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corpo movimento 6º semestre

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KERLI CRISTINA LOPES
 LIDIANE DE SOUZA LISBOA DREHER
 MARIA HELENA BARBOSA DE OLIVEIRA
 PAULO AUGUSTO DE REZENDE NETO
 A IMPORTÂNCIA DO CORPO E MOVIMENTO NA APRENDIZAGEM E NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
 KERLI CRISTINA LOPES
 LIDIANE DE SOUZA LISBOA DREHER
 MARIA HELENA BARBOSA DE OLIVEIRA
 PAULO AUGUSTO DE REZENDE NETO
A IMPORTÂNCIA DO CORPO E MOVIMENTO NA APRENDIZAGEM E NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para avaliação das disciplinas: Corpo e Movimento, Avaliação na Educação, Filosofia para Crianças, Fundamentos, Organização e Metodologia da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, Estágio Curricular em Pedagogia II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Estudo Dirigido – Planejamento de Material Didático, Seminário Interdisciplinar I.
Profs.: Eloise Werle de Almeida, Mari Clair Moro Nascimento, Okcana Battini, Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro, Natalia Gomes dos Santos, Natalia da Silva Bugança. 
Tutora de Sala: Profª. Giovana Rubin Alves Pandini 
Toledo 2019
SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
5
 2.15 O DESENVOLVIMENTO DO CORPO E MOVIMENTO 
6 2.2 O CORPO E MOVIMENTO NA TENTATIVA DA CONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM.....................................................................................................................
 2.3 O AMBIENTE E O ESPAÇO ESCOLAR
9
3 PLANOS DE AULA PARA REGÊNCIA
11
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
14
5 REFERÊNCIAS
15
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho, tem como proposta demonstrar que corpo e movimento, expressam sentimentos e vontades, são elementos fundamentais no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, exercendo grande influência no indivíduo, acompanhando todas as fases da vida de uma pessoa.
O estímulo às atividades corporais, auxiliam as crianças a vencer desafios, educando-as a uma vida mais saudável e produtiva, com um desenvolvimento integrado entre corpo, mente e espírito. Este estímulo é uma ferramenta pedagógica para o desenvolvimento da coordenação motora, criatividade, raciocínio lógico, como também sua interação no meio em que vive.
A partir das reflexões sobre a prática, este estudo procurou ampliar o conceito de movimento, tornando-o um elemento auxiliador na prática pedagógica dos educandos, conscientizar que a tarefa de trabalhar o corpo e movimento, não deverá se restringir somente ao Professor de Educação Física, mas ser desenvolvida e trabalhada por todos os profissionais envolvidos no processo educativo da interdisciplinaridade. 
O professor deve ter uma base teórico-prática, através da qual ele pode interpretar os sinais demonstrados por seu aluno, expressa por meio do corpo e o movimento, percebendo o nível de sua aprendizagem. Esta aprendizagem se constituí nas áreas: afetiva, cognitiva, e motora, que devem ser desenvolvidas em sua totalidade, de maneira lúdica e agradável. É importante ressaltar que cada aluno é único e o professor ao buscar desenvolver as mais diferentes habilidades, deve levar em consideração suas particularidades, respeitando suas limitações, como por exemplo excesso de peso, dificuldade motora, visual e outros, adequando as atividades, de acordo com especificidade de cada um. 
Para Fonseca (1998, p. 368) a “psicomotricidade é um meio inesgotável de afinamento perceptivo-motor, que põe em jogo a complexidade dos processos mentais e a polivalência preventiva e terapêutica das dificuldades de aprendizagem”.
Por esta razão, o professor devem estar atento para a sua importância, e estar disposto a experimentar o mundo e conhecer a si mesmo, pois somente poderá auxiliar o outro na busca de autoconhecimento se possuir confiança em si mesmo.
