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DEFINIÇÃOapostila de língua portuguesa

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Introdução-Falar e escrever corretamente é essencial para uma vida acadêmica, profissional ou mesmo social. O uso correto da língua contribui para a compreensão exata da mensagem que se quer transmitir, bem como dá mais credibilidade a quem está falando ou escrevendo. Por isso, agora vamos analisar algumas situações e identificar se a norma culta está sendo empregada da maneira correta.
Definição
Revisão de itens gramaticais a partir das dificuldades mais comuns no uso da língua portuguesa.
Propósito
Desenvolver as competências leitora e escritora a partir de subsídios para revisão gramatical da língua portuguesa, conforme a norma culta da língua.
Objetivos
Módulo 1 - Identificar as principais dificuldades ortográficas da Língua Portuguesa
Módulo 2 - Distinguir a grafia e o sentido corretos de palavras ou expressões similares
Módulo 3 - Resolver dificuldades de concordância e regência.
Dificuldades ortográficas
Oi, gente! Viagem para Bonito concluída com exito! O lugar é incrivel, indico para quem curte ecoturismo. Lá você tem bastante contato com a natureza e ainda consegue fazer flutuações por rios de águas cristalinas. Uma dica superlegal de atividade logo no primeiro dia da viagem é conhecer o Projeto Jiboia, lá você fica sabendo de tudo sobre o universo das serpentes.”
Se você leu a postagem de Mariana com atenção, percebeu que a grafia de algumas palavras não está correta. Assim como Mariana, muitos usuários nas redes sociais não se preocupam em escrever corretamente.
Mariana adora viajar e compartilhar em suas redes sociais as experiências que viveu. A sua última viagem foi para Bonito - MS e, após concluir a viagem, Mariana logo fez algumas postagens em seu Facebook com dicas para quem deseja ir àquela cidade.
Você consegue identificar onde Mariana errou?
Leia a postagem novamente e marque, a seguir, as opções que estão com a grafia errada.
A grafia correta é: Êxito.
A grafia correta é: Incrível.
A grafia correta é: Jiboia.
Você sabe explicar por qual motivo as opções que marcou estão erradas?
Vamos relembrar?
A forma correta de escrever uma palavra aparece nas gramáticas no capítulo dedicado à ortografia, cujas regras nem sempre são simples. Há situações em que devemos simplesmente observar o que se convencionou como grafia aceitável para determinado vocábulo ou palavra.
Uso dos porquês
O uso dos porquês costuma gerar várias dúvidas. Algumas pessoas acham que basta saber a diferença entre por que separado, que seria usado nas perguntas, e porque junto, usado nas respostas. Mas não é bem assim, pois por que separado não é utilizado apenas para fazer perguntas; além disso, temos por quê (separado e com acento) e porquê junto e com acento.
Vamos entender melhor como usar cada uma das quatro situações de uso dos porquês?
Por que
Equivale a por qual razão, por qual motivo. Em alguns casos, equivale a pelo qual. É utilizado comumente em perguntas, mas também pode ser usado em orações ou frases que não são interrogativas.
Por que o motorista cancelou a viagem?
⤷ Por qual razão
Não sei por que o motorista cancelou a viagem.
Por quê
Usado no final da frase ou antes de alguma pausa. Também tem o mesmo sentido de por que, ou seja, pode ser substituído por por qual razão, por qual motivo ou pelo qual, dependendo do sentido da frase.
Você não veio por quê?
⤷ Por qual razão
O gerente não explicou a mudança, nem eu sei por quê.
⤷ Por qual motivo
Porque - Equivale a pois, já que, uma vez que, como. Pode também indicar finalidade, equivalendo a para que, a fim de. É comumente utilizado em respostas.
O motorista cancelou a viagem porque ficou retido no engarrafamento.
⤷ Pois
Imagino que receberemos a indenização porque ninguém contestou nosso pedido.
