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Etica_e_Relacoes_Humanas_no_Trabalho_Tema_07

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Como citar este material: 
FREGNI, Carla P. Ética e Relações Humanas no Trabalho: Gestão Ética. Caderno 
de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015. 
 
 
Olá! O foco deste tema é a gestão ética de organizações com ou sem fins 
lucrativos, privadas ou públicas. 
A conduta ética em nossa sociedade tem ocupado espaço de destaque nos 
meios de comunicação nas últimas décadas. Estudos sobre a sustentabilidade 
da vida humana no planeta têm apontado previsões nada otimistas para um 
futuro próximo. Infelizmente, apesar disso, parece-nos que as ações dos 
governos e das corporações em geral ainda são muito tímidas para reduzir o 
impacto negativo dessas previsões. 
De qualquer forma, discussões sobre a responsabilidade dos indivíduos, da 
sociedade, do poder público, do poder privado e dos próprios meios de 
comunicação devem ser intensificadas para chegarmos a propostas de 
melhorias mais consistentes. 
A mola propulsora para que se inicie um processo de mudanças positivas é a 
própria ação humana, e é por isso que um ponto de partida conveniente é a 
conscientização da conduta gerencial corporativa, pois é ela que mobiliza toda a 
engrenagem produtiva em nossa sociedade predominantemente capitalista. 
 
 
 
 
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O Líder dos Novos Modelos de Gestão 
Começaremos lhe perguntando: o que é gestão, para você? 
Como se trata de uma palavra bastante utilizada em nosso dia a dia, a resposta 
vem de imediato: a gestão resulta de ações como gerenciar, administrar, realizar, 
dirigir, e assim por diante, não é mesmo? 
Atualmente, podemos encontrar esse termo em situações pessoais. Você já 
deve ter ouvido alguém te alertando: “Faça a gestão do seu tempo!”, “Faça a 
gestão de suas finanças!”, “Faça a gestão de sua carreira!”. 
Uma gestão ética acontece quando se aplicam recursos de forma ética para a 
realização de objetivos – sejam eles pessoais ou profissionais. 
Este conteúdo colocará atenção especial na gestão corporativa. O autor Matos 
(2012, p. 111), em sua obra Ética na Gestão Empresarial, sugere que se façam 
reflexões sobre a renovação dos modelos tradicionais de gestão. Segundo ele, 
o líder dos novos modelos de gestão deve ser, além de ético, também um 
educador e um empreendedor. 
 
Saiba Mais! 
Ética nos Negócios & Valores Corporativos 
 
A Pesquisa Código de Ética Corporativo tem um valor muito especial, pois foi 
a primeira iniciativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios e 
que teve os resultados divulgados durante um evento de comunicação 
empresarial ocorrido em Fortaleza-CE, em maio de 2008. 
FLINTO, Douglas L. Ética nos Negócios & Valores Corporativos. Tem ou não tem? 
Eis a Questão! In: Pesquisa de Código de Ética 2014. Disponível em: 
http://goo.gl/Ltpv7q. Acesso em: 24 nov. 2014. 
 
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Um líder ético é consciente de que lidera pessoas, e não coisas. Um líder 
educador é consciente de sua responsabilidade em transmitir valores, induzir a 
atitudes e orientar ações visando objetivos em comum. Um líder empreendedor 
tem visão realizadora de futuro, transformando anseios e oportunidades em 
ganhos reais (MATOS, 2012, p. 111). 
Um gestor ético é aquele que fornece informações relevantes ao seu time; avalia 
e fornece feedback; abre espaço para a contribuição criativa; viabiliza os canais 
de comunicação; delega responsabilidades (MATOS, 2012, p. 78). 
Quando descrevemos essas características, pode parecer que as exigências a 
um gestor são grandes demais hoje em dia. Na verdade, não o são! Trata-se de 
exigências éticas. Como ainda vivemos em tempos de corrupção, a ética parece 
algo fora do padrão, não é mesmo? 
Ainda há resquícios de paradigmas ultrapassados que levam as empresas a 
continuar com seus modelos autoritários, centralizados e excessivamente 
burocratizados. Enfrentar os novos tempos exige o rompimento com velhos 
pensamentos, com velhos paradigmas. 
A gestão ética caracteriza-se por relações humanas que não giram apenas em 
torno de objetivos/metas e resultados, mas que também integram as pessoas 
por meio de princípios, valores e sentimentos em comum. É daí que surge o que 
chamamos de espírito de equipe. 
Os ambientes de trabalho são povoados por pessoas diferentes, com talentos, 
motivações e ambições individuais. Esse é um contexto bastante favorável para 
conflitos. A harmonização do clima organizacional acontece quando há, entre as 
pessoas, empatia e uma identificação ideológica que convergem para 
interesses comuns. É papel do gestor promover os elementos necessários para 
essa harmonização. 
 