Esta produção pedagógica terá o formato de estudo, destinada aos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Vovó Maria Helena. Serão desenvolvidas atividades envolvendo o corpo e o movimento, com o intuído de oferecer novos conhecimentos com estímulos e atividades variadas, contribuindo dessa forma para a formação e estruturação do esquema corporal dos alunos envolvidos, visando melhorar o desenvolvimento social dos alunos 
A implementação das atividades psicomotoras ocorrerá na sala de aula, com a utilização de instrumentos musicais confeccionados pelos alunos com materiais recicláveis, no período de quatro horas e posteriormente nas dependências da escola (quadra esportiva).
As atividades serão coletivas, com acompanhamento dos professores e/ou quando o aluno necessitar de atendimento individualizado, adequar as atividades para que o mesmo possa acompanhar, pois cada educando possui limitações e grau de dificuldades como, por exemplo excesso de peso.
Esta pesquisa empírica buscou como fonte o trabalho desenvolvido pelo voluntário Henrique Antônio da Rocha Laurentino, através do Projeto “ReciclaSom”, idealizado a partir de 2017, pelo NACA (Núcleo de Atendimento a Criança e ao Adolescente), na cidade de Toledo – Paraná, um Projeto de Educação Ambiental, com o objetivo de criar instrumentos musicais, por meio de materiais recicláveis, com o título: ”Projeto ReciclaSom”. Vídeo da reportagem na TV Tarobá emissora local filiada à Rede Bandeirantes Fonte: https://youtube.com/watch?v=wYgDoPkpGiA
2 DESENVOLVIMENTO
 2.1 O Desenvolvimento do Corpo e Movimento
Muitos temas relacionados ao corpo e movimento, continuam em destaque e detém a atenção de professores e pesquisadores e neste contexto, há a necessidade e importância de tratar sobre este assunto neste trabalho.
 
O movimento na criança nasce na sua concepção, gestação, acompanhando-a em seu nascimento, crescimento e até a vida adulta. Com o passar do tempo, a criança adquire o controle sobre o seu próprio corpo, interage com meio social em que vive, expressando sentimentos e emoções e ampliando sua consciência corporal. Sendo assim, verifica-se que o movimento não se limita apenas ao seu deslocamento no espaço escolar ou a outros locais, mas está ligado às manifestações de desejos e necessidades.
O corpo e o movimento são essenciais para a formação humana, ao se deparar com objetos e locais, a criança elabora conhecimentos e pessoas com as quais tem contato, estabelece relações afetivas e passa a conhecer mais sobre si mesma e sobre os outros.
O simples ato de se movimentar desperta na criança sua autonomia e independência, contribuindo para do domínio de suas das habilidades motoras desenvolvidas ao longo primeira infância. No que se refere a área motora, a criança interage com a cultura e os costumes da qual faz parte, como as atividades lúdicas, entre elas destacam-se os jogos, brincadeiras, esportes, dança, música, ginástica e outros. Pode-se afirmar que a criança possui uma inteligência motora que é prática e que é a primeira que o ser humano desenvolve, citado por Piaget de acordo por Figueira(2002). A criança possui bagagem genética que são os movimentos reflexos e a partir do contato com ambiente, ela passa a construir o movimento intencional. 
2.2 O Corpo e Movimento na tentativa da construção da aprendizagem
De acordo com Moreira (2019) a importância da vivência de jogos e esportes para a incorporação do sentido e da atitude da corporeidade, contribuem para uma educação mais prazerosa, lúdica, em que a aprendizagem não seja enfadonha, desmotivante, podendo os discentes exercerem sua capacidade de se movimentar, e estarem juntos para a busca da cidadania. Cabe aos professores entender e trabalhar a corporeidade do aluno na busca de uma educação do corpo inteiro, abrindo mão do sentido de controlar e disciplinar o corpo.
Mesmo que com o passar o tempo, as brincadeiras, jogos e esportes tenham passado por grandes transformações, o lúdico manteve-se presente no cotidiano das crianças e adultos, representandopara ambos uma importante etapa de suas vidas.