⤷ Uma vez que
Não julgues porque não te julguem.
⤷ Para que
⤷ Para que
Porquê (junto e com acento)
Representa um substantivo e tem o mesmo sentido de causa, razão, motivo. É utilizado, geralmente, acompanhado de um termo determinante, como um artigo, por exemplo.
Não me deu pelo menos um porquê de sua ausência.
⤷ Motivo
Descobri o porquê de o motorista ter cancelado a viagem.
⤷ A razão
Todos os porquês da demissão do funcionário foram revelados um a um.
⤷ As causas
Parte superior do formulário
1. Qual sequência apresenta palavras acentuadas graficamente conforme a ortografia da Língua Portuguesa?
a) Ítem, hífen, refém, recém.
b) Saúde, juíza, Jacareí, Luíz.
c) Jaú, Itú, cipó, heróico.
d) Herói, Piauí, álbuns, látex.
Parte inferior do formulário
Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa D está correta.
As palavras acentuadas graficamente de forma incorreta são: ítem (correto: item); Luíz (correto: Luiz); Itú (correto: Itu); heróico (correto: heroico).
Parte superior do formulário
2. A única alternativa que apresenta o uso correto dos porquês é:
a) A crise porque passa a empresa forjou colaboradores mais resilientes.
b) Ainda não sabemos porque o show foi cancelado.
c) Você não vai à festa por que?
d) Qual o porquê dessa decisão precipitada?
Parte inferior do formulário
Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa D está correta.
Usamos porquê com o sentido de razão ou motivo. Nas alternativas A e B, o correto é por que. Na opção C, o correto é por quê.
Módulo 2
Distinguir a grafia e o sentido corretos de palavras ou expressões similares
Palavras e expressões parecidas, mas diferentes
Você já ficou em dúvida em como usar uma palavra em determinada frase ou situação?
Há palavras parecidas na forma de se escrever ou pronunciar que, no entanto, são diferentes em algum detalhe. Em alguns casos, elas possuem sentidos diversos. A partir de agora vamos relembrar como usá-las corretamente. Para isso, vamos primeiro analisar alguns casos e tentar identificar se as palavras foram aplicadas da maneira adequada.
Parte superior do formulário
3. Assinale a alternativa que não apresenta incorreção ortográfica.
a) Senão melhorar o acesso aos estádios, o campeonato terá um público abaixo da média.
b) As regras precisam ser mantidas, senão o campeonato perde credibilidade.
c) Se não for resolvido o mal funcionamento do transporte público, os torcedores continuarão protestando.
d) O mau comportamento da torcida não deve ser incentivado, se não o espetáculo perde seu brilho.
Parte inferior do formulário
Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa B está correta.
O correto na alternativa A seria: Se não melhorar o acesso aos estádios, o campeonato terá um público abaixo da média. Na opção C, o correto seria: Se não for resolvido o mau funcionamento do transporte público, os torcedores continuarão protestando. A opção D deve ser corrigida para: O mau comportamento da torcida não deve ser incentivado, senão o espetáculo perde seu brilho.
Parte superior do formulário
4. Em qual alternativa o uso da expressão ao encontro de ou de encontro a é utilizada corretamente?
a) Aplaudo sua proposta porque ela vem ao encontro de tudo que penso sobre nossa empresa.
b) Concordo com sua proposta porque ela vem de encontro ao que penso sobre nossa empresa.
c) Aceito sua recomendação sobre a solução do problema apresentado porque ela vai de encontro àquilo que entendemos ser o melhor para a empresa.
d) O auditório aplaudiu o palestrante numa clara demonstração de que as ideias expostas vinham de encontro aos anseios dos ouvintes.
Parte inferior do formulário
Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa A está correta.
A expressão ao encontro de está correta na opção A porque expressa concordância ou afinidade com a proposta apresentada e aplaudida. Nas alternativas B, C e D a expressão ao encontro de é utilizada de forma incoerente, já que existe concordância, aceitação ou aprovação diante do que é exposto ou proposto. Assim, deveria ser utilizada a expressão ao encontro de.
