona, 2009; Van Noort, 2009 1965 Aumento na resistência das feldspáticas, com o reforço da alumina “ Desde sua introdução na odontologia, as cerâmicas tem merecido atenção e destaque, e a principal razão para isso é que dificilmente algum outro material consegue reproduzir a beleza e a naturalidade dos dentes como as cerâmicas” CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Por ser usada com sucesso há muitos anos, a cerâmica designada para odontologia sofreu muitas alterações e evoluiu muito, gerando diferentes tipos e ampliando muito suas indicações. Alexandre, Pedro ; Chain, Marcelo Carvalho; 2013 Classificação Cerâmicas Feldspáticas (convencionais) Cerâmicas Reforçadas CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Classificação Cerâmicas Feldspáticas (convencionais) Cerâmicas Reforçadas CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas Foi a primeira a ser introduzida na odontologia. É assim chamada devido a quantidade de feldspato ser maior do que os outros constituintes. Composição: feldspato - 75 a 85% Silica ou quartzo - 12 a 22% Caolim – 3 a 5% Pigmentos Corantes CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas Devido sua natureza vitrea, as cerâmicas convencionais apresentam uma excelente estética, biocompatibilidade, adequada solubilidade e corrosão ao meio bucal, além de serem isolantes térmicas e elétricas. Resitência flexão = 60 a 90 MPa CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas • Responsável basicamente pela translucidez do material Matriz vítrea • Responsável pela resistência Matriz cristalina CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 RESTAURAÇÃO METALOCERÂMICA INDICAÇÃO: Coroas unitárias anteriores e posteriores Dentes escurecidos Presença de núcleos metálicos PF extensas Casos conjugados com PPR PF com encaixes Dentes com alto valor e opacidade Estruturas sobre implante Mezzomo et al., 2006 Mezzomo et al., 2006 RESTAURAÇÃO METALOCERÂMICA Desvantagens: Estética Presença de metal na cervical Pouca espessura de cerâmica na cervical Oxidação do metal alterando a coloração na região cervical Maior desgaste cervical Classificação Cerâmicas Feldspáticas (convencionais) Cerâmicas Reforçadas CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 “ Ao longo dos anos tem sido avaliadas alternativas para o fortalecimento das cerâmicas, a fim de dispensar o metal como base, contudo, sem prejuízo da resistência mecânica e friabilidade”. CERÂMICAS LIVRE DE METAL CERÂMICAS METALFREE Cerâmicas reforçadas Se caracterizam, basicamente, por apresentar uma maior quantidade de fase cristalina em relação a cerâmica feldspática convencional. Alumina Leucita Dissilicato de lítio zircônia Atuam como bloqueadores da propagação de fendas quando a cerâmica é submetida a tensões de tração, aumentando a resistência do material. CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas reforçada com alumina A primeira cerâmica odontológica reforçada pelo aumento da fase cristalina foi a cerâmica alumizada, desenvolvida por McLean e Hughes em 1965. CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas reforçada com alumina Similar a feldspática, + com 40% em peso de alumina à fase vítrea. Resistência de flexão 120 a 140 Mpa = 2 x mais resistente que a feldspática convencional. CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas reforçada com alumina A alumina diminui a translucidez da cerâmica de forma significativa. empregada como infraestrutura substitui o metal. CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas reforçada com alumina Indicação: • Coroas totais • Inlays • Onlays CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas reforçada com leucita feldspática, reforçada com aproximadamente 50,6% em peso de cristais de leucita em uma matriz de vidro. A resitência a flexão = 140 Mpa Ausência de subestrutura metálica ou opaca, boa translucidez. CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas reforçada com leucita Indicação: • Inlays • Onlays • Facetas • Coroas totais CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas