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Exercício Avaliativo 2

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Iniciado em segunda, 20 abr 2020, 21:14
Estado Finalizada
Concluída em segunda, 20 abr 2020, 21:47
Tempo empregado 33 minutos 16 segundos
Notas 10,00/10,00
Avaliar 30,00 de um máximo de 30,00(100%)
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Uma das características dos contratos administrativos é a possibilidade de ser
alterado, unilateralmente pela Administração Pública. Uma dessas alterações
unilaterais permitidas é a de quantitativos do objeto contratado.
No entanto, essas alterações encontram limites quantitativos e qualitativos, além de
decorrências para as partes contratantes como consequência dessas alterações.
Acerca do tema, indique a alternativa correta.
 
a. Os acréscimos e supressões, quando resultante de acordo entre as partes
poderão ser firmados livremente, desde que essa possibilidade tenha sido
prevista anteriormente no edital.
b. Em nenhuma hipótese pode haver acréscimos acima do limite de 25%
inicialmente contratado, ainda que por acordo entre as partes.
c. Nos contratos de reforma de edifício, o contratado está obrigado a aceitar
supressões até o limite de 50%.
d. Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das
quais o contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar
descumprimento de obrigação previamente assumida. Essa é a resposta
correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando muitas vezes na
necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua redução, o
contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes
quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao
contratado.
e. Nos casos de acréscimos dento dos limites autorizados pela Lei, a
Administração deverá indenizar o contratado pelos prejuízos porventura
causados, desde que devidamente comprovados.
As alterações quantitativas dos contratos administrativos, de natureza unilateral e de
cumprimento obrigatório pelo contratado, inserem-se no âmbito das cláusulas
exorbitantes desses contratos, pois impõem ao particular contratado a execução do
que fora pactuado em condições diversas da que avença inicial previa, aumentando
ou diminuindo as quantidades de bens e serviços do contrato. Cabe lembrar que os
ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao
contratado, na mesma proporção dos aumentos e das supressões.
O legislador, no entanto, impôs algumas limitações, de modo a proteger o interesse
público, evitando assim que se desvirtuasse o objeto licitado. Ou seja, se não
houvesse essa limitação, um determinado bem ou serviço poderia ser licitado em
certo quantitativo e majorado posteriormente à assinatura do contrato,
indefinidamente, desvirtuando e contornando a obrigação constitucional de licitar. Por
outro lado, poderia inviabilizar a execução do contrato caso as quantidades
suprimidas ou acrescidas fossem de tal monta que impedisse a contratada de cumprir
as novas exigências.
Importa mencionar também que a cláusula exorbitante de alteração unilateral
encontra proteção para o particular contratado na previsão de ressarcimento para os
casos de aquisição de materiais necessários à execução do contrato prévia à
supressão. Ou seja, a Administração ao suprimir quantitativos não pode impor ao
particular o ônus de arcar com o prejuízo causado por essa supressão, devendo
pagar pelo materiais adquirido e indenizar por eventuais prejuízos comprovados pelo
particular.
Gabarito: Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais,
das quais o contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de
caracterizar descumprimento de obrigação previamente assumida.
Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato,
implicando muitas vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou
mão de obra, ou sua redução, o contratado não pode recusar o seu
cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também
refletirão nos valores a serem pagos ao contratado.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Um contrato de prestação de serviço de vigilância foi firmado 1º de setembro de 2014
(ano X). Estamos em julho do ano de 2015 (ano X+1). As condições de execução e
preço são favoráveis à administração.
Qual o procedimento que a Administração deve adotar.
 
a. Abrir processo licitatório com vista à nova contratação, pois os contratos de
vigilância não podem ter sua vigência prorrogada.
b. Prorrogar por mais 4 meses (até 31 de dezembro), aproveitando a
possibilidade de prorrogação dada pela Lei, mas sem ultrapassar o exercício
financeiro, em face da vigência do crédito orçamentário da despesa.
c. Prorrogar por mais um ano, antes do fim da vigência inicial, e em seguida
prorrogar por tantos iguais e sucessivos períodos quanto as condições de
execução e preço se mostrem favoráveis à Administração.
d. Prorrogar por mais 4 meses, até 31 de dezembro, pois a lei impõe que a
vigência esteja adstrita ao respectivo crédito orçamentário, e prorrogá-lo, a partir
de 1º de janeiro do ano seguinte até 31 de dezembro.
e. Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a
prerrogativa legal dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60
meses. Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os
contratos de vigilância podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos
períodos, até o limite de 60 meses, desde que as condições de execução e preço
ainda sejam vantajosas para a Administração.
