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DIFICULDADES GRAMATICAIS AULA 4

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Definição 
Revisão de itens gramaticais a partir das dificuldades mais comuns 
no uso da língua portuguesa. 
Propósito 
Desenvolver as competências leitora e escritora a partir de subsídios 
para revisão gramatical da língua portuguesa, conforme a norma culta 
da língua. 
 Objetivos 
 
Módulo 1 
Identificar as principais dificuldades ortográficas da Língua 
Portuguesa 
 
Módulo 2 
Distinguir a grafia e o sentido corretos de palavras ou expressões 
similares 
 
Módulo 3 
Resolver dificuldades de concordância e regência. Identificar as 
principais dificuldades ortográficas da Língua Portuguesa 
 
Introdução 
 Você já teve alguma dúvida sobre como escrever corretamente uma 
palavra? Então assista ao vídeo a seguir e descubra que você não 
está sozinho. 
 
Falar e escrever corretamente é essencial para uma vida acadêmica, 
profissional ou mesmo social. O uso correto da língua contribui para a 
compreensão exata da mensagem que se quer transmitir, bem como 
dá mais credibilidade a quem está falando ou escrevendo. Por isso, 
agora vamos analisar algumas situações e identificar se a norma 
culta está sendo empregada da maneira correta. 
 
 Dificuldades ortográficas 
que nas setas laterais. 
Mariana adora viajar e compartilhar em suas redes sociais as 
experiências que viveu. A sua última viagem foi para Bonito - MS e, 
após concluir a viagem, Mariana logo fez algumas postagens em seu 
Facebook com dicas para quem deseja ir àquela cidade. 
Você consegue identificar onde Mariana errou? 
Leia a postagem novamente e marque, a seguir, as opções que estão 
com a grafia errada. 
Exito 
Incrivel 
Jiboia 
Você sabe explicar por qual motivo as opções que marcou estão 
erradas? 
Vamos relembrar? 
A forma correta de escrever uma palavra aparece nas gramáticas no 
capítulo dedicado à ortografia, cujas regras nem sempre são simples. 
Há situações em que devemos simplesmente observar o que se 
convencionou como grafia aceitável para determinado vocábulo ou 
palavra. 
Acentuação gráfica 
 
Proparoxítonas 
Oxítonas 
Paroxítonas 
Hiatos acentuados 
 
Vamos fazer uma pausa para exercitar o que aprendemos! 
Reescreva as frases adequando a acentuação gráfica quando 
necessário. 
Ontém ele pode finalmente embarcar no vôo de volta ao seu pais. 
Não faço idéia do que esse bau contem. 
Uso dos porquês 
O uso dos porquês costuma gerar várias dúvidas. Algumas pessoas 
acham que basta saber a diferença entre por que separado, que seria 
usado nas perguntas, e porque junto, usado nas respostas. Mas não é 
bem assim, pois por que separado não é utilizado apenas para fazer 
perguntas; além disso, temos por quê (separado e com acento) e 
porquê junto e com acento. 
Vamos entender melhor como usar cada uma das quatro situações de 
uso dos porquês? 
 
Por que (separado e sem acento) 
Por quê (separado e com acento) 
Porque (junto e sem acento) 
Porquê (junto e com acento) 
 
Verificando o aprendizado 
 
Atenção! 
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que responda 
corretamente uma das questões a seguir. 
 
1. Qual sequência apresenta palavras acentuadas graficamente 
conforme a ortografia da Língua Portuguesa? 
 
a) Ítem, hífen, refém, recém. 
 
b) Saúde, juíza, Jacareí, Luíz. 
 
c) Jaú, Itú, cipó, heróico. 
 
d) Herói, Piauí, álbuns, látex. 
Responder 
Comentário 
 
Parabéns! A alternativa D está correta. 
 
As palavras acentuadas graficamente de forma incorreta são: ítem 
(correto: item); Luíz (correto: Luiz); Itú (correto: Itu); heróico (correto: 
heroico). 
 
2. A única alternativa que apresenta o uso correto dos porquês é: 
 
a) A crise porque passa a empresa forjou colaboradores mais 
resilientes. 
 
b) Ainda não sabemos porque o show foi cancelado. 
 
c) Você não vai à festa por que? 
 
d) Qual o porquê dessa decisão precipitada? 
Responder 
 
 
Você conseguiu desbloquear o segundo módulo! 
E, com isso, você conquistou: 
 A habilidade de identificar as principais dificuldades ortográficas da 
Língua Portuguesa 
 Retornar para o início do módulo 1 
 
Distinguir a grafia e o sentido corretos de palavras ou expressões 
similares 
 
Palavras e expressões parecidas, mas diferentes 
Você já ficou em dúvida em como usar uma palavra em determinada 
frase ou situação? 
Há palavras parecidas na forma de se escrever ou pronunciar que, no 
entanto, são diferentes em algum detalhe. Em alguns casos, elas 
possuem sentidos diversos. A partir de agora vamos relembrar como 
usá-las corretamente. Para isso, vamos primeiro analisar alguns 
casos e tentar identificar se as palavras foram aplicadas da maneira 
adequada. 
A / Há 
Observe o texto a seguir: 
 
As palavras a e há foram aplicadas adequadamente? 
 