Módulo 3 – 
Concordância verbal e nominal
Concordância verbal e nominal são regras básicas da língua portuguesa. Na primeira, o sujeito deve concordar com o verbo e, na segunda, deve acontecer uma relação entreos nomes, ou seja, entre classes de palavras, tais como substantivos, adjetivos, pronomes, artigos e numerais. Em geral, há muita dúvida sobre a forma adequada de se fazer a concordância verbal e a nominal. “Nós vai” e “a gente somos”, por exemplo, são casos em que o erro de concordância verbal é fácil de ser identificado. Em outros casos, no entanto, é mais difícil de identificar a forma correta de fazer a concordância verbal e nominal.
Para que não haja dúvida, confira as regras de concordância verbal e nominal a seguir.
Clique no botão.
Concordância verbal
Verbos haver e fazer
O verbo haver, quando indica existência ou acontecimento, é impessoal, devendo permanecer sempre na terceira pessoa do singular. Haver e fazer são impessoais quando indicam ideia de tempo, nesse caso, devem também permanecer na terceira pessoa do singular.
Há informações que não podemos desprezar.
Faz anos que não o procuro.
Verbo ser indicando horas
O verbo ser, nas expressões que indicam tempo, concorda com a expressão numérica mais próxima.
É uma hora.
São três horas.
Verbo e partícula SE
Quando o se indica indeterminação do sujeito, o verbo fica na terceira pessoa do singular. Quando o se é pronome apassivador, o verbo concorda com o sujeito da oração.
Aos sábados, assiste-se a um movimento enorme no comércio.
Construíram-se dois centros tecnológicos na cidade.
Sujeitos formados por expressões partitivas
Quando o sujeito é constituído por a maioria de, grande parte de, a maior parte de ou grande número de mais o nome no plural, temos a possibilidade de colocar o verbo no singular ou plural.
A maior parte dos trabalhadores aceitou a orientação do sindicato.
Expressão mais de um
O verbo deve ficar no singular. Apenas quando a expressão mais de um vier repetida ou houver o sentido de reciprocidade é que o verbo irá ao plural.
Mais de um aluno faltou à aula.
As autoridades afirmaram que mais de um quarteirão está interditado.
Mais de um jogador, mais de um torcedor ficaram feridos.
Títulos ou nomes de lugares precedidos de artigo no plural
O verbo irá ao plural.
Os Estados Unidos enviaram mais soldados ao Afeganistão.
As Minas Gerais se destacam por cidades repletas de arte barroca.
Sujeitos formados por expressões que indicam porcentagem
O verbo deve concordar com o substantivo.
O gerente afirmou que 20% das mercadorias não foram remarcadas.
A secretaria afirmou que 1% dos alunos faltaram à prova.
Se a expressão que indica porcentagem não for seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o número.
10% reprovam o governo.
1% aceitou a proposta.
Ordem inversa
Uma das dificuldades mais comuns ao se fazer a concordância verbal acontece nas frases ou orações em que algum termo da oração está na ordem inversa. Sabemos, por exemplo, que na ordem direta temos sujeito + predicado + complemento. Quando essa ordem é invertida, pode haver maior dificuldade.
Incorreto: Ficou claro, naquele dia, as intenções do diretor.
Correto: Ficaram claras, naquele dia, as intenções do diretor.
A frase na ordem direta seria:
As intenções do diretor ficaram claras naquele dia.
Concordância nominal
Próprio, mesmo, incluso, quite e obrigado
Essas palavras concordam em gênero e número com o substantivo ou pronome a que se referem.
Os arquivos seguem anexos.
Os sócios não estavam quites com o clube.
Ela própria vistoriou o local do acidente.
Ela mesma entregou o presente.
A aluna disse: - Muito obrigada!
O aluno disse: - Muito obrigado!
