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Rio de Janeiro DIREITO DO TRABALHO I Professor: José Carlos Leite Direito do Trabalho I – Aula IV Sujeitos do Contrato de Trabalho: Empregador Art. 2º da CLT: Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Empregador por equiparão - §1º: § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. Também é considerado empregador, a pessoa física ou jurídica que explora atividade agrícola (Lei n.5.889/73), bem como o empregador doméstico (Lei n. 5.859/72). Conceito de empresa • Empresa é “a atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.” – Art. 966, CC Conceito de Estabelecimento • Conhecido como os meios que proporcionam o desenvolvimento da empresa; • Unidade técnica de produção. Conceito de empresário • Está disposto no Código Civil, em seu artigo 966, que dispõe que, considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Características do empregador • 1. Despersonalização: o empregado se vincula ao empreendimento, e não a pessoa do empregador. • Podemos afirmar que qualquer mudança na empresa (mudança de sócios, por exemplo) não afetará os contratos de trabalho vigentes. 2. Assume o risco do negócio Uma das principais características do empregador é o fato do mesmo assumir os riscos de sua atividade econômica. Independente da atividade econômica da empresa, do lucro ou da perda econômica da empresa, os direitos dos empregados devem ser garantidos. Desconsideração da Personalidade Jurídica Dispõe o artigo 50 do Código Civil que, “em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica”. Em uma eventual reclamação trabalhista contra uma empresa, se a mesma não honrar com o pagamento das verbas trabalhistas, pode o juiz desconsiderar a personalidade jurídica da empresa, para avançar ao patrimônio pessoal dos sócios da empresa, independente de sua razão social, para o pagamento dos créditos trabalhistas. Compreende o poder de direção não só o de organizar suas atividades, como também de controlar e disciplinar o trabalho, de acordo com os fins do empreendimento. Nesse sentido, o empresário tem o poder de: 3. Poder de direção • Estabelecer a hierarquia entre a alta administração da empresa, os empregados que gerenciam ou chefiam os respectivos órgãos e os demais empregados; • Dirigir, diretamente ou a quem delegar o encargo, a prestação pessoal dos serviços dos empregados; • Fixar as regras disciplinares e as correspondentes sanções. Poderes do empregador PODER DIRETIVO /HIERÁRQUICO • Conjunto de prerrogativas e direitos que lhe possibilitam organizar a sua atividade econômica de produção. PODER REGULAMENTAR • Compreendem normas de caráter técnico às quais o empregado está subordinado, com o objetivo de manter a ordem interna na empresa. PODER DISCIPLINAR • O direito disciplinar se manifesta pela possibilidade de execução de sanções disciplinares aos trabalhadores cujo comportamento se revele incompatível com os seus deveres profissionais. PODER DE FISCALIZAÇÃO • Trata-se do poder que é concedido ao empregador para acompanhar e monitorar a prestação de serviços que é realizada pelo empregado no espaço empresarial. Utilização de câmeras audiovisuais nas áreas de trabalho; o monitoramento de ligações telefônicas (escutas telefônicas); o monitoramento de correio eletrônico (email corporativo). • Poderes do empregador: de comando e disciplinar Hipóteses: • Advertência • Suspensão • Demissão por Justa causa • Multa • Revista pessoal • Internet Trata-se de uma forma de punição branda, que, não acarreta ao empregado qualquer perda salarial, trazendo tão somente um aspecto moral e uma forma do empregador informar o empregado que, o mesmo praticou um ato de indisciplina. Advertência Suspensão Acarreta, além da impossibilidade de trabalhar durante determinados dias, a perda salarial equivalente aos dias de suspensão, e ainda do repouso semanal. A CLT, em seu artigo 474, prevê a possibilidade de suspensão do trabalho do empregado, em um prazo máximo de 30 dias. Demissão por Justa Causa – Art. 482 da CLT • Razoabilidade e respeitando, ao máximo, os