Os contratos de serviços de natureza continuada são excetuados da regra geral de
vigência de contratos administrativos, que devem estar adstritos aos correspondentes
créditos orçamentários. É por meio da lei orçamentária que a Administração Pública
recebe uma autorização legislativa para executar as despesas de que necessita para
fazer investimentos, pagar pessoal, manter em funcionamento atividades e serviços
públicos. Essa lei orçamentária destina valores (orçamentários) para cada tipo de
despesa, e, ao executar essa despesa, deve-se indicar qual o crédito orçamentário
(autorização legislativa) correspondente, abatendo aquela despesa do valor total
autorizado. Com isso, garante-se que toda despesa pública tenha tido, previamente,
uma autorização para que fosse realizada, bem como um valor limite.
Voltando aos contratos de natureza continuada, por se constituírem em uma
necessidade permanente da Administração, a Lei excetuou essa exigência, na
hipótese de sua vigência não coincidir com a do exercício financeiro, que no Brasil
coincide com o ano civil (de janeiro a dezembro). Assim, pode-se firmar um contrato
com vigência de 12 meses, e apenas os meses em que forem executados no mesmo
exercício terão o crédito orçamentário indicado (de acordo com a lei orçamentária em
vigor) e ao mudar o exercício, já havendo nova lei orçamentária, basta um
apostilamento para indicar os novos créditos orçamentários pelos quais as despesas
daquele novo exercício correrão.
Ainda no caso de contratações para serviços de natureza continuada, além do prazo
de 60 meses de vigência, decorrente das sucessivas prorrogações, há a possibilidade
de estender extraordinária e justificadamente esse limite por mais 12 meses,
conforme expresso no § 4º do art. 57, da Lei 8.666/1993.
Gabarito: Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a
prerrogativa legal dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60
meses.
Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos
de vigilância podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos
períodos, até o limite de 60 meses, desde que as condições de execução e
preço ainda sejam vantajosas para a Administração.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Em um contrato de prestação de serviços de limpeza e conservação com vigência
inicial de 12 meses, o órgão público contratante solicitou da empresa, no décimo mês
de iniciada a execução, manifestação por escrito quanto ao interesse na prorrogação
do contrato, conforme previsto no edital. Aempresa concordou com a prorrogação,
mas fez um pedido de reajuste de preço, indicando a variação do salário mínimo
como o indexador de correção dos valores do contrato.
Com base no que foi estudado, escolha a opção correta.
 
a. O contrato pode ser prorrogado e o reajuste concedido, pois nos contratos
de fornecimento de mão-de-obra, o salário mínimo pode ser usado como
referência de valor.
b. O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não pode ser
atendido, pois nos contratos de natureza continuada o instituto de ajuste dos
preços é a repactuação. Essa é a alternativa correta. A prorrogação de
contratos de natureza continuada é possível e tem amparo legal, conforme art.
57, inciso II, da Lei 8.666/1993. Ela é uma das exceções à regra de duração dos
contratos vinculados à vigência dos respectivos créditos orçamentários. A revisão
do contrato deve se dar por repactuaçãodos preços, com base nos elementos
fornecidos pela empresa contratada nos quais estejam demonstradas as
variações dos custos desde o orçamento ou da última repactuação.
c. O contrato não pode ser prorrogado, pois o art. 57 da Lei 8.666/1993 impõe
que a vigência dos contratos administrativos deverá ser a mesma dos créditos
orçamentários pelos quais as despesas foram realizadas, obedecendo ao
princípio da anualidade adotado no orçamento público no Brasil.
d. O contrato pode ser prorrogado, devendo a Administração, de ofício (ou
seja, por iniciativa própria), conceder o reajuste. Deve verificar, no entanto, a
variação dos insumos que compõe o preço do serviço, em vez de utilizar a
variação do salário mínimo, ante a impossibilidade de usá-lo como indexador.
e. O contrato não pode ser prorrogado, pois a prorrogação implicaria em
aceitação do pedido de reajuste com base no salário mínimo, o que acarretaria
em uma contratação a preços maiores do que o praticado no mercado em razão
de os índices de correção do salário mínimo serem maiores do que a inflação do
período.