reforçada com alto conteúdo de alumina Procera AllCeram (Nobel Biocare): sistema cerâmico descrito em 1993. Utiliza tecnologia CAD – CAM Consiste em uma infra estrutura de 99,5% de alumina Resistência a flexão = 650 Mpa CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas reforçada com alto conteúdo de alumina Indicação: • Coroas totais anteriores e posteriores • Prótese fixas de três elementos para região anterior e posterior • Laminados CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas reforçada com alto conteúdo de zircônia Procera AllZirconia (Nobel Biocare): Resitência a flexão = 900 Mpa Indicação: • Coroas anteriores e posteriores CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas feldspáticas reforçada com alto conteúdo de zircônia Cercon zirconia (Dentsply –Degussa) : Cerâmica desenvolvida, que contem somente zircônia Resitência flexão = 900 MPa Indicação: • Copings para coroa total anterior e posterior • Infra estrutura de PPF de 3 elementos (anterior e posterior) CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas de vidro ceramizado Esse grupo de cerâmicas caracteriza-se pelo fato de a Fase cristalina obtida a partir de um vidro por meio de um processo de cristalização controlada. • IPS Empress (Ivoclar) • IPS Empress 2 (Ivoclar) • Cergogold (Dentsply – Degussa) CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmicas de vidro ceramizado Sistema cerâmico Matriz Resistência flexão Indicação IPS Empress (1983) 30 a 40% aumento de cristais de leucita matriz vítrea 110 a 130 MPa Laminados, inlays, onlays, coroas totais anteriores IPS Empress 2 (2005) Duas cerâmicas de vidro a) Infraestrutura = 60% dissilicato de litio como principal na fase cristalina b) Cobertura = Cristais de fluropatita 350 a 400 MPa Coroas totais anteriores e posteriores, próteses fixas de três elementos Cergogold (1999) Leucita como cristais de reforço 100 MPa Inlays, onlays, coroas totais anteriores e laminados CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmica infiltrada de vidro Essa cerâmica é utilizada como material de infra estruturae combina os processos de sinterizaçãoe infiltração de um vidro, sendo aplicada uma cerâmica feldspática de cobertura que apresenta um coeficiente de expansão térmica compatível com a cerâmica de infra estrutura. • In Ceram Alumina (Vita) • In Ceram zircônia (Vita) • In Ceram Spinell (Vita) CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 Cerâmica infiltrada de vidro Sistema cerâmico Resistência flexão Indicação In Ceram alumina (1988) A alta porcentagem de alumina (85%) torna a infra estrutura opaca 400 MPa Coroas totais anteriores e posteriores Próteses fixas de 3 elementos anterior até pré molar. In Ceram Spinell Mistura alumina e magnésia = infra estrutura mais translúcida 300 MPa Coroas totais anteriores, inlays, onlays In Ceram Zircônia Mistura de zicônia (20%) Alumina (67%) 750 MPa Coroas totais posteriores , próteses fixas de 3 elementos. CONCEIÇÃO; Everton Nocchi, 2005 MÉTODOS DE PROCESSAMENTO ESTRATIFICAÇÃO Método convencional INDICAÇÃO Inlay, onlay, coroa total, PF VANTAGEM Estética DESVANTAGENS Porosidade interna Desajuste marginal devido contração Feldspáticas, reforçada com alumina, reforçada com leucita INDICAÇÃO Inlay, onlay, laminados, coroa total e PF de três elementos VANTAGEM Menos porosidades interna melhor propriedade mecânica PRENSADA Técnica da cera perdida Cor única Pode ser recoberto c/ porcelana feldspática (estratificação) Pode ser pintada superficialmente (maquiado) IPS Empress , IPS Empress 2, Cergogold FRESADA Sistema CAD/CAM Cor única Após a usinagem, pode ser pintada superficialmente (maquiado) All Ceram, AllZirconia, cercon zircônia Cerâmicas com alto conteúdo cristalino Menos porosidades interna Alta resistência SLIP- CASTING Técnica de colagem de barbotina (alumina umidecida) IN Ceram alumina, In Ceram Spinell, In Ceram zirconia Reatividade química ao ác. Fluorídrico Ácido fluorídrico Cerâmicas Cerâmica ácido resitente Cerâmica ácido sensível Ocorre