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Profª.: Rejane Azevedo de Almeida Fonseca
1
PONTES
CCE1079
Métodos Construtivos
2Profª.: Rejane Fonseca
Dentre os métodos construtivos mais difundidos no Brasil, 
citam-se:
• Superestrutura moldada no local sobre escoramento direto;
• Superestrutura com tabuleiro composto por vigas pré-
moldadas;
• Superestrutura executada pelo método dos balanços 
sucessivos;
• Superestrutura executada por empurramentos sucessivos;
• Superestrutura pré-fabricada.
Métodos Construtivos
3Profª.: Rejane Fonseca
1 - Superestrutura moldada no local sobre escoramento direto
Este método de largo emprego é também chamado de 
convencional. Consiste em executar o escoramento e as 
fôrmas da superestrutura em toda a extensão da obra, e 
lançar o concreto segundo um plano de concretagem pré-
estabelecido. A mais nítida vantagem que o método oferece é 
a possibilidade de materialização de fôrmas complexas em 
planta e em perfil, e de arquiteturas sofisticadas para a 
superestrutura.
Métodos Construtivos
4Profª.: Rejane Fonseca
1 - Superestrutura moldada no local sobre escoramento direto
O método não é recomendado quando um ou mais dos 
seguintes fatores se faz presente:
• Altura de escoramento elevada (Hesc. > 15,00m);
• Grandes comprimentos de obra (L > 250,00m);
• Caixas de rios profundos e rios sem regime de cheias bem 
definidos;
• Velocidade grande das águas (v > 3,00m/s);
• Cronogramas de execução apertados, não permitindo o 
início da execução da superestrutura antes do término da 
mesoestrutura.
Métodos Construtivos
5Profª.: Rejane Fonseca
1 - Superestrutura moldada no local sobre escoramento direto
O sucesso deste método está intimamente associado a um 
escoramento muito bem projetado e executado, assim como 
a um cuidadoso plano de concretagem que estabeleça os 
pontos por onde devem ser iniciados o lançamento do 
concreto nas fôrmas e o sentido de avanço da concretagem.
Métodos Construtivos
6
2 - Superestrutura com tabuleiro composto por vigas pré-moldadas
A execução de tabuleiros de pontes e viadutos compostos por 
vigas múltiplas admite três métodos construtivos, a seguir 
descritos em seus aspectos mais relevantes.
Vigas Pré-moldadas Lançadas com Treliças Autopropelidas
O método consiste em executar as vigas longitudinais 
(longarinas) da ponte em canteiro de pré-moldagem, situado de 
preferência no extremo da obra e transportá-las até suas 
posições definitivas no tabuleiro, com auxílio de equipamentos 
especialmente projetados para este fim. As vigas são 
executadas normalmente em concreto protendido e após 
posicionadas sobre as travessas de apoio são utilizadas como 
escoramento da laje.
Métodos Construtivos
7
2 - Superestrutura com tabuleiro composto por vigas pré-moldadas
Esta solução, que atende vãos de 25,00m a 45,00m, é de uso 
corrente nas construções atuais e seu emprego é vantajoso 
quando se fazem presentes os seguintes fatores (isolada ou 
simultaneamente):
• Altura de escoramento elevada;
• Grandes comprimentos de obra, resultando em um número 
elevado de vigas pré-moldadas, justificando, portanto, a 
instalação de um canteiro de pré-moldagem de vigas (número 
de vigas  35 unidades);
• Caixa de rio profunda e rios sem regimes bem definidos;
• Cronograma apertado, exigindo a execução simultânea de 
superestrutura e mesoestrutura.
Métodos Construtivos
8
2 - Superestrutura com tabuleiro composto por vigas pré-moldadas
Lançadeira Sicet em operação
Métodos Construtivos
9
2 - Superestrutura com tabuleiro composto por vigas pré-moldadas
Vigas Pré-moldadas Lançadas com Guindastes
Outra forma de se lançar as vigas pré-moldadas é com a 
utilização de guindaste de grande capacidade de carga. Esta 
solução é bastante prática e veloz para montagem dos 
tabuleiros de viadutos, pois em pontes o rio impede a utilização 
dos guindastes, embora em pontes sobre águas navegáveis 
possa se utilizar o guindaste sobre flutuantes. 