Meio e bastante
Não variam quando atuam como advérbios.
As passageiras ficaram meio perdidas.
Todos estavam bastante preocupados.
Quando meio e bastante se referirem a substantivos, então, poderão variar.
O almoço foi servido exatamente ao meio-dia e meia.
Não há bastantes razões para eu desistir do projeto.
É proibido, é necessário, é bom
Se essas expressões vierem desacompanhadas de um termo que as determine, ficarão no singular.
Sopa é bom.
A sopa é boa fonte de vitaminas e nutrientes.
É proibido entrada sem permissão escrita da diretoria.
É proibida a entrada de pessoas estranhas ao setor.
É necessário liberdade de expressão.
É necessária a liberdade de expressão.
Regência verbal
Regência verbal é a relação entre os verbos e os termos que os complementam ou caracterizam.
Você se lembra como devemos fazer essa relação?
Vamos fazer um exercício.
Agora você vai completar as frases relacionando os verbos com os termos que os complementam. Para isso, complete as frases com as palavras do quadro.
emprestado
implicou
o
a ter de
na
ao
ao
à
o
Parte superior do formulário
Vou 
 mercado.
Obedeça 
 sinalização.
Gostávamos de aspirar 
 ar excelente daquelas montanhas.
Assistíamos 
 filme comendo pipoca e bebendo guaraná.
Pedi 
 o carregador do celular.
A demissão dos funcionários 
 dificuldades para a empresa.
O diretor reside 
 avenida Independência.
Prefiro estudar 
 ter de repetir o módulo.
Os Estados Unidos não visaram 
 passaporte do exilado.
Parte inferior do formulário
Resposta
Após o exercício, você deve ter percebido que, em alguns casos, é fácil identificar qual o termo adequado para complementar o verbo. No entanto, muitas vezes não sabemos explicar o motivo pelo qual determinado termo deve ser aplicado e outro não. Por isso, a seguir traremos as explicações para essa relação entre verbo e complementos.
Verbos ir e chegar
Quando são usados para indicar direção ou destino, devem ser regidos pelas preposições a e para.
Devo chegar a Brasília no próximo mês.
Fui à feira.
Nosso gerente foi para a nova filial em Salvador.
Obedecer e desobedecer
Devem ser complementados pela preposição a.
Obedecer aos pais sempre foi recomendado.
Cada vez mais vemos empresas desobedecendo ao código do consumidor.
Aspirar
Quando é usado com o sentido de respirar, emprega-se sem preposição; quando significar ter por objetivo, usa-se com a preposição a.
Em nossa empresa, admiramos aqueles que aspiram a uma melhor colocação.
Assistir
Quando é usado com o sentido de ser espectador, emprega-se a preposição a.
Não quero que os funcionários assistam à programação da TV durante o expediente.
Emprestar
Deve ser usado somente no sentido de ceder por empréstimo.
Emprestei os livros à diretora da empresa.
Devo emprestar o dinheiro a você somente na próxima semana.
Atenção
No sentido de obter por empréstimo, deve-se usar pedir ou tomar emprestado.
Implicar
Deve ser usado sem preposição.
Os juros que os bancos praticam implicarão diminuição das vendas a prazo.
Morar e residir
Devem ser empregados com a preposição em, antes do local de moradia ou residência.
Moro na avenida das Américas.
Atenção
Expressões como residente e situado(a) devem ser seguidas da preposição em:
Amando Franco, residente na avenida Central.
⤷ em + a
Casa Silva, situada no boulevard 28 de Setembro.
⤷ em + o
Preferir
Sempre usado com a preposição a e nunca acrescido da palavra mais.
As companhias preferem promoções relâmpagos a campanhas longas na mídia.
Visar
No sentido de apontar para um alvo ou de carimbar um documento, deve ser usado sem preposição. No sentido de ter por objetivo, usa-se a preposição a, a menos que haja um verbo depois do próprio verbo visar.
