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13.2.2 CONHECIMENTOS BÁSICOS (para todas as especialidades) LÍNGUA PORTUGUESA: 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. 2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. 3 Domínio da ortografia oficial. 4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual. 4.2 Emprego de tempos e modos verbais. 5 Domínio da estrutura morfossintática do período. 5.1 Emprego das classes de palavras. 5.2 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. 5.3 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração. 5.4 Emprego dos sinais de pontuação. 5.5 Concordância verbal e nominal. 5.6 Regência verbal e nominal. 5.7 Emprego do sinal indicativo de crase. 5.8 Colocação dos pronomes átonos. 6 Reescrita de frases e parágrafos do texto. 6.1 Significação das palavras. 6.2 Substituição de palavras ou de trechos de texto. 6.3 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. 6.4 Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade. LEGISLAÇÃO: 1 Lei Estadual nº 5.247/91 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais). 2 Lei Estadual nº 6.196/2000 (Estatuto do Magistério Público do Estado de Alagoas). 3 Lei Estadual nº 6.197/2000 (Plano de Cargos e Carreiras do Magistério). 4 Lei Estadual nº 6.754/2000 (Código de Ética do Servidor Público). 5 Lei Federal nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB). TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E COMPETÊNCIAS SÓCIO-EMOCIONAIS: 1 Diretrizes curriculares nacionais. 2 Estatuto da Criança e do Adolescente. 3 Referencial Curricular da Rede Estadual. 4 Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.
CARGO 4: PROFESSOR – ESPECIALIDADE: EDUCAÇÃO FÍSICA 1 Histórico da Educação Física. 2 Educação Física enquanto linguagem. 3 Processo ensino-aprendizagem na Educação Física. 4 Construindo competências e habilidades em Educação Física. 5 Avaliação em Educação Física. 6 Educação Física e sociedade. 7 Fundamentos didático-pedagógicos da Educação Física. 8 Atividade física e saúde. 9 Crescimento e desenvolvimento. 10 Aspectos da aprendizagem motora. 11 Aspectos sócio históricos da Educação Física. 12 Política educacional e Educação Física. 13 Cultura e Educação Física. 14 Aspectos da competição e cooperação no cenário escolar. 15 Competências e habilidades propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio para a Disciplina de Educação Física.
Tipologia Textual: Tipos e Gêneros
Tipologia Textual
1. Narração
Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta um fato, real ou fictício, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.
2. Descrição
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc. 
3. Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.
3.1 Dissertação-Exposição
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer.  Ex: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais,  etc.
3.1 Dissertação-Argumentação
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.
4. Injunção / Instrucional
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções para montagem ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de comportamento; textos de orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas, cartões com votos e desejos (de natal, aniversário, etc.).
OBS1: Muitos estudiosos do assunto listam apenas os tipos acima. Alguns outros consideram que existe também o tipo predição. 
5. Predição
Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer. É o tipo predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previsões escatológicas/apocalípticas. 
OBS2: Alguns estudiosos listam também o tipo Dialogal, ou Conversacional. Entretanto, esse nada mais é que o tipo narrativo aplicado em certos contextos, pois toda conversação envolve personagens, um momento temporal (não necessariamente explícito), um espaço (real ou virtual), um enredo (assunto da conversa) e um narrador, aquele que relata a conversa. 
Dialogal / Conversacional
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat, etc.
Gêneros textuais
Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então, ser identificado e diferenciado dos demais através de suas características. Exemplos:
Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativo-argumentativo com uma linguagem formal, em que se escreve à sociedade ou a leitores. Quando se trata de "carta pessoal", a presença de aspectosnarrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é mais comum. No caso da "carta denúncia", em que há o relato de um fato que o autor sente necessidade de o exporao seu público, os tipos narrativos e dissertativo-expositivo são mais utilizados.
Propaganda: é um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a o intuito de propagar informações sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, na maioria das vezes, mensagens que despertam as emoções e a sensibilidade do mesmo.
Bula de remédio: trata-se de um gênero textual descritivo, dissertativo-expositivo einjuntivo que tem por obrigação fornecer as informações necessárias para o correto uso do medicamento.
Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo informar a fórmula para preparar tal comida, descrevendo os ingredientes e o preparo destes, além disso, com verbos no imperativo, dado o sentido de ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.
Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que tem por finalidade explicar ao leitor, passo a passo e de maneira simplificada, como fazer algo.
Editorial:é um gênero textual dissertativo-argumentativo que expressa o posicionamento da empresa sobre determinado assunto, sem a obrigação da presença da objetividade.
Notícia: podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens. Características do lugar, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamente descritos.
Reportagem: é um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por objetivo, informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.
Entrevista: é um gênero textual fundamentalmente dialogal, representado pela conversação de duas ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado, ou de algum outro assunto. Geralmente envolve também aspectos dissertativo-expositivos, especialmente quando se trata de entrevista a imprensa ou entrevista jornalística. Mas pode também envolver aspectosnarrativos, como na entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como na entrevista médica.   
História em quadrinhos: é um gênero narrativo que consiste em enredos contados em pequenos quadros através de diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de conversação.
Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de ilustração cômica, através de caricaturas, com o objetivo de realizar uma sátira, crítica ou comentário sobre algum acontecimento atual, em sua grande maioria.
Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além dos versos, pode ser estruturado em estrofes. Rimas e métrica também podem fazer parte de sua composição. Pode ou não ser poético. Dependendo de sua estrutura, pode receber classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia, poema figurado, dramático, etc. Em geral, a presença de aspectos narrativos e descritivos são mais frequentes neste gênero. Importante também é a distinção entre poema e poesia. Poesia é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de uma linguagem, ou seja, tudo o que toca e comove pode ser considerado como poético. Assim, quando aplica-se a poesia ao gênero <poema>, resulta-se em um poema poético, quando aplicada à prosa, resulta-se na prosa poética (até mesmo uma peça ou um filme podem ser assim considerados). 
Canção: possui muitas semelhanças com o gênero poema, como a estruturação em estrofes e as rimas. Ao contrário do poema, costuma apresentar em sua estrutura um refrão, parte da letra que se repete ao longo do texto, e quase sempre tem uma interação direta com os instrumentos musicais. A tipologia narrativa tem prevalêncianeste caso.
Adivinha: é um gênero cômico, o qual consiste em perguntas cujas respostas exigem algum nível de engenhosidade. Predominantemente dialogal.
Anais: um registro da história resumido, estruturado ano a ano. Atualmente, é utilizado para publicações científicas ou artísticas que ocorram de modo periódico, não necessariamente a cada ano. Possui caráter fundamentalmente dissertativo.
Anúncio publicitário:  utiliza linguagem apelativa para persuadir o público a desejar aquilo que é oferecido pelo anúncio. Por meio do uso criativo das imagens e dalinguagem, consegue utilizar todas as tipologias textuais com facilidade.
Boletos, faturas, carnês: predomina o tipo descrição nestes casos, relacionados a informações de um indivíduo ou empresa. O tipo injuntivo também se manifesta, através da orientação que cada um traz. 
Profecia: em geral, estão em um contexto religioso, e tratam de eventos que podem ocorrer no futuro da época do autor. A predominância é a do tipo preditivo, havendo também características dos tipos narrativo e descritivo.
	Domínio Principal
	Gêneros textuais
	Científico
	Artigo científico
Verbete de enciclopédia
Nota de aula
Nota de rodapé
Tese
Dissertação
Trabalho de conclusão
Biografia
Patente
Tabela
Mapa
Gráfico
Resumo
Resenha
	Jornalístico
	Editorial
Notícia
Reportagem
Artigo de opinião
Entrevista
Anúncio
Carta ao leitor
Resumo de novela
Capa de revista
Expediente
Errata
Programação semanal
Debate
	Religioso
	Oração
Reza
Lamentação
Catecismo
Homilia
Cântico religioso
Sermão
	Comercial
	Nota de venda
Nota de compra
Fatura
Anúncio
Comprovante de pagamento
Nota promissória
Nota fiscal
Boleto
Código de barras
Rótulo
Logomarca
Comprovante de renda
Curriculum vitae
	Instrucional
	Receita culinária
Manual de instrução
Manual de montagem
Regra de jogo
Roteiro de viagem
Contrato
Horóscopo
Formulário
Edital
Placa
Catálogo
Glossário
Receita médica
Bula de remédio
	Jurídico
	Contrato
Lei
Regimento
Regulamento
Estatuto
Norma
Certidão
Atestado
Declaração
Alvará
Parecer
Certificado
Diploma
Edital
Documento pessoal
Boletim de ocorrência
	