degradação da fase vítrea, pelo condicionamento químico com ácido fluorídrico, gerando microrretenções Não ocorre degradação da fase vítrea pelo ácido fluorídrico , necessitando de condicionamento mecânico com jateamento com óxido de alumínio C er âm ic a ác id o s en sí ve l C e râm ica ácid o resisten te FELDSPÁTICA ÁCIDO-SENSÍVEL ÁC. FLUORÍDRICO DEGRADA A FASE VÍTREA MICRORRETENÇÕES Favorece união mecânica com o cimento Dissilicato de Lítio ÁCIDO-SENSÍVEL ÁC. FLUORÍDRICO DEGRADA A FASE VÍTREA MICRORRETENÇÕES Favorece união mecânica com o cimento ZIRCÔNIA ÁCIDO-RESISTENTE ÁC. FLUORÍDRICO NÃO DEGRADA A FASE VÍTREA JATEAMENTO DE ÓX. DE Al ZIRCÔNIA ÁCIDO-RESISTENTE MICRORRETENÇÕES Favorece união mecânica com o cimento Sistema cerâmico ácido sensível Tempo de condicionamento ácido Feldspáticas 120 a 150s Reforçadas por leucita 60s Reforçadas por dissilicato de lítio 20s Laminados cerâmicos “Atualmente, a odontologia está mudando seu enfoque da restauração de dentes cariados para o tratamento estético de dentes sadios. As pessoas procuram ter o sorriso perfeito, devido principalmente à influência dos meios de comunicação”. OKIDA, Ricardo Coelho et al; 2016 “Nos dias atuais, os pacientes estão cada vez mais preocupados em ter um sorriso esteticamente favorável, que envolve dentes claros, bem alinhados e dentro dos padrões de beleza ditados pela sociedade contemporânea. Ter um sorriso bonito tem sido um referencial de saúde e sucesso, e pode estar relacionado a uma melhor perspectiva de oportunidades sociais e até profissionais”. OKIDA, Ricardo Coelho et al; 2016 Facetas x lentes de contato Lentes de contato Facetas Peças cerâmicas com menos de 1mm de espessura Peças cerâmicas com 1mm ou mais de espessura INDICAÇÕES Anomalias de cor Anomalias de forma Restaurações extensas Textura superficial anormal Falta de alinhamento dental Fechamento de diastemas CONTRA-INDICAÇÕES Remanescente insuficiente (+50%) Parafunção? Presença de doença periodontal Oclusão inadequada Vestibularização excessiva Paciente higienização deficiente CONTRA-INDICAÇÕES LENTES DE CONTATO Dentes muito escurecidos (mais de 2 tons) 1. Planejamento 2. Preparo conservador 3. Seleção correta da cerâmica 4. Seleção de materiais de cimentação 5. Acabamento e polimento 6. Controle e manutenção Porcelain laminate veneers: Reasons for 25 years of success Calamia, Jhon R., AND Christine S. Calamia . Dental clinics North America 51.2 (2007): 399-417 1. Planejamento 2. Preparo conservador 3. Seleção correta da cerâmica 4. Seleção de materiais de cimentação 5. Acabamento e polimento 6. Controle e manutenção Porcelain laminate veneers: Reasons for 25 years of success Calamia, Jhon R., AND Christine S. Calamia . Dental clinics North America 51.2 (2007): 399-417 “Uma das etapas que se fazem essenciais para o sucesso de qualquer tratamento, destaca-se o planejamento, sendo esta uma ferramenta imprescindível para a confecção de qualquer trabalho restaurador” 1. Planejamento FONSECA, J.A; Indicações das facetas de porcelana em dentes anteriores como solução estética. 2014 • Conhecimento do profissional na identificação dos problemas estéticos. • Adequado preenchimento da ficha clínica • Radiografia + fotografias + modelos de estudo (montados em ASA) 1. Planejamento • É importante o profissional utilizar de enceramentos, mock-ups, imagens computadorizadas e provisórios de qualidade, a fim de que o paciente analise e opine durante o planejamento, para que ambos consigam chegar ao resultado final esperado. 1. Planejamento Mock up = ensaio restaurador “é um método moderno de simulação, do planejamento que será executado, o mais próximo do real. Apresenta vantagens como: menor risco biológico, estético e funcional; demonstração de várias opções de tratamento; simulação do resultado estético e a aceitação prévia do tratamento pelo paciente”. 