O ajuste dos preços de contratos de natureza continuada se dá, ordinariamente, por
meio do instituto da repactuação, quando a empresa pleiteia a alteração de preços
com base na apresentação da variação dos preços dos insumos desde a data-base
da proposta até a data do pedido.
Lembrando que não cabe à administração verificar, de ofício (por iniciativa própria), a
variação de custos dos insumos do serviço, sendo obrigação da empresa contratada
demonstrar essa variação, por meio da apresentação de planilha com essa variação,
quando do pleito de repactuação de preços do contrato.
Já para os demais contratos, quando previsto no edital, e sua execução se estender
por mais de 12 meses, aplica-se o instituto do reajustamento de preços, que
consiste na aplicação de um índice setorial, previamente definido, sobre o valor
original da contratação. O mecanismo objetiva, em verdade, à manutenção do valor
contratado ao longo da vigência do ajuste, ou seja, os efeitos da inflação do setor são
anulados por meio da correção do valor inicial do contrato.
Conforme voto condutor do Acórdão 1105/2008-TCU-Plenário, a "diferença
entre repactuação e reajuste é que este é automático e deve ser realizado
periodicamente, mediante a simples aplicação de um índice de preço, que deve,
dentro do possível, refletir os custos setoriais. Naquela [repactuação], embora haja
periodicidade anual, não há automatismo, pois é necessário demonstrar a variação
dos custos do serviço"
Gabarito: O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não pode
ser atendido, pois nos contratos de natureza continuada o instituto de ajuste
dos preços é a repactuação.
Essa é a alternativa correta. A prorrogação de contratos de natureza continuada
é possível e tem amparo legal, conforme art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993. Ela
é uma das exceções à regra de duração dos contratos vinculados à vigência
dos respectivos créditos orçamentários. A revisão do contrato deve se dar por
repactuação dos preços, com base nos elementos fornecidos pela empresa
contratada nos quais estejam demonstradas as variações dos custos desde o
orçamento ou da última repactuação.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Uma licitação para a contratação de serviço de vigilância armada previa que a data-
base da proposta deveria ser a da última convenção ou acordo coletivo da categoria
profissional de vigilantes, que fora em 1º/1/2011. A data da sessão de abertura da
licitação foi em 1º/3/2011. A data do contrato e do início da execução dos serviços foi
em 1º/5/2011.
A finalidade da repactuação é ajustar os preços dos contratos aos praticados no
mercado, por meio da correção dos valores dos custos dos insumos incidentes sobre
o serviço prestado.
Com base nessas informações, escolha a alternativa correta, acerca da possibilidade
de repactuação dos preços do contrato.
 
a. Desde que prevista no edital, a repactuação pode dar-se a partir de
1º/1/2012. A alternativa está correta. A previsão no edital da possibilidade
de repactuação é condição primeira para sua concessão. Quanto à data da
repactuação, deve contar o prazo de 12 meses da data da apresentação da
proposta ou da data a que esta se referir. No caso do exemplo acima, o próprio
edital fixou a data-base em 1º/1/2011, data da convenção coletiva da categoria
profissional dos vigilantes. Assim, após o prazo de 12 meses dessa data, pode-se
pleitear a repactuação de preços.
b. A repactuação poderá ser feita a partir de 1º/1/2012, mas os efeitos
financeiros só ocorrerão a partir de 1º/3/2012, quando a proposta completará 12
meses, que é o prazo mínimo para a ocorrência de reajuste de preços dos
contratos administrativos.
c. A repactuação só poderá ser feita a partir de 1/5/2012, pois a partir de então
o contrato terá 12 meses, prazo mínimo para repactuações.
d. A repactuação só poderá ser feita a partir de 1º/3/2012, mas os efeitos
financeiros só ocorrerão a partir de 1º/5/2012, quando o contrato completar 12
meses de vigência.
e. A repactuação só pode ser feita a partir de 1º/3/2012, pois completará um
ano da data das propostas.
A data-base das propostas deve ser o marco temporal para as repactuações, pois os
valores colocados nas composições dos preços dos serviços tiveram como
referencial essa data. Em regra, ela pode ser a data da apresentação da proposta ou
uma outra data. Na contratação de serviços de natureza continuada, pode-se adotar
a data da última convenção ou acordo coletivo conhecida da categoria profissional
contratada em razão de ser o principal custo dentre os insumos que compõem o
preço ofertado.