 
 
 
 
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O Gerente-Líder 
Um gerente-líder é responsável por conciliar diferenças por meio da 
negociação, visando ao consenso. Devemos ressaltar que o consenso não leva 
à unanimidade. O consenso acontece quando há uma concordância em relação 
a pontos essenciais (MATOS, 2012, p. 112). 
Você já tinha ouvido falar desse termo: gerente-líder? 
Alguns autores diferenciam o papel do gerente e o papel do líder. O 
gerenciamento teria um caráter mais material, propiciando decisões objetivas em 
direção às metas. Por outro lado, a liderança teria um caráter mais humano, 
propiciando a condução de pessoas em direção às metas. A proposta de um 
novo modelo de gestão exige profissionais competentes em conduzir pessoas 
de forma humana e tomar decisões práticas ao mesmo tempo. 
Matos (2012, p. 111-115) explora as características ideais em relação ao 
gerente-líder. Podemos destacar as principais: 
 “É predominantemente participativo, envolvente, motivador.” 
 “Utiliza a negociação e o acordo para tomar decisões que se tornam, 
assim, corresponsabilizadoras.” 
 “Obtém resultados por consentimento e por consenso.” 
 “Procura desenvolver a cooperação criativa em lugar da competição 
predatória.” 
 
Saiba Mais! 
Um novo líder para nossa contemporaneidade 
Talento para lidar com pessoas. Disposição para encarar a complexidade. 
Espírito de equipe. Essas competências ganham o centro de uma 
transformação que vai forjar as novas lideranças e mudar as empresas. Você 
está preparado? 
TEIXEIRA, Alexandre. Como se tornar um líder do século 21. Época Negócios, s/d. 
Disponível em: http://goo.gl/YVlDqZ. Acesso em: 24 nov. 2014. 
 
 
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 “É flexível, evita radicalizar posição e usar de comportamento reativo 
que impeça análises críticas e reformulações.” 
 “Planeja seu tempo e o de sua equipe, desenvolve estratégias para 
administrar as crises e os conflitos do presente, sem prejuízo da 
renovação contínua, à base de percepção e de dinamização de 
oportunidades.” 
 “Compromete-se; não foge à responsabilidade por suas decisões e 
ações.” 
 “É agente ético da renovaçãocontínua de sua equipe e da 
organização.” 
 
Áreas Éticas de Formação do Gerente-Líder 
Nos estudos de Matos (2012, p. 114-115), encontramos o que o autor chama de 
áreas éticas de formação de gerentes-líder. Trata-se de áreas de 
desenvolvimento de competências gerenciais que levariam a resultados 
mutuamente compensadores tanto para dirigentes como para dirigidos (MATOS, 
2012, p. 114). 
A Tabela 7.1 apresenta uma relação das áreas éticas de formação e suas 
respectivas propostas de desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 7.1 Áreas éticas de formação do gerente-líder. 
 
 
Fonte: Adaptação de Matos (2012, p. 114-115) 
 
 
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Talvez seja desnecessário ressaltarmos que a Tabela 7.1 não é um roteiro para 
a construção de um super-homem. Matos (2012) é bastante claro a respeito: 
Um perfil gerencial não significa a intenção ingênua de querer montar 
um super-homem. São referências que compõem um quadro 
caracterológico ideal, que serve como orientação básica para a seleção 
e o desenvolvimento (MATOS, 2012, p. 115). 
É comum encontrarmos uma distância entre o que pregam as teorias e o que 
ocorre na prática. Apesar disso, precisamos de parâmetros que nos orientem 
durante um caminho de evolução. As características ideais do gerente-líder e as 
principais áreas para sua formação, propostas pelo autor Matos (2012, p. 111-
115), podem nos servir de referência para alcançarmos a gestão ética. 
 