No passado, os jogos e brincadeiras eram realizadas nas ruas, na praças, sem que houvesse a supervisão direta dos adultos, crianças de diferentes idades e sexo participavam destas atividades, trazendo cada uma delas contribuições significativas à construção de normas e regras de condutas, valores morais e atitudes relacionadas a si mesmas e com às outras pessoas, tendo como resultado o aprimoramento das relações afetivas.
Havia também mais espaço e tempo para a criança brincar. Brincadeiras como correr, pular, cantar, ouvir histórias, entre outras em que se aplicavam as atividades físicas, relacionadas com a realidade cotidiana.
Esta ideia, defendida pelo psicólogo russo Vigotski (1988), fala desta relação enfatizando que o desenvolvimento do indivíduo é resultado de um processo sócio-histórico, ou seja a aprendizagem acontece por meio da interação do sujeito com o meio. Para ele, o sujeito é interativo por adquirir conhecimentos a partir do relacionamento com as pessoas a sua volta e com o meio em que vive.
Vigotski, reconhecido como pioneiro da psicologia do desenvolvimento, acrescenta que todo conhecimento é construído socialmente e a forma mais significativa que a criança tem para fazer isso é brincando, ou seja, se movimentando a partir de suas descobertas e experiências. 
O estilo de vida atual, motivado pelo sistema socioeconômico, tem levado grande parte das pessoas ao sedentarismo. São horas diante da televisão, celular, computador, jogos e brinquedos eletrônicos, fazendo com que criança e o adolescente realize com pouca frequência as atividades físicas. Muitas vezes, isto ocorre, devido à falta de conhecimento e por não oportunizar outros tipos de brincadeiras. A tecnologia, tem acompanhado este modelo inovador das brincadeiras e jogos, novidades são importantes e não há como relutar contra estas, mas elas podem se unir as brincadeiras tradicionais, tornando-se aliada no processo do ensino-aprendizagem.
A escola, faz parte da vida da criança e do adolescente e por esta razão, pode encorajar os alunos a explorar suas potencialidades de movimento, como um meio de aprimorar os aspectos físicos e psíquicos do corpo e suas inter-relações.
Por este motivo, o ambiente escolar deve oferecer um espaço físico e social, onde as crianças estejam protegidas e seguras para explorar e aprender sobre si mesmas, sobre os outros e sobre o meio social que a circunda. Existe muita preocupação com a ordem e a disciplina, em que muitas situações restringe as crianças, fazendo com que permaneçam por longos períodos sentadas ou em filas, e em silêncio, impedidas de gesticular e se movimentar.
O movimento é indispensável na infância e o lúdico agrega à vida social das pessoas. O lúdico é muito mais importante para criança, como trabalhar para o adulto, pois a criança se dedica e se esmera em sua brincadeira, por outro lado, o adulto, nem sempre realiza seu trabalho com dedicação e seriedade, executando por meio de metas impostas pela sociedade.
 O universo da criança é repleto de fantasias e brincadeiras, consequentemente pleno de movimentos, mas muitas vezes as instituições de ensino não percebe as capacidades da criança nos conteúdos aplicados, pois o movimento é visto como empecilho para a concentração, atrapalhando a aprendizagem. Ao brincar, a criança movimentando-se, imita o trabalho e o comportamento dos adultos, vivencia por meio do lúdico, sendo levada às experiências reais do cotidiano. Assim o movimento lúdico permite criar, imaginar, reconstruir verbalmente ou simbolicamente sua vivência e a humanizar. 
Filgueiras (2002), cita que as escolas insistem em organizar as crianças em filas, em vez de fazer com que as mesmas possam explorar outros ambientes de forma autônoma, tornando este modo de aprendizagem muito mais desafiador. 