Publicitário
	Propaganda
Anúncio
Cartaz
Folheto
Logomarca
Endereço postal
	Humorístico
	Piada
Adivinha
Charge
	Interpessoal
	Carta pessoal
Carta comercial
Carta aberta
Carta do leitor
Carta oficial
Carta convite
Bilhete
Ata
Telegrama
Agradecimento
Convite
Advertência
Bate-papo
Aviso
Informe
Memorando
Mensagem
Relato
Requerimento
Petição
Órdem
E-mail
Ameaça
Fofoca
Entrevista médica
	Ficcional
	Poema
Conto
Mito
Peça de teatro
Lenda
Fábula
Romance
Drama
Crônica
História em quadrinhos
RPG
Gêneros literários:
·  Gênero Narrativo:
Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos, o gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do gênero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de prosa com características diferentes: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e estilísticos em comum e devem responder a questionamentos, como: quem? o que? quando? onde? por quê? Vejamos a seguir:
Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de um povo ou de uma nação, envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentam um tom de exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisséia, de Homero.
Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos e de caráter mais  verossímil.  Também conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história de amor vivida por ele e uma mulher, muitas vezes, “proibida” para ele. Apesar dos obstáculos que o separam, o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por isso, costuma ser punido no final. É o tipo de narrativa mais comum na Idade Média. Ex: Tristão e Isolda.
Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.
Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas e até folclores. Inicialmente, fazia parte da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual conto surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve personagens do mundo da fantasia; contos de aventura, que envolvem personagens em um contexto mais próximo da realidade; contos folclóricos (conto popular); contos de terror ou assombração, que se desenrolam em um contexto sombrio e objetivam causar medo no expectador; contos de mistério, que envolvem o suspense e a solução de um mistério.  
Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As personagens principais são não humanos e a finalidade é transmitir alguma lição de moral.
Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV.. 
Crônica narrativo-descritiva:Apresenta alternância entre os momentos narrativos e manifestos descritivos.
Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo:Ensaio  sobre a tolerância, de John Locke.
·  Gênero Dramático:
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um narrador contando a história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que assumem os papéis das personagens nas cenas.
Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror". Ex: Romeu e Julieta, de Shakespeare.
Farsa: A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de processos como o absurdo, as incongruências, os equívocos, a caricatura, o humor primário, as situações ridículas e, em especial, o engano.
Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas populares.
Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.
Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade vivida por este povo.
·  Gênero Lírico:
É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que nem sempre corresponde à do autor) exprime suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da linguagem.
Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto máximo do texto. O emissor expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e yufa, de william shakespeare.
Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.
Ode (ou hino): é o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O hino é uma ode com acompanhamento musical;
Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à natureza, às  belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais belezas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos (muito rara);
Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a algo, em tom sério ou irônico.
Acalanto: ou canção de ninar;
Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha), composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase;
Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de amigo (elegias) com ritmo característico e refrão vocal que se destinam à dança;
Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com acompanhamento musical;
Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente médio;
Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). E o poema japonês formado de três versos que somam 17 sílabas assim distribuídas: 1° verso= 5 sílabas; 2° verso = 7 sílabas; 3° verso 5 sílabas;
Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e dois tercetos, com rima geralmente em a-ba-b a-b-b-a c-d-c d-c-d.
Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escárnio e de maldizer); satíricas, portanto.        
Domínio da ortografia oficial – Emprego da acentuação gráfica
Ortografia
É a parte da gramática que trata do emprego correto das letras e dos sinais gráficos na língua escrita. É a maneira correta de escrever as palavras.
Emprego da acentuação gráfica
	Tipo de palavra ou sílaba
	Quando acentuar
	Exemplos (como eram)
	Observações
(como ficaram)
	Proparoxítonas
	sempre
	simpática, lúcido, sólido, cômodo
	Continua tudo igual ao que era antes da nova ortografia.
Observe:
Pode-se usar acento agudo ou circunflexo de acordo com a pronúncia da região: acadêmico, fenômeno (Brasil) académico, fenómeno (Portugal).
	Paroxítonas
	Se terminadas em: R, X, N, L, I, IS, UM, UNS, US, PS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS; ditongo oral, seguido ou não de S
	fácil, táxi, tênis, hífen, próton, álbum(ns), vírus, caráter, látex, bíceps, ímã, órfãs, bênção, órfãos, cárie, árduos, pólen, éden.
	Continua tudo igual.Observe:
1) Terminadas emENSnão levam acento: hifens, polens.
2) Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: sêmen, fêmur (Brasil) ou sêmen, fémur (Portugal).
3) Não ponha acento nos prefixo paroxítonos que terminam em R nem nos que terminam emI: inter-helênico, super-homem, anti-herói, semi-internato
	Oxítonas
	Se terminadas
em: A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS
	vatapá,
igarapé, avô, avós, refém, parabéns
	Continua tudo igual.
Observe:
1. terminadas em I,IS, U, US não levam acento: tatu, Morumbi, abacaxi.
2. Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: bebê, purê(Brasil); bebé, puré(Portugal).
	Monossílabos tônicos (são oxítonas também)
	terminados em A, AS, E,
ES, O,OS
	vá, pás, pé, mês, pó, pôs
	Continua tudo igual.
Atente para os acentos nos verbos com formas oxítonas: adorá-lo, debatê-lo, etc.
	Í e Ú em
palavras oxítonas e paroxítonas
	Í e Ú levam acento se estiveremsozinhos na sílaba (hiato)
	saída, saúde, miúdo, aí, Araújo, Esaú, Luís, Itaú, baús, Piauí
	1. Se o i e u forem seguidos de s, a regra se mantém: balaústre, egoísmo, baús, jacuís.
2. Não se acentuam ie u se depois vier ‘nh‘: rainha, tainha, moinho.
3. Esta regra é nova: nasparoxítonas, o ie unão serão mais acentuados se vierem depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura, maoista, saiinha (saia pequena), cheiinho (cheio).
4. Mas, se, nasoxítonas, mesmo com ditongo, o ie uestiverem no final, haverá acento: tuiuiú, Piauí, teiú.
	Ditongos abertos em palavras paroxítonas
	EI, OI,
	idéia, colméia, bóia
	Esta regra desapareceu (para palavras paroxítonas).Escreve-se agora: ideia, colmeia, celuloide, boia.
Observe: há casos em que a palavra se enquadrará em outra regra de acentuação. Por exemplo: contêiner, Méier, destróier serão acentuados porque terminam em R.
	Ditongos abertos em palavras oxítonas
	ÉIS, ÉU(S), ÓI(S)
	papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói (moer)
	Continua tudo igual(mas, cuidado: somente para palavras oxítonas com uma ou mais sílabas).
	Verbos arguir e redarguir (agora sem trema)
	arguir e redarguir usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo.
	 
	Esta regra desapareceu.
Os verbos arguir e redarguir perderam o acento agudo em várias formas (rizotônicas):
eu arguo (fale: ar-gú-o, mas não acentue); ele argui (fale: ar-gúi), mas não acentue.
	Verbos terminados em guar, quar e quir
	aguar
enxaguar, averiguar, apaziguar, delinquir, obliquar usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo
	 
	Esta regra sofreu alteração. Observe:.
Quando o verbo admitir duas pronúncias diferentes, usando aou i tônicos, aí acentuamos estas vogais: eu águo, eleságuam e enxáguam a roupa (a tônico); eu delínquo, eles delínquem (í tônico).
tu apazíguas as brigas; apazíguem os grevistas.
Se a tônica, na pronúncia, cair sobre o u, ele não será acentuado:Eu averiguo (diga averi-gú-o, mas não acentue) o caso; eu aguo a planta (diga a-gú-o, mas não acentue).
	ôo, ee
	vôo, zôo, enjôo, vêem
	 
	Esta regra desapareceu.
Agora se escreve: zoo, perdoo veem, magoo, voo.
	Verbos ter e vir
	na terceira pessoa do plural do presente do indicativo
	eles têm,
eles vêm
	Continua tudo igual. 
Ele vem aqui; eles vêm aqui.
Eles têm sede; ela tem sede.
	Derivados de ter e vir (obter, manter, intervir)
	na terceira pessoa do singular leva acento agudo;
na terceira pessoa do plural do presente levam circunflexo
	ele obtém, detém, mantém;
eles obtêm, detêm, mantêm
	Continua tudo igual.
	Acento diferencial
	 
