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D CIVIL VICIOS REBEDITORIOS

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ATPS DIREITO CIVIL IV
ETAPA 2
PASSO 1
Dos Vícios Redibitórios
Conceito:
São defeitos ocultos em coisa recebida em virtude de contrato comutativo, que a tornam imprópria ao uso a que se destina, ou lhe diminuam o valor. A coisa defeituosa pode ser enjeitada pelo adquirente (art. 441 do CC). Este tem, contudo, a opção de ficar com ela e reclamar abatimento no preço. (art. 442 do CC).
Art. 441 do CC. " A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor".
Art. 442 do CC. " Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art.441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço".
Fundamento Juídico:
Encontra-se no princípio da garantia, segundo o qual todo alienante deve assegurar, ao adquirente, a título oneroso, o uso da coisa por ele adquirida e para os fins a que é destinada.
Ações Edilícias:
O art. 442 do CC deixa duas alternativas ao adquirente:
a) Rejeitar a coisa, rescindindo o contrato, mediante a ação redibitória; ou
b) Conservá-la, malgrado o defeito, reclamando abatimento no preço, preço pela ação 
 quanti minoris ou estimatória.
Prazo decadencial para o ajuizamento: trinta dias, se relativas a bem móvel, e um ano, se relativas a imóvel, contados da tradição.
Efeitos:
a) A Ignorância dos Vícios pelo alienante não o exime da responsabilidade. Se os conhecia, além de restituir o que recebeu, responderá também por perdas e danos (art. 443).
Art. 443 do CC. " Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o nao conhecia, tão somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato".
b) Nas hipóteses de coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma delas não autoriza a rejeição de todas (art. 503).
c) A responsabilidade do alienante subsiste: Ainda que a coisa pereça por vício oculto já 
 existente ao tempo da tradição (art. 444).
1. Disciplina no Código Civil
Requisitos:
a) Que a coisa tenha sido recebida em virtude de contrato comutativo, ou de doação onerosa, ou remuneratória;
b) Que os defeitos sejam ocultos;
c) Que existiam ao tempo da alinação;
d) Que sejam desconhecidos do adquirente;
e) Que sejam graves, a ponto de prejudicar o uso da coisa ou diminur-lhe o valor.
2. Disciplina no Código do Consumidor
__ Quando uma pessoa adquire um veículo, com defeitos, de um particular, a reclamação rege-se pelo Código Civil. Se no entanto, adquire-o de um comerciante desse ramo, pauta-se pelo 
Código do Consumidor, que considera vícios redibitórios tanto os defeitos ocultos como também os aparentes.
___ Os prazos para reclamar em juízo são decadenciais:
Vícios Aparentes:
Produto Não Durável: Trinta Dias;
Produto Durável: Noventa dias da entrega.
Vícios Ocultos:
Os prazos são os mesmos, mas somente se iniciam no momento em que ficarem evidenciados
(CDC, Art. 26).
1. A Coisa Recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enseijada por vícios 
 ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe
 diminuam o valor : Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato, pode o
 adquirente reclamar abatimento no preço? 
 Sim, o adquirente tem a opção de ficar com a coisa e reclamar abatimento no preço, como
 lhe faculta o Art. 442 do Código Civil.
2. "A" Vendeu um bem móvel para "B". Verificado vício oculto, existente desde o
 tempo da tradição, a coisa pereceu em poder do alienatário.
 A responsabilidade do alienante subsiste?
Sim, pois conforme o art.444 Código Civil, " A resposabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa se pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição". 
Pois segundo diz o artigo 443 do Código Civil, se o alienante conhecia o vicio oculto, deverá restituir o valor que recebeu com perdas e danos, e se não o conhecia, irá restituir o valor recebido, mais as despesas do contrato, e mesmo se a coisa perecer por vicio oculto existente desde o tempo da tradição em poder do alienatário, a responsabilidade subsiste ao alienante conforme descrito no artigo 444 do CC.
Vale-se lembrar que o prazo estipulado para o adquirente requerer seu direito tratando-se de vicio oculto está estipulado no artigo 445 do Código Civil, sendo de trinta dias se for bem móvel Top of Form 1
	Bottom of Form 1
ou um ano se for imóvel, contando da data da tradição e se o adquirente já estava de posse do bem, o prazo cai pela metade. O parágrafo primeiro do artigo supra ressalta que, quando o vício, por sua natureza só puder ser conhecido mais tarde, o prazo irá contar a partir do momento em dele se tiver ciência, até o prazo Maximo de cento e oitenta dias para bens móveis e um ano para os imóveis e no seu parágrafo segundo regula o prazo sobre o negocio envolvendo animais, os quais serão estabelecidos em lei espacial ou na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto do parágrafo antecedente se não houver regras sobre a matéria.