Ela acrescenta que um projeto educativo de fato considere o homem integral não pensa em uma única aula que acontece uma vez por semana, permite dar espaço de movimento e expressão, assegurando a liberdade de trabalhar em grupo, circular pela sala, sair e percorrer outros ambientes e em outras situações de movimentos.
É comum que as crianças tenham oscilações entre momentos de inquietação e imobilidade, mas o importante é que as situações de ensino sejam interessantes para as crianças.
Ao inibir e proibir, privando a criança do movimento, pode causar danos a sua personalidade, pois assim desta forma ela deixa de se expressar e interagir com o mundo físico e social.
2.3 O ambiente e o espaço escolar
Como foi relatado no capítulo anterior o movimento lúdico, é essencial para o desenvolvimento integral da criança, mas o ambiente, o espaço e a organização dos materiais também são fundamentais neste processo educativo da criança, pois interfere no seu envolvimento com o meio que a cerca.
“Espaço físico, materiais, brinquedos, instrumentos sonoros e mobiliários não devem ser vistos como elementos passivos, mas como componentes ativos no processo educacional que refletem a concepção de educação assumida pela instituição. Constituem-se em poderosos auxiliares da aprendizagem”. (BRASIL, 1988, vol.1, p. 68).
Assim, compete aos professores a tarefa de preparar este ambiente e o espaço de forma que a criança aprenda ativamente, interagindo com outras crianças e com os adultos, através da ação e da experiência. Por isso, é necessário proporcionar um ambiente estimulador, acolhedor e seguro, para que as crianças consigam situar-se e agir com autonomia e independência.
As crianças necessitam de um espaço escolar em que possam construir seus conhecimentos de maneira espontânea, e que neste local haja respeito a cultura lúdica, proporcionando maior facilidade de expressão, movimentos e brincadeiras, tornando a escola um ambiente agradável e que ela deseja estar inserida.
A organização do espaço físico e do ambiente é de suma importância para que as habilidades das crianças sejam aprimoradas. Propiciar um ambiente espaçoso, arejado, com iluminação natural, assoalho que não ofereça risco de queda e que favoreça à criança andar descalça quando a temperatura for quente. É fundamental utilizar-se da criatividade na organização, limpeza, área livre, se possível arborizada, para que tenha contato com a natureza, incentivando a preservação do meio ambiente.
De acordo, com Zabalza (1988), por mais que o ambiente e espaço estejam relacionados, existe uma distinção ambos. Ele afirma que “O termo espaço”, refe-se ao espaço físico, ou seja, aos locais para a atividade caracterizados pelos objetos, pelos materiais didáticos, pelo mobiliário e pela decoração. Já o “termo ambiente”, refere-se ao conjunto do espaço físico e às relações que se estabelecem no mesmo, sendo os afetos, as relações interpessoais entre as crianças e os adultos, entre as crianças e a sociedade em seu conjunto. 
É possível perceber que a interação entre o ambiente e espaço devem ser considerados. O ambiente promove a interação e experiências por meio do espaço e dos objetos e materiais que se encontram no local. Zabalza acrescenta que o ambiente “fala”, transmite-nos sensações, inovar recordações, passa-nos segurança e ou inquietações, mas nunca nos deixa indiferentes”. 
Quanto ao mobiliário da escola, este deverá ser proporcional à altura das crianças, facilitando o acesso aos brinquedos e materiais de uso frequente. Utilizar-se de espaços para a exposição de trabalhos, como: mural, parede, varal, fazendo com que desta maneira as crianças percebam que são valorizadas pela produção de seus trabalhos. Estes espaços, que promovam a aprendizagem, devem-se se estender nos passeios, viagens e outras atividades extracurriculares, aproveitando estes espaços para realizar atividade cotidianas, como contar histórias, desenhos e outros atividades pedagógicas. 
O espaço escolar e o ambiente devem atuar em parceria na construção das relacionamentos e como mediador da criança com o conhecimento. E no que se refere a família, esta desempenha um papel primordial, ao oferecer um ambienteque tenha cooperação, respeito e interação fazendo com que a criança se sinta tranquila, segura e feliz no ambiente escolar.