Resposta 
Você sabe explicar o uso adequado dessas palavras? 
 
 
A fim de / Afim 
Observe o texto a seguir: 
COMUNICADO 
 
Estamos mudando o horário de funcionamento afim de atender melhor 
o cliente. 
A palavra afim de foi aplicada adequadamente? 
 
Resposta 
Qual é a regra de aplicação das palavras a fim de e afim? 
 
 
Abaixo / A baixo 
Observe o texto a seguir: 
 
A palavra abaixo foi aplicada adequadamente nas duas ocorrências? 
 
Resposta 
Qual é a regra de aplicação das palavras abaixo e a baixo? 
 
 
Acima/ A cima 
Observe o texto a seguir: 
 
A expressão a cima foi aplicada adequadamente? 
 
Resposta 
Qual é a regra de aplicação das palavras a cima e acima? 
 
 
 
Ao encontro de / De encontro a 
Observe o texto a seguir: 
 
A expressão a encontro das foi aplicada adequadamente? 
 
Resposta 
Você se lembra qual é a explicação para essa regra? 
 
 
Acerca de / A cerca de / Há cerca de 
Observe o texto a seguir: 
 
A expressão a cerca de foi aplicada adequadamente? 
 
Resposta 
Você se lembra qual a regra de aplicação das expressões Acerca de / 
A cerca de / Há cerca de? 
 
 
Aonde / Onde 
Assista ao vídeo a seguir. 
 
 
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A palavra aonde foi usada adequadamente? 
 
Resposta 
Você se lembra qual é a explicação para essa regra? 
 
 
Comprimento / Cumprimento 
Observe o texto a seguir: 
 
A palavra comprimento foi usada adequadamente? 
 
Resposta 
Você se lembra qual é a explicação para essa regra? 
 
 
Eminente / Iminente 
Observe o texto a seguir. 
 
A palavra eminente foi usada adequadamente? 
 
Resposta 
Você se lembra qual é a explicação para essa regra? 
tão a seguir para relembrar. 
 
Este / Esse 
Observe o texto a seguir: 
COMUNICADO 
 
Esse departamento comunica que as novas regras para o condomínio 
serão implantadas imediatamente. 
A palavra esse foi usada adequadamente? 
 
Resposta 
Você se lembra qual é a explicação para essa regra? 
 
 
Infringir / Infligir 
Ouça o áudio a seguir. 
 
0:00 
 
0:16 
 
 
A palavra infringir foi usada adequadamente? 
 
Resposta 
Qual é a regra de aplicação das palavras infligir e infringir? 
que no botão a seguir para relembrar. 
 
 
Mal / Mau 
Observe o texto a seguir: 
 
A palavra mal foi usada adequadamente? 
 
Resposta 
Você se lembra qual é a explicação para essa regra? 
 
 
Se não / Senão 
Observe o texto a seguir. 
 
A palavra senão foi usada adequadamente? 
 
Resposta 
Qual é a regra de aplicação das palavras senão e se não? 
 
 
E aí, conseguiu se lembrar de todas as regras? 
As palavras e expressões que vimos aqui são as que, em geral, mais 
geram dúvidas. Sempre que isso acontecer, uma dica é consultar um 
dicionário, uma gramática ou um site confiável para evitar qualquer 
erro na escrita de uma palavra. Tenha certeza de que, fazendo isso, 
os seus textos e a sua fala serão muito mais claros e objetivos. 
 
Verificando o aprendizado 
 
Atenção! 
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que responda 
corretamente uma das questões a seguir. 
 
3. Assinale a alternativa quenão apresenta incorreção ortográfica. 
 
a) Senão melhorar o acesso aos estádios, o campeonato terá um 
público abaixo da média. 
 
b) As regras precisam ser mantidas, senão o campeonato perde 
credibilidade. 
 
c) Se não for resolvido o mal funcionamento do transporte público, os 
torcedores continuarão protestando. 
 
d) O mau comportamento da torcida não deve ser incentivado, se não 
o espetáculo perde seu brilho. 
Responder 
Comentário 
 
Parabéns! A alternativa B está correta. 
 
O correto na alternativa A seria: Se não melhorar o acesso aos 
estádios, o campeonato terá um público abaixo da média. Na opção C, 
o correto seria: Se não for resolvido o mau funcionamento do 
transporte público, os torcedores continuarão protestando. A opção D 
deve ser corrigida para: O mau comportamento da torcida não deve 
ser incentivado, senão o espetáculo perde seu brilho. 
 