Métodos Construtivos
10
2 - Superestrutura com tabuleiro composto por vigas pré-moldadas
A solução só é aplicável quando se reúnem as seguintes 
condições:
• O greide da obra não é muito elevado e, portanto, compatível 
com a altura e comprimento da lança do guindaste;
• O terreno adjacente à obra tem suficiente capacidade de carga 
e topografia adequada para trânsito do guindaste;
• Não existem redes elétricas aéreas na região da obra que 
interfiram com a movimentação da lança do guindaste;
• O peso das vigas é de no máximo 300kN.
Métodos Construtivos
11
2 - Superestrutura com tabuleiro composto por vigas pré-moldadas
Métodos Construtivos
12
2 - Superestrutura com tabuleiro composto por vigas pré-moldadas
Vigas Ripadas
O processo de execução de tabuleiros de vigas múltiplas pré-
moldadas, conhecido como de vigas ripadas, consiste na 
moldagem das vigas no próprio vão, utilizando treliças 
metálicas, apoiadas em consoles de concreto armado, ligados às 
travessas de apoio para escoramento das mesmas. Uma vez 
concretada a viga e aplicada a sua protensão, iça-se a mesma 
por meio de macacos hidráulicos, e desloca-se a treliça 
lateralmente para a posição da nova viga a ser executada. 
Quando todas as vigas de um determinado vão estiverem 
executadas, desloca-se a treliça para o próximo vão com auxílio 
de uma grua, e repete-se o processo.
Métodos Construtivos
13
2 - Superestrutura com tabuleiro composto por vigas pré-moldadas
Treliça de escoramento posicionada para execução das vigas. Viaduto
de Vila Rica na BR-040/MG – Construção M.MARTINS
Métodos Construtivos
14
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
O método dos balanços sucessivos provocou um grande avanço 
na arte da construção de pontes, principalmente por permitir a 
transposição de obstáculos de grande porte, sejam eles 
constituídos por rios de grande profundidade e largura ou por 
acidentes topográficos de grande magnitude, sem a 
necessidade de escoramentos diretos. Inicialmente, o método 
permitia apenas concretagens no local, posteriormente passou-
se a utilização da pré-moldagem, porém os princípios da sua 
execução são os mesmos.
Métodos Construtivos
15
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
Balanços Sucessivos com Aduelas Moldadas no Local
Este sistema construtivo é praticamente imbatível 
economicamente na faixa de vãos situados entre 60 e 240 m. 
Mesmo com a recente introdução das pontes estaiadas no 
Brasil, as pontes em balanços sucessivos na citada faixa de vãos, 
são superiores do ponto de vista econômico. As pontes 
estaiadas têm-se imposto na maior parte das aplicações, por 
razões arquitetônicas.
A construção em balanços sucessivos consiste na execução de 
trechos da seção transversal da superestrutura, denominados 
aduelas, que vão avançando em balanços, a partir dos pilares, 
até a completa realização do vão. Estes trechos ou aduelas têm 
comprimento de 2 a 5 m, em função da capacidade portante do 
escoramento superior.
Métodos Construtivos
16
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
Neste método, as aduelas são moldadas no local, utilizando 
como cimbramento uma treliça metálica especialmente 
projetada que apóia-se na aduela anterior já protendida e 
projeta-se em balanço sobre a próxima aduela a ser executada. 
Uma vez concretada a aduela, aguarda-se de 2 a 3 dias e aplica-
se a protensão correspondente a esta aduela. Após a protensão, 
a aduela torna-se auto-portante e pode-se liberar a treliça para 
o avanço e execução de uma nova aduela. O processo se repete 
até a execução das últimas aduelas, restando apenas pequenos 
trechos de fechamento dos vãos a serem concretados
posteriormente.
Métodos Construtivos
17
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
O método dos balanços sucessivos é recomendado quando se 
tornam presentes os seguintes fatores:
• Dificuldades de escoramento direto (greides elevados, rios 
profundos, etc.);
• Necessidade de grandes vãos, seja por imposição de gabaritos 
ou para evitar fundações onerosas. (vão de 60 a 240 m).
• Execução de viadutossem interdição do trânsito em zonas 
urbanas.
Métodos Construtivos
18
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
As principais vantagens do método são:
• Eliminação do escoramento direto;
• Economia de fôrmas;
• Possibilidade de execução de grandes vãos;
• Economia de fundações;
• Eliminação de riscos de acidentes de grande porte durante a 
execução na fase de escoramento da superestrutura;
• Produção de obras com boa estética;
• Manutenção mais simples e barata quando comparada com 
obras estaiadas.
