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@ Bouret @professor_aureliobouret Aurélio Bouret Aurélio Bouret @ Bouret @professor_aureliobouret Aurélio Bouret Aurélio Bouret Causas Suspensivas/Impeditivas Art. 197; 198; 199; 200; 201 do CC Prazo volta a correr de onde parou. Causas Interruptivas Art. 202 do CC Prazo volta a correr do inicio. • (TJSP – 2015) Assinale a alternativa correta. • a) A interrupção da prescrição por um credor aproveita aos outros. • b) A exceção possui prazo autônomo e diverso que a pretensão. • c) A decadência convencional não é suprível por declaração judicial não provocada. • d) A suspensão da prescrição em favor de um dos credores solidários aproveita incondicionalmente aos demais. • (TJSP – 2013) Acerca da prescrição e da decadência, é correto afirmar • a) Na forma do disposto no art. 202 do Código Civil, a prescrição e a decadência só podem ser interrompidas uma única vez. • b) A pretensão para haver prestações de natureza alimentar é imprescritível. • c) Quando a lei não fixar prazo menor, a prescrição ocorre em 10 anos. • d) A prescrição deve ser alegada pelo réu na contestação, sob pena de preclusão. • (TJSP – 2017) - Pedro celebra contrato de seguro, com cobertura para invalidez total e permanente. Em 20 de outubro de 2008, é vítima de acidente. Fica hospitalizado e passa por longo tratamento médico. Cientificado em 20 de julho de 2010 de que é portador de incapacidade total e permanente, formula pedido administrativo de pagamento da indenização securitária em 20 de novembro de 2010. A seguradora alega que não há cobertura e, em 20 de setembro de 2011, formaliza a recusa ao pagamento da indenização, cientificando o segurado. Inconformado, Pedro propõe ação de cobrança de indenização securitária em 20 de janeiro de 2012. • Assinale a alternativa correta • a) A ação deve ter prosseguimento, uma vez que o prazo para propositura teve início no momento em que Pedro teve ciência da incapacidade, que o prazo foi suspenso com a formulação do pedido administrativo e voltou a fluir com a cientificação da recusa da seguradora, e que na relação entre segurado e seguradora o prazo para a propositura é de 1 (um) ano, conforme dispõe o artigo 206, § 1° , inciso II, “b”, do Código Civil. • b) O direito de ação está atingido pela prescrição, uma vez que o prazo para propositura teve início na data do acidente e que na relação entre segurado e seguradora o prazo para a propositura é de 1 (um) ano, conforme dispõe o artigo 206, § 1° , inciso II, “b”, do Código Civil. • c) A ação deve ter prosseguimento porque o prazo de prescrição envolvendo a pretensão de beneficiário contra a seguradora é de 3 (três) anos, conforme dispõe o artigo 206, § 3° , do Código Civil, e a contagem tem início com a cientificação da incapacidade. • d) O direito de ação está atingido pela prescrição, uma vez que, embora o prazo para propositura seja de 3 (três) anos, conforme dispõe o artigo 206, § 3° , do Código Civil, a contagem teve início na data do acidente e não houve causa de interrupção. Relação jurídica transitória que estabelece vínculos jurídicos entre credor e devedor, cujo o objeto é prestação pessoal (no sentido de não ser real), positiva ou negativa, garantido o cumprimento sob pena de coerção judicial, e pela qual o patrimônio do devedor ficará responsável. • 1.1. OBRIGAÇÃO PROPTER REM (Ob rem) • Conceito: É a obrigação que recai sobre uma pessoa, por força de determinado direito real. • Obrigação quem impõe uma prestação devida ao titular de determinado direito real (titular da coisa). • 1.2. Obrigação com eficácia real: • Conceito: A obrigação com eficácia real é aquela obrigação comum levada a registro e que passa a ter efeitos erga omnes como se fosse um direito real. • Exemplo: art. 8º, da Lei do Inquilinato, Lei 8245/91). • 2. Fontes das Obrigações - é o fato jurídico que cria, que dá origem, que constitui a relação obrigacional. • Atos Negociais (contrato: fonte primordial da obrigação, Atos unilaterais de vontade: promessa de recompensa, testamento) • Atos Não-negociais – Direito de vizinhança. • Atos ilícitos e abuso de direito. • Títulos de crédito. • 3. Teoria Dualista: (Brinz) – Cisão em dois elementos distintos da relação obrigacional. Esses dois momentos ou elementos ficaram conhecidos como: • a) Débito (Schuld) – Débito nada mais seria do que um dever originário ou primário de se cumprir a prestação que fora ajustada. • Inadimplemento - Não cumprimento do débito – conduz a fase da responsabilidade (dever secundário). • b) Responsabilidade (Haftung) – A responsabilidade irá surgir no momento em que o débito não for cumprido pelo devedor – o pressupostos da responsabilidade é a ocorrência do inadimplemento. • 3.1. Obrigações perfeitas e imperfeitas • Como decorrência da teoria dualista temos uma importante classificação das obrigações: obrigações perfeitas e obrigações imperfeitas. • Obrigação perfeita: aquela em que estão presentes o débito e a responsabilidade, sendo que tais elementos recaem sobre o mesmo sujeito. • Obrigação imperfeita: haverá a presença de um elemento sem que haja a presença do outro, ou ainda, se ambos elementos estiverem presentes (débito e responsabilidade) os mesmos irão recair sobre sujeitos diversos. • Débito sem responsabilidade: • Obrigações Naturais - Se o dever de cumprir a obrigação não for adimplido não enseja responsabilidade. • Divida prescrita. • Divida de jogo ou aposta. • Art. 814 c/c 882 do CC. • Responsabilidade sem débito: • Responsabilidade patrimonial secundária – caso clássico do fiador. • OBS: O fiador só se torna devedor primário se assumir expressamente a condição de devedor solidário ou abdicar do benefício de ordem (art. 827 do CC). • A renúncia do fiador não pode ser inserida nos contratos de adesão – art. 424 c/c 828 do CC. • Princípio da responsabilidade patrimonial – art. 391 do CC - Os efeitos dessa responsabilização irão recair sobre o patrimônio do devedor. Porque em regra a responsabilidade civil é patrimonial, não trabalha com restrição de liberdade. • Exceções Constitucionais à responsabilidade patrimonial. • Devedor inescusável de alimentos e Depositário infiel • Dec. Lei 911/69 c/c dec. 592/62 – art. 11 e art. 5º LXVII da CRFB. • S.V. 25 do STF
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