4. Em qual alternativa o uso da expressão ao encontro de ou de 
encontro a é utilizada corretamente? 
 
a) Aplaudo sua proposta porque ela vem ao encontro de tudo que 
penso sobre nossa empresa. 
 
b) Concordo com sua proposta porque ela vem de encontro ao que 
penso sobre nossa empresa. 
 
c) Aceito sua recomendação sobre a solução do problema 
apresentado porque ela vai de encontro àquilo que entendemos ser o 
melhor para a empresa. 
 
d) O auditório aplaudiu o palestrante numa clara demonstração de 
que as ideias expostas vinham de encontro aos anseios dos ouvintes. 
Responder 
 
 
Você conseguiu desbloquear o terceiro módulo! 
E, com isso, conquistou: 
 A capacidade de distinguir a grafia e o sentido corretos de palavras 
ou expressões similares 
 Retornar para o início do módulo 2 
 
Resolver dificuldades de concordância e regência 
 
Concordância verbal e nominal 
Concordância verbal e nominal são regras básicas da língua 
portuguesa. Na primeira, o sujeito deve concordar com o verbo e, na 
segunda, deve acontecer uma relação entre os nomes, ou seja, entre 
classes de palavras, tais como substantivos, adjetivos, pronomes, 
artigos e numerais. Em geral, há muita dúvida sobre a forma 
adequada de se fazer a concordância verbal e a nominal. “Nós vai” e 
“a gente somos”, por exemplo, são casos em que o erro de 
concordância verbal é fácil de ser identificado. Em outros casos, no 
entanto, é mais difícil de identificar a forma correta de fazer a 
concordância verbal e nominal. 
Vamos fazer um teste? 
Marque as frases em que a concordância verbal e a nominal não 
foram aplicadas adequadamente. 
1. Há informações que não podemos desprezar. 
2. Hoje é vinte de fevereiro. 
3. Os arquivos seguem anexo. 
4. As passageiras ficaram meia perdidas. 
5. 10% reprova o governo. 
6. Ficou claro, naquele dia, as intenções do diretor. 
7. É proibida a entrada de pessoas estranhas ao setor. 
8. É necessário liberdade de expressão. 
9. Aluga-se casas. 
10. A maior parte dos trabalhadores aceitou a orientação do 
sindicato. 
11. As autoridades afirmaram que mais de um quarteirão está 
interditado. 
12. Os Lusíadas representa a grandeza da literatura portuguesa. 
Resposta 
E aí, identificou facilmente as frases em que a concordância verbal e 
a nominal foram aplicadas adequadamente? 
 
No vídeo a seguir, os professores Fábio Simas e Luis Cláudio Dallier 
respondem às principais dúvidas sobre concordância verbal e 
nominal. 
 
 
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Para que não haja dúvida, confira as regras de concordância verbal e 
nominal a seguir. 
 
 
Regência verbal 
Regência verbal é a relação entre os verbos e os termos que os 
complementam ou caracterizam. 
Você se lembra como devemos fazer essa relação? 
Vamos fazer um exercício. 
Agora você vai completar as frases relacionando os verbos com os 
termos que os complementam. Para isso, complete as frases com as 
palavras do quadro. 
emprestado 
implicou 
o 
a ter de 
na 
ao 
ao 
à 
o 
Vou mercado. 
Obedeça sinalização. 
Gostávamos de aspirar ar excelente daquelas montanhas. 
Assistíamos filme comendo pipoca e bebendo guaraná. 
Pedi o carregador do celular. 
A demissão dos funcionários dificuldades para a empresa. 
O diretor reside avenida Independência. 
Prefiro estudar ter de repetir o módulo. 
Os Estados Unidos não visaram passaporte do exilado. 
Resposta 
Após o exercício, você deve ter percebido que, em alguns casos, é 
fácil identificar qual o termo adequado para complementar o verbo. 
No entanto, muitas vezes não sabemos explicar o motivo pelo qual 
determinado termo deve ser aplicado e outro não. Por isso, a seguir 
traremos as explicações para essa relação entre verbo e 
complementos. 
 
 
 
Verificando o aprendizado 
 
Atenção! 
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que responda 
corretamente uma das questões a seguir. 
 
5. Qual alternativa oferece um exemplo de concordância verbal e 
nominal de acordo com a gramática? 
 
a) A planilha está meia incorreta porque haviam várias omissões. 
 
b) A planilha está meio incorreta porque haviam várias omissões. 
 
c) A planilha está meia incorreta porque havia várias omissões. 
 
d) A planilha está meio incorreta porque havia várias omissões. 
Responder 
Comentário 
 
Parabéns! A alternativa D está correta. 
 
A palavra “meio” como advérbio é invariável; o verbo “haver” no 
sentido de existir não sofre flexão de número, ou seja, não vai ao 
plural; por último, “omissões” deve concordar com “várias”. 
 
6. Marque a alternativa em que a regência verbal é feita 
corretamente. 
 
a) Prefiro ler um livro do que passar toda a tarde diante da TV. 
 
b) Prefiro ler um livro do que assistir a programas de gosto duvidoso. 
 
c) Prefiro ler um livro a ter de assistir os programas de TV que nada 
acrescentam. 
 
d) Prefiro ler um livro a ter de assistir aos programas de TV que nada 
acrescentam. 
Responder 
 
 
Você chegou ao final da experiência! 
E, com isso, você conquistou: 
A capacidade de resolver dificuldades de concordância e regência 
 Retornar para o início do módulo 3 
 
Esta breve revisão a partir de algumas das principais dificuldades 
gramaticais, sejam relacionadas com a ortografia, concordância 
verbal, concordância nominal ou regência verbal, pode ajudá-lo a 
continuar desenvolvendo o domínio da língua padrão, também 
chamada de norma culta. 
O exercício da escrita e da leitura, tão importante na vida do 
estudante, ao mesmo tempo em que apresenta novas dúvidas e 
dificuldades gramaticais nos ajuda, também, a aperfeiçoar o uso da 
norma culta da língua. Por isso, é muito importante sempre consultar 
gramáticas e dicionários diante dessas dificuldades. 
E lembre-se: este tema pode não resolver todas as dúvidas de 
português que você tem, mas deve ser uma oportunidade e um 
estímulo para estudar mais nossa língua portuguesa. 
 