Métodos Construtivos
19
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
O ciclo médio de execução de uma aduela dura cerca de 5 dias, 
sendo maior nas primeiras aduelas e menor nas últimas. O 
processo ganha agilidade com o passar do tempo de execução, em 
função dos seguintes fatores:
• Diminuição do volume de concreto das aduelas à medida que se 
avança para o meio do vão;
• Diminuição das armaduras de aço de protensão e armadura 
passiva;
• Aumento da eficiência da equipe de execução, em função da 
repetição das tarefas.
O trecho inicial a partir do qual se inicia o avanço do vão por meio 
dos segmentos chamados de aduelas, é conhecido como arranque. 
Ele é normalmente escorado diretamente sobre o bloco de apoio, 
ou através de consoles de concreto ligados aos pilares.
Métodos Construtivos
20
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
A técnica de construção de pontes por balanços sucessivos com 
aduelas moldadas no local é ainda hoje a mais aplicada em 
função do menor custo e sofisticação do canteiro de obras. 
Embora reúna aspectos mais artesanais que as construções 
onde se adotam aduelas pré-moldadas, é através desta técnica, 
que se executam as pontes com os maiores vãos livres dentro 
da modalidade dos balanços sucessivos. Como já se viu, o 
processo exige a concretagem no local dos arranques e das 
aduelas. Assim, são necessários escoramentos especialmente 
projetados, principalmente os correspondentes às aduelas. O 
método permite a ligação das aduelas através das armaduras 
passivas das lajes e vigas, apresentando assim uma vantagem 
em relação a construções com aduelas pré-moldadas. 
Métodos Construtivos
21
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
Ponte ferroviária s/o canal dos Mosquitos
Ferrovia Norte-Sul 
Métodos Construtivos
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3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
Ponte sobre o rio Paraíba do Sul, em 
Paraíba do Sul 
Métodos Construtivos
23
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
Métodos Construtivos
24
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
Métodos Construtivos
25
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
Balanços Sucessivos com Aduelas Pré-Moldadas
O processo de execução de superestruturas de pontes pelo 
método dos balanços sucessivos, utilizando aduelas pré-
moldadas, consiste em se executar um segmento do tabuleiro, 
chamado de aduela, em canteiro de pré-moldagem, transportar, 
montar e ligar umas às outras através de protensão e cola à 
base de epóxi. O campo de aplicação do processo abrange as 
pontes com vãos compreendidos entre 30 m e 80 m, porém a 
faixa de vãos que proporciona maior economia situa-se entre 40 
m e 50 m, onde não são exigidos equipamentos especiais para 
montagem das aduelas.
Métodos Construtivos
26
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
A execução das aduelas através da pré-moldagem proporciona as 
seguintes vantagens em relação a moldagem das aduelas no local:
• A fabricação das aduelas se dá simultaneamente à execução das 
fundações e dos pilares da obra, o que resulta em menor tempo de 
execução;
• A aplicação da protensão pode ser feita logo após a fixação 
provisória da aduela, pois o concreto já possui idade suficiente 
para proporcionar a resistência requerida pelas tensões geradas 
pela introdução da protensão;
• Os efeitos de retração e fluência do concreto são minimizados em 
função de sua maturidade, resultando menores flechas e menor 
migração de tensões por efeito de modificações do sistema 
estrutural após as continuidades;
• Melhor controle de qualidade de execução resultante da pré-
fabricação.
Métodos Construtivos
27
3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
O sucesso da técnica está diretamente associado a perfeita 
acoplagem das aduelas. Para garantia deste perfeito 
acoplamento, cada aduela é moldada contra a anteriormente 
produzida, que serve de fôrma. Além disso, as aduelas são 
providas de dentes na parte frontal das almas das vigas que 
têm a função de transmissão do esforço cortante na fase de 
fixação provisória. A fôrma destas aduelas prevê ainda 
saliências e reentrâncias que encaixam nas lajes superior e 
inferior, com a finalidade de garantir a perfeita acoplagem das 
mesmas.
Métodos Construtivos
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3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
Lançamento da aduela de apoio da Ponte s/o Rio 
Grande/MG - projeto do engenheiro Bruno Contarini
Métodos Construtivos
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3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
Lançamento da aduela de apoio do Viaduto de Prainha na 
cidade de Nova Era - Minas Gerais.