Condutas Éticas: entre o Individual e o Grupal 
Podemos encontrar olhares mais otimistas e menos otimistas a respeito da 
natureza humana. Gostaríamos de mencionar os estudos do psicólogo norte-
americano chamado Philip Zimbardo. Professor no curso de psicologia na 
Universidade de Stanford, em 1971 Zimbardo liderou uma equipe de 
pesquisadores em um experimento que pretendia investigar o comportamento 
do ser humano quando vive em um grupo submetido a muitas pressões e 
cobranças. 
Sabe como esse experimento foi realizado? Nos porões do Instituto de 
Psicologia da Universidade. Eles simularam um ambiente de presídio e 
convidaram voluntários, entre os próprios alunos, para participar. Esses 
voluntários assumiam o papel de guardas ou prisioneiros. 
O experimento de Zimbardo acabou demonstrando que os voluntários que 
assumiram o papel de guardas formaram um grupo coeso e isento de 
consciência, levando os indivíduos a perderem sua identidade pessoal e seu 
senso de responsabilidade. A consequência constatada foi um clima de impulsos 
antissociais. 
Há teóricos que chamam esse fenômeno de desindividualização. É como se, ao 
formarem uma multidão, as pessoas perdessem sua consciência ética e agissem 
como criaturas selvagens. 
 
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É claro que estamos apresentando essas ideias de maneira bem panorâmica, 
pois os estudos são bem mais profundos e sofisticados. Nossa intenção é trazer 
a complexidade da natureza humana à tona e compreender o quanto essa 
natureza influencia a prática da ética. 
Devemos admitir que o ambiente corporativo pode ser bastante insalubre 
quando bombardeado pelas pressões de um mercado instável, pela exigência 
de resultados imediatos, pela rivalidade entre os parceiros e pela ambição 
desenfreada dos acionistas. 
Infelizmente, não é difícil encontrarmos empresas com um clima organizacional 
bastante parecido com o clima do presídio simulado de Stanford. 
Em sua obra Gerenciando com as Pessoas, Chiavenato (2013) explica que o 
clima organizacional é o “ambiente humano dentro do qual as pessoas de uma 
organização realizam seu trabalho”. 
O clima organizacional nasce da cultura organizacional e é impactado por crises 
externas (como mudanças político-econômicas do país) ou por crises internas 
(como fusões e aquisições entre empresas). 
Um clima organizacional positivo é marcado pela presença e manutenção do 
comportamento ético, desde a presidência até o chão de fábrica. Podemos 
afirmar que os colaboradores de uma empresa não manterão posturas éticas se 
a própria cúpula não toma decisões éticas. Na verdade, dentro da complexidade 
que mencionamos desde o começo de nossas discussões, a manutenção de 
posturas éticas envolve todo o ecossistema de negócios. 
Você deve se lembrar que o conceito de ecossistema de negócios considera a 
interatuação e interdependência entre todos os subsistemas. Portanto, a 
inexistência da ética em qualquer subsistema comprometerá a prática da ética 
no sistema como um todo. 
Agir sob a ética é uma escolha individual. O autor e Prof. Mário Sérgio Cortella 
costuma explicar, em suas palestras, que podemos sentir um impulso para 
aceitar um bônus em troca de algum favor. No entanto, como seres racionais, 
somos responsáveis por dizer sim ou não a esse impulso. Temos esse poder de 
escolha, e a ética exige essa consciência. 
 
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Saiba Mais! 
Gestão de Pessoas 
Cada vez mais, os executivos têm abandonado suas tradicionais funções 
administrativas para adotar uma postura de liderança renovadora e mais 
participativa. Antes, eles se fechavam a “sete chaves” em suas salas e ficavam 
distantes das equipes, mantendo o binômio “gerente versus subordinado”; 
hoje, porém, esse cenário vem se alterando à medida que os gerentes se 
transformam em líderes impulsionadores e gestores de pessoas, 
estabelecendo um novo binômio: “liderança versus colaboração”. 
Dividido em 12 capítulos, que versam sobre gestão, cultura corporativa e 
trabalho em equipe, o livro pretende ser um guia para o executivo aprender a 
lidar com sua equipe de trabalho. Atuando juntos, líderes e colaboradores 
podem proporcionar mais dinamismo e competitividade aos negócios, tendo 
como resultado o sucesso empresarial. 
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas: transformando o 
executivo em excelente gestor de pessoas. 5. ed. Barueri: Manole, 2013. 
 