Podcast 
Luís Cláudio Dallier, Fábio Simas e Guilherme Cardoso conversam 
sobre as principais dificuldades gramaticais. 
 
0:00 
 
20:16 
 
 
 
 
Conquistas 
 Habilidade de identificar as principais dificuldades ortográficas da 
Língua Portuguesa 
 Capacidade de distinguir a grafia e o sentido corretos de palavras ou 
expressões similares 
 Capacidade de resolver dificuldades de concordância e regência 
 
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Síntese 
VISUALIZAR 
Conteudista 
Luís Cláudio Dallier Saldanha 
Currículo Lattes 
 
Referências 
GOLD, M. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da 
globalização. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2005. 
RIBEIRO, M. P. Gramática aplicada da Língua Portuguesa. 22. ed. Rio 
de Janeiro: Metáfora, 2013. 
 
Explore + 
Quando usar a crase? 
Consulte a conjugação correta dos verbos em língua portuguesa no 
site Conjugador. 
 
Módulo 1 
Módulo 2 
Conclusão 
 
 
 
 
Conclusão 
Definição 
Descrição das características da linguagem no ambiente profissional: 
concisão, objetividade,clareza, precisão e linguagem formal; 
exposição de vícios de linguagem: barbarismo, cacofonia, 
gerundismo, tautologias e pleonasmos, ambiguidades e chavões. 
PROPÓSITO 
Apresentar as marcas da linguagem no ambiente profissional e os 
cuidados necessários para a boa comunicação. Reconhecer os 
principais vícios no uso da língua e evitá-los. 
OBJETIVOS 
Módulo 1 
 
Identificar as características da linguagem na comunicação 
profissional e oficial 
Módulo 2 
 
Reconhecer os vícios de linguagem comuns no ambiente profissional 
 
Identificar as características da linguagem na comunicação 
profissional e oficial 
Introdução 
 
Você já teve dificuldades em compreender uma mensagem? No 
ambiente profissional o uso adequado da língua é fundamental. Por 
isso, vamos conhecer algumas experiências de falha na comunicação. 
 
 
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Percebeu como a linguagem adequada é importante no contexto 
organizacional? 
O estilo e a linguagem do texto, nesse contexto, devem seguir 
padrões de modernidade, otimizando o uso do tempo e do espaço na 
troca de mensagens. Um texto bem escrito, adequado às normas 
gramaticais e aos padrões da moderna redação empresarial, pode 
reforçar a credibilidade e a qualidade de uma organização. 
O texto comercial ou institucional deve ser caracterizado pela sua 
eficácia. O destinatário desse texto, o cliente ou um parceiro, deve 
responder à mensagem que recebeu da forma que o emissor espera. 
Quanto mais próxima da intenção ou do objetivo estiver a resposta, 
mais eficaz será o texto. 
 
Profissionalmente, você se comunica para fazer com que as coisas 
aconteçam, obter e passar informação, tomar decisões, chegar a 
consensos e se relacionar com as pessoas. 
HELLER, 2000 
No ambiente profissional, a linguagem deve estar a serviço da 
comunicação eficiente, a qual consiste em fazer as pessoas 
entenderem a mensagem e a responderem provocando novas trocas – 
de preferência na direção tencionada. A comunicação sempre é uma 
via de duas mãos. Por isso, a seguir, vamos conhecer algumas dicas 
para uma comunicação eficiente no contexto profissional. 
Marcas da linguagem na comunicação profissional e oficial 
Os textos que cumprem a função de promover e facilitar a 
comunicação no contexto organizacional devem conter qualidades 
que lhes garantam ter sua mensagem decodificada e apreendida sem 
grandes esforços ou perda de tempo. 
De acordo com Gold (2002, p. 6), deve-se evitar a linguagem prolixa e 
difícil, pois tanto o vocabulário sofisticado quanto as frases longas e 
rebuscadas não contribuem para um rápido entendimento da 
mensagem, levando o leitor a um desperdício de tempo, quando não a 
uma desmotivação progressiva que acarretará, inconscientemente, a 
rejeição da mensagem. 
 
