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Conceito de Empregador na CLT

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Empregador
APRESENTAÇÃO
O empregador que, entre outras denominações, é conhecido como patrão, chefe, ou empresário, 
é definido no artigo 2o da CLT como “a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os risc
os da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços”. O § 1o 
do referido artigo ressalta que demais associações e instituições sem fins lucrativos, que admite
m trabalhadores como empregados, também são consideradas entes empregadores.
Desses conceitos é que decorrem importantes definições para compreender a importância do em
pregador no contexto jurídico brasileiro, especialmente após a Reforma Trabalhista de 2017, que 
alterou o conceito de grupo econômico.
Nesta unidade de aprendizagem, você irá conhecer a figura do empregador, quem são os equipar
ados à empresa e como classificar os tipos de empregador.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar a figura do empregador.•
Apontar quais são os equiparados à empresa.•
Relacionar alguns dos diversos tipos de empregador.•
DESAFIO
O empregado urbano e o doméstico possuem uma série de assimetrias, que devem ser sempre ob
servadas. 
É considerado empregado urbano a pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a 
empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Já o empregado doméstico é quem pres
ta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou família no âmbito resi
dencial desta. 
Acompanhe uma situação na qual um casal se coloca diante de um dilema, ao confrontar e
stas duas espécies. 
Marcelo e Carolina são casados há 8 anos e também são sócios em uma empresa do ramo de con
strução civil. Com o crescimento dos negócios, eles precisaram contratar mais 10 funcionários, 
o que também gerou a necessidade de contratarem profissionais especializados para a limpeza d
o estabelecimento onde trabalham. Luciana é uma dessas profissionais da limpeza e Carolina go
sta muito dela. Carolina pensou em direcionar Luciana para a residência do casal, a fim de cuida
r das tarefas da casa onde moram.
Você é vizinho deles e, ao comentarem com você sobre essa ideia, o que você diria? É possí
vel que Luciana desempenhe suas funções na residência do casal, sendo contratada pela e
mpresa?
INFOGRÁFICO
De acordo com o artigo 2o da CLT, empregador é a empresa individual ou coletiva, que assume 
os riscos da atividade econômica e admite, assalaria e dirige a prestação de serviços. A partir des
ses conceitos, a legislação brasileira reconhece cinco tipos de empregadores: as empresas, os em
pregadores domésticos, os empregadores rurais, o grupo de empresas e os empregadores equipar
ados. Vamos conhecer cada um deles?
CONTEÚDO DO LIVRO
Precisamos conhecer todas as nuanças de um empregador. Por que o artigo 2o da CLT utiliza o t
ermo "empresa" no lugar de "empregador"? Quais os efeitos da mudança de titularidade de uma 
empresa? E quanto à sucessão de empregadores? Para compreender estes temas e outros não me
nos importantes, leia o capítulo Empregador retirado da obra Direito do Trabalho e Legislação 
Social, de Ione de Faria Belo.
DIREITO DO 
TRABALHO E 
LEGISLAÇÃO 
SOCIAL
Ione de Faria Belo
BELO, Ione de Faria.
Direito do Trabalho e Legislação Social. 1ª ed. – Cursos de graduação. 197 p.
Bibliografia
1. Direito 2. Direito do Trabalho 3. Título.
Todos os direitos em relação ao design deste material didático são reservados à SAGAH. 
Todos os direitos quanto ao conteúdo deste material didático são reservados ao autor.
Todos os direitos de Copyright deste material didático são reservados à SAGAH.
Direito do Trabalho e Legislação Social
24 UNIDADE 1
Empregador
Conceito
Traz o artigo 2º da CLT que: “Considera-se 
empregador a empresa individual ou 
coletiva, que assumindo os riscos da 
atividade econômica, admite, assalaria 
e dirige a prestação de serviços”. 
Já o parágrafo primeiro do referido 
artigo equipara a empregador “os 
profissionais liberais, instituições de 
beneficência, associações recreativas ou 
outras associações sem fins lucrativos, 
que admitirem trabalhadores como 
empregados”. Já o parágrafo segundo 
dispõe que “Sempre que uma ou mais 
empresas, tendo, embora, cada uma 
delas, personalidade jurídica própria, 
estiverem sob a direção, controle ou 
administração de outra, ou ainda quando, 
mesmo guardando cada uma sua 
autonomia, integrem grupo econômico, 
serão responsáveis solidariamente pelas 
obrigações decorrentes da relação de 
emprego. Verifica-se que o parágrafo 
segundo do artigo supracitado que 
sempre que uma ou mais empresas, 
mantendo a personalidade jurídica 
própria de cada uma, estiverem sob a 
direção, controle ou administração de 
outra, constituindo grupo industrial, 
comercial ou de qualquer outra atividade 
econômica, serão, para os efeitos da 
relação de emprego, solidariamente 
responsáveis a empresa principal e cada 
uma das subordinadas.