Consciência Ética 
Conforme Matos (2012), a consciência ética leva à capacidade de avaliar, julgar 
e à disposição para agir. É exatamente a consciência ética que faz um indivíduo 
resistir ao impulso que sentiu diante da oferta de bônus em troca de algum favor. 
A corrupção, portanto, é um padrão de comportamento em que as pessoas se 
deixam levar por meros impulsos, sem avaliar as consequências sistêmicas do 
evento em que se envolvem. Tomaremos um exemplo para explicarmos melhor: 
quando um executivo paga propina na compra de um terreno impróprio para a 
construção de sua fábrica, ele só considera o benefício subsistêmico, que é o 
sucesso de seu empreendimento. Por outro lado, despreza o malefício dos 
resíduos tóxicos de sua fábrica em todo o sistema, que é a vida humana ao redor. 
As considerações sistêmicas desse exemplo nos levam a crer que a decisão do 
executivo se limitou à intenção de que a fábrica alcançasse sucesso. Apesar do 
 
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empenho do executivo, o risco de fracasso estará presente, pois os prejuízos ao 
meio ambiente recairão sobre a comunidade local, comprometendo os recursos 
materiais e humanos. Não há como fugirmos desta realidade: o comportamento 
dos subsistemas (no caso de nosso exemplo: a fábrica) pode prejudicar o 
sistema como um todo (no caso de nosso exemplo: a comunidade local), e as 
consequências recairão ao próprio subsistema causador dos prejuízos (no caso 
de nosso exemplo: a fábrica). 
Decisões que desconsideram a manutenção do sistema como um todo nunca 
serão decisões éticas! 
 
Modelo de Gestão Ética 
Talvez não haja um único modelo ideal de organização. As variáveis envolvidas 
na realidade de cada empresa são tão específicas que ela pode conquistar 
sucesso atuando de determinada forma hoje, mas deverá mudar sua atuação 
em outro momento e sob outro contexto. De qualquer forma, é razoável 
discutirmos os principais pontos envolvidos em uma gestão considerada ética. 
Para Matos (2012, p. 121), um modelo estratégico para desenvolver a ética nas 
empresas deve ter como base de ação a clareza e a renovação contínua de uma 
cultura organizacional ética. Sem uma consciência ética de seus membros, a 
empresa não consegue atuar de forma ética e não enxerga a importância de 
educar seus colaboradores para uma contínua renovação fundamentada em 
condutas éticas. 
Em sua obra, Matos (2012, p. 126-128) propõe uma formulação do modelo de 
ética corporativa por meio de “um esforço coletivo em uma sequência interativa 
com as lideranças, em todos os níveis” (MATOS, 2012, p. 126). 
A Tabela 7.2 traz um resumo de sua proposta. 
 
 
 
 
 
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Tabela 7.2 Formulação do Modelo de Ética Corporativa. 
 
Fonte: Adaptação de Matos (2012, p. 126-128) 
 
A formulação do modelo de ética corporativa proposto por Matos (2012, p. 126-
128) ressalta a importância de se discutir os valores e de traduzi-los em 
estratégias e ações, ou seja, a cultura traduz-se em valores, e a estratégia 
envolve a prática de valores e princípios éticos por meio de lideranças 
integradas. 
Saiba Mais! 
Indicadores de Gestão da Ética 
Os Indicadores de Gestão da Ética (IGE) foram idealizados pelo Instituto Brasileiro de 
Ética nos Negócios no início de 2012 e começaram a ganhar forma a partir de um 
“texto base”, elaborado pela Sra. Izilda Capeletto (ex-Diretora de Ética do Grupo AES 
Brasil) e pela professora de Ética da FGV-SP, Sra. Maria Cecília de Arruda. 
INSTITUTO BRASILEIRO DE ÉTICA NOS NEGÓCIOS. Indicadores de Gestão da 
Ética. Disponível em: http://goo.gl/QzTh6M. Acesso em: 24 nov. 2014. 
 
