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Sistema de Contratação de Tabeliães e Oficiais de Registro

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FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
santo andre
2019
THIAGO RAPHAEL AGUIAR COELHO
SISTEMA DE CONTRATAÇÃO DOS TABELIÃES E OFICIAIS DE REGISTROS NA ATUALIDADE
Projeto apresentado ao Curso de Direito da Instituição Faculdade Anhanguera de São Paulo.
Orientador: Éketi Tasca
Santo André
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1
1.1 O PROBLEMA
2
2 OBJETIVOS
3
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
3
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
3
3 JUSTIFICATIVA
4
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5
5 METODOLOGIA
13
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
14
REFERÊNCIAS
15
1
1 INTRODUÇÃO
Desde a descoberta do Brasil no que chamamos atualmente de Brasil colônia as funções desempenhadas pelos cartórios já eram de grande estima. Com o passar do tempo foi proporcionada a formalização dos serviços registrais. Ao passo que as Revoluções Nacionais ocorriam os cartórios foram tomando maior espaço, adquirindo em nossa sociedade lugar de prestígio.
Com a promulgação da Constituição de 1988, houve a textualização por parte do Poder Constituinte no que tange ao tema "Cartório", determinando na própria Magna Carta em seu artigo 236 a norma geral que serviria como parâmetro a ser seguido pelas normas regulamentadoras da pauta supra.
Seis anos após, foi elaborada a lei 8.935 de novembro de 1994 no intuito de regulamentar o que a lei maior dispunha. Comun icação, informatização, formas de arquivamento de documentos, independência, e principalmente estabeleceu os responsáveis da titularidade do serviço público extrajudicial.
Ainda há ambiguidades a serem tratadas pela norma regulamentadora no que diz respeitos aos funcionários do titular delegado prestador do serviço público, pois embora exista lei regulamentadora certos temas ainda não foram abarcados com precisão, nem pela norma geral, tampouco pela norma específica. Conduzindo a presente analise à solução das divergências, prós e contras da delegação dada pelo Estado, traçando uma melhor compreensão concernente a abstenção do Estado em fazer a contratação deixando tudo a cargo dos Notários, Tabeliães e Oficiais de registro, bem como as inseguranças que nucleiam o vínculo empregatício dos servidores contratados pelo titular responsável do Serviço Notarial e Registral.
2
1.1 O PROBLEMA
A relação jurídica do contrato de trabalho entre o Notário e Oficiai de registros, bem como a segurança jurídica dos atos praticados pelo substituto, escrevente ou auxiliar de escrevente no caso de vacância do titular da serventia extrajudicial, pode ser considerada suprida por determinação judicial embora não exista lei em específico que regulamente tal situação?
3
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
Analisar e compreender as prerrogativas delegadas pelo Estado aos Notários, Tabeliães e Oficiais de registro, direitos esses assistidos pela própria Constituição Federal de 1988, ao qual é regulamentado pela lei 8.935 de novembro de 1994, fazendo paralelo com as garantias Constitucionais regidas pelo artigo 7º da Carta Maior em conformidade com a Consolidação das Leis Trabalhista, entendimentos dos Tribunais e atual doutrina, buscando uma melhor compreensão no tocante a segurança jurídica nos vínculos empregatícios firmados entre escreventes e os titulares de serventias extrajudiciais e os efeitos práticos nos atos praticados pelo delegado do Tabelião ou Oficial quando há vacância do titular da serventia, a fim de compreender as ambiguidades da norma regulamentadora, bem como as lacunas constitucionais.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
(a) Investigar a lei 8.935/1994 e sua aplicabilidade na atualidade;
(b) Analisar aspectos básicos que levaram o legislador a permitir maior liberdade nas contratações por parte de titulares cartorários, bem como os motivos ao qual conduziu o Estado a se abster em contratar diretamente escreventes no regime estatutário, permitindo somente a contratação pelo regime celetista;
(c) Identificar e analisar as atuais correntes doutrinárias fazendo um viés com a atual jurisprudência.
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3. JUSTIFICATIVA
Justifica-se a presente pesquisa pelo fato de o pesquisador possuir vínculo empregatício com um Oficial de registro, se valendo da presente pesquisa a fim de buscar compreensão acerca da obscuridade enraizada na própria Constituição em seu artigo 236, permitindo ao atual titular do cartório que o mesmo recepcione ou não o funcionário contratado pelo antigo titular quando existente uma das hipóteses do disposto no artigo 39 e incisos da lei 8.935/1994. Deixando o empregado desamparado, sem saber a quem recorrer, nos casos em que não são recepcionados.