Empresa
Empresa pode ser considerada uma 
unidade econômica, integrada por 
elementos humanos, materiais e 
técnicos. E, tem por objetivo obter 
utilidade através da sua participação no 
mercado, na produção ou distribuição 
de bens ou serviços. Nessa concepção 
é a combinação dos fatores produtivos: 
trabalho, terra e capital.
Tem-se que a empresa nasce quando 
se inicia a atividade sob a orientação 
do empresário. Inferindo ser empresa 
a organização dos fatores de produção 
desempenhada pelo empresário.
MÓDULO 02 
Fique atento!
No dia a dia trata-se de “Empregador” o patrão, o empresário, ou seja, aquele 
que tem sobre seu comando empregado (trabalhadores) por conta e risco.
25UNIDADE 1
Não pense que a conceituação de 
empresa é tarefa fácil, ainda hoje não 
há consenso entre os doutrinadores. 
Mas, ajuda a entender o conceito de 
empregador na definição legal contida 
no artigo segundo da CLT.
Empresa segundo o artigo 2º da CLT
Obviamente empregador não é empresa. 
Também, é difícil imaginar a figura do 
“empregador” sem visualizar a figura 
do empregado, sem a existência de um 
contrato bilateral. Existindo a figura do 
empregado no vínculo laboral pactuado 
com um tomador de serviços surge aí a 
figura do empregador. 
Infere-se que o objetivo primordial do 
artigo em usar “Empresa” no lugar de 
“Empresário” foi o de que o Contrato de 
Trabalho é formado com o empregador 
e não com o proprietário da empresa. 
Assim, ao destacar a empresa como 
empregador a lei indica que não importa 
que amanhã ou depois a empresa vá ser 
vendida etc. A mudança da titularidade 
da empresa não terá relevância na 
continuidade dos contratos, o que conta 
é a situação prática da prestação do 
trabalho e não o titular da empresa. 
Distinção entre empresa e 
estabelecimento
Cabe destacar que empresa não se 
confunde com estabelecimento. O 
estabelecimento é o lugar onde o 
empresário exerce suas atividades. Ou 
seja, é o local onde a empresa exerce 
suas atividades. Segundo Martins 
(2009) estabelecimento inclui as coisas 
corpóreas ou incorpóreas tais como: 
instalações, máquinas, equipamentos, 
marca, patentes etc. em um determinado 
lugar da empresa. Ainda, segundo o 
mesmo autor existe regras tuteladas 
pelo direito do trabalho que levam em 
consideração o estabelecimento, tais 
como: medicina e segurança do trabalho. 
Equiparados ao empregador: 
parágrafo primeiro do artigo 2º da 
CLT
Na esteira do parágrafo primeiro do artigo 
2º da Consolidação das Leis do Trabalho 
verifica-se que empregador também é 
aquele que exerce atividade organizada 
ou não com fins lucrativos ou não.
Os que exploram as atividades econômicas 
civis, que exercem a profissão intelectual, 
de natureza científica, literária ou artística 
ao contratar empregados para auxiliá-los 
em seus trabalhos são equiparados a 
empregador, tais como: os profissionais 
liberais - advogado, médico, contador, 
dentista etc.-;os escritores; e, artistas em 
geral -, músicos, atores, escultores etc.-. 
As sociedades organizadas que não tem 
fins lucrativos, tais como: associações, 
entidades beneficentes etc. Também, 
são equiparadas a empregador as 
Direito do Trabalho e Legislação Social
26 UNIDADE 1
sociedades de fato, sociedade irregular, 
condomínios de apartamentos, empresa 
individual, micro empresa etc.
Além dos citados também são 
empregadores: a União, os Estados, 
os Municípios, as autarquias, empresa 
pública, as fundações, a sociedade de 
economia mista e de suas subsidiárias 
que explorem atividade econômica de 
produção ou comercialização de bens ou 
de prestação de serviços (art. 173, § 1º, 
CF/88), a massa falida, o espólio etc. 
Desconsideração da personalidade 
jurídica
O artigo 50 do Código Civil prevê que 
quando existe abuso por parte da pessoa 
jurídica ou pela confusão patrimonial e, 
sendo requerido pela parte ou Ministério 
Público pode o juiz decidir que as obri-
gações sejam estendidas aos bens parti-
culares dos administradores ou sócios da 
pessoa jurídica.
É importante ressaltar que, com o 
advento da Lei 13.467/17, conhecida 
como Reforma Trabalhista, o incidente de 
desconsideração da personalidade jurí-
dica passou a ser formalmente previsto 
para aplicação no direito do trabalho, 
sendo regulamentado pelas normas do 
Código de Processo Civil. Trata-se de 
uma prática há muito tempo verificada 
na justiça trabalhista e que então conta 
com previsão legal expressa no âmbito 
do direito do trabalho. 