Com a fixação da data-base das propostas a data da última convenção coletiva da
categoria, evita-se, por exemplo, que na formulação das propostas sejam inseridos
custos ainda não conhecidos, onerando-as e tornando a contratação mais cara para a
Administração Pública.
Explica-se: se não fosse permitida a fixação da data da última convenção coletiva da
categoria profissional como a data-base do contrato, as empresas participantes da
licitação teriam que estimar de quanto seria o próximo aumento do salário normativo
e inseri-lo no preço a ser ofertado, de modo que, quando da sua entrada em vigor,
pudessem suportar a variação de custos decorrente do aumento salarial. Como essa
estimativa é feita com base em informações passadas e em indicadores econômicos,
e levando em consideração princípios da atividade privada como otimização dos
lucros e prudência contábil, naturalmente, essas estimativas seriam feitas a maior,
onerando as propostas. Com a possibilidade de apropriar os custos de uma aumento
salarial na planilha de preços contratados em valores de fato havidos e quando de
sua efetiva ocorrência (na data de entrada em vigor dos novos salários normativos),
as propostas refletem de forma mais precisas os custos da contratação, evitando
prejuízos para a Administração e para as empresas eventualmente contratadas.
Atenção: não há impedimento legal, nem na jurisprudência do TCU, de que o edital
determine que a data da apresentação da proposta seja a data-base do contrato(vide, por exemplo., o Acórdão 1563/2004-TCU-Plenário), mas a adoção da data da
convenção coletiva da categoria profissional se mostra mais vantajosa para a
Administração e para a gestão do contrato.
Por fim, lembrar que o prazo de 12 meses da data-base da categoria profissional vale
como marco para a primeira repactuação. Para as eventuais repactuações
posteriores, conta-se 12 meses a partir da data da última repactuação.
Gabarito: Desde que prevista no edital, a repactuação pode dar-se a partir de
1º/1/2012.
A alternativa está correta. A previsão no edital da possibilidade de repactuação
é condição primeira para sua concessão. Quanto à data da repactuação, deve
contar o prazo de 12 meses da data da apresentação da proposta ou da data a
que esta se referir. No caso do exemplo acima, o próprio edital fixou a data-
base em 1º/1/2011, data da convenção coletiva da categoria profissional dos
vigilantes. Assim, após o prazo de 12 meses dessa data, pode-se pleitear a
repactuação de preços.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Para a contratação do fornecimento de combustível para a frota da prefeitura, seria
realizada uma licitação na modalidade Pregão. Na fase interna do certame, o setor de
licitações estava elaborando a minuta do contrato, quando surgiram algumas dúvidas
sobre a essencialidade de algumas cláusulas.
Considerando que a fiscalização do contrato é impactada pelos atos anteriores à
contratação, principalmente a adequada consignação de direitos, obrigações e
procedimento no edital e na minuta do contrato, qual das alternativas apresenta
conformidade com as Leis 8.666/1993 e 10.520/2002?
 
a. Como a licitação será na modalidade Pregão, não é obrigatória a inserção
de todas as cláusulas que constam do art. 55 da Lei 8.666/1993, pois a aplicação
dessa legislação é apenas subsidiária, conforme previsto no art. 9º da Lei do
Pregão (Lei 10.520/2002)
b. A cláusula de sanção por inadimplemento, somente consta expressamente
na Lei do pregão (inciso I, do art. 3º da Lei 10.520/2002), sendo, portanto,
exclusiva dessa modalidade.
c. As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são
aplicáveis tanto para as modalidades dessa Lei, como também para a
modalidade Pregão. Essa é a resposta correta. As normas da Lei
10.520/2002 tratam apenas da instituição da nova modalidade, aplicando-se
subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei
8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por
ausência de disposição específica, às normas gerais para os contratos.
d. No Pregão é livre a estipulação das cláusulas do contrato, por expressa
disposição nesse sentido do inciso I, do art. 3º, da Lei 10.520/2002, que remete à
autoridade competente a prerrogativa de definir as cláusulas do contrato.
e. A data-base dos preços de um contrato não deve constar de suas cláusulas,
pois ela tanto pode ser a data da apresentação da proposta como a do orçamento
a que se referir.