1. Planejamento – mock up Pode ser: 1. Direto (resina composta) rápido/ barato 2. Indireto: (enceramento + resina bisacrílica) maior tempo / maior custo mock up Mock up Resina bisacrílica Popularidade Alto custo Estética Reparos resina composta 1. Planejamento 2. Preparo conservador 3. Seleção correta da cerâmica 4. Seleção de materiais de cimentação 5. Acabamento e polimento 6. Controle e manutenção Porcelain laminate veneers: Reasons for 25 years of success Calamia, Jhon R., AND Christine S. Calamia . Dental clinics North America 51.2 (2007): 399-417 2. PREPARO CONSERVADOR Por que criar espaço ? Quanto espaço ? Como criar espaço? 2. PREPARO CONSERVADOR Por que criar espaço ? Quanto espaço ? Como criar espaço? 2. PREPARO CONSERVADOR Por que criar espaço ? Quanto espaço ? Como criar espaço? 2. PREPARO CONSERVADOR Por que criar espaço ? Quanto espaço ? Como criar espaço? Controle do desgaste com: Barreira de silicone Mock up • Técnica da silhueta (técnica mais utilizada até hoje) – Canaleta de orientação na cervical – Três sulcos de orientação na vestibular, no sentido cérvico incisal,levando em consideração a inclinação da face – Redução incisal – Arredondamento dos ângulos 2. PREPARO CONSERVADOR Canaleta orientação na cervical (1011, 1012, 1013) • Sulcos de orientação na face vestibular, no sentido cérvico incisal (2135 ou 4138f) • Sulcos de orientação na face vestibular, no sentido cérvico incisal (2135 ou 4138f) • Redução incisal (4138) + sulcos proximais (2200) • Uniãodos sulcos + arredondamentos dos ângulos 2. PREPARO CONSERVADOR Brocas 1013 2135F 2135FF 4138 4141 4142 2. PREPARO CONSERVADOR – envolvimento da borda incisal • Estética favorecida • Manuseio e prova da faceta com maior controle • Possibilita ajustes oclusais —> Guias • Restringe as fraturas de ângulo Controle do desgaste: Barreira de silicone Controle do desgaste com: Mock up Controle do desgaste com: Mock up Mock up Mock up Controle do desgaste com: Mock up Controle do desgaste com: Mock up Controle do desgaste com: Mock up Controle do desgaste com: Mock up 1. Planejamento 2. Preparo conservador 3. Seleção correta da cerâmica + seleção cor + moldagem 4. Seleção de materiais de cimentação 5. Acabamento e polimento 6. Controle e manutenção Porcelain laminate veneers: Reasons for 25 years of success Calamia, Jhon R., AND Christine S. Calamia . Dental clinics North America 51.2 (2007): 399-417 “A moldagem é o ato clínico realizado para reproduzir, uma réplica negativa perfeita dos dentes e seus tecidos adjacentes. Por meio dessa réplica, é confeccionado o modelo de gesso, no qual as peças protéticas serão executados”. Moldagem Preparo subgengival fio retrator gengival Material de moldagem = silicone de adição Técnica de passo único e dupla mistura Moldagem Fio retrator Fio retrator 1. Planejamento 2. Preparo conservador 3. Seleção correta da cerâmica 4. Seleção de materiais de cimentação 5. Acabamento e polimento 6. Controle e manutenção Porcelain laminate veneers: Reasons for 25 years of success Calamia, Jhon R., AND Christine S. Calamia . Dental clinics North America 51.2 (2007): 399-417 4. Seleção de materiais de cimentação “ A cimentação tem como finalidade unir a estrutura dentária à peça laminada por meio do agente cimentante, fazendo com que ocorra um correto selamento marginal e adaptação da lâmina”. Da Silva, Ana Carolina Custódio et al; 2017 A técnica de escolha para cimentação de laminados cerâmicos é a cimentação resinosa em vez da técnica de cimentação convencional com cimento de fosfato de zinco e cimento de ionômero de vidro. 4. Seleção de materiais de cimentação 4. Seleção de materiais de cimentação classificação cimentos resinoso Químico Possui 2 pastas ( base + catalisador), que são manipuladas e tomam presa após certo tempo Indicado para peças espessas Apresenta como desvantagem a falta de controle sobre o tempo de presa. Foto ativo Possui em sua formulação fotossensíveis, permitindo o controle total do tempo de trabalho pelo profisisonal Possibilita que a peça seja adequadamente adaptada e o excesso de cimento seja removido com cuidado. Indicado apenas para peças de espessura inferior a 2mm. Dupla ativação (dual) Alia as vantagens do sistema químico com o fotoativado. Possuem em sua formulação moléculas aminas, que não possuem estabilidade de cor. Não deve ser utilizado em peças pouco espessas, como lentes de contato. Na técnica de cimentação adesiva, é necessário tratamento específico do dente e da peça a ser cimentada. 