	 
	Esta regra desapareceu, exceto para os verbos:
PODER (diferença entre passado e presente.
Ele não pôde ir ontem, mas pode ir hoje.
PÔR (diferença com a preposição por):
Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos;
TER e VIR e seus compostos (ver acima).
Observe:
1) Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR:
Para-raios, para-choque.
2) FÔRMA (de bolo): O acento será opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a forma para pudim, cuja forma de pagamento é parcelada.
	Acentuação Gráfica
Trema (O trema não é acento gráfico.)
Desapareceu o trema sobre o U em todas as palavras do português: Linguiça, averiguei, delinquente, tranquilo, linguístico.
Exceto as de língua estrangeira: Günter, Gisele Bündchen, müleriano
Domínio dos mecanismos de coesão textual: emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual; emprego de tempos e modos verbais.
Palavras como preposições, conjunções e pronomes possuem a função de criar um sistema de relações, referências e retomadas no interior de um texto; garantindo unidade entre as diversas partes que o compõe. Essa relação, esse entrelaçamento de elementos no texto recebe o nome de Coesão Textual.
Há, portanto, coesão, quando seus vários elementos estão articulados entre si, estabelecendo unidade em cada uma das partes, ou seja, entre os períodos e entre os parágrafos.
Tal unidade se dá pelo emprego de conectivos ou elementos coesivos, cuja função é evidenciar as várias relações de sentido entre os enunciados. Veja um exemplo de um texto coeso:
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo que o Brasil não vai atender ao governo interino de Honduras, que deu prazo de dez dias para uma definição sobre a situação do presidente deposto Manuel Zelaya, abrigado na embaixada brasileira desde que retornou a Tegucigalpa, há uma semana. Caso contrário, o governo de Micheletti ameaça retirar a imunidade diplomática da embaixada brasileira no país, segundo informou comunicado da chancelaria hondurenha divulgado na noite de sábado, em Tegucigalpa”.
(Jornal O Globo – 27/09/2009)
Quando um conectivo não é usado corretamente, há prejuízo na coesão. Observe:
A escola possui um excelente time de futebol, portanto até hoje não conseguiu vencer o campeonato. O conectivo “portanto” confere ao período valor de conclusão, porém não há verdadeira relação de sentido entre as duas frases: a conclusão de não vencer não é possuir um excelente time de futebol. Analisaremos, a seguir, o problema na coesão:
É óbvio que existem duas ideias que se opõem, são elas: possuir um time de futebol x não vencer o campeonato.
Logo, só podemos empregar um conector que expresse ideia adversativa, são eles: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.O período reescrito de forma adequada, fica assim:A escola possui um excelente time de futebol, mas até hoje não conseguiu vencer o campeonato….,porém até hoje não conseguiu vencer o campeonato.
…,contudo até hoje não conseguiu vencer o campeonato.
…,todavia até hoje não conseguiu vencer o campeonato.
…,entretanto até hoje não conseguiu vencer o campeonato.
…, no entanto até hoje não conseguiu vencer o campeonato.
…, não obstante até hoje não conseguiu vencer o campeonato.
A palavra texto provém do latim”textum”, que significa tecido, entrelaçamento. Expondo de forma prática, podemos dizer que texto é um entrelaçamento de enunciados oracionais e não oracionais organizados de acordo com a lógica do autor.
Há de se convir que um texto também deve ser claro, estando essa qualidade relacionada diretamente aos elementos coesivos (ligação entre as partes).
Falar em coesão é necessariamente falar em endófora e exófora. Aquela se impõe no emprego de pronomes e expressões que se referem a elementos nominais presentes na superfície textual; esta faz remissão a um elemento fora dos limites do texto.
A referenciação ocorre, basicamente, por meio de dois movimentos, chamados de movimentos retrospectivo e progressivo, respectivamente anáfora e catáfora. Tomando como objeto de análise o mesmo exemplo, vamos observar agora as anáforas e catáforas.
Vejamos as principais características de cada uma delas:
Endófora é dividida em: anáfora e catáfora.
a) Anáfora: expressão que retoma uma ideia anteriormente expressa.
“Secretária de Educação escreve pichação com “x”. Ela justifica a gafe pela pressa”.
Observe que o pronome “Ela” retoma uma expressão já citada anteriormente – Secretária de Educação – , portanto trata-se de uma retomada por anáfora.Dica: vale lembrar que a expressão retomada (no exemplo acima representada pela porção Secretária de Educação) é, também, chamada, em provas de Concurso, de referente ideológico.
b) Catáfora: pronome ou expressão nominal que antecipa uma expressão presente em porção posterior do texto. Observe:
Só queremos isto: a aprovação!
No exemplo, o pronome “isto” só pode ser recuperado se identificarmos o termo aprovação, que aparece na porção posterior à estrutura. É, portanto, um exemplo clássico de catáfora. Vejamos outros:
Eu quero ajuda de alguém: pode ser de você.
(catáfora ou remissão catafórica) Não viu seu amigo na festa.
(catáfora ou remissão catafórica)
“A manicure Vanessa foi baleada na Tijuca. Ela levou um tiro no abdome”.
(anáfora ou remissão anafórica)
Três homens e uma mulher tentaram roubar um Xsara Picasso na Tijuca: deram 10 tiros no carro, mas não conseguiram levá-lo. (anáfora ou remissão anafórica)
Exófora: a remissão é feita a algum elemento da situação comunicativa, ou seja, o referente está fora da superfície textual.
Mecanismos de coesão: é meio pelo qual ocorre a coesão em um texto. Os principais são:
1) Coesão por substituição:
) Coesão por substituição: consiste na colocação de um item em lugar de outro(s) elemento(s) do texto, ou até mesmo de uma oração inteira.
Ele comprou um carro. Eu também quero comprar um.
Ele comprou um carro novo e eu também.
Observe que ocorre uma redefinição, ou seja, não há identidade entre o item de referência e o item pressuposto. O que existe, na verdade, é uma nova definição nos termos: um, também. Comparemos com outro exemplo:
Comprei um carro vermelho, mas Pedro preferiu um verde.
O termo “vermelho” é o adjunto adnominal de carro. Ele é, então, o modificador do  substantivo.
Todavia, esse termo é silenciado e, em seu lugar, faz-se presente a porção especificativa “verde”. Logo, trata-se de uma redefinição do referente.
2) Coesão por elipse: ocorre quando elemento do texto é omitido em algum dos contextos em que deveria ocorrer.
-Pedro vai comprar o carro?
– Vai!
Houve a omissão dos termos Paulo (sujeito) e comprar o carro (predicado verbal), todavia essa não prejudicou nem a correção gramatical nem a clareza do texto. Exemplo clássico de coesão por elipse.
3) Coesão por Conjunção: estabelece relações significativas entre os elementos ou orações do texto, através do uso de marcadores formais – as conjunções. Essas podem exprimir valor semântico de adição, adversidade, causa, tempo…
Perdeu as forças e caiu. (adição)
Perdeu as forças, mas permaneceu firme. (adversidade)
Perdeu as forças, porque não se alimentou. (causa)
Perdeu as forças, quando soube a verdade. (tempo)
Observe que todas as relações de sentido estabelecidas entre as duas porções textuais são feitas por meio dos conectores: e, mas, porque, quando.
4)Coesão Lexical: é obtida pela seleção vocabular. Tal mecanismo é garantido por dois tipos de procedimentos:
a)Reiteração (repetição): ocorre por repetição do mesmo item lexical ou através de hiperônimos, sinônimos ou nomes genéricos.
O aluno estava nervoso. O aluno havia sido assaltado. (repetição do mesmo item lexical)Uma menina desapareceu. A garota estava envolvida com drogas.
(coesão resultante do uso de sinônimo)Havia muitas ferramentas espalhadas, mas só precisava achar o martelo.
(coesão por hiperônimo: ferramentas é o gênero de que martelo é a espécie)
Todos ouviram um barulho atrás da porta. Abriram-na e viram uma coisa em cima da mesa.
(coesão resultante de um nome genérico)
Observação: nos exemplos acima, observamos que retomar um referente por meio de uma expressão genérica ou por hiperônimo é um recurso natural de um texto.
Muitos estudantes de concursos ou vestibulares perguntam se é errado repetir palavras em suas redações. A resposta é simples: se houver, na repetição, finalidade enfática você não será penalizado.
Todavia, a escolha dos recursos coesivos mais adequados deve ser feita, levando-se em consideração a articulação geral do texto e, eventualmente, os efeitos estilísticos que se deseja obter.
b)Coesão por colocação ou contiguidade: consiste no uso de termos pertencentes a um mesmo campo semântico.
Houve um grande evento nas areias de Copacabana, no último dia 02.
O motivo da festa foi este: o Rio sediará as olimpíadas de 2016
Tempos e Modos Verbais
O verbo indica um processo localizado no tempo. Podemos distinguir: presente, pretérito e futuro.
Tempo presente: exprime um fato que ocorre no momento da fala.
Ex.: Estou fazendo exercícios diariamente.
Tempo passado: exprime um fato que ocorreu antes do momento da fala.
Ex.: Ontem eu fiz uma série de exercícios.
Tempo futuro: exprime um fato que irá ocorrer depois do ato da fala.
Ex.: Daqui a quinze minutos irei para a academia fazer exercícios.
O pretérito (ou passado) subdivide-se em:
• Pretérito perfeito: indica um fato passado totalmente concluído.
Ex.: Ninguém relatou o seu delírio.
• Pretérito imperfeito: indica um processo passado não totalmente concluído, revela o fato em sua duração.
Ex.: Ele conversava muito durante a palestra.
• Pretérito mais-que-perfeito: indica um processo passado anterior a outro também passado.
Ex.: “... sempre nos faltara aquele aproveitamento da vida...” (Mário de Andrade)
O futuro subdivide-se em:
• Futuro do presente: indica um fato posterior ao momento em que se fala.
Ex.: Não tenho a intenção de esconder nada, assim que seus pais chegarem contarei o fato ocorrido.
• Futuro do pretérito: indica um processo futuro tomado em relação a um fato passado.
Ex.: Ontem você ligou dizendo que viria ao hospital.
Empregos especiais:
• Presente:
- pode ocorrer com valor de perfeito, indicando um processo já ocorrido no passado (presente histórico).
Ex.: Em 15 de agosto de 1769 nasce Napoleão Bonaparte. (nasce = nasceu)
- pode indicar futuro próximo.
Ex.: Amanhã eu compro o doce pra você. (compro = comprarei)
- pode indicar um processo habitual, ininterrupto.
Ex.: Os animais nascem, crescem, se reproduzem e morrem.
• Imperfeito:
- pode ocorrer com valor de futuro do pretérito.
Ex.: Se eu não tivesse motivo, calava. (calava = calaria)
• Mais-que-perfeito:
- pode ser usado no lugar do futuro do pretérito ou do imperfeito do subjuntivo.
Ex.: Mais fizera se não fora pouco o dinheiro que dispunha. (fizera = faria, fora = fosse)
- pode ser usado em orações optativas.
Quem me dera ter um novo amor!
• Futuro do presente:
- pode exprimir ideia de dúvida, incerteza. 
Ex.: O rapaz que processou o patrão por racismo, receberá uns trinta mil de indenização.
- pode ser usado com valor de imperativo.
Ex.: Não levantarás falso testemunho.
• Futuro do pretérito:
- pode ocorrer com valor de presente, exprimindo polidez ou cerimônia.
Ex.: Você me faria uma gentileza?
Modos verbais
• Modo indicativo: exprime certeza, precisão do falante perante o fato.
Ex.: Eu gosto de chocolate.
• Modo subjuntivo: exprime atitude de incerteza, dúvida, imprecisão do falante perante o fato.
Ex.: Espero que você esteja bem.
• Modo imperativo: exprime atitude de ordem, solicitação, convite ou conselho.
Exs.: Não cante agora!
Empreste-me 10 reais, por favor.
Venha ao hospital agora, seu amigo vai ser operado.
Não ponha tanto sal, isso pode lhe fazer mal.
Infinitivo pessoal ou impessoal 
• Infinitivo impessoal: terminado em r para qualquer pessoa.
Ex.: comprar, comer, partir.
Emprega-se o infinitivo impessoal:
a) Quando ele não estiver se referindo a sujeito algum.
Ex.: É preciso amar.
b) Na função de complemento nominal (regido de preposição).
Ex.: Esses exercícios não são fáceis de resolver.
c) Quando faz parte de uma locução verbal.
Ex.: Ele deve ir ao dentista.
d) Quando, dependente dos verbos deixar, fazer, ouvir, sentir, mandar, ver, tiver por sujeito um pronome oblíquo.
Sujeito
Deixei-as passear.
= eles
 