O exército inimigo visou o arsenal nuclear no ataque.
O nosso programa de formação continuada visa ao aperfeiçoamento dos agentes de viagem.
Parte superior do formulário
5. Qual alternativa oferece um exemplo de concordância verbal e nominal de acordo com a gramática?
a) A planilha está meia incorreta porque haviam várias omissões.
b) A planilha está meio incorreta porque haviam várias omissões.
c) A planilha está meia incorreta porque havia várias omissões.
d) A planilha está meio incorreta porque havia várias omissões.
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Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa D está correta.
A palavra “meio” como advérbio é invariável; o verbo “haver” no sentido de existir não sofre flexão de número, ou seja, não vai ao plural; por último,“omissões” deve concordar com “várias”.
Parte superior do formulário
6. Marque a alternativa em que a regência verbal é feita corretamente.
a) Prefiro ler um livro do que passar toda a tarde diante da TV.
b) Prefiro ler um livro do que assistir a programas de gosto duvidoso.
c) Prefiro ler um livro a ter de assistir os programas de TV que nada acrescentam.
d) Prefiro ler um livro a ter de assistir aos programas de TV que nada acrescentam.
Parte inferior do formulário
Responder
Comentário
Parabéns! A alternativa D está correta.
Na alternativa D, o verbo preferir é regido pela preposição a, assim como o verbo assistir também é regido pela proposição a. A opção A deve ser corrigida para: Prefiro ler um livro a passar toda a tarde diante da TV. A opção B deve ser corrigida para: Prefiro ler um livro a assistir a programas de gosto duvidoso. A alternativa C deve ser corrigida para: Prefiro ler um livro a ter de assistir aos programas de TV que nada acrescentam.
Conclusão: Esta breve revisão a partir de algumas das principais dificuldades gramaticais, sejam relacionadas com a ortografia, concordância verbal, concordância nominal ou regência verbal, pode ajudá-lo a continuar desenvolvendo o domínio da língua padrão, também chamada de norma culta.
O exercício da escrita e da leitura, tão importante na vida do estudante, ao mesmo tempo em que apresenta novas dúvidas e dificuldades gramaticais nos ajuda, também, a aperfeiçoar o uso da norma culta da língua. Por isso, é muito importante sempre consultar gramáticas e dicionários diante dessas dificuldades.
E lembre-se: este tema pode não resolver todas as dúvidas de português que você tem, mas deve ser uma oportunidade e um estímulo para estudar mais nossa língua portuguesa.
Referências
GOLD, M. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2005.
RIBEIRO, M. P. Gramática aplicada da Língua Portuguesa. 22. ed. Rio de Janeiro: Metáfora, 2013.
A Língua no ambiente profissional
DEFINIÇÃO
Descrição das características da linguagem no ambiente profissional: concisão, objetividade, clareza, precisão e linguagem formal; exposição de vícios de linguagem: barbarismo, cacofonia, gerundismo, tautologias e pleonasmos, ambiguidades e chavões.
PROPÓSITO
Apresentar as marcas da linguagem no ambiente profissional e os cuidados necessários para a boa comunicação. Reconhecer os principais vícios no uso da língua e evitá-los.
OBJETIVOS
Módulo 1
Identificar as características da linguagem na comunicação profissional e oficial
Módulo 2
Reconhecer os vícios de linguagem comuns no ambiente profissional
IDENTIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM NA COMUNICAÇÃO PROFISSIONAL E OFICIAL
Percebeu como a linguagem adequada é importante no contexto organizacional?
O estilo e a linguagem do texto, nesse contexto, devem seguir padrões de modernidade, otimizando o uso do tempo e do espaço na troca de mensagens. Um texto bem escrito, adequado às normas gramaticais e aos padrões da moderna redação empresarial, pode reforçar a credibilidade e a qualidade de uma organização.