Já o artigo 446 do CC diz que não correrão os prazos do artigo 445 na Constancia de clausula de garantia, mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob a pena da decadência.
Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se não o conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.
Doutrina
É atribuída ao alienante, por presunção legal, responsabilidade pelo vício redibitório, quer o conheça, ou não, ao tempo da alienação. Essa responsabilidade é aquilatada de acordo com a demonstração da conduta do alienante, ou seja, se transmitiu a coisa agindo de má-fé ou boa-fé. Portando ciência prévia do defeito oculto, restituirá Top of Form 1
	Bottom of Form 1
o que recebeu, com o acréscimo de perdas e danos (RT, 447/216); ignorando-o, restituirá apenas o valor recebido e o das despesas contratuais.
Não é mais desonerado o alienante, por ignorância do vício, havendo cláusula expressa, como dispõe o CC de 1916 (art. 1.102).
A responsabilidade do alienante subsiste quando, já em poder do adquirente, a coisa alienada perece em virtude do vício oculto, desde que este preexista à tradição da coisa.
Ao adquirente apenas cabe exercitar a ação redibitória, diante do perecimento da coisa em decorrência do vício redibitório, não tendo lugar, por óbvio, a aplicação do Art. 442. O alienante deverá restituir o que recebeu (valor do preço), acrescido das despesas contratuais, respondendo, ainda, por perdas e danos, caso verificada a prévia ciência do defeito oculto (Art. 443).
Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.
§ 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento Top of Form 1
	Bottom of Form 1
em que dele se tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis.
§ 2o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria.
O dispositivo certifica tratar-se de prazo decadencial. Os prazos resultam dobrados em relação ao que dispõe o Art. 178, § 2». do CC de 1916 e para os fins previstos no Art. 443 do NCC.
O termo a quo para o cômputo do prazo é o da tradição da coisa, excetuando-se, todavia, quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, apurando-se o prazo, nesse caso, a pedir da ciência do vício oculto. Nas relações de consumo, prevalece a lei especial sobre as disposições gerais do CC, de tal forma que os prazos são diferenciados nos termos do Art. 26 do CDC, permitindo-se, inclusive, causa suspensiva.Art. 446. Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência.
Cláusula de garantia é causa obstativa de decadência e como cláusula contratual, pela qual o alienante acoberta a indenidade da coisa, é complementar da garantia obrigatória e legal, a que responde. Não exclui, portanto, a garantia legal.
O primeiro relatório ao projeto, de autoria do Deputado Ernani Satyro, já registrava não se haver “como confundir o fato de não correr prazo na constância da cláusula de garantia, com a obrigação que tem o adquirente de denunciar o defeito da coisa ao alienante, tão logo o verifique. Trata-se, como se vê, de consagração jurídica de um dever de probidade e boa-fé, tal como enunciado no artigo 422. Não é por estar amparado pelo prazo de garantia, que o comprador deva se prevalecer dessa situação para abster-se de dar ciência imediata do vício verificado na coisa adquirida”.
PASSO 2
Referente a doutrina sobre o artigo 441, versa Maria Helena Diniz:
Vícios redibitórios são os defeitos existentes na coisa objeto de contrato oneroso, ao tempo da tradição (ver Art. 444), e ocultos por imperceptíveis à diligência ordinária do adquirente (erro objetivo), tomando-a imprópria a seus fins e uso ou que lhe diminuam a utilidade ou o valor, a ensejar a ação redibitória para a rejeição da coisa e a devolução do preço pago (rescisão ou redibição) ou a ação estimatória (actio quanti mninoris) para a restituição de parte do preço, a título de abatimento. Diz-se contrato comutativo o contrato oneroso em que a prestação e a contraprestação Top of Form 1
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	são cedas e equivalentes.
Integra-se ao instituto a redução de utilidade do bem em face do defeito oculto, embora cuide o dispositivo apenas da impropriedade do uso (inexatidão ou inaptidão ao uso a que se destina).