e) Quando tiver valor de imperativo.
Ex.: Não fumar neste recinto.
• Infinitivo pessoal: além da desinência r vem marcado com desinência de pessoa e número.
Ex.: cantar – ø
cantar - es
cantar - ø
cantar - mos
cantar - des
cantar – em
Ex.: Com esse calor convém tomarmos um sorvete.
- Usa-se o infinitivo pessoal quando o seu sujeito é diferente do sujeito do verbo da oração principal.
Ex.: A única solução era ficarmos em casa.
Período composto é aquele formado por duas ou mais orações. Há dois tipos de períodos compostos:
1) Período composto por coordenação: Quando as orações não mantêm relação sintática entre si, ou seja, quando o período é formado por orações sintaticamente independentes entre si.Ex. Estive à sua procura, mas não o encontrei.
2) Período composto por subordinação: quando uma oração, chamada subordinada, mantém relação sintática com outra, chamada principal.Ex. Sabemos que eles estudam muito. (oração que funciona como objeto direto).
Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração.
Período Composto por Coordenação
Um período composto por coordenação é formado por orações coordenadas, que são orações independentes sintaticamente, ou seja, não há qualquer relação sintática entre as orações do período.Há dois tipos de orações coordenadas:
1. Orações Coordenadas Assindéticas
São as orações não iniciadas por conjunção coordenativa.Ex. Chegamos a casa, tiramos a roupa, banhamo-nos, fomos deitar.
2. Orações Coordenadas Sindéticas
São cinco as orações coordenadas, que são iniciadas por uma conjunção coordenativa.
A) Aditiva: Exprime uma relação de soma, de adição.
Conjunções: e, nem, mas também, mas ainda.
Ex. Não só reclamava da escola, mas também atenazava os colegas.
B) Adversativa: exprime uma ideia contrária à da outra oração, uma oposição.
Conjunções: mas, porém, todavia, no entanto, entretanto, contudo.
Ex. Sempre foi muito estudioso, no entanto não se adaptava à nova escola.
C) Alternativa: Exprime ideia de opção, de escolha, de alternância.
Conjunções: ou, ou…ou, ora… ora, quer… quer.
Ex.Estude, ou não sairá nesse sábado.
 D) Conclusiva: Exprime uma conclusão da ideia contida na outra oração.
Conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois – após o verbo ou entre vírgulas.
Ex. Estudou como nunca fizera antes, por isso conseguiu a aprovação.
E) Explicativa: Exprime uma explicação.
Conjunções: porque, que, pois – antes do verbo.
Ex. Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca fizera antes.
Um pequeno resumo para fixar melhor a matéria:
É preciso que seja compreendido que entre ambos os termos ou orações envolvidas haverá a dependência um do outro para que seja exercida qualquer função sintática. A relação é, pois, simbiótica.
Em contrapartida, uma segunda situação ocorre: a independência entre elementos sintáticos.  Veja bem: falamos da autonomia que existe quanto às funções que podem ser desempenhadas entre palavras, expressões e orações. Em relação ao sentido, já há outra conversa: como há a construção de um contexto, as relações de sentido se fazem.É a relação semântica dentro da coordenação.
No Período Simples:
Herculano e eu vamos sair. – Sujeito composto, elementos coordenados entre si.
Comprei balas e bombons para mim. – Objeto direto coordenados entre si.
Mãe, só tem uma! – Vocativo, termo coordenado à oração com quem se relaciona.
Raul, irmão mais velho, aconselhou-o a ficar. – Aposto, termo coordenado em relação à oração com quem se relaciona.
No Período Composto:
João saiu e encontrou o irmão mais velho.
Vi, vi e venci.
Não só comprei balas como também comprei bombons.
Ela não avisou, mas também não faria isso.
Não estudou nem descansou.
Domínio da estrutura morfossintática do período.
subordinação.
Período composto por subordinação: quando uma oração, chamada subordinada, mantém relação sintática com outra, chamada principal.
Ex. Sabemos que eles estudam muito. (oração que funciona como objeto direto)
Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.
Período Composto por Subordinação
A uma oração principal podem relacionar-se sintaticamente três tipos de orações subordinadas: substantivas, adjetivas e adverbiais.
I. Orações Subordinadas Substantivas:São seis as orações subordinadas substantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que, se)
A) Subjetiva: funciona como sujeito da oração principal.Existem três estruturas de oração principal que se usam com subordinada substantiva subjetiva:verbo de ligação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva.
Ex. É necessário que façamos nossos deveres.
verbo unipessoal + oração subordinada substantiva subjetiva.Verbo unipessoal só é usado na 3ª pessoa do singular; os mais comuns são convir, constar, parecer, importar, interessar, suceder, acontecer.
Ex. Convém que façamos nossos deveres.
verbo na voz passiva + oração subordinada substantiva subjetiva.
Ex. Foi afirmado que você subornou o guarda.
B) Objetiva Direta: funciona como objeto direto da oração principal.(sujeito) + VTD + oração subordinada substantiva objetiva direta.
Ex. Todos desejamos que seu futuro seja brilhante.
C) Objetiva Indireta: funciona como objeto indireto da oração principal.(sujeito) + VTI + prep. + oração subordinada substantiva objetiva indireta.
Ex. Lembro-me de que tu me amavas.
D) Completiva Nominal: funciona como complemento nominal de um termo da oração principal.(sujeito) + verbo + termo intransitivo + prep. + oração subordinada substantiva completiva nominal.
Ex. Tenho necessidade de que me elogiem.
E) Apositiva: funciona como aposto da oração principal; em geral, a oração subordinada substantiva apositiva vem após dois pontos, ou mais raramente, entre vírgulas.oração principal + : + oração subordinada substantiva apositiva.
Ex. Todos querem o mesmo destino: que atinjamos a felicidade.
F) Predicativa: funciona como predicativo do sujeito do verbo de ligação da oração principal.(sujeito) + VL + oração subordinada substantiva predicativa.
Ex. A verdade é que nunca nos satisfazemos com nossas posses.
Nota: As subordinadas substantivas podem vir introduzidas por outras palavras:
Pronomes interrogativos (quem, que, qual…)
Advérbios interrogativos (onde, como, quando…)
Perguntou-se quando ele chegaria.Não sei onde coloquei minha carteira.
II. Orações Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas adjetivas são sempre iniciadas por um pronome relativo.
São duas as orações subordinadas adjetivas:
A) Restritiva: é aquela que limita, restringe o sentido do substantivo ou pronome a que se refere. A restritiva funciona como adjunto adnominal de um termo da oração principal e não pode ser isolada por vírgulas.
Ex. A garota com quem simpatizei está à sua procura.
Os alunos cujas redações foram escolhidas receberão um prêmio.
B) Explicativa: serve para esclarecer melhor o sentido de um substantivo, explicando mais detalhadamente uma característica geral e própria desse nome. A explicativa funciona como aposto explicativo e é sempre isolada por vírgulas.
Ex. Londrina, que é a terceira cidade do região Sul do país, está muito bem cuidada.
III. Orações Subordinadas Adverbiais
São nove as orações subordinadas adverbiais, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa
A) Causal: funciona como adjunto adverbial de causa.
Conjunções: porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, como, que.
Ex. Saímos rapidamente, visto que estava armando um tremendo temporal.
B) Comparativa: funciona como adjunto adverbial de comparação. Geralmente, o verbo fica subentendido
Conjunções: (mais) … que, (menos)… que, (tão)… quanto, como.
Ex. Diocresildo era mais esforçado que o irmão(era).
C) Concessiva: funciona como adjunto adverbial de concessão.
Conjunções: embora, conquanto, inobstante, não obstante, apesar de que, se bem que, mesmo que, posto que, ainda que, em que pese.