Valendo esclarecer a diferenciação dos 
termos “Despersonalização da pessoa jurí-
dica” que se trata da extinção da pessoa 
jurídica, portanto, deixa de ter persona-
lidade jurídica para prática de qualquer 
ato civil e, “Desconsideração da pessoa 
jurídica” que se refere apenas quando 
se tratar de responsabilidade patrimonial 
dos sócios, haja vista que nestes casos a 
sociedade continua a existir, tão somente 
é deixada de lado em razão do abuso da 
personalidade jurídica, exemplificando 
quando ocorre a “fraude”; ou confusão 
patrimonial como no caso da Empresa 
Individual em que os bens da empresa se 
confundem com os do sócio.
Risco atividade
Uma das características do empregador 
é o risco do negócio. Isto significa que 
tanto faz obter lucro ou prejuízo. Os 
riscos do empreendimento não permite 
ao empregador distribuir os prejuízos 
ou perdas aos seus empregados. Cabe 
ao empregador, em razão do poder de 
comando.
O risco do empreendimento cabe 
exclusivamente ao empregador 
em contraponto aos interesses dos 
trabalhadores em razão do contrato 
pactuado. O contrato de trabalho é 
personalíssimo e relação ao empregado, 
27UNIDADE 1
mas, no que se refere ao empregador o 
requisito da pessoalidade não é exigido. 
Isto significa que o empregador pode ser 
substituído, mas, o empregado não. 
Alterações na empresa
Prevê o artigo 10, da Consolidação 
das Leis do Trabalho que: “Qualquer 
alteração na estrutura jurídica da empresa 
não afetará os direitos adquiridos por 
seus empregados”. Já o artigo 448 do 
mesmo diploma celetizado dispõe que: 
“A mudança na propriedade ou na 
estrutura jurídica da empresa não afetará 
os contratos de trabalho dos respectivos 
empregados”. Verifica-se que o artigo 10 
versa sobre os direitos do trabalhador, 
enquanto, o artigo 448 aborda os 
contratos.
Assim, se uma sociedade anônima venha a 
se transformar em uma sociedade limitada 
ou vice versa, esta alteração não afeta os 
direitos adquiridos do trabalhador ou o 
contrato de trabalho. O mesmo ocorre 
com a fusão, incorporação etc. a nova 
sociedade sucede a anterior em todos os 
direitos e obrigações (Lei 6.404/76).
Sucessão de Empregadores
Inicialmente cumpre esclarecer o que vem 
a ser sucessão. Segundo Martins (2009) 
sucessão é a modificação do sujeito em 
uma determinada relação jurídica. Verifica 
que neste caso permanece a mesma 
relação jurídica, porém os sujeitos são 
outros. Assim, a sucessão ocorre quando 
a titularidade do negócio é transferida de 
um titular para o outro, transmitindo-se 
todos os créditos e débitos trabalhistas 
do sucedido para o sucessor.
Na sucessão não existe responsabilidade 
solidária do sucessor e do sucedido, mas, 
apenas responsabilidade do sucessor, 
que é o empregador.
Restrições à sucessão
Verifica-se a existência de algumas situa-
ções atípicas na sucessão: o empregador 
doméstico, a empresa individual quando 
do falecimento do proprietário, desmem-
bramentos de estado ou município, que 
dá origem a uma nova entidade pública 
e a falência segundo a nova legislação.
O trabalho doméstico é regido por lei 
especial e não pela CLT, assim, não há 
o que falar em sucessão trabalhista na 
esfera domestica em conformidade 
com disposto no artigo 7º, “a”, da 
Consolidação das Leis do Trabalho excluiu 
expressamente o empregado doméstico 
da proteção celetista. De outro, a CLT 
utiliza designação empresa ao fixar as 
normas sucessórias, tal denominação é 
incompatível com empregador domés-
tico. Vale ressaltar, ainda, um funda-
mento de ordem doutrinária. No caso 
do empregador doméstico diferente dos 
demais empregadores não se admite a 
Direito do Trabalho e Legislação Social
28 UNIDADE 1
impessoalidade do empregador.
Outra atipicidade é o caso da empresa 
individual em que o artigo 483, § 2º, da 
CLT faculta ao empregado no caso de 
morte do empregador constituído em 
empresa individual rescindir o contrato 
de trabalho.
Também, o desmembramento de 
estado ou município dando origem a 
outra unidade estadual ou municipal 
em face do princípio da autonomia 
político-administrativa dos novos entes 
consagrado no Caput do artigo 18, da 
Carta Magna de 88.
A nova Lei 11.101/05 regulatória da 
falência e recuperação empresarial traz 
que na falência não incidirá a sucessão 
de empregador no caso de alienação 
conjunta ou separada de ativos, inclusive 
da empresa ou de suas filiais. Já o item 
II, do artigo 141 da referida Lei traz que: 
“o objeto da alienação estará livre de 
qualquer ônus e não haverá sucessão do 
arrematante nas obrigações do devedor, 
inclusive as de natureza tributária, as 
derivadas da legislação do trabalho e as 
decorrentes de acidentes de trabalho”.