Um texto mal escrito pode até acarretar perda de prestígio para uma 
instituição. Por isso, os textos devem ser concisos, claros, objetivos e 
formais. A seguir, vamos conhecer essas marcas da linguagem. 
Concisão 
 
 
 
 
 
No exemplo anterior, a mesma mensagem foi passada com menos 
palavras. Chamamos isso de concisão: a capacidade de comunicar o 
máximo de informação com o mínimo de palavras, evitando-se 
subterfúgios e clichês que tornam o texto antiquado e rebuscado. 
Conforme aponta Gold (2002, p. 7), o texto conciso se caracteriza, 
também, como aquele em que todas as palavras e informações 
utilizadas têm uma função significativa. 
As palavras devem estar impregnadas de sentido, dispensando-se os 
elementos que são desnecessários, e a técnica da redução precisa 
ser aplicada eficazmente. Por isso, é importante observar que a 
concisão do texto está relacionada com uma ideia utilitarista da 
mensagem, mas, ainda assim, não deve significar um 
empobrecimento. De acordo com Gold (2002, p. 51-52), ela deve ser 
entendida como uma forma mais enxuta e condensada, na qual se 
valoriza cada informação. 
Como criar textos concisos? 
Procure maximizar a informação com um mínimo de palavras. 
 
Em vez de: 
Esta tem o objetivo de comunicar. 
Você pode escrever: 
Comunicamos. 
Elimine os clichês. 
Em vez de: 
Nada mais havendo a declarar, subscrevemo-nos. 
Você pode escrever: 
Atenciosamente ou 
Respeitosamente. 
 
Retire as redundâncias e corte ideias ou informações excessivas, 
identificando tudo que não é necessário para a compreensão da 
mensagem ou que incorre em repetições desnecessárias. 
 
Em vez de: 
A posição da diretoria da empresa é de que sejam esgotadas todas as 
possibilidades para se alcançar uma saída negociada. 
Você pode escrever: 
A diretoria é a favor de uma saída negociada. 
Algumas técnicas de redução podem auxiliar no enxugamento do 
texto. Vamos conhecê-las a seguir. 
 
Redução de excesso de quês, o queísmo 
Substituição da oração adjetiva usando um adjetivo equivalente 
Substituição da oração adjetiva usando um substantivo e 
complemento 
Substituição da oração desenvolvida por substantivo abstrato ou 
verbo no infinitivo 
Substituição de forma composta pelo verbo no particípio 
Transformação de orações da voz passiva para a voz ativa 
Substituição das locuções adjetivas por um adjetivo 
 
Será que em qualquer situação um texto deve ser conciso? No vídeo a 
seguir, Luís Cláudio Dallier e Roberto Paes explicam quando usar 
essas técnicas de redução de texto. 
 
 
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Objetividade 
 
 
 
 
 
Esse é um exemplo de como podemos transmitir uma informação de 
forma objetiva. Essa marca da linguagem se caracteriza pela 
centralidade das informações que realmente são importantes, não se 
acrescentando detalhes ou palavras que distraiam o leitor ou não 
contribuam para a finalidade da comunicação ou do documento 
elaborado. Por isso, a objetividade será alcançada quando o leitor for 
conduzido mais diretamente ao assunto que se quer tratar. Um texto 
objetivo não apresenta excesso de palavras ou ideias. A seguir, veja 
algumas dicas para elaborar um texto ou fala objetivos. 
 
 
 
Identifique o que você quer dizer ao seu leitor. 
 
Foque na informação ou ideia central, destacando o mais importante. 
Identifique outras informações que ajudem na ssimilação da sua 
mensagem. 
 
Acrescente ideias secundárias ou informações que podem ser úteis, 
mas que não comprometam o resultado esperado. 
Identifique o que atrapalha na assimilação da ideia central. 
 
Aproveite as informações que possam ser interessantes e agregam 
valor ao seu texto, mas descarte as ideias e detalhes que não 
atendem ao propósito da mensagem ou do documento. 
 
Para lembrar! 
A objetividade pode contribuir para a concisão do texto, 
principalmente nas correspondências e documentos. 
Clareza e precisão 
 
 
 
 
 
Percebeu como a clareza na transmissão das ideias contribui para a 
correta compreensão de um texto? Esse é um fator primordial em 
toda comunicação. É preciso ter clareza sobre o que você quer 
comunicar e transcrever adequadamente essa organização mental, 
considerando que outra pessoa lerá o que você escrever. Quanto mais 
clareza no texto, mais chances de um leitor não familiarizado com o 
tema ser capaz de compreender as ideias presentes sem grandes 
problemas. 
Quando escrever um texto ou documento que será lido por pessoas de 
outras áreas, tenha cuidado com o uso de vocabulário técnico, 
evitando o excesso desses termos e oferecendo explicações quando 
julgar adequado. Evite parágrafos muito longos, frases invertidas, 
ambiguidades e termos que careçam de precisão. 
O exemplo anterior é um caso de frases invertidas, ou seja, frases que 
foram colocadas na ordem indireta. Essa forma de escrita pode 
prejudicar a clareza do texto, pois a ordem indireta leva o leitor a um 
maior esforço para compreender a mensagem, tentando mentalmente 
colocar a frase na ordem direta. Quando o texto do nosso exemplo foicolocado na ordem direta, a compreensão da mensagem se tornou 
mais fácil. Lembre-se de que no português a ordem direta se 
caracteriza por: 
Sujeito 
 
Verbo 
 
Complementos 
Para complementar a clareza de um texto, precisamos estar atentos, 
também, à precisão. Ela pode ser caracterizada pelos seguintes 
elementos: 
 
Articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita 
compreensão da ideia veiculada no texto 
 
Manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, 
evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico 
 
Escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao 
texto 
 
Acerte o tom! 
Você sabia? A terceira edição do Manual de Redação da Presidência 
da República (2018, p. 17) traz algumas recomendações para se obter 
clareza nas comunicações e textos oficiais. Aperte o play para 
conhecê-las. 
 