O texto comercial ou institucional deve ser caracterizado pela sua eficácia. O destinatário desse texto, o cliente ou um parceiro, deve responder à mensagem que recebeu da forma que o emissor espera. Quanto mais próxima da intenção ou do objetivo estiver a resposta, mais eficaz será o texto.
Profissionalmente, você se comunica para fazer com que as coisas aconteçam, obter e passar informação, tomar decisões, chegar a consensos e se relacionar com as pessoas.
HELLER, 2000
No ambiente profissional, a linguagem deve estar a serviço da comunicação eficiente, a qual consiste em fazer as pessoas entenderem a mensagem e a responderem provocando novas trocas – de preferência na direção tencionada. A comunicação sempre é uma via de duas mãos. Por isso, a seguir, vamos conhecer algumas dicas para uma comunicação eficiente no contexto profissional.
MARCAS DA LINGUAGEM NA COMUNICAÇÃO PROFISSIONAL E OFICIAL
Os textos que cumprem a função de promover e facilitar a comunicação no contexto organizacional devem conter qualidades que lhes garantam ter sua mensagem decodificada e apreendida sem grandes esforços ou perda de tempo.
De acordo com Gold (2002, p. 6), deve-se evitar a linguagem prolixa e difícil, pois tanto o vocabulário sofisticado quanto as frases longas e rebuscadas não contribuem para um rápido entendimento da mensagem, levando o leitor a um desperdício de tempo, quando não a uma desmotivação progressiva que acarretará, inconscientemente, a rejeição da mensagem.
Um texto mal escrito pode até acarretar perda de prestígio para uma instituição. Por isso, os textos devem ser concisos, claros, objetivos e formais. A seguir, vamos conhecer essas marcas da linguagem.
No exemplo anterior, a mesma mensagem foi passada com menos palavras. Chamamos isso de concisão: a capacidade de comunicar o máximo de informação com o mínimo de palavras, evitando-se subterfúgios e clichês que tornam o texto antiquado e rebuscado. Conforme aponta Gold (2002, p. 7), o texto conciso se caracteriza, também, como aquele em que todas as palavras e informações utilizadas têm uma função significativa.
As palavras devem estar impregnadas de sentido, dispensando-se os elementos que são desnecessários, e a técnica da redução precisa ser aplicada eficazmente. Por isso, é importante observar que a concisão do texto está relacionada com uma ideia utilitarista da mensagem, mas, ainda assim, não deve significar um empobrecimento. De acordo com Gold (2002, p. 51-52), ela deve ser entendida como uma forma mais enxuta e condensada, na qual se valoriza cada informação.
Como criar textos concisos?
Procure maximizar a informação com um mínimo de palavras.
Em vez de:
Esta tem o objetivo de comunicar.
Você pode escrever:
Comunicamos.
Elimine os clichês.
Em vez de:
Nada mais havendo a declarar, subscrevemo-nos.
Você pode escrever:
Atenciosamente ou
Respeitosamente.
Retire as redundâncias e corte ideias ou informações excessivas, identificando tudo que não é necessário para a compreensão da mensagem ou que incorre em repetições desnecessárias.
Em vez de:
A posição da diretoria da empresa é de que sejam esgotadas todas as possibilidades para se alcançar uma saída negociada.
Você pode escrever:
A diretoria é a favor de uma saída negociada.
Algumas técnicas de redução podem auxiliar no enxugamento do texto. Vamos conhecê-las a seguir.
Clique nos botões para ver as informações.
Redução de excesso de quês, o queísmo
A primeira técnica de redução de queísmo é a substituição de orações introduzidas pela palavra “que” por substantivos abstratos, verbo no infinitivo e particípios. Exemplo:
Espero que me telefone a fim de que se esclareçam as questões que dizem respeito ao tema que foi debatido na reunião.