O tema em questão ainda é alvo de estudos, poucos juristas discutem o assunto, por se tratar de questões que envolvem isolada classe de obreiros, mas que pode servir de parâmetro para diversas classes de trabalhadores. Insta salientar que grande parcela dos bacharéis em Direito desconhecem o assunto em pauta.
Destarte, a presente pesquisa tem como foco a elucidação e exposição dos prós e dos contras que orbitam o objeto de pesquisa, demonstrando a comunidade acadêmica que a categorias dos escreventes e auxiliares de escreventes padecem de vulnerabilidade e insegurança no que tange a relação “empregado x empregador”.
5
4. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
No que tange ao assunto contratação, quando este se encontra estritamente vinculado à maneira de contratação atualmente adotada pelo Notário e Oficial de registros, tratamos de garantias coletivas e individuais comprometidas, garantias estas relacionada ao empregado do titular da serventia extrajudicial. Garantias essas preconizadas no próprio corpo da Constituição Federal de 1988, as quais sofrem graves atentados em decorrência inexistência de lei especifica regulamentadora.
Com a promulgação da Carta Magna de 1988, trouxe com ela em seu corpo solidificado, definindo, quem é o responsável pela prestação de serviços notariais e registrais, a qual delimitou o exercício da prestação de serviço a ente privado, conforme preconizado no artigo 236, caput da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, conforme adiante é exposto: “Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privativo, por delegação do Poder Público”. (BRASIL, 1988).
Ou seja, o Estado através da delegação transfere a competência da prestação de serviços, bem como a responsabilidade da administração do objeto da delegação, ficando a cargo do delegado da serventia, gerir todos os atos para o bom andamento do serviço Público.
A delegação ocorre nos moldes do artigo 236, § 3º da Constituição Federal de 1988, devendo ser obrigatório passar pelo crivo do concurso público de provas e títulos para que ingresse na função de Prestador de Serviços do Estado, assim dispõe o artigo supra: “O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou remoção, por mais de seis meses”. (BRASIL, 1988).
Ocorre que, todos os serviços prestados precisam de obreiros para a execução, pois a demanda de requerentes do serviço Público é extensa e constante. Desta forma, foi necessária a criação da lei 8.935, de 18 de novembro de 1994 (lei dos
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notários e registradores – LNR), a qual ingressou na ordem jurídica a fim de regulamentar os serviços extrajudiciais.
O grande empasse que nucleia o tema objeto da presente pesquisa é as questões voltadas à segurança nos contratos de trabalhos firmados pelo delegado da serventia para com seus funcionários, vez que, o contrato de trabalho do substituto, escrevente e auxiliar de escrevente não está vinculado ao Estado e sim ao próprio titular da serventia extrajudicial. Considerando que o artigo 236 da C.F/88, possui eficácia plena, ou seja, a lei já nasceu pronta para surtir seus efeitos no mundo jurídico, determinou implicitamente que o regime que versa os contratos de trabalhos é o celetista e não mais o estatutário, o que ocorria anteriormente a Lei 8.935/94.
Com o ingresso da Lei 8.935/94, proporcionou ao funcionáriojá contratado a opção de escolher o regime a qual gostaria de ser submetido para efeitos previdenciários, devendo essa escolha ocorrer no prazo máximo de 30 dias à contar da promulgação da citada lei, e ainda, determinou a vedação à contratação de funcionários pelo regime estatutário em seu artigo 20, instituindo que o regime de contratação a partir de sua promulgação seria somente pela legislação trabalhista, assim adiante descrito: “Os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de suas funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, e auxiliares como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da legislação do trabalho” (BRASIL, 1994).
Considerando o artigo 2º do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio 1943, preceitua que: “Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal do serviço”. (BRASIL, 1943). Essa lei mostra por demais, clara e cristalina a intenção do Estado, qual seja, desvincular-se de qualquer ônus trabalhista, transferindo todas as responsabilidades que outrora era dele para o titular da serventia extrajudicial, a qual torna-se o atual empregador.
7
Neste sentido a doutrina é unanime em afirmar que empregado é todo àquele que possui habitualidade, onerosidade, pessoalidade e subordinação, conforme preconiza o artigo 3º do decreto-lei 5.452/43, adiante exposto: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.” (BRASIK, 1943). Neste sentido o nobre professor Mauricio Godinho Delgado em sua obra “Curso do Direito do Trabalho” ensina:
· essencial à configuração da relação de emprego que a prestação do trabalho, pela pessoa natural, tenha efetivo caráter de infungibilidade, no que tange ao trabalhador. A relação jurídica pactuada – ou a efetivamente
cumprida – deve ser, desse modo, intuitu personae com respeito ao prestador de serviços, que não poderá, assim, fazer-se substituir intermitentemente por outro trabalhador ao longo da concretização dos
serviços pactuados. (Curso de Direito do Trabalho, Mauricio Godinho Delgado, 7ª edição, LTR, pág 292.)
Concomitantemente, o doutrinador Sérgio Pinto Martins, leciona, que:
A prestação de serviço deve ser feita pelo empregado com pessoalidade ao empregador. O contrato de trabalho é feito com certa pessoa, daí se dizer que é ituitu personae. O empregador conta com certa pessoa específic a para lhe prestar serviços. Se o empregado faz-se substituir constantemente por outra pessoa, como por um parente, inexiste o elemento pessoalidade na referida relação. (Comentários à CLT, Sérgio Pinto Martins, 15ª edição, Editora Atlas, pág. 17.)
No mesmo contexto, segue o entendimento dos nossos tribunais:
TRT-04 (Rio Grande do Sul) “RELAÇÃO DE EMPREGO. INEXISTÊNCIA. É da essência do contrato de trabalho a existência de um estado de dependência jurídica em que permanece o trabalhador, do qual decorrem o poder de comando e direção do empregador e a consequente obrigação do empregado de submeter-se às ordens recebidas. Dos aspectos fáticos que resultam da prova oral não há como se concluir tenha o autor desenvolv ido as suas atividades sob a direção e o comando da reclamada, tampouco com a pessoalidade indispensável à caracterização da relação de emprego. ” (TRT-RS 0000275-31. 2010. 5.04.0302 – 4ª Turma – Origem: 02ª Vara do Trabalho de Nova Hamburgo/RS – Recorrente: João Irineu Ferreira – Recorrido: Grupo Editorial Sinos S. A.)
Ocorre que nesse diapasão tomado pelo Estado, traz em conjunto diversas controversas referentes a incumbência da responsabilidade em arcar com as verbas trabalhistas dos funcionários em caso de incidência dos artigos 35 ou 39 da Lei
8
8.935/94, a qual trata da perda e extinção da delegação do notário ou do oficial de registro.
Destarte, o objeto de estudo se abre em um leque extenso e problemático, pois
· sabido que em caso de morte do oficial, o contrato de trabalho poderá ser rescindido quando cessar a atividade do empregador por morte, conforme artigo 485 do decreto-lei nº 5.452/43: “Quando cessar a atividade da empresa, por morte do empregador, os
empregados terão direito, conforme o caso, à indenização a que se referem os art.
477 e 497”. (BRASIL, 1943).
Note que o artigo supra, menciona que o contrato de trabalho somente poderá ser rescindido no caso em que o “empregador falecer e a empresa” parar com as atividades, podendo o trabalhador nessas hipóteses pleitear seus direitos preconizados no artigo 477 e 497 da CLT, mas note “somente quando houver morte e interrupção das atividades”. Neste sentido é o entendimento da atual jurisprudência, neste sentindo:
JURISPRUDÊNCIA
-
“RELAÇÃO
DE
EMPREGO.
MORTE
DO
EMPREGADOR. ILÍCITOS TRABALHISTAS. RESPONSABILIDAD E JURÍDICA DOS HERDEIROS E SUCESSORES. A morte do empregador pessoa física, empreiteiro da construção civil, para o qual trabalhou o reclamante como servente e vigia de obra, não extinguiu o contrato de trabalho, pois inicialmente o espólio e após findo o inventário, os herdeiros do ‘de cujus‘ deram continuidade à prestação de serviços assumindo a responsabilidade jurídica como sucessores trabalhistas (CLT, arts. 2º, 3º, 10, 448 e 483, § 2º). E de outro lado, nos termos do próprio Código Civil Brasileiro (arts. 928, 1.796, 1.587 e 1.526), de qualquer sorte, feita a partilha respondem os herdeiros, cada qual na proporção da parte da herança que lhe couber, inclusive quanto às obrigações por atos ilícitos, como a não anotação da CTPS e corolários jurídicos, a indenização compensatória por falta de cadastramento do trabalhador no PIS (Consolidação, art. 8º, § único; C. Civilbras., arts. 159, 1.518 e 1.553).” (Ac da 3ª T do TRT da 1ª R - mv, no mérito - RO 3.526/91 - Rel. Designado Juiz Azulino Joaquim de Andrade Filho j 26.07.95 - Rectes.: Arlete Rueda Vaz e outro e Leontino Sebastião; Recdos.: os mesmos - DJ RJ II 20.05.96, p 80 - ementa oficial).
Ocorre que quando ocorridas as hipóteses do artigo 35 ou 39 da lei 8.935/94, as atividades das serventias extrajudiciais não cessam, pois cabe ao Poder Judiciário da circunscrição da serventia nomear um substituto para exercer a prestação de serviço, até que a vacância do cargo seja suprida por outro titular devidamente
9
aprovado em concurso, de acordo com a lei nº 8.935/94 em seu artigo 16, a qual elucida a questão supra: “As vagas serão preenchidas alternadamente, duas terças partes por concurso público de provas e títulos e uma terça parte por meio de remoção, mediante concurso de títulos, não se permitindo que qualquer serventia notarial ou de registro fique vaga, sem abertura de concurso de provimento inicial ou de remoção, por mais de seis meses”. (BRASIL, 1994).