 
 
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Entrevista com o Presidente do Instituto de Ética nos Negócios 
O recente escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras colocou a ética no centro 
do debate. O que fazer em uma situação na qual é cobrado suborno? Como as 
empresas podem manter seus funcionários na linha? Assista à entrevista com o 
diretor-presidente do Instituto de Ética nos Negócios, Douglas Linares Flinto. 
PAGEL, Geovana. Ética nos Negócios: entrevista com Douglas Linares Flinto. Portal 
IstoÉ Dinheiro, 21 nov. 2014. Duração: 04:13 min. Disponível em: 
http://goo.gl/Wcpc8E. Acesso em: 24 nov. 2014. 
Os dilemas da ética 
Poucos assuntos têm sido tão discutidos nas empresas do mundo inteiro quanto à 
ética corporativa. Não poderia ser diferente. Desde a série de escândalos 
desencadeada pelas fraudes contábeis que abalaram a economia norte-americana 
no ano passado e reverteram o processo de duas décadas de glorificação dos 
executivos, um clamor moralizante atingiu os negócios. 
COHEN, David. Os dilemas da ética. Exame.com, 7 maio 2003. Disponível em: 
http://goo.gl/lT4Bkk. Acesso em: 24 nov. 2014. 
 
Dilemas Éticos na Gestão Corporativa 
Srour (2013, p. 141-163) dedica um capítulo às discussões do que ele chama de 
Dilemas Éticos de Base, ou seja, dúvidas que uma pessoa enfrenta na hora de 
decidir como agir diante de determinada situação que exige conduta ética. 
Alguns desses dilemas são mencionados por Srour (2013, p. 142): 
Por exemplo, o que mais importa: a justiça social ou o respeito à 
propriedade privada? A gratidão por favores oferecidos de um superior 
ou a justiça para com um colega que está sendo prejudicado por esse 
mesmo superior? A verdade ou a lealdade filial? A fidelidade às 
convicções ou a sobrevivência física? O compromisso de saldar uma 
dívida ou a caridade para com uma família esfomeada? 
A solução para dilemas éticos necessita de uma hierarquia de valores. Isto é: 
para conseguirmos decidir entre um impasse de valores, temos de ter um 
conhecimento prévio a respeito de qual valor vale mais em relação a outro sob 
 
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determinado contexto. Por exemplo: caberia ou não monitorar o uso que um 
funcionário faz das redes sociais durante o expediente? 
No campo empresarial, o que deve prevalecer: o respeito estrito à 
privacidade dos funcionários que utilizam computadores e navegam na 
internet ou a “tolerância zero”, que proíbe o uso de equipamentos da 
empresa para qualquer finalidade particular? (MATOS, 2013, p. 143) 
Recentemente, os meios de comunicação divulgaram a declaração do advogado 
Mário Oliveira Filho, representante do lobista Fernando Baiano, denunciado por 
sua participação no esquema investigado pela Operação “Lava-Jato”: 
O empresário, se porventura faz uma composição ilícita com político 
para pagar alguma coisa, se ele não fizer isso, não tem obra. Pode 
pegar qualquer empreiteirinha e prefeitura do interior do país. Se ele 
não fizer acerto [com os políticos], não coloca um paralelepípedo no 
chão, disse Mario Oliveira Filho, que defende Baiano (VOITCH, 2014, 
s.p) 
Teríamos um dilema ético nessa colocação do advogado de Fernando Baiano? 
O que vale mais? Não burlar a lei ou garantir a sobrevivência de uma 
corporação? Nesse dilema, podemos também mencionar a prática do chamado 
“Caixa 2” em muitas organizações... Muitas delas argumentam que não têm 
como sobreviver a tantos impostos que o governo impõe a elas: sonegam para 
não decretar falência. O pressuposto que respalda essa argumentação é a tácita 
aceitação na crença de que a chamada “Lei de Gerson” também pode ser 
tolerável no ambiente empresarial brasileiro. 
O tema central aqui é: até que ponto trata-se de um dilema da ética empresarial 
ou uma espécie de comodismo diante de um consenso que isenta os 
empresários e advogados das responsabilidades por suas escolhas? 
Saiba Mais! 
Confira, a seguir, algumas referências para ajudá-lo a compreender a complexidade 
dos dilemas éticos nos negócios e no Brasil. 
Confira na íntegra a reportagem sobre a polêmica declaração do advogado de 
envolvido na Operação “Lava-Jato”: 
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VOITCH, Guilherme. Não se faz obra pública no Brasil sem acerto, diz advogado de 
lobista. Folha de S.Paulo, Seção Poder, 19 nov. 2014. Disponívelem: 
http://goo.gl/Wp6Fa8 . Acesso em: 24 nov. 2014. 
Case da Editora Paladin Press Of Boulder 
Assassino baseia-se em manual técnico de executores para matar família e 
empregada 
SROUR (2013, p. 142-143) apresenta um case para debate sobre Dilema Ético de 
Base. Leia a seguir: 
“A editora Paladin Press of Boulder vendeu mais de 10 mil exemplares do livro 
Matador: Manual técnico para executores independentes, que fornece instruções 
eficazes para matar pessoas e sumir com o corpo. Em 1993, um homem de Maryland 
contratou um assassino para matar sua mulher, seu filho portador de deficiência e a 
empregada. A polícia encontrou o livro Matador na casa do assassino e uma 
investigação mostrou que ele seguiu o manual. A editora acabou aceitando a 
responsabilidade financeira pelo triplo assassinato cometido pelo leitor, em maio de 
1994.” (O Estado de São Paulo apud SROUR, 2013, p. 142-143). 
O que seria mais importante neste caso? A liberdade de expressão da editora em 
publicar a obra? O policiamento das consciências para prevenir atentados contra a 
vida? O direito à privacidade e à preservação da intimidade? 
“A Lei de Gerson”: imagem da crise na identidade brasileira 
Confira os textos, a seguir, com diferentes percepções sobre a chamada “Lei de 
Gerson”: 
GUROVITZ, Hélio. Viva a lei de Gerson! Superinteressante, fev. 2004. Disponível 
em: http://goo.gl/yMrlDH. Acesso em: 3 dez. 2014. 
SALLES, Ygor. Contra a ‘Lei de Gerson’. Folha de S.Paulo, 12 fev. 2014. Disponível 
em: http://goo.gl/92wUYB. Acesso em: 3 dez. 2014. 
 