Linguagem formal 
 
Diferentemente da linguagem coloquial, a linguagem formal 
possibilita a compreensão dos termos utilizados de modo mais 
universal. A padronização da linguagem harmoniza-se com o caráter 
mais impessoal dos documentos e de parte das relações 
profissionais, favorecendo a imparcialidade e evitando uma linguagem 
mais emotiva. 
A linguagem formal está mais adequada às normas gramaticais e 
pode fortalecer uma imagem de credibilidade e competência. No 
entanto, há situações e espaços na vida organizacional nos quais a 
linguagem não precisa de tanta formalidade. Observe algumas 
sugestões: 
Evite palavras rebuscadas, difíceis ou complicadas, tornando o texto 
pedante. 
 
Em vez de: 
Pedir-vos-ei que atenteis para... 
Você pode escrever: 
Peço que considere... 
Evite, principalmente nas comunicações, chavões ou expressões 
antiquadas. 
Em vez de: 
“Debalde”, “outrossim”, “destarte” ... 
Você pode escrever: 
“Inutilmente”, “também”, “deste modo”... 
 
Tenha cuidado com os pleonasmos. 
 
Em vez de: 
A seu critério pessoal... 
Você pode escrever: 
A seu critério... 
 
Acerte o tom! 
Para que você possa utilizar a língua formal de maneira adequada, 
Roberto Paes preparou algumas recomendações. Aperte o play para 
ouvi-las. 
 
Verificando o Aprendizado 
 Atenção! 
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que responda 
corretamente uma das questões a seguir. 
 
1. A comunicação eficiente no ambiente profissional deve ser 
identificada com: 
a) Uso de vocabulário sofisticado e linguagem difícil. 
b) Comunicação de via única, em que o foco está nas informações 
passadas por quem fala ou escreve. 
c) Esforço para que as mensagens sejam compreendidas e as 
respostas se aproximem ao máximo da intenção do emissor. 
d) Foco na compreensão da informação passada, sem preocupação 
com a resposta do receptor ao objetivo da mensagem. 
Responder 
Comentário 
 
Parabéns! A alternativa C está correta. 
 
O texto comercial ou institucional deve ser caracterizado pela sua 
eficácia. O destinatário desse texto, o cliente ou um parceiro, deve 
responder à mensagem que recebeu da forma que o emissor espera. 
Quanto mais próxima da intenção ou do objetivo estiver a resposta, 
mais eficaz será o texto. Como vimos, a comunicação eficiente 
consiste em fazer as pessoas entenderem sua mensagem e responder 
de forma a provocar novas trocas – de preferência na direção do que 
você gostaria. A comunicação sempre é uma via de duas mãos. 
Profissionalmente, você se comunica para fazer com que as coisas 
aconteçam, obter e passar informação, tomar decisões, chegar a 
consensos e se relacionar com as pessoas. 
 
2. Fernando, que é o novo secretário, que vem a ser ex-aluno do 
diretor, que é muito querido, sabe bem o que nossa instituição precisa 
para que melhore sua comunicação. 
 
Assinale a opção que apresenta uma versão concisa e clara do texto, 
mantendo seu sentido original. 
a) Fernando, o novo secretário e também ex-aluno do nosso querido 
diretor, sabe bem o que nossa instituição precisa para melhorar a 
comunicação. 
b) Fernando, que é o novo secretário, que vem a ser ex-aluno do 
querido diretor, sabe bem o que nossa instituição precisa para sua 
comunicação. 
c) Fernando, novo secretário, que é ex-aluno do diretor querido, sabe 
bem que nossa instituição precisa melhorar sua comunicação. 
d) Fernando, secretário, ex-aluno do diretor, que é muito querido, sabe 
bem o que nossa instituição precisa para que melhore sua 
comunicação. 
Responder 
Comentário 
 
Parabéns! A alternativa A está correta. 
 
A opção A apresenta uma versão do texto sem queísmo (excesso de 
“quês”), mais concisa e clara. As demais alternativas apresentam ou 
a permanência do queísmo ou problemas em sua estrutura que 
alteram o sentido original do texto. 
 
VOCÊ CONSEGUIU DESBLOQUEAR O SEGUNDO MÓDULO! 
E, com isso, você: 
 A habilidade de identificar as características da linguagem na 
comunicação profissional e oficial 
 Retornar para o início do módulo 1 
 
Reconhecer os vícios de linguagem comuns no ambiente profissional 
Vícios de linguagem 
 
Você sabe o que são os vícios de linguagem? No vídeo a seguir, o 
professor Luís Cláudio Dallier nos ajuda a entender o que são e quais 
os impactos dos vícios de linguagem na comunicação. 
 
 
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Como vimos, os vícios de linguagem, além de prejudicarem uma 
comunicação eficaz no contexto profissional, podem comprometer a 
imagem do profissional, lançando dúvidas sobre sua competência. Por 
isso, a partir de agora, vamos examinar alguns tipos e buscar formas 
de corrigi-los ou evitá-los. 
Barbarismo 
 
A máquina do assistente está com pobrema. 
 