Assim não resta claro a quem incumbe pagar o salário dos profissionais contratados, se o substituto ou se os herdeiros do antigo titular, sendo necessária a intervenção judicial local, para dirimir as controvérsias provenientes da citada problemática, pois não existe lei especifica que regulamente o tema em pauta, criando margens de discricionariedade ao Poder Judiciário para suprir as lacunas legislativas, o que vai de encontro ao princípio da legalidade, este preconizado na própria Carta Maior. Neste sentido o ilustre doutrinador Pedro Lenza destaca:
Confinar a atuação governamental aos parâmetros da lei, editada pelos representantes do povo, é trazer segurança e estabilidade, evitando-se, ainda, qualquer tipo de favoritismo por parte do administrador. (LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 15ª ed., 2011, p. 1160).
Quando ocorre a extinção da delegação por morte do notário ou oficial de registro, quem assume o encargo de pagar o salário do escrevente e auxiliar de escrevente é o substituto do notário ou oficial, a qual é instituído pelo juiz corregedor que fiscaliza a serventia de sua circunscrição, conforme as normas da Corregedoria Geral da Justiça:
[...] Extinta a delegação outorgadaa notário ou a oficial de registro, o Juiz Corregedor Permanente comunicará imediatamente o fato ao Corregedor Geral da Justiça e, no mesmo ato, indicará o escrevente substituto mais antigo ou o escrevente que, ocorrida a hipótese de exceção prevista no item 11, considere apto para assumir o serviço vago [...] (PROVIMENTO Nº 58/89
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - SÃO PAULO - N O R M A S D E S
E R
V I Ç
O
CARTÓRIOS
EXTRAJUDICIAIS
TOMO
II,
CAP.
-
XXI,
SUBCEÇÃO III, ITEM 10).
Neste sentido surge a grande problemática, pois o escrevente substituto, não possui vínculo empregatício com os funcionários da serventia, uma vez que, para existir vínculo empregatício se faz necessário a pessoalidade como requisito básico,
10
ou seja, o contrato de trabalho é firmado entre o titular da serventia e o empregado por ele contratado, e não pelo substituto, pois a este é incumbido a tarefa de não deixar perecer às atividades da serventia. Neste sentido quem deveria em tese arcar com os encargos trabalhista seriam o espólio ou o herdeiro do “de cujus”, uma vez que, com a morte, transfere ao espólio ou ao herdeiro a responsabilidade de gerir os negócios do falecido.
Anteriormente à Lei 8.935/94, existia a possibilidade dos herdeiros do oficial titular assumir a serventia através do "nepotismo", o que deixava claro de quem seria cobrado os ônus advindos do contrato de trabalho quando o empregador viesse a óbito, o que atualmente não ocorre, pois já é o entendimento do Supremo Tribunal Federal através da súmula vinculante nº 13, em conformidade com a resolução nº 07/2005-CNJ, com fulcro no PARECER (298/2018-E) PROCESSO Nº 2017/253496 - CNJ, a qual dispõe:
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal”. (Supremo Tribunal Federal, 2008).
Uma vez que a própria Constituição Federal e a Lei 8.935/94 em seu artigo 16, deixam claro que a serventia extrajudicial não poderá sofrer a vacância de titular, devendo no prazo máximo de seis meses, serem abertos concursos de provas e títulos para que um novo notário ou oficial de registro assuma a serventia.
Isso posto, visualiza-se apenas a ponta do “iceberg”, pois a grande problemática é quando o novo notário ou oficial de registro ingressa na serventia, pois
a ele é facultado recepcionar ou não os funcionários contratados pelo antigo oficial a qual sofreu a extinção ou perca da delegação, assumindo a responsabilidade nos casos em que o mesmo achar ser conveniente, nos moldes do artigo 10-A combinado com o 448-A do decreto lei nº 5.452 de maio de 1943, ficando o novo delegado com
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– se lhe convier – a incumbência de arcar com as verbas trabalhista desde à época que o trabalhador prestava serviços para o antigo titular.
Note que o caso supracitado se encaixa perfeitamente nos casos de recepção dos antigos funcionários pelo novo titular, mas pode ocorrer o inverso, quando o novo notário ou oficial de registro não vê interesse em recepcionar o empregado, nestes casos não existe previsão legal que ampare o empregado para ver seus direitos trabalhistas assistidos, uma vez que o vínculo empregatício se fez com o antigo delegado da serventia e não com o atual, ficando a cargo do empregado pleitear seus direitos junto ao Poder Judiciário através de processos demorados.
Ora , se o serviço é prestado ao Estado, então é de inteira responsabilidade do próprio Estado, garantir que os direitos previstos no artigo 7º da Constituição Federal se façam valer, uma vez que, considerando que o notário ou oficial de registro perde a delegação ou ocorre a extinção e não existe vínculo empregatício entre o substituto instituído pelo juiz corregedor, quem deve assumir a inteira responsabilidade pela serventia é o próprio Estado, pois o competente delegado da serventia se foi, e por consequência a função de administrar a serventia volta de imediato para o dono originário, ou seja, o próprio Estado.
