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TAREFA 1 5 DISSERTAÇÃO

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TAREFA 1.5
DISSERTAÇÃO
– No que concerne aos serviços públicos discorra sobre a obrigação do Estado em prestá-lo e a possibilidade de transferência a terceiros, e diferencie os institutos abaixo:
- Contrato de permissão.
- Contrato de concessão.
- Ato de permissão de serviço público
Nosso Estudo versa sobre as obrigações do Estado em prestar os serviços públicos. O serviço público é de obrigação do Estado, previsto na Constituição Federal, não é um direito é um dever do Estado. Esse é um diferencial entre o direito Privado e o Público, conceito este garantido na Constituição, esta noção adquiriu os contornos do bem-estar social proporcionado pelo Estado, sendo chamada de Teoria do Serviço Público, sendo um dever-poder do Estado em proporcionar o bem-estar ao povo.
Conforme o Mestre José dos Santos Carvalho Filho podemos conceituar que o “Serviço Público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundarias da coletividade, ou simples conveniências do Estado.”[footnoteRef:1] [1: FILHO, José dos Santos Carvalho. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 21º edição, 2009. P. 309.] 
A Nossa Constituição apresenta os contornos da noção jurídico brasileira de serviço público, sendo esta a base do Serviço Público brasileiro, conforme determina o art. 175 da Constituição Federal
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
Não é por acaso que o art.175, da Constituição, está devidamente inserido na parte que trata “Da Ordem Econômica e Financeira”, posto que os serviços públicos são considerados atividades econômicas. Assim vejamos o que fala os Professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: 
Logo, os serviços públicos a que o art, 175 se reporta são aqueles enquadrados como atividade econômica em sentido amplo, isto é, serviços públicos que têm possibilidade de ser explorado com intuito de lucro, sem perder a natureza de serviço público – por essa razão, têm aptidão para ser prestado por particulares como serviço público, mediante delegação. (ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. 2013, p. 698.)[footnoteRef:2] [2: ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Editora Método, 21º edição, 2013.] 
Desta forma o serviço público é obrigação - dever do Estado, mas pode ser delegado a particulares, para que seja realizado. Mas a transferência é somente da execução do serviço público, mas nunca da titularidade do serviço.
Mas a autorização para a prestação do Serviço Público por terceiros, pode ocorrer contrato de permissão, contrato de concessão e por ato de permissão de serviço público. 
Desta forma entende-se por contrato de permissão é a delegação por título precário, mediante licitação para a execução do serviço público, realizada pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho por sua conta e risco.
O contrato de concessão é quando o poder concedente delega sua prestação a terceiro, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consorcio de empresas que demonstre capacidade para desempenhar o serviço, por sua conta e risco e por tempo determinado.
O ato de permissão de serviço público é feito através de licitação, onde o interessado em concorrer para executar a prestação do serviço público se habilita para participar, onde através de critérios específicos ao serviço a ser executado será selecionado o vencedor, que terá o dever de executar o serviço público, por delegação do Estado.
dividido em dois aspecto, segundo o pensamento de Bandeira de Mello (2002:602), “a noção de serviço público é dividida entre os aspectos formal e material”[footnoteRef:3]. [3: CASTRO, Humberto Barbosa. Atos Administrativos, Bens e Atribuições do Estado. AVM Faculdade Integrada. Curso de Pós-graduação na área de direito. Brasília. 2013.] 
Assim falaremos sobre o conceito
aborda os atributos dos Atos Administrativos. Assim entendemos que os atributos são qualidades ou características dos atos administrativos. Os principais autores descrevem os atributos dos atos administrativos como Imperatividade; Presunção de Legalidade e Veracidade; Autoexecutoriedade. Outros autores também citam a Tipicidade e a Exigibilidade, como sendo atributos dos atos administrativos.