Vale um comentário sobre o § 2º, do 
artigo 141, da Lei 11.101/05 que dispõe: 
“Empregados do devedor contratados 
pelo arrematante serão admitidos 
mediante novos contratos de trabalho e o 
arrematante não responde por obrigações 
decorrentes do contrato anterior”. Ocorre 
que, apesar do disposto no parágrafo 
acima reverenciado, a jurisprudência tem 
decidido diferente em alguns casos, em 
especial ao decidir sobre a reestrutu-
ração do sistema financeiro. Decretada 
a “falência” de determinada instituição 
financeira os julgadores tem dado ampli-
tude aos artigos 10 e 448 da CLT, ou seja, 
um tipo legal mais amplo do que o até 
então dado pela doutrina e jurisprudência. 
Inferindo que a alienação de parte dos 
bens saudáveis (direitos e obrigações) 
e a manutenção do restante dos bens 
(direitos e obrigações) sucateados afeta 
os contratos de trabalho, operando neste 
caso a sucessão trabalhista, respondendo 
o novo titular em conformidade com os 
artigos 10 e 448 da CLT.
Diversos Tipos de Empregador
Grupo Econômico
Os grupos societários podem ser 
entendidos como o que resulta na 
concentração de empresas sob uma única 
direção. Na Alemanha são chamados 
konzerns, na Itália cappo-grupo, na 
Inglaterra de holdings e outros países 
sociedades-mães.
A Lei 6.404/76 que dispõe sobre as 
Sociedades por Ações menciona em seu 
artigo 265 que sociedade controladora e 
suas controladas podem constituir grupo 
29UNIDADE 1
de sociedades ou participar de atividades 
ou empreendimentos comuns. Em seu 
artigo 266 traz que a administração, 
coordenação etc. serão estabelecidas na 
convenção do grupo,mas cada sociedade 
conservará personalidade e patrimônios 
distintos. Sendo, ainda, que o artigo 267 
determina que o grupo de sociedades terá 
designação de que constarão as palavras 
“grupo de sociedades” ou “grupo”.
Já os consórcios estão disciplinados 
pelos artigos 278 e 279 da referida Lei 
6.404/76. O artigo 278 e seu parágrafo 
1º traz que as companhias e quaisquer 
outras sociedades, sob o mesmo controle 
ou não, podem constituir consórcio para 
executar determinado empreendimento, 
não tem personalidade jurídica e as 
consorciadas somente se obrigam 
nas condições previstas no respectivo 
contrato, respondendo cada uma por 
suas obrigações, sem presunção de 
solidariedade.
Vale trazer à baila o artigo 3º, § 2º da Lei 
5.889/73 que dispõe sobre o Trabalho 
Rural: “Sempre que uma ou mais 
empresas, embora tendo cada uma delas 
personalidade jurídica própria, estiverem 
sob direção, controle ou administração 
de outra, ou ainda quando, mesmo 
guardando cada uma sua autonomia, 
integrem grupo econômico ou financeiro 
rural, serão responsáveis solidariamente 
nas obrigações decorrentes da relação 
de emprego”. Verifica-se a possibilidade 
de formar o grupo por coordenação e 
não somente por subordinação como 
previsto na CLT.
O grupo econômico, para o Direito do 
Trabalho, difere do enfoque dado pelo 
Código Comercial/Empresarial e Direito 
Econômico. 
Infere que o objetivo primordial do Direito 
do trabalho ao instituir a figura do “Grupo 
Econômico” foi estender a garantia do 
crédito trabalhista, responsabilizando 
as distintas empresas componentes do 
mesmo grupo econômico pelos referidos 
créditos. A responsabilidade do grupo 
econômico é solidária. 
O grupo econômico é solidariamente 
responsável, podendo o empregado ter 
a carteira profissional assinada por uma 
sociedade no momento da admissão e a 
baixa ser dada por outra sociedade do 
mesmo grupo.
No que se refere ao vínculo empregatício 
poderá ser com uma empresa, duas ou 
mais, depende, portanto, do contrato 
assinado com uma empresa, ou dos 
contratos assinados pelo empregado com 
duas ou mais sociedades. Concomitante, 
um mesmo trabalhador pode celebrar 
único contrato e prestar serviços às 
diversas sociedades que componham 
o grupo econômico, recebendo único 
salário e todos os direitos dele decor-
rentes, desde que na mesma jornada de 
Direito do Trabalho e Legislação Social
30 UNIDADE 1
trabalho. (Súmula 129 do TST).