Veja como fica a redução do excesso de “quês”:
Espero que me telefone
telefonema
Espero seu telefonema
A fim de que se esclareçam
esclarecer
A fim de esclarecer
As questões que dizem respeito
a respeito de
As questões a respeito do
Tema que foi debatido
discutido
Tema discutido na reunião
A primeira técnica de redução de queísmo é a substituição de orações introduzidas pela palavra “que” por substantivos abstratos, verbo no infinitivo e particípios. Exemplo:
Espero que me telefone a fim de que se esclareçam as questões que dizem respeito ao tema que foi debatido na reunião.
Veja como fica a redução do excesso de “quês”:
Espero que me telefone
telefonema
Espero seu telefonema
A fim de que se esclareçam
esclarecer
A fim de esclarecer
As questões que dizem respeito
a respeito de
As questões a respeito do
Tema que foi debatido
discutido
Tema discutido na reuniã
O profissional que não se prepara será facilmente superado.
O profissional despreparado será facilmente superado.
Um diretor, que comprava muitas ações, obteve grandes lucros.
Um diretor, comprador de muitas ações, obteve grandes lucros.
Espero que saibam que sairei na próxima semana.Espero que saibam da minha saída na próxima semana.
É preciso que se estabeleça um novo marco regulatório.
É preciso estabelecer um novo marco regulatório.
O Departamento Financeiro já enviou o relatório que foi solicitado pela Diretoria.
O Departamento Financeiro já enviou o relatório solicitado pela Diretoria
Esta é outra técnica interessante em textos que apresentam excesso de frases na voz passiva. Voz ativa e voz passiva estão relacionadas com o conceito de voz verbal, ou seja, o modo como o sujeito se relaciona com o verbo e seus complementos. A voz ativa indica que o sujeito participa da ação denotada pelo verbo ou a pratica. A voz passiva indica que a ação expressada pelo verbo é recebida pelo sujeito. Vejamos um exemplo:
Voz passiva
A compra das novas impressoras foi aprovada pela diretoria.
Voz ativa
A diretoria aprovou a compra das novas impressoras.
Essa técnica não é recomendada quando há intenção de enfatizar um dos termos da sentença. Observe que, no exemplo, a voz passiva destaca a compra das novas impressoras e a voz ativa enfatiza a aprovação da diretoria.
Substituição das locuções adjetivas por um adjetivo
As áreas das cidades não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões do campo.
As áreas urbanas não devem receber o mesmo tratamento conferido às regiões rurais.
Esse é um exemplo de como podemos transmitir uma informação de forma objetiva. Essa marca da linguagem se caracteriza pela centralidade das informações que realmente são importantes, não se acrescentando detalhes ou palavras que distraiam o leitor ou não contribuam para a finalidade da comunicação ou do documento elaborado. Por isso, a objetividade será alcançada quando o leitor for conduzido mais diretamente ao assunto que se quer tratar. Um texto objetivo não apresenta excesso de palavras ou ideias. A seguir, veja algumas dicas para elaborar um texto ou fala objetivos.
Identifique o que você quer dizer ao seu leitor.
Foque na informação ou ideia central, destacando o mais importante.
Identifique outras informações que ajudem na ssimilação da sua mensagem.
Acrescente ideias secundárias ou informações que podem ser úteis, mas que não comprometam o resultado esperado.
Identifique o que atrapalha na assimilação da ideia central.
Aproveite as informações que possam ser interessantes e agregam valor ao seu texto, mas descarte as ideias e detalhes que não atendem ao propósito da mensagem ou do documento.
Para lembrar!
A objetividade pode contribuir para a concisão do texto, principalmente nas correspondências e documentos.
Percebeu como a clareza na transmissão das ideias contribui para a correta compreensão de um texto? Esse é um fator primordial em toda comunicação. É preciso ter clareza sobre o que você quer comunicar e transcrever adequadamente essa organização mental, considerando que outra pessoa lerá o que você escrever. Quanto mais clareza no texto, mais chances de um leitor não familiarizado com o tema ser capaz de compreender as ideias presentes sem grandes problemas.