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Confira essas e outras questões na obra: 
SROUR, Robert Henry. Ética empresarial. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2013. p. 142-143. 
Em resumo, a vida corporativa oferece constantes situações que devem ser 
avaliadas sob a óptica da conduta ética. Sabemos que os debates são infindos 
e impasses acontecerão o tempo todo. Os gestores empresariais não deveriam 
fugir das responsabilidades pelas consequências de suas decisões. Sejam 
consequências para a própria corporação ou para a sociedade. 
 
 
Caixa 2: trata-se de uma expressão informal utilizada para apontar a prática que 
algumas empresas adotam na manipulação de seus resultados contábeis e 
consequente redução de gastos tributários. A ideia do Caixa 2 está diretamente 
ligada à sonegação de impostos. 
Cultura Organizacional Ética: conforme Matos (2012, p. 121), a cultura 
organizacional ética é fundamentada no desenvolvimento contínuo da 
consciência ética de seus membros; a presença da liderança ética, o 
comportamento ético e ações éticas. 
Empatia: basicamente, trata-se da capacidade que se tem de colocar-se no 
lugar do outro para entender melhor seu ponto de vista. Há menos conflitos em 
ambientes cujos membros praticam a empatia, pois a compreensão mútua se 
estabelece com maior facilidade. 
Identificação Ideológica: a utilização desta expressão, em nosso conteúdo, 
indica a concordância em relação a crenças e valores entre os membros da 
corporação. Quando grande parte dos colaboradores compartilha as mesmas 
ideias, há menos conflitos no ambiente e, assim, maior harmonia no clima 
organizacional. 
 
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Lideranças integradas: trata-se da atuação integrada das diferentes lideranças 
dentro de uma corporação, orientadas para a prática de princípios e valores 
comuns. 
Operação “Lava-Jato”: esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, 
denunciado em 2014, por meio de práticas ilícitas das diretorias da Petrobras 
que fraudavam contratos com empresas fornecedoras para obter pagamento de 
propina. 
 
 
Instruções 
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará 
algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os 
enunciados e atente-se para o que está sendo pedido. 
 
Questão 1 
Em sua obra Ética na Gestão Empresarial, Matos (2012, p. 112) afirma que um 
gerente-líder é responsável por conciliar diferenças por meio da negociação, 
visando ao consenso. 
A respeito do conceito de gerente-líder, podemos afirmar que se trata do 
profissional que: 
I. Conduz pessoas de forma humana, sem deixar de tomar decisões 
práticas. 
II. Procura desenvolver a competição predatória, uma vez que o mercado 
atual exige agilidade agressiva. 
III. Obtém resultados por consentimento e por consenso. 
É correto o que se afirma em: 
 
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a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito. 
 