Pelo Art. 1.106 do CC de 1916 não responde o alienante se a coisa for alienada em hasta pública (entenda-se, venda forçada, a judicial ou a administrativa), tomando inadmissíveis a ação redibitória ou a estimatória. Tal dispositivo não tem correspondente no texto do CC de 2002, não prevalecendo mais a circunstância excepcionada como exclusão de direito.
A propósito do parágrafo único, anota Clóvis Beviláqua o seguinte: “As doações são contratos unilaterais e benéficos, aos quais não convém a classificação de comutativos. Todavia, se a doação é gravada com encargo, deve ser desclassificada de entre os contratos unilaterais, porque ao donatário é imposta igualmente a prestação, resultante do encargo”.
Já em sua segunda parte, a qual nos faz a pergunta, é o que esta transcrito no artigo 442 do Código Civil de 2002, já então respondendo a questão.
Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (Art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço.
Referente ao artigo 442 nos traz a doutrina:
A lei confere uma segunda alternativa de proteção ao prejudicado, presente o vício redibitório. Pode o adquirente, em vez de redibir o contrato, enjeitando Top of Form 1
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a coisa, postular o abatimento do preço pago, conservando o bem, mediante a ação estimatória ou actio quanti minoris (ação de preço menor).
Trata-se de ação edilícia, como também é denominada a ação redibitória. Essa alternativa deixa de existir, por exceção, na hipótese do art. 444, quando ao adquirente apenas cabe exercitar a ação redibitória, diante do perecimento da coisa em decorrência do vício redibitório.
A ação estimatória pode ser manejada, ainda, pelo comprador contra quem lhe fez a venda de móvel ou imóvel quando apurada a diminuição na qualidade ou na extensão para o efeito de abatimento proporcional no preço pago, não cabendo, v. g., se da escritura de compra e venda ficou claramente estipulado tratar-se de venda ad corpus (TJPE, l~ Câm. Cível, AC 696/85).
PASSO 3
Acordão I
Orgão Julgador: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
 Segunda Câmara Cível 
Agravo de Instrumento: Nº.; 0017584-27.2013.8.19.0000
Agravante : Agatha Abrahão
Agravante: Thiago Abrahão
Agravante: Jonathas Abrahão
Agravado: Wagner Maltarollo
Agravado: Angela Christina Barbur Maltarollo
Relatora: Des. Elisabete Filizzola 
Descrição do Caso
Trata-se de agravo de instrumento interposto contra a decisão da ilustre Juíza da 5ª Vara Cível da Regional da Barra da Tijuca Comarca da Capital que, nos autos da ação redibitórias reconsiderou decisão anterior e determinou o recolhimento do mandado de pagamento, 
Os agravantes adquiriram dos agravados um imóvel de dois pavimentos pelo valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), a ser efetivado mediante amortização mensal das parcelas de financiamento que os recorridos obtiveram junto à Caixa Econômica Federal, cujo valor à época era de R$ 405.000,00 e 14 (quatorze) parcelas mensais e sucessivas, a primeira no valor de R$ 75.000,00, vencida em 23/01/05 e as 13 (treze) subsequentes no valor de R$ 40.000,00, cada uma com vencimento no mesmo dia dos meses subsequentes.
Verificando a existência de vício no bem ingressaram com ação redibitória objetivando abatimento no preço, depositaram as 9 (nove) parcelas restantes em juízos e obtiveram pronunciamento jurisdicional favorável. 
Realizada a pericia, apurou o expert que a quantia a ser abatida no valor da aquisição seria a de R$ 337.552,50 (trezentos e trinta e sete mil, quinhentos e cinquenta e dois reais e cinquenta centavos), sem os acréscimos dos juros, correção monetária e dos honorários advocatícios, e, com a inclusão destes, totalizaria o valor de R$ 715.525,33 (setecentos e quinze mil, quinhentos e vinte cinco reais e trinta e três centavos), conforme se vê pelo laudo pericial acostado aos autos, o que restou confirmado pelo juízo.
Diante da importância aferida, os autores pleitearam a execução provisória da sentença e requereram, tão somente, o levantamento dos valores por ele depositados.
determinou o juízo que os devedores pagassem o valor total da condenação, o que foi publicado no Diário Oficial, e, posteriormente, autorizou a expedição de mandado de levantamento dos valores por ele depositados.