Quando escrever um texto ou documento que será lido por pessoas de outras áreas, tenha cuidado com o uso de vocabulário técnico, evitando o excesso desses termos e oferecendo explicações quando julgar adequado. Evite parágrafos muito longos, frases invertidas, ambiguidades e termos que careçam de precisão.
O exemplo anterior é um caso de frases invertidas, ou seja, frases que foram colocadas na ordem indireta. Essa forma de escrita pode prejudicar a clareza do texto, pois a ordem indireta leva o leitor a um maior esforço para compreender a mensagem, tentando mentalmente colocar a frase na ordem direta. Quando o texto do nosso exemplo foi colocado na ordem direta, a compreensão da mensagem se tornou mais fácil. Lembre-se de que no português a ordem direta se caracteriza por:
Sujeito
Verbo
Complementos
Para complementar a clareza de um texto, precisamos estar atentos, também, à precisão. Ela pode ser caracterizada pelos seguintes elementos:
Articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia veiculada no texto
Manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico
Escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao texto
Diferentemente da linguagem coloquial, a linguagem formal possibilita a compreensão dos termos utilizados de modo mais universal. A padronização da linguagem harmoniza-se com o caráter mais impessoal dos documentos e de parte das relações profissionais, favorecendo a imparcialidade e evitando uma linguagem mais emotiva.
A linguagem formal está mais adequada às normas gramaticais e pode fortalecer uma imagem de credibilidade e competência. No entanto, há situações e espaços na vida organizacional nos quais a linguagem não precisa de tanta formalidade. Observe algumas sugestões:
Evite palavras rebuscadas, difíceis ou complicadas, tornando o texto pedante.
Em vez de:
Pedir-vos-ei que atenteis para...
Você pode escrever:
Peço que considere...
Evite, principalmente nas comunicações, chavões ou expressões antiquadas.
Em vez de:
“Debalde”, “outrossim”, “destarte” ...
Você pode escrever:
“Inutilmente”, “também”, “deste modo”...
Tenha cuidado com os pleonasmos.
Em vez de:
A seu critério pessoal...
Você pode escrever:
A seu critério...
Parte superior do formulário
1. A comunicação eficiente no ambiente profissional deve ser identificada com:
a) Uso de vocabulário sofisticado e linguagem difícil.
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Comentário
Parabéns! A alternativa C está correta.
O texto comercial ou institucional deve ser caracterizado pela sua eficácia. O destinatário desse texto, o cliente ou um parceiro, deve responder à mensagem que recebeu da forma que o emissor espera. Quanto mais próxima da intenção ou do objetivo estiver a resposta, mais eficaz será o texto. Como vimos, a comunicação eficiente consiste em fazer as pessoas entenderem sua mensagem e responder de forma a provocar novas trocas – de preferência na direção do que você gostaria. A comunicação sempre é uma via de duas mãos. Profissionalmente, você se comunica para fazer com que as coisas aconteçam, obter e passar informação, tomar decisões, chegar a consensos e se relacionar com as pessoas.
Parte superior do formulário
2. Fernando, que é o novo secretário, que vem a ser ex-aluno do diretor, que é muito querido, sabe bem o que nossa instituição precisa para que melhore sua comunicação.
Assinale a opção que apresenta uma versão concisa e clara do texto, mantendo seu sentido original.
a) Fernando, o novo secretário e também ex-aluno do nosso querido diretor, sabe bem o que nossa instituição precisa para melhorar a comunicação.
b) Fernando, que é o novo secretário, que vem a ser ex-aluno do querido diretor, sabe bem o que cisParte inferior do formulário
Parabéns! A alternativa A está correta.
A opção A apresenta uma versão do texto sem queísmo (excesso de “quês”), mais concisa e clara. As demais alternativas apresentam ou a permanência do queísmo ou problemas em sua estrutura que alteram o sentido original do texto.
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