A medida em que a criança for adquirindo maior segurança e autonomia, o espaço deverá ser reorganizado e readaptado para garantir o auxílio em seu desenvolvimento, para que sintam convidadas a brincar, explorar e à criatividade.
Um espaço lúdico que tenha beleza, seja arejado e agradável pode despertar a curiosidade para explorar estes espaços. De acordo com Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil “há de se criar espaços”, e estes devem proporcionar atividades de movimento, tornando-se facilitadores do desenvolvimento da atitude da criança de confiança nas suas próprias capacidades motoras, além de promover a compreensão do espaço e a interação das pessoas ao seu redor.
Este espaço serve de estímulo ao desenvolvimento integral da criança, por meio de lúdico, do movimento, criatividade, conquistam sua autonomia e desenvolve a curiosidade, o respeito, o afeto e outros quesitos. 
3 PLANOS DE AULA PARA REGÊNCIA
	DADOS DE IDENTICAÇÃO
	Nome da Escola: Escola Municipal Vovó Maria Helena
Professores: Kerli Cristina Lopes, Lidiane de Souza Lisboa Dreher, Maria Helena Barbosa De Oliveira, Paulo Augusto de Rezende Neto
Série: 3º ano do Ensino Fundamental
Período: 4 horas
Número de alunos: 24 alunos
Data: 25/10/2019
	TEMA: Corpo e Movimento
	OBJETIVO GERAL: 
Executar as atividades nas disciplinas de ciências, arte (música e dança);
Despertar o interesse pela musicalidade e incentivar, aguçar a criatividade e a expressão corporal;
Fomentar valores que estimulem a transformação do meio ambiente, com a conscientização da importância da reciclagem e destinação correta do lixo produzido pelas pessoas;
Dividir os alunos em quatro grupos para confeccionar instrumentos musicais de percussão em casa, por exemplo: cabuletê, pandeiro, chocalho e tambor, utilizando materiais reciclados, sendo que cada grupo se responsabilizará por um tipo de instrumento. 
	OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
Expressão sonora (audição da música trabalhada);
 Expressão corporal trabalhar a coordenação motora com os instrumentos de percussão;
 Adequar os movimentos com as mudanças rítmicas; 
 Descriminar estímulos sonoros;
 Desenvolver a sociabilidade e afetividade;
 Conscientizar do consumo consciente;
 Trabalhar três tópicos reutilizar, reduzir e reciclar.
	METODOLOGIA:
Ler um texto sobre reciclagem do lixo, sua importância ao meio ambiente e transcrever no caderno quais os materiais que podem ser reciclados;
A partir da transcrição, partilhar no grupo semelhanças e diferenças dos textos sobre o tema;
Após o debate, os alunos assistirão o vídeo de animação (Jacarelvis), música “We will rock you, (Queen)”, para que possam conhecer ou relembrar da letra da música, percebendo nas imagens o explorar dos movimentos como forma de expressão corporal rítmica.
Depois disso, os alunos farão a demonstração dos instrumentos musicais confeccionados em casa, pois devido ao curto espaço de tempo em sala, foi necessário realizar esta tarefa e trazê-la pronta de casa. 
No transcorrer da demonstração, observou-se que os instrumentos foram confeccionados com muita dedicação e criatividade e todos os alunos participaram utilizando-se de matérias diferentes para confeccionar o mesmo instrumento.
 Após esta exposição, os quatro professores, organizaram os quatro grupos de seis alunos de acordo com o instrumento confeccionado. Cada professor ficou responsável pela montagem da coreografia com o seu grupo, associando o corpo e o movimento ao instrumento, levando em consideração o ritmo corporal, dificuldade de locomoção, excesso de peso de um aluno. 