Decisão 
Ocorre que o ilustre magistrado, considerando que a fase de cumprimento de sentença não havia se estabelecido regularmente, revogou os pronunciamentos supramencionados, determinou o reolhimento do mandado de levantamento, bem como a apresentação, pelo credor, de planilha de crédito para início da fase executiva.
Em principio, esclarece-se, que ao contrário do argumento pelos agravantes, a ilustre magistrada de primeira instância ao revogar sua decisão que autorizava o levantamento dos nunerários depositados juducialmente, não o fez por acolher qualquer dos argumentos suscitados pelos agravados e sim por entender que a fase de cumprimento da sentença não havia se estabelecido regularmente, razão pela qual determinou que os credores, ora recorrentes, apresentassem sua planilha de cálculo com vistas ao cumprimento da sentença.
Logo, descabidas, no caso, análise das razões recursais relativas à aplicação de juros e penhora.
Contudo, em que pesem os argumentos despendidos pelos agravantes, a fase de cumprimento de sentença não foi devidamente instaurada não havendo nos autos sequer planilha de cálculos.
Cediço que o objetivo da execução provisória é antecipar os atos executivos para garatir o resultado útil da execução, não tendo como escopo principal o pagamento da dívida.
Todavia, no caso, embora tenha requerido os credores, ora agravantes, o início da execução, certo é que não apresentou qualquer memória de cálculo para fins de início da fase executiva.
O que há nos autos, em verdade, é a indicação da quantia apurada a título de vício redibitório.
Assim, devem os credores, na hipótese, apresentarem para início da fase executiva a necessária planilha discriminatória do valor a ser executado, as quantias depositadas juducialmente e o saldo que remanescerá, seguindo-se com a intimação do executadopara pagamento.
Embora possível o levantamento dos depósitos judiciais já realizados, se incontroversos forem, certo é que nos preentes autos somente há a comprovação de três depósitos em quantia inferior a que se pretende levantar.
De toda forma, o eventual pedido de levantamento desses valores, caso devido, deve ser analisado após a juntada da memória de cálculo a ser apresentada pelo credor, ora agravante.
Além do mais, nenhum prejuízo terão os agravantes com a regularização do cumprimento da sentença, uma vez que as quantias depositadas assim permanecerão, garantindo, em parte, o valor executório.
Diante dos argumentos acima exposto não merece reforma a decisão agravada.
Por tais fundamentos, conheço do recurso e nego-lhe provimento. 
 
PASSO 4
Conclusão:
Se há um defeito, a coisa não atinge o fim a que se destina. O contrato não vale mais nos termos iniciais, ou seja, há inadimplemento contratual. Houve descumprimento do contrato.
Ex: Comprar alguma coisa. Em função de garantia. Contrato oneroso. 
Sendo assim, O defeito oculto diminui o valor da coisa;
Obs:
Se houve ma fé: (indenização, por perdas e danos, além do vício redibitório).
A má-fé tem que ser provada. Não pode ser presumida.
A boa-fé é presumida. Não precisa ser provada.
As consequencias dos vícios redibitórios são:
Rejeitar a coisa: Onde se devolve o bem e pegar o dinheiro de volta, extinguindo assim o contrato.
Abatimento: Onde pode ficar com a coisa , e pedir um abatimento, proporcional ao valor do bem e dano.
Com os pareceres acima mostrados, é possível concluir que o instituto do vicio redibitório vem para dar segurança jurídica ao contrato. Tendo em vista que o alienatario muitas vezes não tem capacidade de verificar defeitos ocultos presentes no objeto. 
Os vícios redibitórios são restritos apenas aos objetos negociados, e não as cláusulas contratuais.
É sabido que o alinatario tem direito a ressarcimento, caso perceba defeitos no objeto do contrato, ressaltamos ainda que, se este defeito era sabido pelo alienante, este também se responsabilizará por perdas e danos, segundo o artigo 443 do código de direito civil.
ETAPA 3
PASSO 1 
DOAÇÃO
É um contrato em que uma pessoa, por liberdade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para outrem, que os aceita.
Partes
Doador - Quem doa o bem.
Donatário - Quem o recebe; beneficiário.
Traços Característicos:
a) A Natureza Jurídica Contratual; É o contrato, em regra, Gratuito, Unilateral, Consensual e Solene.
b) O Animus Donandi, ou seja, a intenção de fazer uma liberalidade;
c) A Transferência de Bens para o Patrimônio do Donatário;
d) A Aceitação deste. É indispensável e pode ser Expressa, Tácita ou Presumida.