Ex. Todos se retiraram, apesar de não terem terminado a prova.
D) Condicional: funciona como adjunto adverbial de condição.
Conjunções: se, a menos que, desde que, caso, contanto que.
Ex. Você terá um futuro brilhante, desde que se esforce.
E) Conformativa: funciona como adjunto adverbial de conformidade.
Conjunções: como, conforme, segundo.
Ex. Construímos nossa casa, conforme as especificações dadas pela Prefeitura.
F) Consecutiva: funciona como adjunto adverbial de consequência.
Conjunções: (tão)… que, (tanto)… que, (tamanho)… que. Ex. Ele fala tão alto, que não precisa do microfone.
G) Temporal: funciona como adjunto adverbial de tempo.
Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que, mal.
Ex. Fico triste, sempre que vou à casa de Juvenildo.
H) Final: funciona como adjunto adverbial de finalidade.
Conjunções: a fim de que, para que, porque.
Ex. Ele não precisa do microfone, para que todos o ouçam.
I) Proporcional: funciona como adjunto adverbial de proporção.
Conjunções: à proporção que, à medida que, tanto mais. À medida que o tempo passa, mais experientes ficamos.
IV – Orações Reduzidas
Quando uma oração subordinada se apresenta sem conjunção ou pronome relativo e com o verbo no infinitivo, no particípio ou no gerúndio, dizemos que ela é uma oração reduzida, acrescentando-lhe o nome de infinitivo, de particípio ou de gerúndio.
Ex. Ele não precisa de microfone, para o ouvirem.
SINAIS DE PONTUAÇÃO
Os sinais de pontuação representam os recursos atribuídos à escrita. Dentre suas muitas finalidades, está a de reproduzir pausas e entonações da fala.
Para que servem os sinais de pontuação? No geral, para representar pausas na fala, nos casos do ponto, vírgula e ponto e vírgula; ou entonações, nos casos do ponto de exclamação e de interrogação, por exemplo.
Além de pausa na fala e entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem, na escrita, nossas emoções, intenções e anseios.
Vejamos aqui alguns empregos:
1. Vírgula (,)
É usada para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática na oração: O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu.
Nessa oração, a vírgula separa os verbos.
b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que se dizer!
c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião.
d) isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:
1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo suado! (antecipação de complemento verbal)
2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto adverbial)
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de janeiro de 2009.
g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.
2. Pontos
2.1 – Ponto-final (.)
É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
a) Não quero dizer nada.
b) Eu amo minha família.
E em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs.
2.2 – Ponto de Interrogação (?)
O ponto de interrogação é usado para:
a) Formular perguntas diretas:
Você quer ir conosco ao cinema?
Desejam participar da festa deconfraternização?
b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa diante de uma determinada situação:
O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de indignação)
Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que mereço tudo isso? (surpresa)
Qual será a minha colocação no resultado do concurso? Será a mesma que imagino? (expectativa)
2.3 – Ponto de Exclamação (!)
Esse sinal de pontuação é utilizado nas seguintes circunstâncias:
a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto:
Iremos viajar! (entusiasmo)
Foi ele o vencedor! (surpresa)
Por favor, não me deixe aqui! (súplica)
Que horror! Não esperava tal atitude.  (espanto)
Seja rápido! (ordem)
b) Depois de vocativos e algumas interjeições:
Ui! que susto você me deu. (interjeição)
Foi você mesmo, garoto! (vocativo)
c) Nas frases que exprimem desejo:
Oh, Deus, ajude-me!
Observações dignas de nota:
* Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de interrogação e exclamação é permitido. Observe:
Que que eu posso fazer agora?!
* Quando se deseja intensificar ainda mais a admiração ou qualquer outro sentimento, não há problema algum em repetir o ponto de exclamação ou interrogação. Note:
Não!!! – gritou a mãe desesperada ao ver o filho em perigo.
3. Ponto e vírgula (;)
É usado para:
a) separar itens enumerados:
A Matemática se divide em:
– geometria;
– álgebra;
– trigonometria;
– financeira.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão.
4. Dois-pontos (:)
É usado quando:
a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
Ele respondeu: não, muito obrigado!
b) se quer indicar uma enumeração:
Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas estranhas, não brigue com seus colegas e não responda à professora.
5. Aspas (“”)
São usadas para indicar:
a) citação de alguém: “A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os 25 anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do Oportunity no exterior” (Carta Capital on-line, 30/01/09)
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: Nada pode com a propaganda de “outdoor”.
6. Reticências (…)
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava falando:
a) (…) Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa? (…)
b) E então, veio um sentimento de alegria, paz, felicidade…
c) Eu gostei da nova casa, mas do quintal…
7. Parênteses ( )
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.
Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e aparece repetido e, por isso, há o predomínio de vírgulas).
8. Travessão (–)
O travessão é indicado para:
a) Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo:
– Quais ideias você tem para revelar?
– Não sei se serão bem-vindas.
– Não importa, o fato é que assim você estará contribuindo para a elaboração deste projeto.
b) Separar orações intercaladas, desempenhando as funções da vírgula e dos parênteses:
Precisamos acreditar sempre – disse o aluno confiante – que tudo irá dar certo.
Não aja dessa forma – falou a mãe irritada – pois pode ser arriscado.
c) Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra:
O prêmio foi destinado ao melhor aluno da classe – uma pessoa bastante esforçada.
Gostaria de parabenizar a pessoa que está discursando – meu melhor amigo.
9 – apóstrofo ( ’ )
O apóstrofo ( ’ ) é um sinal de pontuação que tem como função indicar a supressão de letras numa palavra, como cobra-d’água (para cobra de água), pingo d’água (para pingo de água), Vozes d’África ou Santa Bárbara d’Oeste. A esta supressão dá-se o nome de elisão.
O uso deste sinal gráfico pode:
· Indicar a supressão de uma vogal nos versos, por exigências métricas. Ocorre principalmente entre poetas portugueses
Exemplos: esp’rança (esperança) minh’alma (minha alma) ’stamos (estamos) p’ra (para)
· Reproduzir certas pronúncias populares
Exemplos: Olh’ele aí…(Guimarães Rosa) Não s’enxerga, enxerido! (Peregrino Jr.)
· Indicar a supressão da vogal da preposição de em certas palavras compostas
Exemplos: copo d’água, estrela d’alva, caixa d’água, Ouro Preto d’Oeste
1. Vírgula (,)
É usada para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática na oração: O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu.
Nessa oração, a vírgula separa os verbos.
b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que se dizer!
c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião.
d) isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:
1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo suado! (antecipação de complemento verbal)
2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto adverbial)
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de janeiro de 2009.
g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.
 