 
Pode deixar que eu resolvo, já sei qual o problema da máquina. 
 
A palavra “pobrema” está incorreta e ilustra bem um vício de 
linguagem chamado barbarismo, que consiste em escrever ou 
pronunciar uma palavra em desacordo com a norma gramatical, de 
forma frequente e habitual. Vejamos alguns exemplos de barbarismo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pleonasmo ou tautologia 
O diretor acabou de entrar para dentro da sala. 
 
 
O diretor acabou de entrar na sala. 
 
Esse é um exemplo de pleonasmo, ou seja, a repetição de palavras 
diferentes para expressar uma mesma ideia. Na comunicação 
objetiva, concisa e clara essas redundâncias devem ser evitadas. 
Vejamos mais alguns exemplos de pleonasmo: 
Elo de ligação; 
Empréstimo temporário; 
Outra alternativa; 
Todos foram unânimes; 
Continua a permanecer; 
Retornar de novo; 
Há anos atrás; 
Detalhes minuciosos; 
Abertura inaugural; 
A seu critério pessoal. 
 
Acerte o tom! 
Você sabia? Há situações em que as redundâncias são usadas 
intencionalmente. Aperte o play para conhecê-las. 
 
Cacofonia 
Eu vi ela caminhando pela rua. 
 Eu também a vi caminhando. 
 
Na primeira fala do diálogo anterior, há um exemplo de cacofonia: 
união de sílabas vizinhas resultando em palavra inconveniente, 
ridícula ou obscena. O resultado da cacofonia é, portanto, o cacófato: 
palavra que produz um efeito desagradável. Vejamos mais alguns 
exemplos: 
Cacófatos 
Boca dela 
Quero a mala 
Vou-me já 
Ele falou pela dona 
Alternativa 
Sua boca 
Preciso da mala 
Vou agora 
Ele falou em nome da dona 
Gerundismo 
Vou estar passando seu caso para o outro setor, mas o senhor tem 
que estar pegando outra senha para estar sendo atendido. 
 Obrigada por passar o meu caso para o outro setor. Pegarei a senha 
para ser atendido. 
 No diálogo anterior, há um exemplo de uso inadequado do gerúndio, o 
qual é uma forma verbal que expressa uma ação em curso, 
simultânea a outra ou ideia de progressão indefinida. O gerundismo se 
dá quando o uso do gerúndio não corresponde a uma ação em curso 
ou processo que se prolonga no tempo. Ele é comumente associado a 
uma falta de comprometimento na mensagem. Pode ser entendido 
também como uma tentativa de simular a formalidade. Há situaçõesem que ele estaria relacionado com o artificialismo nas relações 
socais. Uma hipótese para a origem do gerundismo é a tradução para 
o português do futuro contínuo, tempo verbal da língua inglesa. 
Vejamos mais alguns exemplos: 
Gerundismo 
Você pode estar respondendo ao questionário? 
Nossa empresa vai estar informando sobre o contrato. 
Você vai estar pagando diretamente no banco. 
Alternativa 
Você pode responder ao questionário? 
Nossa empresa informará sobre o contrato. 
Você pagará diretamente no banco. 
Acerte o tom! 
O gerundismo pode indicar uma falta de comprometimento na 
mensagem. Roberto Paes nos ajuda a entender melhor essa 
interpretação. Aperte o play a seguir. 
 
Ambiguidades 
O diretor reuniu-se com a secretária em sua sala. 
 O diretor reuniu-se com a secretária na sala dele ou na sala dela? 
 
Percebeu como é importante termos cuidado com as ambiguidades? 
Precisamos estar atentos às palavras e frases que dão margem a 
interpretações ou entendimentos confusos e duplos. Vejamos mais 
um exemplo: 
Se alguém diz: 
O cachorro do seu pai avançou na minha amiga. 
Podemos entender que: 
O cachorro pode ser o animal (cão), ou uma qualidade (vagabundo, 
assanhado) para pai. 
Vamos praticar? 
Reescreva as frases eliminando as ambiguidades. 
A prefeita conversou com o chefe de gabinete em sua sala. 
O cliente quer participar da reunião, mas o diretor não quer. 
 
Gabarito Comentado 
Uso de chavões ou vocabulário sofisticado 
Vimos por meio desta missiva informar... 
 Informamos que... 
 Os chavões são expressões antiquadas, vícios de estilo incorporados 
à linguagem empresarial. O vocabulário sofisticado se caracteriza 
pelo uso desnecessário de palavras rebuscadas ou de difícil 
compreensão, tornando o texto pedante e inadequado. Confira 
algumas expressões desnecessárias ou ultrapassadas para o estilo 
moderno de comunicação escrita. 
Expressões evitáveis: 
Supracitado 
Acima citado 
Encarecemos a V. Sa 
Somos de opinião que 
Temos em nosso poder 
Temos a informar que 
Substituir por: 
Citado 
Citado 
Solicitamos 
Acreditamos, consideramos 
Recebemos 
Informamos 
 
Saiba mais! 
Vamos praticar? 
Reescreva o texto a seguir substituindo os chavões ou expressões 
que devem ser evitadas na comunicação oficial ou empresarial. 
Vimos por meio desta missiva informar que a matrícula deverá ser 
efetuada até a data aprazada. Destarte, encarecemos aos pais e 
responsáveis que evitem prejudicar o início das atividades letivas. 
 