PROMESSA DE DOAÇÃO
Tem-se entendido ser inexigível o cumprimento de promessa de doação pura, porque esta representada uma liberalidade plena. Não cumprida, haveria uma execução coativa ou poderia o promitente doador ser responsabilizado por perdas e danos - o que se mostra incompatível com a gratuidade do ato. Tal óbice não existe na doação onerosa, porque o encargo imposto ao donatário estabelece um dever exigível do doador.
ESPÉCIES DE DOAÇÃO
a) Pura e Simples ( ou típica) : 
 É aquela em que o doador não impõe nenhuma restrição ou encargo ao beneficiário, nem
 subordina a sua eficácia a qualquer condição.
b) Onerosa (modal, com encargo ou gravada):
 Aquela em que o doador impõe ao donatário uma incumbência ou dever.
Art.553 CC. "O donatário é obrigado a cumprir os encargos da doação, caso forem a benefício do doador, de terceiro ou do interesse geral".
c) Remuneratória:
 É feita em retribuição a serviços prestados, cujo pagamento não pode ser exigido pelo 
 donatário. É o caso, por exemplo: Do cliente que paga serviços prestados por seu médico, 
 mas quando a ação de cobrança já estava prescrita.
d) Mista:
 Decorre da inserção da liberalidade em alguma modalidade diversa de contrato, 
 por exemplo: venda a preço vil, que é venda na aparência e doação na realidade.
e) Em Contemplação do Merecimento do Donatário (Contemplativa):
 Quando o doador menciona o motivo da liberalidade (determinada virtude, amizade etc.).
f) Feita ao Nascituro:
 Tal espécie, segundo o
 Art. 542 do CC, "A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal".
g) Em Forma de Subvenção Períodica:
Trata-se de uma pensão, como favor pessoal ao donatário, cujo pagamento termina com a morte do doador, não se transmitindo a obrigação a seus herdeiros, salvo se o contrário houver, ele próprio, estipulado. Nesse caso, não poderá ultrapassar a vida do donatário.
 Art. 545 do CC, " A doação em forma de subvenção periódica ao beneficiado extingue-se morrendo o doador, salvo se este outra coisa dispuser, mas não poderá ultrapassar a vida do donatário".
h) Em Contemplação de Casamento Futuro ( propter nuptias):
 É o presente de casamento, dado em consideração às núpcias próximas do donatário com certa e determinada pessoa. Só ficará sem efeito se o casamento não se realizar.
Art. 546 do CC, "A doação feita em contemplação de casamento futuro com certa e determinada pessoa, quer pelos nubentes entre si, quer por terceiro a um deles, a ambos, ou aos filhos que, de futuro, houverem um do outro, não pode ser impugnada por falta de ceitação, e só ficará sem efeito se o casamento não se realizar".
i) Entre Cônjuges: 
A doação de um cônjuge a outro importa adiantamento do que lhe cabe na herança Art. 544 A regra aplica-se às hipóteses em que o cônjuge participa da sucessão do outro na qualidade de herdeiro Art. 1.829 do CC.
Art. 544 do CC," A doação de ascedente a descendentes, ou de um cônjuge a outro, importa adiantamento do que lhes cabe por herança"
j) Conjuntiva (em comum a mais de uma pessoa):
 Entende-se distribuída entre beneficiados, por igual, salvo se o doador dispuser em contrário 
Art. 551 do CC, "Salvo declaração em contrário, a doação em comum a mais de uma pessoa entende-se distribuída entre elas por igual".
k) De Ascendentes a Descendentes:
 Importa adiantamento do que lhes cabe por herança Art. 544. Estes são obrigados a conferir, por meio de colação, os bens recebidos .
Art. 2.004 do CC, " O valor de colação dos bens doados será aquele,certo ou estimativo, que lhes atribuir o ato de liberalidade.
l) Inoficiosa:
 É a que excede o limite de que o doador, no momento da liberalidade, poderia
 dispor em testamento. O Art. 549 declara nula somente a parte que exceder tal limite.