2. Pontos
2.1 - Ponto-final (.)
É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
a) Não quero dizer nada.
b) Eu amo minha família.
E em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs.
 
 
2.2 - Ponto de Interrogação (?)
O ponto de interrogação é usado para:
a) Formular perguntas diretas:
Você quer ir conosco ao cinema?
Desejam participar da festa de confraternização?
b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa diante de uma determinada situação:
O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de indignação)
Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que mereço tudo isso? (surpresa)
 Qual será a minha colocação no resultado do concurso? Será a mesma que imagino? (expectativa)
2. 3 – Ponto de Exclamação (!)  
Esse sinal de pontuação é utilizado nas seguintes circunstâncias:
a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto:
Iremos viajar! (entusiasmo)
Foi ele o vencedor! (surpresa)
Por favor, não me deixe aqui! (súplica)
Que horror! Não esperava tal atitude.  (espanto) 
Seja rápido! (ordem)
b) Depois de vocativos e algumas interjeições:
Ui! que susto você me deu. (interjeição)
Foi você mesmo, garoto! (vocativo)
c) Nas frases que exprimem desejo:
Oh, Deus, ajude-me! 
Observações dignas de nota:
* Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de interrogação e exclamação é permitido. Observe:
Que que eu posso fazer agora?!
* Quando se deseja intensificar ainda mais a admiração ou qualquer outro sentimento, não há problema algum em repetir o ponto de exclamação ou interrogação. Note:
Não!!! – gritou a mãe desesperada ao ver o filho em perigo.  
3. Ponto e vírgula (;)
É usado para:
a) separar itens enumerados:
A Matemática se divide em:
- geometria;
- álgebra;
- trigonometria;
- financeira.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão.
4. Dois-pontos (:)
É usado quando:
a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
Ele respondeu: não, muito obrigado!
b) se quer indicar uma enumeração:
Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas estranhas, não brigue com seus colegas e não responda à professora.
5. Aspas (“”)
São usadas para indicar:
a) citação de alguém: “A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os 25 anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do Oportunity no exterior” (Carta Capital on-line, 30/01/09)
b) expressões estrangeiras, neologismos,gírias: Nada pode com a propaganda de “outdoor”.
6. Reticências (...)
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava falando:
a) (...) Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa? (...)
b) E então, veio um sentimento de alegria, paz, felicidade...
c) Eu gostei da nova casa, mas do quintal...
7. Parênteses ( )
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.
Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e aparece repetido e, por isso, há o predomínio de vírgulas).
8. Travessão (–)
O travessão é indicado para:
a) Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo:
- Quais ideias você tem para revelar?
- Não sei se serão bem-vindas.
- Não importa, o fato é que assim você estará contribuindo para a elaboração deste projeto.
b) Separar orações intercaladas, desempenhando as funções da vírgula e dos parênteses:   
Precisamos acreditar sempre – disse o aluno confiante – que tudo irá dar certo.
Não aja dessa forma – falou a mãe irritada – pois pode ser arriscado.
c) Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra:
O prêmio foi destinado ao melhor aluno da classe – uma pessoa bastante esforçada. 
Gostaria de parabenizar a pessoa que está discursando – meu melhor amigo.
Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade estabelecida entre cada componente da oração.
Enquanto a concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo, a concordância nominal se ocupa da relação entre as classes de palavras:
concordância verbal = sujeito e verbo
concordância nominal = classes de palavras
Exemplo: Nós estudaremos regras e exemplos complicados juntos.
Na oração acima, temos esses dois tipos de concordância:
Ao concordar o sujeito (nós) com o verbo (estudaremos), estamos diante de um caso de concordância verbal.
Já, quando os substantivos (regras e exemplos) concordam com o adjetivo (complicados), estamos diante de um caso de concordância nominal.
Conheça as principais regras em cada caso:
Concordância verbal
1. Sujeito composto antes do verbo
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre no plural.
Exemplo:
Maria e José conversaram até de madrugada.
2. Sujeito composto depois do verbo
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.
Exemplos:
Discursaram diretor e professores.
Discursou diretor e professores.
3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes
Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo também deve ficar no plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível gramatical, tem prioridade.
Isso quer dizer que 1.º pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a 2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).
Exemplos:
Nós, vós e eles vamos à festa.
Tu e ele falais outra língua?
Saiba mais sobre esse tema em Concordância verbal e Exercícios de Concordância Verbal.
Concordância nominal
1. Adjetivos e um substantivo
Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, os adjetivos devem concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplo:
Adorava comida salgada e gordurosa.
2. Substantivos e um adjetivo
No caso inverso, ou seja, quando há mais do que um substantivo e apenas um adjetivo, há duas formas de concordar:
2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo mais próximo.
Exemplo:
Linda filha e bebê.
2.1. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.
Exemplos:
Pronúncia e vocabulário perfeito.
Vocabulário e pronúncia e perfeita.
Pronúncia e vocabulário perfeitos.
Vocabulário e pronúncia e perfeitos.
CONCORDÂNCIA VERBAL
Regra geral
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
O técnico escalou o time.
Os técnicos escalaram os times.
Casos especiais
Sujeito composto
anteposto: verbo no plural.
posposto: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
de pessoas diferentes: verbo no plural da pessoa predominante.
com núcleos em correlação: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
ligado por COM: verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o plural.
ligado por NEM: verbo no plural e, às vezes, no singular.
ligado por OU: verbo no singular ou plural, dependendo do valor do OU.
 
Exemplos:
O técnico e os jogadores chegaram ontem a São Paulo.
Chegou(aram) ontem o técnico e os jogadores.
Eu, você e os alunos iremos ao museu.
Tu, ela e os peregrinos visitareis o santuário.
O cientista assim como o médico pesquisa(m) a causa do mal.
O professor, com os alunos, resolveu o problema.
O maestro com a orquestra executaram a peça clássica.
Nem Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de Catifunda.
Valdir ou Leão será o goleiro titular.
João ou Maria resolveram o problema.
O policial ou os policiais prenderam o perigoso assassino.
Sujeito constituído por:
a) um e outro, nem um nem outro: verbo no singular ou plural.
b) um ou outro: verbo no singular.
c) expressões partitivas seguidas de nome plural: verbo no singular ou plural.
d)coletivo geral: verbo no singular.
e) expressões que indicam quantidade aproximada seguida de numeral: verbo concorda com o substantivo.
f) pronomes (indefinidos ou interrogativos) seguidos de pronome: verbo no singular ou plural.
g) palavra QUE: verbo concorda com o antecedente.
h) palavra QUEM: verbo na 3ª pessoa do singular.
i) um dos que: verbo no singular ou plural.
j) palavras sinônimas: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
Exemplos:
Um e outro médico descobriu(ram) a cura do mal.
Nem um nem outro problema propostos foi(ram) resolvido(s).
A maioria dos candidatos conseguiu(iram) aprovação.
Mais de um jogador foi elogiado pela crônica esportiva.
Cerca de dez jogadores participaram da briga.
O povo escolherá seu governante em 15 de novembro.
Qual de nós será escolhido?
Poucos dentre eles serão chamados pelo Exército.
Alguns de nós seremos eleitos.
Hoje sou eu que faço o discurso.
Amanhã serão eles quem resolverá o problema.
Foi um dos alunos desta classe que resolveu o problemas.
Seu filho foi um dos que chegaram tarde.
A Ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano.
Verbo acompanhado da palavra SE
a) SE = pronome apassivador: verbo concorda com o sujeito paciente.
Viam-se ao longe as primeiras casas.
Ofereceu-se um grande prêmio ao vencedor da corrida.
b) SE = índice de indeterminação do sujeito: verbo sempre na 3ª pessoa do singular.
Necessitava-se naqueles dias de novas idéias.
Estava-se muito feliz com o resultado dos jogos.
Morria-se de tédio durante o inverno.
Verbos impessoais
Verbos que indicam fenômenos; verbo haver indicando existência ou tempo; verbo fazer, ir, indicando tempo: ficam sempre na 3ª pessoa do singular.
Durante o inverno, nevava muito.
Ainda havia muitos candidatos para a Universidade.
Ontem fez dez anos que ela se foi.
Vai para dez meses que tudo terminou.
Verbo SER
a) indicando tempo, distância: concorda com o predicativo.
Hoje é dia 3 de outubro, pois ontem foram 2 e o amanhã serão 4.
Daqui até Jardinópolis são 316 quilômetros.
b) com sujeito que indica quantidade e predicativo que indica suficiência, excesso: concorda com o predicativo.
Dez feijoadas era muito para ela.
Vinte milhões era muito por aquela casa.
c) com sujeito e predicativo do sujeito: concorda com o que prevalecer.
O homem sempre foi suas ideias.
Santo Antônio era as esperanças da solteirona.
O problema eram os móveis.
Hoje, tudo são alegrias eternas.
Mulheres discretas é coisa rara.
A Pátria não é ninguém; somos todos nós.
Verbo DAR
Verbo dar (bater e soar) + hora(s): concorda com o sujeito.
Deram duas horas no relógio do campanário.
Deu duas horas o relógio do alto da montanha.
Verbo PARECER
Verbo parecer + infinitivo: flexiona-se um dos dois.
Os cientistas pareciam procurar grandes segredos.Os cientistas parecia procurarem grandes segredos.
Sujeito = nome próprio plural.
a)com artigo singular ou sem artigo: verbo no singular.
O Amazonas deságua no Atlântico.
Minas Gerais exporta minérios.
b)com artigo plural: verbo no plural.
Os Estados Unidos enviaram tropas à zona de conflito.
“Os Lusíadas” narram as conquistas portuguesas.
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Regra geral: o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo  concordam com o substantivo a que se referem em gênero e número.
Ex.: Dois pequenos goles de vinho e um calçado certo deixam qualquer mulherirresistivelmente alta.
Concordâncias especiais:
Ocorrem quando algumas palavras variam sua classe gramatical, ora se comportando como um adjetivo (variável) ora como um advérbio (invariável).
Mais de um vocábulo determinado
1- Pode ser feita a concordância gramatical ou a atrativa.
Ex.: Comprei um sapato e um vestido pretos. (gramatical, o adjetivo concorda com os dois substantivos)
Comprei um sapato e um vestido preto. (atrativa, apesar do adjetivo se referir aos dois substantivos ele concordará apenas com o núcleo mais próximo)
 