Toda essa dialética mostra-se mais tangível quando analisamos o contrato de trabalho dos empregados considerando também os serviços prestados no período em que ocorre vacância de titular na serventia, pois a função dos serviços notariais e registrais é garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos, conforme estabelece o artigo 1º da Lei 8.935/94. Considerando que os serviços notariais e registrais dependem da fé pública, e que, os notários e oficiais são dotados da mesma de acordo com o previsto no artigo 3º da Lei 8.935/94, o que importa que os atos praticados pelos mesmos gozem de "presunção de veracidade" para surtir os efeitos naturais, e considerando que, a fé pública é prerrogativa de função delegada do Estado ao notário ou oficial, quando estes sofrem extinção ou perda da delegação, temos por certo que os atos praticados pelas serventias podem
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ser considerados como nulos. Neste sentido o nobre autor da obra Direito das sucessões, doutrinador Silvio de Salvo Venosa, elucida:
O delegado registrador é responsável pelos atos que praticar e pela exatidão de suas declarações que merecem fé pública. Sua competência é limitada a uma circunscrição territorial fixada pela lei". (VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direito das sucessões. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. V. 7, pag. 176)
No mesmo sentido e em complemento aos entendimentos do catedrático Sílvio Venosa, o nobre doutrinador Walter Ceneviva complementa acerca da fé pública dos escreventes no que concerne a autenticidade nos atos registrais, é o entendimento:
Autenticidade é qualidade do que é confirmado por ato de autoridade, de coisa, documento ou declaração verdadeiros. O registro cria presunção relativa de verdade. É retificável, modificável". (CENEVIVA. Walter. Lei dos Notários e dos Registradores Comentada. 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 46).
Assim, para melhor entendimento, usemo-nos da teoria subsidiária do Direito Penal como por exemplo a teoria norte americana denominada “Fruit of the poisonou tree doctrine”, conhecida no Brasil como "O fruto da árvore envenenada".
Está teoria é usada atualmente pelos criminalistas com a finalidade de desentranhar provas ilícitas do processo penal. Sendo usada a princípio como forma analógica para o melhor entendimento do presente estudo. Destarte, podemos extrair a seguinte ideia:
Se a prerrogativa da fé pública é delegada do Estado ao notário ou oficial - estes vistos como árvores - que emana a fé pública delegada pelo Estado, sendo seus funcionários, por analogia os galhos que sustentam os frutos por ela árvore produzidos
– interventores – quando a árvore deixa de ser detentora da fé pública, por consequência os frutos por ela produzidos não possuem validade na esfera jurídica, assim é possível questionar se há de fato segurança jurídica nos atos praticados na vacância do titular da serventia, vez que, para as atividades notariais e registrais é imprescindível a existência da fé pública.
13
Compreende-se por certo que os atos praticados na vacância do titular da serventia podem ser passíveis de controversas, se visto pela máxima retro citada, pois se a fé pública é emanada do titular delegado da serventia, e este, por sua vez sofre a perda da delegação, é possível se alegar que os atos praticados até o suprimento de um novo titular não surtiram os efeitos aludidos na Lei 8.935/94, pois a eficácia de um ato registral somente é perfeito quando existe um titular habilitado estritamente pela lei, e não por mera determinação judicial.
6. METODOLOGIA
Será utilizada a pesquisa de campo de forma qualitativa e descritiva, bem como meios documentais para atingiro resultado fim da presente proposta. Se desenvolverá por meio de entrevistas com titulares de serventias públicas, definindo e estudando as problemáticas segundo a ótica do próprio empregador, sustentando as teses apresentadas em textos doutrinários, jurisprudências, revistas jurídicas, todas as leis e súmulas que circundam o tema objeto da presente pesquisa, se valendo de todas às decisões e entendimentos proferidos desde o ingresso da Lei 8.935/94 na ordem jurídica até os dias atuais. Buscando informações em bibliotecas, livros e bancos de dados públicos em que se vem relacionado o tema de "Registros Públicos de Serventias Extrajudiciais".
Recursos técnicos: para melhor desenvolvimento serão utilizados, gravadores e filmadoras para o registro de entrevistas e para a edição do presente estudo será utilizado os programas Word.
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7. CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	OUT
	