Destaca-se também que, de acordo com 
artigo 2º, parágrafo 3º da CLT, para que 
se configure um grupo econômico, é 
necessário interesse compartilhado entre 
as empresas e atuação conjunta para 
atingir objetivos determinados, sendo 
que a simples identidade comum de 
sócios entre as empresas não caracteriza 
o grupo econômico.
Empregador rural
A Lei 5.889/73 em seu artigo 3º considera 
empregador rural a pessoa física ou 
jurídica, proprietária ou não, que explore 
atividade agro econômica, em caráter 
permanente ou temporário, diretamente 
ou através de prepostos e com auxílio 
de empregados. Inclui-se também 
neste caso a exploração industrial em 
estabelecimento agrário.
Sendo oportuno mencionar que o 
que caracteriza o empregador rural 
é a atividade desempenhada, tal 
como: agricultura, pecuária ou agro 
economia e, não o local em que está 
sendo exercida a atividade. É possível 
encontrar propriedades com atividades 
nitidamente rurais no perímetro urbano.
Outrossim, artigo 4º da Lei º 5.889/76 
dispõe que: “Equipara-se ao empregador 
rural, a pessoa física ou jurídica que, 
habitualmente, em caráter profissional, e 
por conta de terceiros, execute serviços 
de natureza agrária, mediante utilização 
do trabalho de outrem”.
Vale distinguir o empregador rural e o 
empregador urbano. O rural exerce suas 
atividades no campo com fins lucrativos 
e o urbano exerce suas atividades na 
cidade.
Consórcio de empregadores rurais
A Portaria 1.964/99 do Ministério 
do Trabalho e posteriormente da Lei 
10.256/2001 que alterou a legislação 
previdenciária tratando do consórcio 
direcionado especificamente para o 
empregador rural. Tem por objetivo 
regular as relações dos trabalhadores 
rurais que prestam serviços para diversos 
produtores rurais.
Tem-se que consórcio de empregadores 
rurais é a união de produtores rurais, 
pessoas físicas, com a única finalidade 
de contratar diretamente, empregados 
rurais, sendo concedido a um dos 
produtores poderes para contratar e 
administrar a mão de obra utilizada 
em suas propriedades. São diversos 
proprietários de área rural, com 
empregados comuns. Difere, contudo, 
do consorcio do Direito Comercial, haja 
vista sua formação ser por pessoas físicas 
e não jurídicas. Não há formação de uma 
empresa, mas, tão somente a união de 
pessoas físicas para um fim comum. 
31UNIDADE 1
O consorcio de empregadores rurais 
é uma forma de contratação de 
empregados para atender necessidade 
variável de mão de obra para um grupo 
de empregadores. Devem-se reunir 
os proprietários rurais interessados 
que farão a celebração de um “Pacto 
de Solidariedade” entre si, deixando 
claro que todos são responsáveis 
pelo cumprimento das obrigações 
trabalhistas. Este pacto tem que ser por 
escrito, contendo a qualificação completa 
de todos os participantes, ou seja: nome 
completo, estado civil, CPF, documento 
de identidade, matricula Cadastro 
Especifico do INSS-CEI (individual), 
inscrição no INCRA, endereço domiciliar 
e endereço da propriedade vinculada ao 
grupo. Lembrando, ainda que este “Pacto 
de Solidariedade” deverá ser registrado 
em Cartório de Título e Documento.
Empresa de trabalho temporário
Empresas de Trabalho Temporário 
segundo o disposto no artigo 4º da Lei n. 
6019/74 é a pessoa física ou jurídica 
urbana, cuja atividade consiste em colocar à 
disposição de outras empresas, tempo-
rariamente, trabalhadores, devidamente 
qualificados, por elas remunerados e 
assistidos.
O artigo 16 da referida Lei 6.019/74 traz: 
“No caso de falência da empresa de 
trabalho temporário, a empresa tomadora 
ou cliente é solidariamente responsável 
pelo recolhimento das contribuições 
previdenciárias, no tocante ao tempo 
em que o trabalhador esteve sob suas 
ordens, assim como em referência ao 
mesmo período, pela remuneração e 
indenização previstas nesta Lei”. Assim, 
verifica-se que a solidariedade da 
empresa tomadora de serviço é apenas 
parcial, somente no caso de falência da 
empresa de trabalho temporário.
Empregador doméstico
Não há uma definição expressa de quem 
é o empregador doméstico. Entretanto, 
observando a definição do empregado 
doméstico, podemos inferir que 
empregador doméstico é toda pessoa 
física ou família que admite trabalhador 
doméstico, para exercer serviços de 
natureza não lucrativa e contínua, em seu 
âmbito residencial.