Um só vocábulo determinado
1- Um substantivo acompanhado (determinado) por mais de um adjetivo: os adjetivos concordam com o substantivo
Ex.: Seus lábios eram doces e macios.
 
2- Bastante- bastantes
Quando adjetivo, será variável e quando advérbio, será invariável
Ex.: Há bastantes motivos para sua ausência. (bastantes será adjetivo de motivos)
Os alunos falam bastante. ( bastante será advérbio de intensidade referindo-se ao verbo)
 
3- Anexo, incluso, obrigado, mesmo, próprio
São adjetivos que devem concordar com o substantivo a que se referem.
Ex.: A fotografia vai anexa ao curriculum.
Os documentos irão anexos ao relatório.
 
DICAS:
Quando precedido da preposição em, fica invariável.
Ex.: A fotografia vai em anexo.
 
Envio-lhes, inclusas, as certidões./ Incluso segue o documento.
A professora disse: muito obrigada./ O professor disse: muito obrigado.
Ele mesmo fará o trabalho./ Ela mesma fará o trabalho.
 
DICAS
Mesmo pode ser advérbio quando significa realmente, de fato. Será portanto invariável.
Ex.: Maria viajará mesmo para os EUA.
Ele próprio fará o pedido ao diretor./ Ela própria fará o pedido ao diretor.
 
4- Muito, pouco, caro, barato, longe, meio, sério, alto
São palavras que variam seu comportamento funcionando ora como advérbios (sendo assim invariáveis) ora como adjetivos (variáveis).
 
Ex.: Os homens eram altos./ Os homens falavam alto.
Poucas pessoas acreditavam nele./ Eu ganho pouco pelo meu trabalho.
Os sapatos custam caro./ Os sapatos estão caros.
A água é barata./ A água custa barato.
Viajaram por longes terras./ Eles vivem longe.
Eles são homens sérios./ Eles falavam sério.
Muitos homens morreram na guerra./ João fala muito.
Ele não usa meias palavras./ Estou meio gorda.
 
5 – É bom, é necessário, é proibido
Só variam se o sujeito vier precedido de artigo ou outro determinante.
Ex.: É proibido entrada de estranhos./ É proibida a entrada de estranhos.
É necessário chegar cedo./ É necessária sua chegada.
 
6 – Menos, alerta, pseudo
São sempre invariáveis.
Ex.: Havia menos professores na reunião./Havia menos professoras na reunião.
O aluno ficou alerta./ Os alunos ficaram alerta.
Era um pseudomédico./ Era uma pseudomédica.
 
7 – Só, sós
Quando adjetivos, serão variáveis, quando advérbios serão invariáveis.
Ex.: A criança ficou só./ As crianças ficaram sós. (adjetivo)
Depois da briga, só restaram copos e garrafas quebrados. (advérbio)
DICAS
A  locução adverbial a sós é invariável.
Ex.: Preciso falar a sós com ele.
8 –Concordância dos particípios
Os particípios concordarão com o substantivo a que se referem.
Ex.: Os livros foram comprados a prazo./ As mercadorias foram compradas a prazo.
DICAS
Se o particípio pertencer a um tempo composto será invariável.
Ex.: O juiz tinha iniciado o jogo de vôlei./ A juíza tinha iniciado o jogo de vôlei
Regência nominal e verbal
A sintaxe de regência estuda as relações entre um nome ou um verbo e seus complementos. Há dois tipos de regência:
Regência nominal;
Regência verbal.
Regência nominal
Estuda as relações em que os nomes – substantivos, adjetivos e advérbio – exigem complemento para completar-lhes o sentido. Geralmente, essa relação entre o nome e seus complementos é estabelecida pela presença de preposição.
Exemplo:
Ele tem aversão à altura .
TR              Tr
Ficamos contentes por você.
TR             Tr
Os alunos votaram favoravelmente ao projeto.
TR                         Tr
Observação: Há nomes que admitem mais de uma preposição.
Exemplo:
Tenha amor a seus filhos.
Renato não morria de amor por Paula.
A seguir veremos a relação de alguns nomes e as suas preposições mais usuais:
	Acostumado com, a.
	Alheio a.
	Ansioso para, por.
	Apto a, para.
	Contente com, por, de, em.
	Falta a, com, para com.
	Inofensivo a, para.
	Preferível a, para.
	Próximo a, de.
	Situado a, em, entre.
REGÊNCIA VERBAL
É o modo pelo qual o verbo se relaciona com os seus complementos.
Exemplo:
Todos criticaram a professora.
TR               Tr
Há verbos que admitem mais de uma regência:
Ela não esquecia as flores recebidas.
Ela não se esquecia das flores recebidas.
A seguir veremos a regência de alguns verbos:
ABDICAR
Pode significar renunciar, desistir. Pode ser um verbo intransitivo, transitivo direto ou transitivo indireto.
Exemplo:
O rei abdicou.
VI
Não abdicarei dos meus direitos.
VTI
AGRADAR
No sentido de contentar, satisfazer é transitivo indireto.
Exemplo:
O jogo não agradou ao técnico.
O convite não lhe agradou.
Observação: também é possível aparecer com objeto direto.
AGRADECER
ode aparecer como transitivo direto, transitivo indireto e transitivo direto e indireto.
Exemplo:
Agradeci as flores.
VTD
Agradeci aos diretores.
VTI
Agradeci o presente ao amigo.
VTDI
ASPIRAR
Será transitivo direto quando significar sorver, respirar.
Exemplo:
Aspirou gás carbônico.
É transitivo indireto no sentido de almejar, pretender.
Exemplo:
Os trabalhadores aspiravam ao aumento salarial.
AJUDAR
Aparece como transitivo direto e transitivo direto e indireto.
Exemplo:
Ela ajudava a minha irmã.
VTD
Nós ajudávamos papai a limpar o quintal.
VTDI
ASSISTIR
Será transitivo direto quando significar prestar assistência, ajudar.
Exemplo:
O médico assistiu o pequeno garoto.
Será transitivo indireto quando significar presenciar, ver. Nesse sentido o verbo ASSISTIR não admite o uso dos pronomes LHE, LHES.
Exemplo:
Nós assistimos ao jogo da seleção.
Ele assistiu ao espetáculo.
Será transitivo indireto quando significar caber, pertencer.
Exemplo:
Assiste aos governantes o bem-estar social.
No sentido de morar, residir – pouco utilizado atualmente – será intransitivo.
Exemplo:
Ele assiste no Recife há muito tempo.
CHAMAR
Será transitivo direto no sentido de convidar, convocar.
Exemplo:
Nós chamamos todos os presentes.
No sentido denominar há 4 construções:
Chamaram -no trambiqueiro. à transitivo direto;
Chamaram -no de trambiqueiro. à transitivo direto;
Chamaram -lhe trambiqueiro. à transitivo indireto;
Chamaram -lhe de trambiqueiro. à transitivo indireto.
CUSTAR
No sentido de ser custoso, ser difícil será transitivo indireto.
Exemplo:
Custou ao governo aquela difícil meta.
No sentido de acarretar será transitivo direto e indireto.
Exemplo:
A insensatez custou-lhe os bens.
ESQUECER
LEMBRAR
Serão transitivos diretos se não forem pronominais.
Exemplo:
Esqueci o nome da rua.
Lembrei um caso antigo.
Serão transitivos indiretos se forem pronominais.
Exemplo:
Esqueci -me do nome da rua.
Lembrei -me de um caso antigo.
Transitivos indiretos quando aparecerem nos sentidos de cair no esquecimento e vir à lembrança.
Exemplo:
Esqueceram -me de alguns fatos marcantes (Eu esqueci de alguns fatos marcantes – frase equivalente)
 