- Imperatividade: é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independente da sua vontade, onde a administração pública cria de forma unilateral obrigações ou impõem restrições a seus administrados. Ou seja, os atos da administração pública são cogentes, obrigados a todos os que se encontrar em seu círculo de incidência, mesmo que os interesses administrativos contrariem os interesse privados, pois o interesse maior é o interesse coletivo. 
Podemos citar neste mesmo sentido o conceito dos Professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: 
A imperatividade decorre do denominado Poder Extroverso do Estado. Essa expressão é utilizada para representar a prerrogativa que o poder público tem de praticar atos que extravasam sua própria esfera jurídica e adentram a esfera jurídica alheia, alterando-a, independentemente da anuência prévia de qualquer pessoa. (ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. 2013, p. 496.)[footnoteRef:4] [4: ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Editora Método, 21º edição, 2013.] 
Podemos citar o que ensina a Mestra Maria Sylvia Zanella Di Pietro:
Decorre da prerrogativa que tem o Poder Público de, por meio de atos unilaterais, impor obrigações a terceiros; é o que Renato Alessi chama de “poder extroverso”, “que permite ao Poder Público editar atos que vão além da esfera jurídica do do sujeito eminente, ou seja, que interferem na esfera jurídica de outras pessoas, constituindo-as, unilateralmente, em obrigações” (apud Celso Antonio Bandeira de Mello, 2004:383).
...
A imperatividade é uma das características que distingue o ato administrativo do ato de direito privado; este último não cria qualquer obrigação para terceiro sem a sua concordância. (PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. 2013, p. 208.)[footnoteRef:5] [5: PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo. São Paulo: Editora Método, 21º edição, 2013.] 
- Presunção de Legalidade e Veracidade: É o atributo de que todos os atos administrativos estão de acordo com as normas legais. A o efeito da presunção de legalidade e veracidade é a auto executoriedade, pois admite que o ato seja imediatamente executado.
Assim iremos citar o que os Professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, dizem a respeito deste assunto: 
A Presunção de legitimidade ou Presunção de Legalidade é um atributo presente em todos os atos administrativos, quer imponham obrigações, quer reconheçam ou confiam direitos aos administrados. Esse atributo deflui da própria natureza do ato administrativo, está presente desde o nascimento do ato e independente de norma legal que o preveja.
O Fundamento da presunção de legitimidade dos atos administrativos é a necessidade de que o poder público possa exercer com agilidade suas atribuições, tendo em conta a defesa do interesse público. Essa agilidade inexistiria caso a administração dependesse de manifestação prévia do Poder Judiciário quanto à validade de seus atos toda a vez que os editasse. (ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. 2013, p. 496.)[footnoteRef:6][6: ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Editora Método, 21º edição, 2013.] 
- Autoexecutoriedade: É o atributo onde a decisão do poder público pode ser executado de ofício, sem intervenção do judiciário. Pode inclusive fazer uso da forma para cumprimento da ordem. A autoexecutoriedade existe somente em alguns atos administrativos, somente podendo ser utilizada em duas hipóteses, quando expressamente previsto em lei e em medida de urgência.
Conceito da Autoexecutoriedade, segundo José dos Santos Carvalho Filho:
Das mais relevantes é a característica da auto-executoriedade. Significa ela que o ato administrativo, tão logo praticado, pode ser imediatamente executado e seu objeto imediatamente alcançado. Como bem anota VEDEL, tem ele idoneidade de por si criar direitos e obrigações, submetendo a todos que se situem em sua orbita de incidência. (FILHO, José dos Santos Carvalho. 2009. P.117) [footnoteRef:7]. [7: FILHO, José dos Santos Carvalho. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 21º edição, 2009. P. 108.] 
- Tipicidade: “É o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados.” Conforme ensina Di Pietro (2013. P. 209)[footnoteRef:8]. [8: PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo. São Paulo: Editora Método, 21º edição, 2013.] 
 - Exigibilidade: É um atributo diferente da autoexecutoriedade, pois a administração pública utiliza-se de meios indiretos de coerção, para que os atos sejam cumpridos, como por exemplo aplicação de multa.

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