As cláusulas necessárias ou essências estão contidas no art. 55 da Lei 8.666/1993,
sugerimos que leiam a enumeração.
Além das cláusulas essenciais, todo contrato administrativo deve conter as seguintes
informações:
nome do órgão ou entidade da Administração e respectivo representante;
nome do particular que executará o objeto do contrato e respectivo
representante;
finalidade ou objetivo do contrato;
ato que autorizou a lavratura do contrato;
número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade;
sujeição dos contratantes às normas da Lei 8.666/1993;
submissão dos contratantes às cláusulas contratuais.
Devem as cláusulas do contrato estar em harmonia com os termos da licitação e da
proposta a que estiver vinculado.
Outros dados considerados pela Administração, importantes em razão da
peculiaridade do objeto, devem constar do termo contratual, a fim de garantir perfeita
execução do objeto e de resguardar os direitos e deveres das partes, evitando
problemas durante a execução do contrato.
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825
Quando o termo de contrato for passível de substituição por outros instrumentos,
deles deverão constar, no que couber, especialmente as cláusulas contratuais
referentes à descrição do objeto, às obrigações e direitos das partes, às condições de
pagamento, ao regime de execução, e outras previstas no art. 55 da Lei 8.666/1993
(Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU).
Gabarito: As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993
são aplicáveis tanto para as modalidades dessa Lei, como também para a
modalidade Pregão.
Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da
instituição da nova modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições
da Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não
conflitar, inclusive, e principalmente por ausência de disposição específica, às
normas gerais para os contratos.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Um cidadão após solicitar os contratos de prestação de serviço em vigor na
Prefeitura, com base na Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), verificou que
os instrumentos firmados não faziam menção à obrigatoriedade do contratado de
manter durante a execução do contrato todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação. Também não existia cláusula de exigência da
comprovação de recursos orçamentários e do reconhecimento dos direitos da
Administração, em caso de rescisão administrativa pela inexecução total ou parcial do
contrato.
Com base no descrito, o que tal cidadão poderia concluir?
 
a. Que está tudo bem, uma vez que cada Prefeitura tem liberdade de fazer os
seus contratos como melhor lhe convier.
b. Que há ilegalidades, pois os contratos firmados pela Prefeitura não possuem
as cláusulas necessárias previstas no artigo 55 da Lei nº 8.666/93. Este
item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93 estabelece as cláusulas
necessárias em todo contrato administrativo, dentre elas:
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação
funcional-programática e da categoria econômica;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão
administrativa prevista no art. 77 desta Lei; e
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato,
em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de
habilitação e qualificação exigidas na licitação.
c. Que está tudo bem, pois as cláusulas essenciais previstas na Lei nº
8.666/93 referem-se apenas ao objeto, preço e prazo de execução.
d. Que está tudo bem, pois a única cláusula obrigatória para Prefeitura é
aquela referente ao preço.
e. Que a Prefeitura deverá incluir nos contratos apenas as cláusulas de
condições de execução do contrato e previsão orçamentária, mas não a de
hipótese de rescisão, pois essa última não é obrigatória para os municípios.
Na elaboração do contrato administrativo, a Administração deverá definir, conforme
artigo 55 da Lei n° 8.666/93, os seguintes itens, os quais são essenciais ao contrato:
a) direitos, obrigações e responsabilidades das partes; b) condições de execução do
contrato; c) objeto e elementos característicos do serviço; d) regime de execução; e)
preço, condições de pagamento; f) reajuste - critérios, periodicidade, data-base; g)
prazos de execução; h) prazo de recebimento do objeto do contrato; i) previsão
orçamentária; j) garantias; k) penalidades; l) hipóteses de rescisão; e m) foro.
Gabarito: Que há ilegalidades, pois os contratos firmados pela Prefeitura não
possuem as cláusulas necessárias previstas no artigo 55 da Lei nº 8.666/93.
Este item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93 estabelece as cláusulas
necessárias em todo contrato administrativo, dentre elas:
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação
funcional-programática e da categoria econômica;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão
administrativa prevista no art.77 desta Lei; e
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do
contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as
condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Das opções abaixo, assinale a alternativa que não é uma característica do contrato
administrativo.