Art. 549 do CC, " Nula é também a doação quanto à parte que execeder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento".
m) Com Claúsula de Retorno ou Reversão:
 Permite o Art. 547 do CC, que o doador estipule o retorno, ao seu patrimônio, dos bens doados, se sobreviver ao donatário, em vez de passarem aos herdeiros.
n) Manual:
 É a doação verbal de bens móveis de pequeno valor. Será válida se lhe seguir, incontinenti, a tradição Art. 541, parágrafo único.
o) Feita a Entidade Futura:
Permite o Art. 554 do CC. "A doação a entidade futura, dizendo, porém, que caducará se, em dois anos, esta não estiver constituída regularmente". 
Restrições Legais
A Lei Proíbe:
a) Doação Pelo Devedor Já Insolvente: 
 Ou por ela reduzida à insolvência, por configurar fraude contra credores.
 Art. 158 do CC, Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
b) Doação da Parte Inoficiosa:
 O Art. 549 proclama a nulidade da parte que exceder a de que o doador poderia dispor em 
 testamento.
c) Doação de Todos os Bens o doador:
 Art. 548 do CC, "É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador".
d) Doação do Cônjuge Adúltero a seu Cúmplice:
 Pode ser anulada pelo outro cônjuge, ou por seus herdeiros necesários, até dois anos depois de dissolvida a sociedade conjugal. A doaçãonão é nula, mas anulável. 
Art. 550 do CC. " A doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice pode ser anulada pelo outro cônjuge, ou por seus herdeiros necessários, até dois anos depois de dissolvida a sociedade conjugal". 
Da Revogação da Doação
a) Casos Comuns a Todos os Contratos:
 Tendo natureza contratual, a doação pode contaminar-se de todos os vícios do negócios 
 jurídico, como Erro, Dolo, Coação etc., Sendo desfeita por ação anulatória. Pode ser 
 declarada nula, também, como os demais contratos (Art. 104, 166, 541, parágrafo único),
 e ainda em razão da existência de vícios que lhe são peculiares (arts. 548,549 e 550).
Art. 104 do CC. "A validade do negócio jurídico requer:
I- Agente capaz;
II- Objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III- Forma prescrita ou não defesa em lei".
Art. 166 do CC. "É nulo o negócio jurídico quando:
I- Celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II- For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III- O motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV- Não revestir a forma prescrita em lei;
V- For preterida alguma solnidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI- Tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII- A lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção".
PASSO 2
1) A DOAÇÃO INOFICIOSA
 É a que excede o limite que o doador, " No mometo da liberalidade, poderia dispor em 
 testamento". 
 Trata-se de doação nula que diz respeito ao excedente da legítima, ou parte que ultrapassa a porção disponível do doador ( a metade de seus bens) se tiver herdeiros 
 necessário; que renunciou a herança, ou foi dela excluído, não obstante, conferir as 
 as doação recebidas, para o fim de repor a parte inoficiosa.
REFLETIR E RESPONDER:
1. Jesuíno e viúvo e possui três herdeiros: uma filha de 25 anos de idade, e casada e sem 
 filhos; dois filhos solteiros, sendo u, com 17 anos de idade e outro com 22 anos de idade. 
 Todos trabalham e não necessitam mais da ajuda financeira de Jesuíno. Ele tem uma 
 namorada a 3 meses e esta muito apaixonado. Entendendo que seus filhos estão 
 financeiramente bem encaminhados, resolve doar seus dois imóveis e carro a essa 
 namorada, a Elaine. Contudo, descontentes com o pai, os filhos de Jesuíno procuram um 
 advogado. Nessa situação, como você os detenderia?
Nesse caso, Havendo descendente, ascendente O pai só pode dispor de metade da herança, (Art. 1.789 e 1.846 CC),
Art. 1.789 CC,
"Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade".
Art. 1.846 CC,
"Pertence oas herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima".
Preservando-se a legítima. Ultrapassada esta, há nulidade do que exerceder a parte disponível (doação inoficiosa).
 Qual o fundamento jurídico que você usaria?
No fundamento da doação Inoficiosa que excede o limite que o doador, "no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento". O art. 549 do CC, declara "Nula" somente a parte que exceder tal limite, e não toda a doação. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade de seus bens, pois a outra "pertence de pleno direito" aos referidos herdeiros (CC, art. 1846). O art. 549 visa preservar, pois, a "legítima" dos herdeiros necessários. Só tem liberalidade plena de testar e, portanto, de doar quem não tem herdeiros dessa espécie, a saber: descendente, ascendentes e cônjuge.
Art. 549 CC,
"Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testemunho".