direitos da personalidade (intimidade e honra) • Caráter geral e impessoal; • Ajuste prévio com o sindicato ou com o próprio empregado; • Revista abusiva – ilegalidade. O empregador não pode punir o empregado com multa, salvo, em se tratando de atletas profissionais. Multa Revistas pessoais abusivas e vexatórias são consideradas ilegais, podendo o empregado pleitear junto ao Poder Judiciário uma indenização pelos danos morais sofridos diante do abuso cometido pelo empregador. Revista pessoal: Jurisprudência: “Dano Moral. CF, art. 5º, inciso X. Revista íntima à saída do serviço. Atende ao bom senso e à equidade a fixação de um salário para cada ano de trabalho, quando a mulher, à saída do serviço, for submetida a revista íntima, com suspeita infundada de furto de mercadorias, o que equivale à acusação de improbidade (art. 482, letra a, da CLT) [...]” (TRT – 2ª Reg. – RO – 20000561970 – Revista da Justiça do Trabalho n. 216 – Porto Alegre: HS Editora, dezembro de 2001, p. 51) Internet: • Utilização somente para o serviço; • Direito do empregador: monitorar a atividade do empregado no computador; • Não configura invasão de privacidade – controle sobre os equipamentos pertencentes ao empregador; • Correio eletrônico – ferramenta de trabalho. Jurisprudência: ACÓRDÃO Nº: 20060929744 Nº de Pauta: 118 PROCESSO TRT/SP Nº: 01130200404702004 RECURSO ORDINÁRIO – 47 VT de São Paulo. EMENTA: Correio eletrônico. Monitoramento. Legalidade. Não fere norma constitucional a quebra de sigilo de e-mail corporativo, sobretudo quando o empregador dá a seus empregados ciência prévia das normas de utilização do sistema e da possibilidade de rastreamento e monitoramento de seu correio eletrônico. Direito à imagem: A utilização da imagem, sem o consentimento expresso de seus titulares, configura ato ilícito porque viola o patrimônio jurídico personalíssimo do indivíduo (art. 5º, X, da Constituição Federal). “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação” Jurisprudência: Dano moral. Direito à imagem. A divulgação de fotografia obstétrica tridimensional do filho, não autorizada pela mãe, em material publicitário da empresa para a qual trabalhava configura ato ilícito e atrai a obrigação de indenizar o dano resultante da exposição indevida. [...] A simples divulgação das fotografias, sem o consentimento dos titulares, configura, por si só, ofensa ao direito à imagem, assegurado no art. 5º, X, da Constituição (00088- 2008-002-03-00-1 – RO – 3ª Região – Publicação 26.06.08). Diferença entre Agressão Moral de Assédio Moral. Agressão Moral seria um único ato contra a dignidade do empregado, Assédio Moral seria a reiteração de agressões morais, ou seja, de atos contra a dignidade do empregado. É toda e qualquerconduta abusiva do empregador, através de palavras ou atos, que atentem a dignidade, a honra, a boa fama e ao caráter do empregado, com o intuito principal de prejudicar suas atividades laborais ou ainda forçá-lo a pedir dispensa da empresa. Grupo Econômico • É o instituto trabalhista que prevê a solidariedade das empresas integrantes de um conglomerado empresarial. • Existe entre elas, laços de direção ou coordenação das atividades econômicas. Art. 2º, §2º, CLT § 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) § 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.” (NR) Caracterização do Grupo econômico • O §2º do Art. 2º da CLT destaca que as empresas devem estar coligadas “sob a direção, controle ou administração de outra.” Pressupondo a subordinação entre elas. Assim temos: 1. GRUPO VERTICAL OU POR SUBORDINAÇÃO 2. GRUPO HORIZONTAL OU POR COORDENAÇÃO 1. Grupo vertical ou por subordinação • Neste grupo a estrutura é piramidal, sendo que uma empresa (principal) subordina as demais (subsidiárias). • Pressupõe uma empresa controladora e outras controladas, relação vertical. §2º “ ...estiverem sob a direção, controle ou administração da outra...” B C A 2. Grupo horizontal ou por coordenação • Se apresentam quando houver reunião de interesses para execução de determinado empreendimento, tendo ou não o controle e