 
a. Possibilidade de modificação unilateral de cláusulas
b. Presença de cláusulas exorbitantes
c. Garantia de equilíbrio econômico-financeiro
d. Procedimento legal e forma prescrita em lei
e. Presença de interesses convergentes das partes Essa é a resposta
correta. A presença de interesses convergentes entre os partícipes é uma
característica dos convênios e não dos contratos. A propósito, esse é um dos
principais fatores que os diferencia.
Os contratos administrativos se diferenciam dos contratos em geral pela presença da
Administração Pública em um dos polos da relação. Essa presença os torna
peculiares, quando comparados com os contratos de direito privado, ante o
desequilíbrio da relação contratual, no sentido de dar à Administração prerrogativas
inadmitidas se a relação fosse firmada entre particulares.
As chamadas cláusulas exorbitantes propiciam a aplicação do princípio da
prevalência do interesse público sobre o interesse privado. Isso não significa, no
entanto, que a Administração possa atuar com excesso de poderes, fora dos ditames
da lei, ignorando direitos do particular. O maior exemplo dessa limitação, em que
pese a presença das cláusulas exorbitantes é a impossibilidade de administração
alterar unilateralmente cláusulas do contrato, com impacto na relação econômico-
financeiro estabelecida inicialmente, sem recompô-la, pois essa relação deve se
manter inalterada ao longo do contrato, ainda que se tenha ocorrido alterações na
quantidade ou qualidade dos produtos e serviços contratados incialmente pela
Administração.
Gabarito: Presença de interesses convergentes das partes
Essa é a resposta correta. A presença de interesses convergentes entre os
partícipes é uma característica dos convênios e não dos contratos. A propósito,
esse é um dos principais fatores que os diferencia.
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Há uma diferença conceitual entre Contrato e Termo de Contrato. Os ajustes firmados
entre duas ou mais pessoas como objetivo de regular interesses e obrigações entre
as partes são Contratos. Já o Termo de Contrato é o documento que atende às
formalidades legais para a o registro escrito dos termos do contrato. Para Marçal
Justen Filho, "... a existência de um contrato administrativo não depende da forma
adotada para sua formalização".
Os contratos administrativos adotam a forma escrita como regra, e o art. 62 da Lei
8.666/1993 regula as hipóteses de obrigatoriedade ou não do Termo de
Contrato nas contratações públicas.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.
 
a. O que determina a obrigatoriedade de um Termo de Contrato é o valor da
contratação, independente do objeto ou do tipo de prestação do serviço
contratado.
b. A modalidade de escolha do contratado é o fator determinante para a
formalização do Termo de Contrato
c. Para verificar a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato, há que se
analisar somente os aspectos qualitativos do objeto do contrato.
d. O art. 62 da Lei 8.666/1993 determina que o Termo de Contrato é obrigatório
apenas nos casos de contratação que tenha sido precedida de licitação nas
modalidades Concorrência ou Tomada de Preços.
e. Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se
verificar os aspectos qualitativos e quantitativos da licitação. Essa é a
resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto
contratado: se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao
longo de um período. Já os aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da
contratação. Assim, é obrigatória a formalização por meio do respectivo
instrumento para as contratações que não se encerram com a entrega do objeto
(aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do limite da modalidade Convite.
A definição quanto à obrigatoriedade ou não da formalização da contratação por meio
do instrumento próprio, no caso o Termo de Contrato, tem algumas condicionantes
legais, ditadas pelo caput do art. 62 e seu § 4º:
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de
concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e
inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites
destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em
que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos
hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa,
autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
(...)
§ 4o É dispensávelo "termo de contrato" e facultada a substituição
prevista neste artigo, a critério da Administração e
independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825
imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem
obrigações futuras, inclusive assistência técnica.
Assim, as contratações de objetos que não importem em obrigações futuras estão
dispensadas de serem formalizadas por meio do Termo de Contrato. Mas atenção:
isso não significa que não haja contratação, apenas foi dispensado o instrumento
chamado Termo de Contrato e substituído por um dos instrumentos que lei enumera,
exemplificativamente, no caput do artigo acima transcrito. Nas palavras de Marçal
Justen Filho (in Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 15ª Ed.
p. 862):
"Não é raro imaginar-se que o art. 62 restringe as hipótese em que
existirá contrato administrativo. Alguns pensam que as regras
sobre contrato administrativo apenas se aplicam quando for assinado
um termo de contrato, concepção incompatível com a ordem jurídica.