PASSO 3
Acordão II
Orgão Julgador: Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
 9ª Câmara Cível
Apelação Cível Nº.; 000912-35.2009.8.19.0023
Apelante: Solange Maria Dos Santos Schranz
Apelado: Valentina Christiane Schranz
Relator: Desembargador Rogerio de Oliveira Souza 
Descrição do Caso
Trata-se de ação reivindicatória proposta por Valetina Christiane schranz em face de Solange Maria dos Santos na qual a autora alega ser legítima possuidora e proprietária do imóvel situado na Rua de Itapacorá, n.º 570, Perobas, Pacheco, Itaboraí.
Aduz que é estudante e vive dos redimentos de seu pai Sr. Walter Robert schranz, que é aposentado; que no dia 11 de outubro de 2004 adquiriu a propriedade do imóvel conforme escritura que junta aos autos; que a ré está atualmente residindo no imóvel em razão de ter sido casada com pai da autora, sendo certo que há aproximadamente 04 (quatro) anos o casal separou-se de fato, por impossibilidade extrema de prosseguir com a relação; que o casal era casado sob Regime de Separação de Bens e o imóvel está em nome da Autora, razão pela qual a Ré não possui qualquer direito sobre essa propriedade; que ré impede o acesso da autora e seu pai ao imóvel; que a ré possui imóvel e se recusa a viver no mesmo; que é intensão da ré se apropriar do imóvel em questão.
Diante do esbulho sofrido, postula a reintegração de posse do imóvel.
Contestação às fls. arguirido preliminar de falta de pressuposto de admissibilidade (posse injusta). No mérito, sustenta que o imóvel foi doado à autora pela ré; que embora o pai da autora tenha ingressado com ação de divórcio em face da ré, desistiu do feito e continua se relacionando com a mesma; que o imóvel citado pela autora, de propriedade da ré, pertence aos familiares da mesma; que tem direito de retenção do imóvel com vistas à indenização das benfeitorias. Requer a improcedência dos pedidos.
Decisão de 1º Grau
Na sentença foram julgados os pedidos neste termos: "Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL e reconheço, por outro lado, o direto de indenização pelas benfeitorias, a ser apurada em liquidação de sentença, conforme fundamentação supra, extinguindo o processo com apreciação de mérito, nos termos do artigo 269, I, do CDC". 
Irresignado recorre a ré, com razões sustentando que em razão do julgamento antecipado da lide, ficou impossibilitada de produzir provas perecial, através da qual pretendia demonstrar os valores despendidos com as benfeitorias realizadas no imóvel; que diferentemente do que afirmou o juízo na sentença, requereu na oportunidade a produção de provas testemunhal; que possibilitou a aquisição do imóvel pela apelada, uma vez que se tratou de alienação de ascedente e descendente, com prejuízo aos direitos sucessórios dos irmãos adotivos da apelada; que a aquisição do imóvel se deu em 2002 quando o pai da apelada vivia em união estável com a apelante; que a simulação de venda ocorreu em 2004 quando a apelada contava com 15 anos; que a presente reivindicatória foi proposta cinco anos após a simulação; que cabe o deferimento d gratuidae de justiça a apelante, uma vez que não tem como arcar com as despesas do processo sem prejuízo de sua subsistência.
Requer seja cassada a sentença a fim de que seja autorizada a produção de provas pericial e testemunhal ou a reforma da mesma a fim de que seja reconhecida a simulação do negócio jurídico e a consequente improcedência dos pedidos, bem como o deferimento da gratuidade de justiça
Contrarrazões prestigiando a sentença.
Não assiste razão ao recorrente.
A produção de prova oral é absolutamente irrelevante ao julgamento do feito.
Verifica-se que as benfeitorias realizadas no imóvel foram custeadas conjuntamente entre a apelante e o pai da apelada, sendo desnecessárioa a prova oral e pericial a fim de constar que o custo das benfeitórias foi integralmente realizado pela apelante.
Desse modo, correta a sentença quando considerou que vivendo maritalmente com o pai da apelada, a apelante teria direito a metade das benfeitorias apuradas em liquidação de sentença.
o mesmo se diz da prova pericial pretendida, uma vez que mesma é inapta a demonstrar o custeio integral das benfeitorias pela apelante.
no mérito, verifica-se que o imóvel foi vendido pela apelante à apelada em 2004, quando a mesma possuía 15 anos de idade.