administração comum. As empresas são interligadas entre si, apesar de autônomas. relação horizontal. Porcão Rio’s - Flamengo Porcão Gourmet – Barra Porcão Ipanema Art. 2º § 2º Não há controle nem administração de uma empresa por outra, mas sim uma reunião de empresas regidas por uma unidade de objetivos. Cada um dos “estabelecimentos da empresa” aparece formalmente como pessoa jurídica distinta, com CNPJ, inscrição estadual e personalidade jurídica próprios. São várias as pessoas jurídicas que exploram a mesma atividade econômica, sob a mesma marca e controle de alguns sócios que se repetem em todas as sociedades, para quem o controle é confiado. Estas pessoas jurídicas admitem empregados e os “transferem” de uma para outra pessoa jurídica como se estivessem alterando apenas o estabelecimento de trabalho. Franquia não se caracteriza como grupo econômico Embora mantenham relação de cooperação entre franqueado e franqueador, com objetivos comuns, não atuam de forma conjunta; Não há ingerência administrativa dos sócios de uma sociedade na administração das outras “franqueadas” Há, apenas, um vínculo formal de cumprimento das regras de uso e exploração da marca e produto. O franqueado controla seu próprio negócio, o administra e não sofre a ingerência administrativa ou controle gerencial da franqueadora. Seus empregados não possuem qualquer relação com os empregados das demais pessoas jurídicas que também exploram a mesma franquia ou com o franqueador. Responsabilidade Subsidiária e Solidária Responsabilidade Subsidiária Na responsabilidade subsidiária deve ser respeitada a ordem de preferência entre os responsáveis, ou seja, primeiro se cobra o devedor principal e, no caso de inadimplemento deste, cobra-se os devedores subsidiários. Exemplo clássico é a responsabilidade nos contratos de terceirização (Lei 13.429 /17. Art. 5º A, §5). A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços. Responsabilidade Subsidiária. Cia. A Emp. B Terceirização de empregados Lei 13.429/17 contrato Prestação serviço Benefício de ordem Há 1º responsável 2º resp. (residual) Responsabilidade Subsidiária Empregados Cia A Empregados + chefes NFE Paga ou Residual Empregado da Cia B 1º Cia B . Processa . Executa . Exauri 1º Cia A . Processa . Executa Pode . Industria A - paga . Processa Cia B Na responsabilidade solidária não há ordem de preferência entre os responsáveis, podendo ser acionado um ou todos os envolvidos. Outro ponto importante, é que a responsabilidade solidária não pode ser presumida, ela deriva, necessariamente, de lei ou contrato. Exemplo clássico da responsabilidade solidária é aquela que surge quando tratamos de grupo econômico, onde qualquer empresa do grupo responde ao mesmo tempo pelos direitos trabalhistas dos empregados de outra (artigo 2°, § 2, da CLT). Responsabilidade Solidária. Responsabilidade Solidária Cia. B Cia. C (Em conjunto) PJ PJ Comunhão de Interesses Empregado da Cia B Empregado da Cia C Pode processar Pode processar Cia B + Cia C Cia B + Cia C Grupo Econômico Solidariedade passiva Empresa A Atividade Bancária Empresa B Adm. de Consórcios Empresa C Corretora de Seguros Empregado O empregado tem vínculo direto com empresa B, mas tratando-se de créditos trabalhistas poderá cobrá-los indistintamente de qualquer uma das empresas do grupo. Não é necessário que as empresas integrantes do grupo exerçam mesma atividade econômica. Solidariedade Ativa Empresa A Atividade Bancária Empresa B Adm. de consórcios Empresa C Corretora de Seguros Empregado Súmula 129 do TST: A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. Sucessão de empregadores • O instituto consiste na substituição de empregadores com a consequente transferência do passivo trabalhista ao sucessor. > TRANSFERE-SE PARA O NOVO EMPREGADOR TODOS OS DÉBITOS TRABALHISTAS DO EMPREENDIMENTO!! TEM-SE A ALTERAÇÃO SUBJETIVA DO CONTRATO Fundamento legal na CLT Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017) I - a empresa devedora; II - os sócios atuais; e III - os sócios retirantes. Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017) * Vide Art. 448-A (Inclusão Lei 13.467/17) Requisitos para caracterização da sucessão trabalhista • 1. Transferência da empresa; • 2. Desde que o sucessor continue explorando a mesma atividade econômica; • 3. O antigo dono não responde pelas dívidas trabalhistas após a sucessão. A sucessão de empresas pode ocorrer através da incorporação, fusão ou cisão de uma empresa, sendo que, qualquer mudança na estrutura jurídica ou na propriedade da empresa, não altera os direitos trabalhistas dos empregados. 1. Transferência da empresa • Sucessão é a transferência da titularidade de toda ou parte da empresa. Com a alteração na estrutura jurídica da empresa que pode se dar a qualquer título. • Exemplos: • Alteração da modalidade societária (de Soc. Anônima paraLimitada). • Pode haver incorporação, fusão ou cisão. • Substituição do antigo empregador por outra pessoa física ou jurídica. 2. Continuidade da atividade empresarial • É necessário que o novo titular da empresa continue explorando a mesma atividade empresarial. • Todavia, há jurisprudência entendendo que essa exploração não precisa ser necessariamente de atividade idêntica, podendo ser de atividade similar ou conexa àquela desenvolvida. Tema divergente! 3. Novo dono responde pelas dívidas • O novo empresário responderá pela totalidade da dívida trabalhista, desonerando o antigo desta responsabilidade. • Exceção Poderá, haver solidariedade, excepcionalmente, por fraude, simulação, ou pacto de responsabilidade assumido pelo novo dono. OJ 261 SDI1 TST - BANCOS. SUCESSÃO TRABALHISTA. Inserida em 27.09.2002 As obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para o banco sucedido, são de responsabilidade do sucessor, uma vez que a este foram transferidos os ativos, as agências, os direitos e deveres contratuais, caracterizando típica sucessão trabalhista. OJ 261 da SDI - 1 O fato de uma pessoa jurídica ou um empresário se estabelecer num local que outrora foi explorado por outra empresa distinta, mesmo que aquela contrate alguns dos empregados do antigo empreendimento extinto ou reduzido, e aproveite parte da maquinaria, por si só, não configura a sucessão. Para tanto, necessário que aquela antiga empresa tivesse sido alienada ou transferida a qualquer título para esta. Logo, para ocorrer a sucessão é necessário haver prova da transferência da titularidade da empresa. Não Configura Sucessão. Ex.: A GLT Postos de Gasolina Ltda. possuía uma matriz e cinco filiais, isto é, seis estabelecimentos. Um deles, o que se situava na Rua Dois de Dezembro, n. 10, após dez anos de funcionamento, foi fechado em razão das dificuldades econômicas que a sociedade atravessava. O imóvel locado, onde se situava o estabelecimento, foi devolvido, e retirados os bens pessoais e móveis. Poucos meses depois, Amarelinho Postos de Gasolina Ltda., expandindo seus negócios, encontra naquele imóvel o local perfeito para criar outro estabelecimento, pois no subsolo já se encontravam os tanques necessários e, acima do solo, as bombas velhas e desgastadas, além das facilidades com o a lei municipal, em face da atividade e local. Contatado, então, o proprietário do imóvel o aluga no estado em que se encontra para o novo inquilino. Este, ao se instalar, promove reformas e contrata empregados, dentre eles alguns que já tinham trabalhado para o antigo Posto GLT, pois conheciam a clientela. Apesar da atividade econômica da primitiva pessoa jurídica ser igual (e não a mesma) à que está sendo explorada pela segunda pessoa jurídica (a atual) e, de ter havido aproveitamento de parte dos tanques subterrâneos e de algumas bombas, do endereço e de alguns empregados, não houve transferência de um titular para outro. Lei 11.101/05 – Recuperação Judicial • A sucessão trabalhista não se caracteriza quando há a venda dos bens da empresa falida, visto que o artigo 141, II, Lei 11.101/05 estabelece tal impossibilidade. II. o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, as derivadas da legislação do trabalho e as decorrentes de acidente de trabalho.
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