Essa colocação é totalmente incorreta e pode ter efeitos muito graves.
Deve ter-se em vista que a existência de um contrato administrativo não
depende da forma adotada para a sua formalização."
No entanto, a permissão legal para a dispensa do instrumento próprio para regular a
contratação deve, também, submeter-se ao princípio e aos limites da razoabilidade.
Isso significa que, ainda que a Lei permita a não formalização em um Termo de
Contrato (ou seja, que ele seja opcional), uma determinada situação prática pode
indicar no sentido contrário. Assim, mesmo que a Lei considere em algumas
situações o Termo opcional, o Administrador poderá decidir por elaborá-lo de modo a
resguardar- se de forma a aumentar a chance de que as condições da contratação
sejam efetivamente atendidas.
Por fim, lembrar que as contratações precedidas da modalidade Pregão se submetem
às disposições do art. 62 ora comentado, devendo haver o Termo de Contrato quando
o objeto licitado importar em obrigações futuras pelo contratado.
Gabarito: Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que
se verificar os aspectos qualitativos e quantitativos da licitação.
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de
objeto contratado: se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser
executado ao longo de um período. Já os aspectos quantitativos dizem respeito
ao valor da contratação. Assim, é obrigatória a formalização por meio do
respectivo instrumento para as contratações que não se encerram com a
entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do limite da
modalidade Convite.
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825
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Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Equilíbrio econômico-financeiro,assegurado pela Constituição Federal, consiste na
manutenção das condições de pagamento estabelecidas inicialmente no contrato, de
maneira que se mantenha estável a relação entre as obrigações do contratado e a
justa retribuição da Administração pelo fornecimento de bem, execução de obra ou
prestação de serviço.
Em relação ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato, assinale a alternativa
correta.
 
a. As modificações unilaterais dos contratos para melhor ajustá-los ao
interesse público não são motivadoras de revisão do equilíbrio econômico-
financeiro inicialmente estabelecido, pois não decorrem da hipótese de fato
imprevisível ou ainda de caso fortuito, de força maior ou de fato do príncipe.
b. Na superveniência de fatos imprevisíveis, a Administração está obrigada a,
unilateralmente, recompor o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
c. No caso da alteração unilateral promovida pela Administração, para que seja
concedido o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, é necessário que a
contratada demonstre que tal alteração tenha provocado a quebra da relação
inicialmente estabelecida. Essa é a resposta correta. O que determina a
recomposição da relação econômico-financeira inicialmente estabelecida não é a
alteração contratual, mas eventuais encargos do contratado provocados por essa
alteração, na dicção do § 6º, do art. 65, da Lei 8.666/1993.
d. A modificação de alíquota de encargos incidente sobre os serviços
contratados não justifica a alteração de contratos, pois se insere na álea
econômica ordinária.
e. A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro é uma prerrogativa
exclusiva do contratado, decorrente de uma proteção constitucional, expressa no
art. 37, inciso XXI, da CF.
O restabelecimento do Equilíbrio Econômico-Financeiro do contrato, que consiste na
manutenção das condições pactuadas na época da contratação, é uma garantia para
as partes de que, na ocorrência de fatos supervenientes e não conhecidos, a relação
entre as obrigações de uma parte e a justa retribuição da outra seja mantida
equilibrada durante a vigência do ajuste. De destacar que o instituto é uma via de
mão dupla, ou seja, tanto se aplicada em favor do contratado, quanto em favor da
Administração, pois as partes são igualmente tuteladas. Ou melhor, protege-se o
contrato e sua relação inicial.
Assim, fatos imprevisíveis que alteram demasiadamente o contrato, a exemplo de alta
excessiva de um determinado insumo, que importem em redução extremada das
margens de lucro do contratado (para aquele objeto), podendo inviabilizar a
continuidade do contrato, devem ser motivadores de revisão do contrato.
A Lei não qualifica as alterações que autorizam o restabelecimento do equilíbrio
econômico-financeiro do contrato, cabendo à análise e certa dose de subjetividade de
cada caso do que venha a ser considerado "alteração demasiada do contrato" e
"redução extremada das margens de lucro". Devido a margem de subjetividade
atribuída ao gestor, a decisão tomada em relação à o restabelecimento deverá ser
bem fundamentada e motivada.