Gabarito Comentado 
Uso inadequado do particípio 
Eu ainda não tinha chego quando aconteceu o problema. 
 Eu ainda não havia chegado quando aconteceu o problema. 
 
Na primeira fala, temos um equívoco com a forma verbal “chego”, pois 
ela deveria estar na forma regular do particípio “chegado”. O 
particípio é uma forma nominal do verbo, assim como o infinitivo. 
Geralmente, a dificuldade no emprego do particípio se deve ao fato de 
vários verbos apresentarem duas formas: uma regular e outra 
irregular. Veja o exemplo das duas formas possíveis do particípio do 
verbo entregar: 
Particípio irregular 
O documento foi entregue. 
Particípio regular 
Ele deve ter entregado o documento. 
Usa-se a terminação –ado ou –ido para a forma regular com os verbos 
auxiliares ter e haver. Veja o esquema: 
Ter / Haver 
 
Entregado 
Enxugado 
Ganhado 
Libertado 
Limpado 
Pagado 
Salvado 
Prendido 
O particípio irregular, antecedido pelos verbos auxiliares ser, estar e 
ficar, tem uma terminação distinta. 
Ser / Estar / Ficar 
 
Aceito / Aceite 
Entregue 
Enxuto 
Ganho 
Liberto 
Limpo 
Pago 
Salvo 
Preso 
Suspenso 
Confira alguns exemplos: 
Fiquei feliz porque o jogo foi ganho pelo meu time. 
Fiquei feliz depois de meu time ter ganhado o jogo. 
O público reclamou depois de o evento ser suspenso. 
O público reclamou depois de os organizadores terem suspendido o 
evento. 
Há particípios que possuem apenas uma forma, como no caso do 
verbo chegar, que somente admite o particípio “chegado”; e do verbo 
trazer, que aceita apenas o particípio “trazido”. 
O gerente havia chegado atrasado à reunião. 
A professora havia trazido as provas corrigidas. 
Verificando o Aprendizado 
 
Atenção! 
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que responda 
corretamente uma das questões a seguir. 
 
3. Assinale a alternativa que contém um vício de linguagem que 
prejudica a concisão do texto: 
a) Cacofonia 
b) Barbarismo 
c) Tautologia 
d) Ambiguidade 
Responder 
Comentário 
 
Parabéns! A alternativa C está correta. 
 
A tautologia e o pleonasmo consistem numa repetição desnecessária. 
No caso da tautologia, a mesma ideia ou informação é repetida com 
outras palavras. Os demais vícios de linguagem comprometem a 
clareza, a precisão, a objetividade e a correção gramatical do texto 
ou da mensagem. 
 
4. Na linguagem organizacional, deve haver um esforço para garantir 
a concisão, a clareza e a objetividade. Os clichês, jargões e outros 
vícios de linguagem vão contra essas características desejáveis. Nas 
alternativas a seguir, assinale aquela em que os vícios de linguagem 
e clichês são evitados no texto. 
a) Vimos por meio desta acusar o recebimento de sua carta referente 
à cessão de nosso Salão Nobre. 
b) Venho por meio desta informar que a reunião de professores que foi 
marcada para que se discutam as normas que foram aprovadas está 
confirmada para amanhã. 
c) Nada mais havendo a tratar neste ofício, ficamos no aguardo e nos 
despedimos com renovados votos de estima e apreço. 
d) Comunicamos o cancelamento das aulas de reposição marcadas 
para a próxima semana. 
Responder 
Comentário 
 
Parabéns! A alternativa D está correta. 
 
A alternativa A apresenta o clichê e jargão “Vimos por meio desta 
acusar o recebimento”.A alternativa B, além de conter o jargão 
“Venho por meio desta”, apresenta queísmo (excesso de quês). A 
alternativa C apresenta inadequação na forma de finalizar uma 
correspondência ou ofício, que deveria usar como fecho apenas 
“Atenciosamente” ou “Respeitosamente”. 
 
VOCÊ CHEGOU AO FINAL DA EXPERIÊNCIA! 
E, com isso, conquistou: 
 A capacidade de reconhecer os vícios de linguagem comuns no 
ambiente profissional. 
Os vícios de linguagem apresentados aqui devem servir de alerta para 
você evitar tudo que compromete a comunicação eficiente. Se 
quisermos priorizar mensagens objetivas e concisas no ambiente 
profissional, teremos que elaborar nosso texto livre de vícios de 
linguagem como queísmo, gerundismo, pleonasmo, tautologia e 
jargões ou clichês. Se nosso objetivo é tornar o texto claro, teremos 
cuidado para evitar vícios, como ambiguidade, uso de ordem 
invertida, barbarismo e cacofonia. Tenha sempre em mente as 
características desejáveis da linguagem no ambiente profissional e os 
vícios de linguagem que deverão ser evitados.

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