4. Seleção de materiais de cimentação Tratamento do dente Tratamento da peça cerâmica Profilaxia com pedra pomes Aplicação do ácido fluorídrico na peça com tempo de acordo com o tipo de cerâmica Lavagem com água e remoção total do produto Lavagem da peça por 1 minuto Aplicação de ácido fosfórico de 30s em esmalte e 15 seg em dentina Ressecamento da peça Lavagem com água por 1 minuto Aplicação do agente de união silano (esperar 1 minuto) Aplicação do sistema adesivo fotopolimerizável, este só será ativado simultaneamente ao cimento aplicado Aplicação do sistema adesivo fotopolimerizável, este só será ativado simultaneamente ao cimento aplicado Aplicação do cimento na peça ( cor foi selecionada anteriormente com pastas de seleção) Remoção do excesso de cimento com espátula e fio dental Fotopolimerização Esmalte após o condicionamento com ác. Fosfórico 37% Dentina após o condicionamento com ác. Fosfórico 37% Cerâmica após o condicionamento com ác. fluorídrico Cerâmica após o condicionamento com ácido fluorídrico Silano Etapas da cimentação adesiva Prova seca 1. Planejamento 2. Preparo conservador 3. Seleção correta da cerâmica 4. Seleção de materiais de cimentação 5. Acabamento e polimento 6. Controle e manutenção Porcelain laminate veneers: Reasons for 25 years of success Calamia, Jhon R., AND Christine S. Calamia . Dental clinics North America 51.2 (2007): 399-417 • O excesso de compósitos deve ser removido. • Polimento = menos placas 5. Acabamento e polimento 1. Planejamento 2. Preparo conservador 3. Seleção correta da cerâmica 4. Seleção de materiais de cimentação 5. Acabamento e polimento 6. Controle e manutenção Porcelain laminate veneers: Reasons for 25 years of success Calamia, Jhon R., AND Christine S. Calamia . Dental clinics North America 51.2 (2007): 399-417 • Instruções ao paciente (higienização) 6. Controle e manutenção Planejamento Preparo Moldagem Prova seca Cimentação Mock up SELEÇÃO DE COR C O R SENSAÇÃO PSICOFÍSICA produzida no olho pela luz visível e interpretada pelo cérebro COR INTRÍNSECAS EXTRÍNSECAS Joiner, 2004 Reflexão da luz Burkinshaw, 2004 INTERPRETAÇÃO DA COR Fonte de luz Objeto Observador MATIZ Nome da cor (ex.: vermelho; verde; amarelo) Determina a pigmentação do dentes Sorensen; Torres, 1987 A Amarelo-amarronzado B Amarelo C Cinza D Rosa avermelhado A B C D VALOR É a quantidade de CINZA presente na cor Tonalidade relativa do MATIZ Qualidade que distingue uma cor CLARA de ESCURA Bassanta; Bassanta, 1997 + BRANCO > VALOR - BRANCO < VALOR OPACO TRANSLÚCIDO Bassanta; Bassanta, 1997 CROMA SATURAÇÃO, INTENSIDADE ou FORÇA do matiz O quanto é TÃO FORTE ou TÃO FRACA uma cor AUMENTA a medida que o ESMALTE DIMINUI É uma característica relacionada, exclusivamente, a DENTINA Monteiro et al., 2012 A Amarelo-amarronzado B Amarelo C Cinza D Rosa avermelhado 1 2 3 3,5 4 1 2 3 1 2 3 2 3 4 4 4 > NÚMERO > CROMA Monteiro et al., 2012 TRANSLUCIDEZ Efeito que mede a QUALIDADE de luz que passa pelo objeto Monteiro et al., 2012 FLUORESCÊNCIA É a absorção de luz pelo material e uma emissão espontânea da mesma Sob luz de baixo comprimento de onda o dente reflete a cor azul-claro ou branco intenso Sikri, 2010 Graduação pela qual a luz é TRANSMITIDA, em vez de refletida ou absorvida; Característica específica do ESMALTE sob a luz de alto comprimento de onda OPALESCÊNCIA Monteiro et al., 2012 METAMERISMO Fenômeno pelo qual um mesmo objeto parece ter CORES DIFERENTES, sob tipos de LUZES DIFERENTES. Burkinshaw, 2004 ; Volpato et al., 2009 C O R Método visual Método digital Associação de técnicas T É C N IC A S D E S E L E Ç Ã O C O R “ Determinar a cor da PPF em harmonia com a cor do dente natural e em consonância com cada paciente, levando-se em consideração aspectos inerentes ao individuo, como a idade e o desejo