	NOV
	
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	Escolha do tema.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição do problema
	
	X
	
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	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	de pesquisa
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição dos objetivos,
	
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	justificativa.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Definição da
	
	
	
	
	X
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	metodologia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica e
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	elaboração da
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
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	fundamentação teórica.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da primeira
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	versão do projeto.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega da versão final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	do projeto.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão das
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	referências para
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	elaboração do TCC.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do Capítulo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	1.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão e
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	reestruturação do
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Capítulo 1 e elaboração
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
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	do Capítulo 2.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão e
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	reestruturação dos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Capítulos 1 e 2.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do Capítulo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	X
	
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	3.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração das
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	considerações finais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	X
	
	X
	
	X
	
	X
	
	X
	
	
	Revisão da Introdução.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Reestruturação e
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	revisão de todo o texto.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Verificação das
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	X
	
	X
	
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	referências utilizadas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração de todos os
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	elementos pré e pós-
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	X
	
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	textuais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Entrega da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Defesa da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
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8. REFERÊNCIAS
CENEVIVA, Walter. Lei dos Notários e dos Registradores Comentada. São Paulo:
Saraiva, 2010.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2008.
PADOIN. Fabiana Fachinetto, Direito Notarial e Registral. Rio Grande do Sul: Ijuí:
2011.
SOUZA, Eduardo Pacheco Ribeiro de. Noções Fundamentais de Direito Registral e Notarial. São Paulo: Saraiva, 2011.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito das Sucessões. São Paulo: Atlas, 2006.
thiago raphael aguiar coelho
SISTEMA DE CONTRATAÇÃO DOS TTITULARES DELEGADOS DE SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS NA ATUALIDADE E SEUS EFEITOS NEGATIVOS NAS RELAÇÕES JURÍDICAS

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