Questão 2 
Nos estudos de Matos (Ética na Gestão Empresarial, 2012, p. 114-115), 
encontramos o que o autor chama de áreas éticas de formação de gerentes-
líder. Trata-se de áreas de desenvolvimento de competências gerenciais que 
levariam a resultados mutuamente compensadores tanto para dirigentes como 
para dirigidos. 
A partir deste conceito, faça a correta associação entre algumas das áreas 
mencionadas pelo autor (itens de A até D) e as ideias apresentadas pelos itens 
de I a IV. 
 
A correta associação é expressa pela alternativa: 
a) A=III; B=I; C=IV; D=II. 
b) A=I; B=II; C=IV; D=III. 
c) A=IV; B=III; C=II; D=I. 
d) A=II; B=III; C=IV; D=I. 
 
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e) A=I; B=III; C=IV; D=II. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito. 
 
Questão 3 
“A editora Paladin Press of Boulder vendeu mais de 10 mil exemplares do livro 
Matador: Manual técnico para executores independentes, que fornece instruções 
eficazes para matar pessoas e sumir com o corpo. Em 1993, um homem de 
Marland contratou um assassino para matar sua mulher, seu filho portador de 
deficiência e a empregada. A política encontrou o livro Matador na casa do 
assassino e uma investigação mostrou que ele seguiu o manual. A editora 
acabou aceitando a responsabilidade financeira pelo triplo assassinato cometido 
pelo leitor, em maio de 1994.” 
(O Estado de São Paulo apud SROUR, 2013, p. 142-143) 
A respeito do texto apresentado, podemos afirmar: 
I. O caso pode trazer à tona um dilema ético entre a liberdade de 
imprensa, que a editora tem por direito, e a responsabilidade social 
que as corporações deveriam assumir. 
II. Ao assumir a responsabilidade financeira pelo triplo assassinato, a 
editora pode ter diminuído os impactos que o caso deve ter causado 
em sua reputação. 
III. A posse do livro, pelo assassino, traz à tona um dilema ético que está 
entre seu direito à privacidade e o policiamento das consciências para 
prevenir atentados contra a vida. 
 
É correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
 
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c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III.Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito. 
 
Questão 4 
O Tabu do Estresse 
“A ONG britânica Mind, voltada para a saúde mental, publicou um levantamento 
referente ao estresse endêmico que acomete milhões de trabalhadores no Reino 
Unido e que acarreta a perda de bilhões de dólares em horas de trabalho. O mais 
curioso é que 93% mentiram a seus patrões a respeito do motivo real de seu 
absenteísmo. Alegaram dores de estômago, resfriados, dores de cabeça, 
consultas médicas, problemas em casa o doenças na família, menos o estresse 
no trabalho. Não confessaram que aguentam cada vez menos as pressões para 
o cumprimento de metas, nem tentaram discutir as questões referentes ao 
ambiente de trabalho em que prevalece o moral baixo, a baixa produtividade e 
formas escapistas de enfrentar as tensões.” 
(SROUR, Robert H. Casos de ética empresarial. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2011, p. 43) 
Após ter lido o texto, responda: Um gerente-líder poderia atuar de forma a 
melhorar este contexto? De que maneira? Explique. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito. 
 
Questão 5 
“Nos Estados Unidos, quase um em cada seis diretores financeiros afirma ter 
sido pressionado a falsificar números da empresa nos últimos cinco anos, 
segundo pesquisa publicada em agosto pela CFO Magazine, publicação dirigida 
 
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a executivos financeiros. Quase um terço deles afirmou que sua empresa 
camuflava dívidas para causar boa impressão na bolsa de valores, geralmente 
com truques similares aos utilizados pela Enron”. 
(COHEN, David. Os dilemas da ética. Exame.com, 7 maio 
2003. Disponível em: http://goo.gl/Xyd2dM. Acesso em: 24 
nov. 2014) 
Após ter lido o texto, responda: Que dilema ético se destaca no contexto 
descrito? Explique. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito. 
 
 
O conteúdo deste tema nos levou a compreender os aspectos que envolvem a 
ética e as relações humanas no trabalho. Conhecemos as principais 
características do gerente-líder e as possíveis áreas para sua formação. 
Entendemos a relação entre as condutas éticas individuais e as condutas éticas 
grupais. Pudemos também refletir sobre a consciência ética. Matos (2012) nos 
trouxe uma proposta para o modelo de gestão ética e Srour (2013) nos 
apresentou o conceito de dilemas éticos na gestão corporativa. 
 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas: transformando o 
executivo em excelente gestor de pessoas. 5. ed. Barueri: Manole, 2013. 
COHEN, David. Os dilemas da ética. Exame.com, 7 maio 2003. Disponível em: 
http://goo.gl/Cz9CRv. Acesso em: 24 nov. 2014. 
 FLINTO, Douglas L. Ética nos Negócios & Valores Corporativos. Tem ou não 
tem? Eis a Questão! In: Pesquisa de Código de Ética 2014. Disponível em: 
http://goo.gl/cB11zb. Acesso em: 24 nov. 2014. 
 