próprio, ainda é um grande desafio na odontologia restauradora estética. Além da correta escolha da cor, é imprescindível que haja comunicação de forma concisa, clara e eficiente, entre o clínico e o técnico do laboratório de prótese” T É C N IC A S D E S E L E Ç Ã O Alves, Nayara Silva; et al 2013 ESCALAS DE COR LIMITAÇÕES: Observador Ambiente Material Ausência de fidelidade da escala Método visual Agrupada por matiz disposta por saturação A Amarelo-amarronzadoB Amarelo C Cinza D Rosa avermelhado CHROMASCOP VITA 3D MASTER L AMARELADO M AMARELO-VERMELHO R VERMELHO 1 2 3 4 5 MATIZ CROMA VALOR CROMA MATIZ ESPECTOFOTÔMETRO Método digital Não sofrem influência da luz externa Superiores ao método visual Fácil manuseio Não informa a policromaticidade dos dentes FOTOGRAFIA Método digital Registram imagens precisas Rica em detalhes (forma, textura, brilho, distribuição de cor) Análise comparativa com a paleta de cor da escala Programas digitais Envio do arquivo para o técnico Performace da máquina e da lente Tipo e regulagem da luz do Flash Camera reflex, lente macro Face V do dente da escala paralela a face V do dente luz flash circular gera luz direta, deixa com a imagem chapada em um único plano ajuste de baixa POT do flash Flash Twin gera luz direta, indireta e difusa melhor morfologia do dente e textura, com luz indireta 1. Definir o VALOR 1. Definir o VALOR A SELEÇÃO DE COR SOFRE INFLUÊNCIA: Morfologia dental Topografia superficial Translucidez real e aparente Textura interna e externa Alinhamento do dente Observador Cimento restaurador Fatores externos (cores ao redor, intensidade e temperatura da luz ambiente) Sexo Idade Etnia COR COMO FAZER A SELEÇÃO? “A determinação e a reprodução da cor com êxito são os mais importantes elementos para o SUCESSO ESTÉTICO e SATISFAÇÃO DO PACIENTE” Chu, et al., 2010 Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. vista frontal dos dentes anteriores Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Radiografia inicial Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Preparo conservador dos dentes Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Utilização de fio afastador contínuo Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Remoção do fio contínuo antes da inserção do material flúido de moldagem Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Inserção de material de moldagem fluído Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Molde obtido Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Encaixe da muralha de silicone sobre os dentes posteriores Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Muralha de silicone com material para confecção dos provisórios Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Facetas de porcelana, vista frontal Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Peças com ácido fluorídrico a 12% por 20 segundos Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Ácido fosfórico 37,5% para remoção de resíduos deixados pelo ácido fluorídrico Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Aplicação de silano quimicamente ativado por 1 minuto Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Aplicação do sistema adesivo nas peças Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Ácido fosfórico 37% nos preparos dentais por 30 segundos Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Aplicação do adesivo nos dentes Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Aplicação do cimento resinoso fotopolimerizável Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Inserção do cimento resinoso fotopolimerizável Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Inserção do cimento resinoso fotopolimerizável Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Peça posicionadas e excessos removidos Laminados cerâmicos – relato de caso Silva W, Cronemberger M, Montenegro G, Olímpio L, Pinto T. Laminados Cerâmicos – relato de caso. Full Dent. Sci. 2014;5(18):246-254. Sorriso final Obrigada por sua atenção! BOA NOITE!
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