Nas hipóteses expressamente previstas em lei, é possível à Administração, mediante
acordo com o contratado, restabelecer o equilíbrio ou reequilíbrio econômico-
financeiro do contrato.
Reequilíbrio econômico-financeiro do contrato se justifica nas seguintes ocorrências:
fato imprevisível, ou previsível porém de consequências incalculáveis,
retardadores ou impeditivos da execução do que foi contratado;
caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, que configure álea
econômica (probabilidade de perda concomitante à probabilidade de
lucro) extraordinária e extracontratual(Licitações e Contratos - Orientações e
Jurisprudência do TCU).
Gabarito: No caso da alteração unilateral promovida pela Administração, para
que seja concedido o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, é
necessário que a contratada demonstre que tal alteração tenha provocado a
quebra da relação inicialmente estabelecida.
Essa é a resposta correta. O que determina a recomposição da relação
econômico-financeira inicialmente estabelecida não é a alteração contratual,
mas eventuais encargos do contratado provocados por essa alteração, na
dicção do § 6º, do art. 65, da Lei 8.666/1993.
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Acerca dos prazos de duração dos contratos, marque a alternativa correta.
 
a. Os prazos de duração dos contratos de natureza continuada poderão ter
suas vigências prorrogadas por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60
meses, findo os quais, em hipótese alguma, poderão ser novamente prorrogados.
b. As obras contempladas em projetos de programas constantes do Plano
Plurianual poderão ser prorrogados além do exercício financeiro em que foram
iniciadas, desde que essa prorrogação tenha sido prevista no instrumento
convocatório. Essa é a resposta correta. A regra geral dos contratos
administrativos impõe que a vigência dos ajustes coincida com os créditos
orçamentários, mas as obras que integram os programas constantes dos Planos
Plurianuais constam das exceções a essa regra, conforme inciso I, do art. 57, da
Lei 8.666/1993.
c. Os contratos de aluguel de equipamentos de informática estão dentre as
exceções do art. 57, da Lei 8.666/1993, razão pela qual a vigência desses
contratos não está adstrita ao respectivo crédito orçamentário, podendo ser
prorrogados por até 60 meses.
d. A possibilidade de prorrogação da vigência de um contrato
administrativo atende ao critério qualitativo, ou seja, depende do objeto do ajuste,
podendo variar de um mínimo de 12 meses até os de prazo indeterminado,
sempre com vistas à obtenção das melhores condições de execução.
e. Os prazos de todos os contratos administrativos devem coincidir com o dos
créditos orçamentários das despesas incorridas por esses contratos
Os prazos de vigência dos contratos administrativos estão disciplinados no art. 57 da
Lei 8.666/1993, devendo-se atentar para as quatro exceções à regra geral quanto à
vinculação aos créditos orçamentários (incisos I a V)*:
 - projetos com produtos contemplados no Plano Plurianual (PPA)
 - serviços de natureza continuada
 - aluguel de equipamento e utilização de programas de informática
 - material de segurança e defesa nacional, inovação e complexidade 
 tecnológica
 * o inciso III foi vetado quando da sanção da Lei
Esses créditos são condições para a contratação pública, ou seja, não se pode
sequer licitar sem que se tenha os recursos orçamentários necessários para cobrir as
despesas decorrentes da contratação. Os créditos orçamentários são definidos e
fixados na lei orçamentária anual (LOA) que tem vigência coincidente com o ano civil,
que vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro.
Assim, a regra é que os contratos devem respeitar a mesma vigência do crédito
orçamentário que irá 'cobrir' as despesas decorrentes da contratação, daí o que a Lei
chamou de vinculação (adstrito) aos respectivos créditos orçamentários.
Para os contratos decorrentes das situações elencadas nos incisos I, II, IV e IV a Lei
abriu exceções, disciplinando os prazos de vigência de acordo com suas
peculiaridades ou necessidades.
Gabarito: As obras contempladas em projetos de programas constantes do
Plano Plurianual poderão ser prorrogados além do exercício financeiro em que
foram iniciadas, desde que essa prorrogação tenha sido prevista no
instrumento convocatório.
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825
Essa é a resposta correta. A regra geral dos contratos administrativos impõe
que a vigência dos ajustes coincida com os créditos orçamentários, mas as
obras que integram os programas constantes dos Planos Plurianuais constam
das exceções a essa regra, conforme inciso I, do art. 57, da Lei 8.666/1993.

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