Assim, mesmo considerando o negócio jurídico como sendo uma doação, não há qualquer vício que possa inquiná-la, a medida que não se tratoude venda de ascendente a descendente e, portanto, de inobservância das vedações contidas nos artigos 496 e 544 do CC.
Além disso, o negócio jurídico foi realizado antes das doações uma vez que a apelante decidiu pelas mesmas a partir de 2006, conforme admitiu na contestação e demonstrada pelas certidões, cujos registros foram averbados somente em 2009.
Como bem observou o juízo de 1º grau, não há que se falar em adiantamento da legitima em prol da apelada, uma vez que a mesma não é herdeira da apelante, tampouco em prejuízo à legitima simplesmente, uma vez que na época do negócio jurídico a ré era solteira e não provou possuir ascendentes ou descendentes.
Do mesmo modo, verifica-se que "se ambas as partes procederam com dolo, nenhuma pode alega-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização" (Art. 150 do CC)
Por fim, quanto ao pedido de gratuidade de justiça, também sem razão a recorrente, uma vez que não há nos autos qualquer elementos capaz de demonstrar que a apelante é a real beneficiária de Lei 1.060/50, mas ao contrário, verifica-se que a propriedade que é reivindicada, na qual a apelante contribuiu para as benfeitorias, não é modesta, sendo certo, também, que a apelante é proprietária de escola e restaurante.
Por tais motivos, verificase que não assite qualquer razão a apelante, razão pela qual deverá ser mantida a sentença.
PASSO 4
RELATÓRIO DE CONCLUSÃO
Teremos que observar o princípio da autonomia da vontade no que se refere a doação, sendo que o ato da transferência de bens , patrimônio ou vantagens, deverá ter a aceitação da pessoa que recebe. (donatário – passivo), sendo que tanto o doador (pessoa que doa – ativo) quanto o donatário, obrigatoriamente devem preencher os elementos quanto a: Agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei.
ETAPA 4
PASSO 1
CONTRATOS EM ESPÉCIE. CONTRATO DE LOCAÇÃO DE COISAS.
Dos Contratos em espécie
Da compra e Venda
Conceito: É o contrato pelo qual um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa
coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro. Gera apenas obrigações. A transferência do domínio depende da tradição, para os móveis (Art.1.226) e do registro para os imóveis, (Art. 1.227).
Natureza jurídica:
a) É bilateral ou sinalagmático, uma vez que gera obrigações recíprocas.
b) É Consensual, visto que se aperfeiçoa com o acordo de vontades, independentemente da 
 entrega da coisa.
c) É Oneroso, pois ambos os contratantes obtêm proveito, ao qual corresponde um sacrifício.
d) É, em regra, comutativo, porque as prestações são certas, embora transforme-se em 
 aleatório quando tem por objeto coisas futuras ou sujeitas a risco.
e) É, em regra, não solene, de forma livre, malgrado em certos casos seja solene, exigindo-se
 escritura pública ( art. 108).
Art. 108 do CC.
"Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário-minímo vigente no país".
ELEMENTOS:
1 - CONSENTIMENTO:
 ___ Deve ser livre e espontâneo, sob pena de anulabilidade do negócio jurídico.
 ___ Deve recair sobre a coisa e o preço.
 ___ Requer capacidade das partes. As incapacidades dos Arts. 3º e 4º do CC, são supridas 
 pela representação do juiz.
 ___ Exige, também, capacidade específica para alienar (poder de disposição) e, em alguns 
 casos, legitimação para contratar.
 2 - PREÇO:
 ___ Deve ser determinado ou determinável.
 ___ Pode ser fixado pela taxa do mercado ou de bolsa, em determinado dia e lugar (Art. 486)
 ___ Não pode ser deixado ao arbítrio exclusivo de uma das partes (Art. 489 do CC).
 ___ Pode a fixação ser deixada ao arbítrio de terceiro (Art.485 do CC). 
 ___ Se não estabelecer critério para sua fixação, entende-se que as partes se sujeitaram 
 ao preço corrente nas vendas habituais do vendedor (Art. 488).
 ___ Deve ser pago em dinheiro ou redutível a dinheiro.
 ___ Deve ser sério e real e não vil ou fictício.
3 - COISA:
 ___ Deve ter existência, ainda que potencial, como a safra futura, por exemplo.
 ___ Deve ser individuada ou suscetível de determinação no momento da execução.
 ___ Deve ser disponível,

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