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GUROVITZ, Hélio. Viva a lei de Gerson! Superinteressante, fev. 2004. 
Disponível em: http://super.abril.com.br/esporte/viva-lei-gerson-444339.shtml. 
Acesso em: 3 dez. 2014. INSTITUTO BRASILEIRO DE ÉTICA NOS 
NEGÓCIOS. Indicadores de Gestão Ética. Disponível em: 
http://www.ige.org.br/indicadores.php. Acesso em: 24 nov. 2014. 
LEI de Gerson. IstoÉ, Seção Brasil, Ed. 1578, 29 dez. 1999. Disponível em: 
http://goo.gl/oamA5I. Acesso em: 3 dez. 2014. 
PAGEL, Geovana. Ética nos Negócios: entrevista com Douglas Linares Flinto. 
Portal IstoÉ Dinheiro, 21 nov. 2014. Duração: 04:13 min. Disponível em: 
http://goo.gl/9ho5Ts. Acesso em: 24 nov. 2014. 
SALLES, Ygor. Contra a ‘Lei de Gerson’. Folha de S.Paulo, 12 fev. 2014. 
Disponível em: http://goo.gl/2AMLen. Acesso em: 3 dez. 2014. 
SROUR, Robert Henry. Ética empresarial. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
TEIXEIRA, Alexandre. Como se tornar um líder do século 21. Época Negócios, 
s/d. Disponível em: http://goo.gl/50dBxS. Acesso em: 24 nov. 2014. 
VOITCH, Guilherme. Não se faz obra pública no Brasil sem acerto, diz 
advogado de lobista. Folha de S.Paulo, Seção Poder, 19 nov. 2014. Disponível 
em: http://goo.gl/5BVbhU. Acesso em: 24 nov. 2014. 
 
 
 
Questão 1 
Resposta: Alternativa C. 
 A resposta dessa pergunta encontra subsídios no item “O Gerente-Líder” do 
Caderno de Atividades do Tema 7. 
 
 
 
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Questão 2 
Resposta: Alternativa E. 
A resposta dessa pergunta encontra subsídios no item “Áreas éticas de formação 
do gerente-líder”, do Caderno de Atividades do Tema 7. 
Questão 3 
Resposta: Alternativa E. 
A resposta dessa pergunta encontra subsídios no item “Dilemas Éticos” do 
Caderno de Atividades do Tema 7. 
Questão 4 
Resposta: A resposta para essa questão deve basear-se nas ideias 
apresentadas no item “O Gerente-líder” do Caderno de Atividades do Tema 7. 
As características desse tipo de líder (vide relação que segue), apresentadas por 
Matos (2012, p. 111-115), evitariam a perda de receitas, a desmotivação do 
pessoal e a reduzida capacidade de atenção às demandas (por causa da falta 
de saúde causada pelo estresse). 
Características do Gerente-Líder: 
- “É predominantemente participativo, envolvente, motivador.” 
- “Utiliza a negociação e o acordo para tomar decisões que se tornam, assim, 
corresponsabilizadoras.” 
- “Obtém resultados por consentimento e por consenso.” 
- “Procura desenvolver a cooperação criativa em lugar da competição 
predatória.” 
- “É flexível, evita radicalizar posição e usar de comportamento reativo que 
impeça análises críticas e reformulações.” 
- “Planeja seu tempo e o de sua equipe, desenvolve estratégias para 
administrar as crises e os conflitos do presente, sem prejuízo da 
renovação contínua, à base de percepção e de dinamização de 
oportunidades.” 
 
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- “Compromete-se; não foge à responsabilidade por suas decisões e 
ações.” 
- “É agente ético da renovação contínua de sua equipe e da organização.” 
Questão 5 
Resposta: O dilema ético que se destaca no texto é em relação aos diretores 
que são pressionados a falsificar os números da empresa. Parece haver um 
impasse entre agir contra a ética e manter seu emprego ou manter uma conduta 
ética e arriscar-se a ser demitido.

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