OBEDECER
DESOBEDECER
São transitivos indiretos.
Exemplo:
O jogador desobedeceu ao regulamento.
Os juristas obedecem ao Código Civil.
PRECISAR
No sentido de marcar com precisão é transitivo direto.
Exemplo:
Ele precisou a hora e o local da consulta.
No sentido de necessitar é transitivoindireto.
Exemplo:
Nós precisamos de bons políticos.
PREFERIR
É um verbo transitivo direto e indireto.
Exemplo:
Preferia o computador ao notebook.
Preferia o vinho à cerveja.
CONCLUSÃO
Nesse tutorial vimos regência nominal e verbal. A regência nominal estuda as relações em que os nomes exigem complementos para completar-lhes o sentido. A regência verbal é o modo pelo qual o verbo se relaciona com seus complementos. Inclusive há verbos que aceitam mais de uma regência, tais como abdicar, agradecer, aspirar, ajudar, obedecer, precisar, preferir.
Espero ter alcançado o objetivo desse tutorial, que foi passar algum conhecimento do que vem a ser sintaxe de regência. Utilizamos uma linguagem clara e objetiva, com o intuito de ser mais uma fonte de estudo e aprendizagem para o público interessado em Português.
ABREVIAÇÕES UTILIZADAS
TR – Termo regente;
Tr – Termo regido;
VI – Verbo intransitivo;
VTD – Verbo transitivo direto;
VTI – Verbo transitivo indireto;
VTDI – Verbo transitivo direto e indireto.
ocê sabe o que é regência verbal? E regência nominal? Se você ainda não sabe, é tempo de aprender. Entender sobre esse assunto é indispensável para quem deseja escrever adequadamente, respeitando, assim, a sintaxe da língua portuguesa. Vamos lá?
Você já deve ter percebido que, em uma oração, as palavras estabelecem relações entre si. Graças a essa relação, somos capazes de construir os sentidos da mensagem, uma vez que as palavras são interdependentes. Essa relação de complementação entre os termos da oração é chamada de regência, que pode ser verbal ou nominal. Chamamos de termo regido a palavra que depende de outra para obter sentido completo e de termo regente a palavra a que se subordina o termo regido.
Achou complicado? Parece, mas não é. Fique atento à explicação e aos exemplos que o sítio de Português preparou para você. Depois desta leitura, certamente todas as dúvidas serão esclarecidas. Bons estudos!
Regência verbal
Chamamos de regência verbal a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais). Os verbos podem ser intransitivos e transitivos.
Os verbos intransitivos não exigem complemento. Isso acontece porque são verbos que fazem sentido por si só, ou seja, possuem sentido completo. Em alguns casos, eles são acompanhados por adjuntos adverbiais, elementos que não podem ser considerados como objetos. O adjunto adverbial é um termo acessório da oração cuja função é modificar um verbo, um adjetivo ou um advérbio, indicando uma circunstância (tempo, lugar, modo, intensidade etc.). Sendo um termo acessório, pode ser retirado da frase sem alterar sua estrutura sintática. Veja alguns exemplos:
Choveu muito ontem.
↓             ↓      
                                          verbo impessoal    adjunto adverbial de intensidade e de tempo        
(intransitivo)                                  
Chegamos no voo das onze horas.
↓                       ↓          
                verbo intransitivo           adjunto adverbial de meio e de tempo
 Verbos transitivos diretos
Chamamos de verbos transitivos aqueles que precisam de um complemento, uma vez que não possuem sentido quando sozinhos. Eles podem ser transitivos diretos e indiretos. Os transitivos diretos são acompanhados por objetos diretos e não exigem preposição para o correto estabelecimento da relação de regência. Veja os exemplos:
Quero bolo!
 ↓        ↓
verbo transitivo direto   objeto direto            
Amo aquele rapaz.
↓           ↓       
verbo transitivo direto      objeto direto                     
Para facilitar o reconhecimento dos verbos transitivos diretos, você poderá fazer algumas perguntas para eles (quero o quê/quero quem? Amo o quê/amo quem?). As respostas serão os objetos diretos.
Verbos transitivos indiretos
Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos, isto é, exigem uma preposição para o estabelecimento da relação de regência. Veja:
preposição 'de' + artigo 'a' = da
       ↑
Gostamos da prova.
   ↓               ↓ 
verbo transitivo indireto       objeto indireto            
Outro exemplo:
preposição + artigo = às
↑
Respondi às questões.
↓                ↓ 
verbo transitivo indireto       objeto indireto               
Você também pode fazer perguntas para o verbo para assim identificar se ele é ou não transitivo indireto (gostaram de quê/gostaram de quem? Respondeu a quê/respondeu a quem?). Note que, ao fazer a pergunta com o uso de uma preposição, o objeto responderá também com uma preposição (gostamos da prova/ respondi às questões).
Verbos transitivos diretos e indiretos
Antigamente, os verbos transitivos diretos e indiretos eram chamados de bitransitivos. Essa nomenclatura, entretanto, não é mais utilizada. São verbos acompanhados de um objeto direto e um objeto indireto. Observe:
a (preposição) + os = aos                  
↑                 
Agradeço aos ouvintes a audiência.
↓                 ↓               ↓  
verbo transitivo direto e indireto    Objeto indireto    objeto direto ('a' é artigo)           
Quem agradece, agradece a alguém algo.
Outro exemplo:
    preposição + artigo = à
      ↑
Entreguei a flor à professora.
 ↓            ↓            ↓    
   verbo transitivo direto e indireto   Objeto direto   objeto indireto                                
Regência nominal
Chamamos de regência nominal o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. Veja alguns exemplos (vale lembrar que existem muitos outros):
Substantivos:
Admiração a/por
Devoção a/ para/ com/ por
Medo de
Respeito a/ com/ para com/ por
Adjetivos:
Necessário a
Acostumado a/com
Nocivo a
Agradável a
Equivalente a
Advérbios:
Longe de/ Perto de
Obs.: Os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados:
Paralela a; paralelamente a
Relativa a; relativamente a 
A REGÊNCIA é o campo da língua portuguesa que estuda as relações de concordância entre os verbos (ou nomes) e os termos que completam seu sentido. Ou seja, estuda a relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos.
A regência é necessário visto que algumas palavras da língua portuguesa (verbo ou nome) não possuem seu sentido completo.
Observe o exemplo abaixo:
Muitas crianças têm medo. (medo de quê?) 
Muitas crianças têm medo de fantasmas.
Obs.: perceba que o nome pede complemento antecedido de preposição (“de” = preposição e “fantasmas” = complemento).
IMPORTANTE: A regência estabelece uma relação entre um termo principal (termo regente) e o termo que lhe serve de complemento (termo regido) e possui dois tipos: REGÊNCIA NOMINAL e REGÊNCIA VERBAL.
REGÊNCIA NOMINAL
Regência nominal é quando um nome (substantivo, adjetivo) regente determina para o nome regido a necessidade do uso de uma preposição, ou seja, o vínculo entre o nome regente e o seu termo regido se estabelece por meio de uma preposição.
DICA: A relação entre um nome regente e seu termo regido se estabelece sempre por meio de uma preposição.
Exemplo: 
- Os trabalhadores ficaram satisfeito com o acordo, que foi favorável a eles. 
Veja: "satisfeito" é o termo regente e "com o acordo" é o termo regido, "favorável" é o termo regente e "a eles" é o termo regido. 
Obs.: Quando um pronome relativo (que, qual, cujo, etc.) é regido por um nome, deve-se introduzir, antes do relativo, a preposição que o nome exige. 
Exemplo: 
- A proposta a que éramos favoráveis não foi discutida na reunião. (quem é favorável, é favorável a alguma coisa/alguém)
Regência Nominal: Principais Casos (Mais Utilizados nas Provas)
Como vimos, quando o termo regente é um nome, temos a regência nominal.
Então pra facilitar segue abaixo uma lista dos principais nomes que exigem preposições, existem nomes que pedem o uso de uma só preposição, mas também existem nomes que exigem os uso de mais de uma preposição. veja:
Nomes que exigem o uso da preposição “a”:

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