Assim, não é possível um empregador 
doméstico pessoa jurídica. Sendo 
vedada, também, a natureza lucrativa 
da atividade. Podemos citar como 
exemplo o empregador perdendo seu 
emprego, resolve fornecer “marmita” a 
terceiros com a ajuda de sua empregada 
no âmbito de sua residência. Verifica-se 
neste caso que a natureza da atividade 
é lucrativa, assim, a empregada poderá 
Direito do Trabalho e Legislação Social
32 UNIDADE 1
ser considerada trabalhadora comum 
admitida pela CLT.
Dono de obra
Inicialmente é necessário distinguir dono 
de obra comum, que se entende como 
um cidadão comum que vai construir 
ou reformar sua casa e contrata um 
empreiteiro. Neste caso o dono da obra 
não exerce a atividade de construção 
civil. A construção ou reforma da casa 
própria não implica em assumir os riscos 
de atividade econômica. Neste caso o 
empreiteiro não é subordinado ao dono 
da obra.
Entretanto, se o dono da obra for uma 
construtora, incorporadora, imobiliária 
etc. que com o termino da obra 
pretende comercializá-la, aí sim,está 
presente a relação de emprego, haja 
vista que exercem atividade econômica, 
assumindo os riscos do empreendimento, 
mas, desde que exista subordinação.
Consórcio de empregadores urbanos
Fatores como a globalização e avanço 
tecnológico acarretam transformações 
impactantes em todos os setores da 
economia. Assim, faz-se necessário 
procurar novas alternativas com 
perspectivas mais próximas da realidade 
atual. Contudo, não se pode perder de 
vista o princípio assegurado pela Carta 
Magna de 88 do trabalho como um fator 
imprescindível para uma vida digna. 
Em decorrência dessa nova concepção 
jurídica o Direito do Trabalho, está 
passando por amplas modificações que 
certamente, originarão em novas formas 
de integração da força de trabalho no 
mercado.
Deste modo, a contratação de 
empregados para atender necessidade 
variável de mão de obra para um grupo 
de empregadores, é realidade fática 
como ocorre com o empregador rural.
Também, inexiste razão para considerar 
que o consorcio de empregadores 
seja exclusivamente rural, haja vista 
necessidade diversificada da força de 
trabalho tanto no campo como na cidade.
De outro, embora ausente de 
regulamentação o consórcio urbano, 
tem-se que na realidade nada obsta sua 
formação. Ao contrário, verifica-se que 
o artigo 5º, caput, da Carta Magna de
1988, está esboçado o fundamento legal
que resguarda o princípio da igualdade.
Assim, é assegurada a igualdade de
tratamento entre o empregador rural e
o urbano, na possibilidade de criação
de consórcio de empregadores, dado o
princípio da igualdade.
Concomitante, a formação do consorcio 
de empregadores urbano atende ao 
princípio da livre iniciativa conforme 
disposto no item IV, do artigo 1º, da 
33UNIDADE 1
Constituição vigente que traz: “os valores 
sociais do trabalho e da livre iniciativa”. 
Verifica-se ainda, que o artigo 170 do 
mesmo diploma Constitucional, que trata 
da ordem econômica. Vejamos o contido 
no referido artigo: “A ordem econômica, 
fundada na valorização do trabalho 
humano e na livre iniciativa, tem por 
fim assegurar a todos existência digna, 
conforme os ditames da justiça social, 
observados os seguintes princípios: (...)”.
Assim, embora não exista uma 
regulamentação específica para o 
Consórcio de Empregadores Urbano, 
também, inexiste lei que o proíba. 
Ao contrário, existem fundamentos 
constitucionais e preceitos trabalhistas 
que justificam a aplicação analógica e 
equitativa da legislação rural.
Contudo, vale lembrar que o consorcio 
de Empregador Urbano, assim como 
o rural difere do consorcio do Direito
Comercial, haja vista sua formação ser
por pessoas físicas e não jurídicas. Não
há formação de uma empresa, mas, tão
somente a união de pessoas físicas para
um fim comum.
Poder de Direção do Empregador e 
Regulamento
Poder de organização
O poder de organização consiste na 
ordenação das atividades do empregado, 
implantando-as no conjunto das 
atividades de produção, determinando 
o número de empregados necessários, a
função de cada um, local e horário para a
realização do trabalho etc. Propiciando,
assim, a obtenção dos objetivos
econômicos e sociais da empresa.
Neste sentido, os empregadores podem
desenvolver regulamentos e políticas
internas às quais os trabalhadores
deverão aderir, de sorte a que, todos
caminhem na mesma direção e em busca
dos já referidos melhores resultados.
Poder de controle
O poder de controle é o direito de 
o empregador de fiscalizar as 
atividades profissionais dos seus 
empregados. Verifica-se claramente 
tal poder na marcação do cartão 
ponto, pois decorre do poder de 
fiscalizar o horário de seus 
empregados. O artigo 74, § 2º, da 
CLT prevê inclusive a obrigatoriedade 
para os estabelecimentos de mais 
de vinte trabalhadores a anotação 
da hora de entrada e de saída, em 
registro manual, mecânico ou 
eletrônico, devendo, ainda, a marcação 
do período de repouso. Outro controle 
diz respeito às revistas 
Direito do Trabalho e Legislação Social
34 UNIDADE 1
dos funcionários. Haja vista ser a revista 
uma forma de salvaguarda do patrimônio 
da empresa ou até mesmo sua segurança 
e de terceiros no caso de empresas que 
trabalhem com produtos perigosos. 