Métodos Construtivos
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3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
Fixação da aduela com auxílio do distorcedor metálico.
Métodos Construtivos
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3- Superestrutura Executada em Balanços Sucessivos
Métodos Construtivos
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4- Superestrutura Executada por Empurramentos Sucessivos
O método consiste em executar a superestrutura por 
segmentos, nas cabeceiras da ponte, e deslocá-la 
gradativamente, com auxílio de macacos hidráulicos e apoios 
provisórios, providos de teflon, para sua posição definitiva 
sobre os pilares. O teflon é uma resina de tetrafluoretileno, cuja 
propriedade principal é possuir o menor coeficiente de atrito 
dentre os materiais conhecidos.
Métodos Construtivos
33
4- Superestrutura Executada por Empurramentos Sucessivos
As principais vantagens que o método oferece são:
• Eliminação do escoramento;
• Redução de fôrmas;
• Redução de mão-de-obra;
• Redução dos prazos de execução;
• Possibilidade de concretagem em dias de chuva, quando o 
canteiro de fabricação é protegido;
• Industrialização das atividades construtivas.
Métodos Construtivos
34
4- Superestrutura Executada por Empurramentos Sucessivos
O método deve ser utilizado quando se fazem presentes os 
seguintes condicionantes técnicos:
• Obra com greide elevado (pilares altos);
• Travessia de rios profundos;
• Obras de grande extensão;
• Vãos de até 50 m (para evitar a execução de pilares 
provisórios);
• Topografia favorável que possibilite a implantação dos 
encontros no terreno natural e não sobre aterros passíveis de 
recalcar.
Métodos Construtivos
35
4- Superestrutura Executada por Empurramentos Sucessivos
Execução de ponte por empurramentos
sucessivos
Métodos Construtivos
5- Superestrutura Pré-Fabricada
A execução de pontes e viadutos utilizando a pré-fabricação tem 
sido uma tendência atual para obras com vãos de até 30 m. 
Distingue-se aqui, pré-fabricação de pré-moldagem, pelo fato das 
peças pré-fabricadas serem produzidas em canteiros com 
instalações fixas em fábricas, enquanto as peças pré-moldadas 
serem produzidas em canteiros temporários, montados junto da 
obra à ser executada. O canteiro de pré-moldagem, embora de 
caráter provisório, pode apresentar o mesmo grau de sofisticação 
tecnológica e controle de qualidade encontrado em uma instalação 
fixa de fábrica. As indústrias de pré-fabricados dedicam, porém, 
maior atenção as técnicas de transporte de suas peças, pois as 
distâncias percorridas entre a fábrica e a obra pode alcançar mais 
de 500 km. Este fato norteia o projeto das peças pré-fabricadas, 
que tem normalmente comprimento máximo de 25 m, o que 
corresponde ao limite para tráfego nas rodovias, sem a 
necessidade da presença de batedores que encarecem o transporte. 
Métodos Construtivos
5- Superestrutura Pré-Fabricada
Quando se pré-fabrica inteiramente o tabuleiro das pontes, as 
atividades no local da obrase resumem à execução das 
fundações, pilares e montagem e ligação das peças da 
superestrutura. Em muitos casos, pré-fabricam-se também 
pilares e até fundações.
As principais vantagens da pré-fabricação são:
• Instalação reduzida de canteiro de obras;
• Eliminação de escoramentos;
• Economia de fôrmas;
• Redução de mão-de-obra;
• Rapidez de execução;
Métodos Construtivos
5- Superestrutura Pré-Fabricada
• Bom acabamento conseguido através de fôrmas metálicas ou 
de concreto;
• Grande durabilidade em função de adoção de concreto com 
resistência elevada;
• Rígido controle de qualidade das peças nas fábricas;
• Mão-de-obra altamente especializada e de caráter permanente 
na fábrica;
• Utilização de protensão aderente nas peças estruturais, o que 
dispensa as operações de protensão no canteiro e injeção de 
bainhas;
• Rápida liberação da obra ao tráfego, em função da idade do 
concreto das peças estruturais.
Métodos Construtivos
5- Superestrutura Pré-Fabricada
Lançamento de vigas com guindaste
Métodos Construtivos
5- Superestrutura Pré-Fabricada
Lançamento de vigas com treliça
Dados necessários para o projeto 
41Profª.: Rejane Fonseca
O projeto de uma ponte tem início na definição da sua 
finalidade, para, em seguida, de posse dos levantamentos 
topográficos, hidrológicos, geotécnicos e de via, determinar a 
sua correta geometria e as cargas úteis, que devem ser 
consideradas no dimensionamento da estrutura.