 Cabe ressaltar que foi explicado aos alunos que não existe estereótipo, ou seja, uma única concepção padrão de corpo, todos possuem potencialidades, e limitações independente do peso, estatura, flexibilidade, agilidade e outros.
 Depois de concluir da montagem da coreografia com o uso dos instrumentos musicais citados anteriormente, o grupo se organizou para a dança, a ser apresentada na sessão cívica na escola
	RECURSOS
 Texto sobre o tema abordado, caderno, lápis, Vídeo, Instrumentos Musicais de materiais reciclados: cabuletê, pandeiro, chocalho e tambor.
	AVALIAÇÃO
 Avaliar através das observações o desenvolvimento da criança durante as atividades, incluindo registros, participação nas atividades e discussões, interesse e criatividade. 
 Avaliar a capacidade de compreensão, capacidade de ritmo corporal. 
 Avaliar o respeito mútuo com relação aos níveis de aprendizagem entre o grupo.
	REFERÊNCIAS
Vídeo da música: We will rock you (Queen) 
 Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=WjYA7sTZMq8
AMOP, Currículo Básico para a Escola Pública Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental – Região Oeste do Paraná. Cascavel, PR: ASSOESTE, 2015.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir desta pesquisa, faz-se necessário refletir e discutir sobre a prática pedagógica, considerando que os aspectos relacionados ao corpo e movimento, estão simultaneamente ligados a ludicidade, ao espaço e ao ambiente escolar e devem ser valorizados no cotidiano escolar. 
Diante disto, a Escola Municipal Vovó Maria Helena tem buscado inovar, ser acolhedora, respeitando a diversidade e mantendo uma aprendizagem sólida, fruto de uma caminhada de desafios, contribuindo na formação de pessoas pensantes, reflexivas, fraternas e solidárias que identificam o verdadeiro sentido da sabedoria e aspiram ao crescimento.
No que tange a aprendizagem, a escola considera o respeito à diversidade, ritmo da aprendizagem e o que a criança traz de experiência e conhecimento adquirido fora do ambiente escolar. Assim, a proposta pedagógica tem como prioridade dar atenção especial ao estudante em cada uma das etapas de seu desenvolvimento, visando a formação do ser humano em sua totalidade.
Este trabalho, contou com a participação do voluntário Henrique Antonio da Rocha Laurentino, através do Projeto “ReciclaSom”, na criação dos instrumentos musicais por meio de materiais recicláveis. 
Assim, os resultados deste estudo poderão servir de contribuição para outras escolas, pois a prática pedagógica desenvolvida no Ensino Fundamental da Escola Municipal Vovó Maria Helena, prioriza em seu Projeto Político Pedagógico, o desenvolvimento de atividades que privilegiem o lúdico e que os profissionais estejam abertos para se adequar, por meio de sua prática, que esta é uma das melhores formas de aprendizagem. 
5 REFERÊNCIAS
AMOP, Currículo Básico para a Escola Pública Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental – Região Oeste do Paraná. Cascavel, PR: ASSOESTE, 2015.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Volume 1: Introdução. Brasilia: MEC/SEF, 1988;
FILGUEIRAS, Isabel Porto. A Criança e o Movimento – Questões para pensar a prática pedagógica na educação infantil e no ensino fundamental. Revista Avisa lá, nº 11, julho/2002. São Paulo;
FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes, 1998;
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=WjYA7sTZMq8
Fonte: https://youtube.com/watch?v=wYgDoPkpGiA
MOREIRA, W. W. Contribuições do jogo e do esporte para a corporeidade de crianças e adolescentes. Revista @mbienteeducação. São Paulo: Universidade Cidade de São Paulo, v. 12, n. 1, p. 192-202 jan/abr 2019. Disponível em: http://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/download/697/648. Acesso em: out/2019;
VIGOTSKI, Lev Semyonovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998;
ZABALZA, Miguel A. Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: ArtMed, 1988.
CURSO DE PEDAGOGIA 
6ª SEMESTRE 
TOLEDO2019

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