Sendo oportuno lembrar que as revistas 
não podem violar a intimidade do 
empregado e não pode ser vexatória 
segundo dispõe o artigo 5º, III e X, da 
Constituição Federal. 
Doutro, um controle bem polêmico 
na atualidade é o monitoramento do 
empregado no computador. Lembrando 
que o equipamento é de propriedade do 
empregador e que o empregado durante 
o horário de trabalho está à disposição do 
empregador. Assim, o entendimento tem 
sido no sentido de que o empregador 
pode sim fiscalizar o envio de e-mails de 
seus funcionários para certificar-se de 
que os mesmos não estão fazendo uso 
do computador ou telefone no horário 
de serviço para assuntos pessoais, 
especialmente, quando há proibição do 
uso pessoal do equipamento, previstas 
em clausula contratual.
Também, considera lícito o controle 
exercido pelo empregador através da 
instalação de câmeras e microfones, 
vedado o uso destes equipamentos em 
locais de intimidade do empregado.
Portanto, o poder de controle dá ao 
empregador o direito de fiscalizar o 
trabalho, a forma de sua realização, 
assim como a utilização de material e as 
ferramentas de trabalho.
Poder disciplinar
O poder disciplinar é o direito de o 
empregador impor sanções disciplinares 
ao empregado, ou seja, é a prerrogativa 
da qual o empregador pode lançar 
mão para impor sanções disciplinares 
aos seus empregados diante da prática 
de atos faltosos. Tais sanções podem 
ser tanto previstas nas convenções ou 
acordos coletivos de trabalho ou nos 
regulamentos da empresa.
Na verdade o poder disciplinar decorre 
do poder diretivo do empregador. 
Trata-se do poder do empregador 
determinar ordens na empresa e acaso 
não sejam cumpridas podem gerar pena-
lidade para o empregado descumpridor. 
Oportuno esclarecer que no poder disci-
plinar pode o empregador normalmente 
adverte verbalmente o funcionário, caso 
o funcionário reincida na falta será adver-
tido por escrito e na próxima falta será 
suspenso. Entretanto, não é necessária 
essa sequência nas punições do empre-
gado, exceção feita quando prevista em 
norma coletiva ou regulamentar.
Regulamento
Inicialmente cumpre dizer que no Brasil 
não temos Leis específicas que cuidam 
do regulamento das empresas, apenas 
35UNIDADE 1
a menção em alguns artigos ou súmulas 
do TST. Entretanto, como vimos no item 
anterior ao falar sobre o “poder disci-
plinar” percebemos que o regulamento 
da empresa é algo importante, pois, esta-
belece normas que deverão ser seguidas 
pelo empregador e empregado.
Os regulamentos podem ser elaborados 
unilateralmente pelo empregador ou 
bilateralmente com a participação dos 
empregados, de uma comissão repre-
sentativa destes ou com a participação 
do sindicato. A modernidade pede 
que os regulamentos sejam elaborados 
bilateralmente.
Valendo observar o conteúdo dos 
regulamentos, haja vista que irão esta-
belecer direitos e deveres tanto para o 
empregado como para o empregador, 
dentre outros podemos citar: regras que 
complementam o contrato de trabalho; 
regras disciplinares e penalidades; 
horários de funcionamento da empresa; 
uso de crachás; uniformes; prêmios; uso 
dos equipamentos para fins particulares; 
vestiários; proibições; gratificações etc. 
Assim, o regulamento pode contemplar 
melhores condições de trabalho do que 
as asseguradas por lei ou normas cole-
tivas, aderindo, assim, ao contrato de 
trabalho.
Assim, as cláusulas regulamentares da 
empresa integram o contrato de trabalho. 
Encontrando óbice na alteração ainda 
que bilateralmente quando prejudiciais 
ao empregado. O empregador pode 
alterar unilateralmente o regulamento no 
que diz respeitoa questões técnicas e as 
cláusulas que modifiquem ou suprimam 
direitos só é válida para os funcionários 
que forem admitidos após a alteração ou 
revogação do regulamento. Para os 
funcionários contratados antes das 
alterações ou revogação ainda que haja a 
concordância do empregado, mas 
prejudicial aos seus direitos não será 
considerada lícita.
Assista à videoaula com este conteúdo. 
DICA DO PROFESSOR
Empresa e empregador são termos que possuem conceitos próprio. Todavia, são muitas vezes co
nfundidos. Assim, é indispensável conhecer as características de cada um deles. 