Dados necessários para o projeto 
42Profª.: Rejane Fonseca
• Elementos Topográficos
• Elementos Hidrológicos
• Estudos Geotécnicos
• Elementos de Via
• Elementos Geométricos
• Elementos de Carregamento
Dados necessários para o projeto 
1- Elementos Topográficos
Os elementos topográficos referem-se aos estudos topográficos 
tanto do local específico do empreendimento, como da região em 
torno do mesmo.
O estudo é composto pela planta topográfica e pelo perfil 
longitudinal da estrada (greide) e do terreno. Eles são obtidos 
através de levantamentos de campo.
A planta topográfica deve ter curvas de nível de metro em 
metro e deve estar na escala de 1:1000.
O perfil longitudinal deve ser obtido por levantamento de 20 
em 20m.
Dados necessários para o projeto 
2- Elementos Hidrológicos
Os elementos necessários à determinação de seção de vazão do 
rio, ou seja, que determinam o vão mínimo necessário, podem 
ser divididos em:
• Área da bacia de contribuição do rio (km2);
• Declividade do espelho d’água na região da obra (%);
• Permeabilidade do terreno;
• Velocidade da correnteza (m/s).
• Levantamento topográfico pelo menos até 100m a montante e 
a jusante;
• Cota de máxima cheia registrada na região da obra;
• Observação sobre erosão das margens e do leito;
• Cota do nível d’água normal;
• Cota do nível d’água mínimo.
Dados necessários para o projeto 
3- Elementos Geotécnicos
Os elementos geotécnicos são constituídos pelos ensaios feitos no 
solo, na posição do eixo dos pilares, para definição do tipo mais 
adequado de fundação a se adotar. Os ensaios mais comuns são as 
sondagens à percussão nos trechos de perfuração em solo e as 
sondagens rotativas nos trechos em rocha. 
Como inicialmente não são conhecidas as posições definitivas dos 
pilares, estes ensaios devem ser divididos em duas fases. Na 
primeira fase são feitos apenas alguns furos de sondagem (pelo 
menos 4) com a finalidade de se determinar o comprimento da 
obra, bem como o partido de fundação. Esta fase corresponde, 
portanto, à etapa de anteprojeto ou projeto básico. Na segunda 
etapa, quando já se dispõe dos desenhos de fôrma da obra com as 
locações definitivas dos pilares, retorna-se ao campo para efetuar 
os furos de sondagem complementares nas posições dos pilares, 
de modo a permitir o dimensionamento das fundações.
Dados necessários para o projeto 
4- Elementos de Via
A velocidade diretriz é a principal característica técnica que 
determina o nível de serviço e a Classe do Projeto rodoviário. A 
maioria das demais características de uma rodovia fica 
condicionada pelo relevo da região e pela velocidade diretriz.
A velocidade diretriz é a velocidade selecionada para fins de 
projeto da via e que condiciona certas características da mesma, 
tais como: superelevação e distância de visibilidade, das quais 
depende a operação segura e confortável dos veículos. É a 
maior velocidade com que um trecho viário pode ser 
percorrido com segurança, quando o veículo estiver submetido 
apenas às limitações impostas pelas características geométricas.
Dados necessários para o projeto 
5- Elementos Geométricos
Os elementos geométricos compreendem o greide ou traçado 
vertical, o traçado em planta e os gabaritos rodoviários e 
ferroviários.
Para a perfeita caracterização da geometria das pontes e 
viadutos, as cotas do greide devem ser fornecidas na 
pavimentação e em osso (ou seja, na parte superior da laje, 
abaixo do pavimento). Além disso, para a caracterização da 
estrada, devem ser fornecidas as cotas de terraplenagem (na 
divisa da estrada com a ponte) e a cota de boleto do trilho, caso 
seja uma obra ferroviária.
Dados necessários para o projeto 
6- Elementos de Carregamento
Os elementos de carregamento móveis das Pontes e Viadutos 
são definidos pelas NBR 7188 no caso de obras rodoviárias e 
NBR 7189 no caso de obras ferroviárias. Estas Normas definem 
os trens-tipo que devem ser aplicados as estruturas para o 
dimensionamento destas.

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