Assista, no vídeo abaixo, as características de empresa e empregador. 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
EXERCÍCIOS
1) Sobre os empregadores rurais, urbanos e domésticos, é correto afirmar que:
A) 
O empregador urbano e o empregador rural são equiparados, pois um empregador urbano 
poderá exercer suas atividades no campo
B) 
Os empregadores urbano e doméstico são equiparados porque são pessoas que desempenh
am atividades com fins lucrativos, ao contrário do empregador rural 
C) 
O empregador rural não pode ser uma pessoa jurídica
D) 
O empregador doméstico pode ser uma pessoa jurídica 
E) 
O empregador doméstico difere do empregador rural porque sua atividade não é de finalid
ade lucrativa 
2) Entre os elementos que caracterizam um grupo de empresas, que também pode ser co
nsiderado “empregador”, nos termos da CLT, está: 
A) 
A identidade de sócios entre uma ou mais empresas, mesmo que não haja comunhão de int
eresses 
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/8325b6f2dfa8cd595341f88554896949
B) 
Atividade sem fins lucrativos, como ocorre com as associações civis 
C) 
Responsabilidade solidária entre as empresas pelas obrigações decorrentes da relação de e
mprego 
D) 
Personalidade jurídica própria 
E) 
Inexistência de dominação entre as empresas do grupo, ou seja, não há controle de uma em
presa sobre outra, como ocorre com as holdings, por exemplo 
3) A empresa Tupiniquim foi sucedida pela empresa Montanha, permanecendo no mes
mo local, mantendo a mesma atividade, utilizando as mesmas instalações e fundo de c
omércio e mantendo os mesmos funcionários. Em relação aos contratos de trabalho d
os empregados da empresa sucedida, é CORRETO afirmar que:
A) 
Os contratos se manterão inalterados e seguirão seu curso normal.
B) 
As obrigações anteriores recairão sobre a empresa sucedida, e as posteriores, sobre a suces
sora.
C) 
As cláusulas e condições estabelecidas no contrato de trabalho serão, obrigatoriamente, rep
actuadas entre os empregados e o novo empregador individual.
D) 
A transferência de obrigações trabalhistas dependerá do contrato obrigatoriamente celebra
do entre sucessor e sucedido.
E) 
Não se admite a impessoalidade do empregador.
4) O consórcio de empregados é um instituto que tem por finalidade unir, associar ou lig
ar várias pessoas físicas para um fim comum. Com relação a este tipo de consórcio de 
Empregador Urbano, assinale a afirmativa INCORRETA
A) 
O consórcio urbano é ausente de regulamentação.
B) 
O consórcio de empregadores urbanos difere do consórcio do Direito Comercial.
C) 
Inexistem fundamentos constitucionais e preceitos trabalhistas que justificam a aplicação a
nalógica e equitativa da legislação rural.
D) 
Não há formação de uma empresa, mas tão somente a união de pessoas físicas para um fim 
comum.
E) 
A formação do consórcio de empregadores urbanos atende ao princípio da livre iniciativa.
5) O regulamento da empresa pode ser elaborado unilateralmente pelo empregador ou c
om a participação de funcionários ou sindicatos. Leia as alternativas abaixo e, na seq
uência, assinale a alternativa INCORRETA
A) 
O regulamento prevê direitos e deveres tanto para o empregado como para o empregador.
B) 
As cláusulas regulamentares da empresa integram o contrato de trabalho.
C) 
O regulamento não pode contemplar melhores condições de trabalho do que as assegurada
s por lei ou normas coletivas.
D) 
As alterações ou a revogação do regulamento da empresa que sejam prejudiciais aos direit
os dos funcionários serão consideradas ilícitas, ainda que haja a concordância do empregad
o.
E) 
O regulamento pode garantir direitos não previstos na lei ou normas coletivas.
NA PRÁTICA
Jonas é zelador do Condomínio Corales, na praia de Jurerê, em Florianópolis. Lá, ele é responsá
vel por fiscalizar as áreas de uso comum do prédio, verificar o funcionamento das instalações el
étricas e hidráulicas, atender às entregas de mercadorias e zelar pelo sossego do local. Jonas é u
m ótimo empregado, porém, há dois meses não recebe seu salário. Preocupado, ele decidiu ajuiz
ar uma ação judicial contra o Condomínio Corales, cobrando os valores devidos.
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professo
r:
Grupos Econômicos: especificidades nas relações de emprego
Aqui você vai ver sobre os grupos econômicos.
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A importância dos condomínios observarem as regras trabalhistas
Artigo sobre os cuidados na relação trabalhista quando o Condomínio é o empregador:
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http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/50143/grupos-economicos-especificidades-nas-relacoes-de-emprego
https://jus.com.br/artigos/68545/a-importancia-dos-condominios-observarem-as-regras-trabalhistas

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