Avaliação Somativa Subjetiva

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Nome: S Ten SOUZA - SERGIO MIGUEL NASCIMENTO SOUZA 
Grupo: “S” 
Tutor - S Ten BARBOZA – ANDRÉ LUÍS BARBOZA DA SILVA 
Administração Pública Brasileira: Tarefa do Estágio de Aprendizagem 
 
 
Introdução 
Prosseguindo no CHQAO 2019/2020, disciplina Administração Pública Brasileira (APB) 
– UD I, atendendo o solicitado na Tarefa da Avaliação Somativa Subjetiva (Estágio de 
Aprendizagem), conhecendo a execução do serviço público, que pode ser realizada de forma 
direta (centralizada) ou de forma indireta (descentralizada), discorro sobre o significado de 
Concessão, Permissão, Autorização e Descentralização, produzindo uma ligação, item por item, 
com a importância deles na Administração Pública Brasileira e com as atividades administrativas 
do Exército Brasileiro, quando houver tal relação. 
 
Desenvolvimento 
A Administração Pública tem sob sua responsabilidade, como encargo, a missão de gerir 
recursos e bens públicos buscando proporcionar o bem comum a seus administrados. A noção 
de bem comum, pode ser compreendida como o conjunto de todas as condições sociais que 
permitam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana. 
- CONCESSÃO: É quando a Administração Pública, através de contrato 
administrativo bilateral, mediante prévia licitação (art. 4º, Lei 8.987/95), celebrado com uma 
empresa particular, transfere a tal empresa, a execução de um serviço público, para que esta o 
exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em 
regime de monopólio ou não. Lei 8.987/95, Art. 2º, II - concessão de serviço público: a 
delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de 
concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu 
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado, além de ensejo de indenização caso 
haja rescisão antecipada, preponderando o interesse público. 
- PERMISSÃO: É ato administrativo discricionário e precário, mediante o qual é 
consentida ao particular alguma conduta em que haja interesse predominante da coletividade. 
Lei 8.987/95, Art. 2º, IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante 
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033819/lei-de-concessoes-lei-8987-95
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11583235/artigo-2-da-lei-n-8987-de-13-de-fevereiro-de-1995
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11583153/inciso-ii-do-artigo-2-da-lei-n-8987-de-13-de-fevereiro-de-1995
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033819/lei-de-concessoes-lei-8987-95
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11583235/artigo-2-da-lei-n-8987-de-13-de-fevereiro-de-1995
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11583089/inciso-iv-do-artigo-2-da-lei-n-8987-de-13-de-fevereiro-de-1995
jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. É formalizado por 
contrato de adesão (art. 40, Lei 8.987/95), Ato unilateral, discricionário, precário, mas com 
licitação (qualquer modalidade). Interesse predominantemente público. O uso da área é 
obrigatório. Prazo indeterminado, mas pode ser revogado a qualquer tempo sem dever de 
indenizar. 
- AUTORIZAÇÃO: É um ato administrativo por meio do qual a administração pública 
possibilita ao particular a realização de alguma atividade de predominante interesse deste, ou a 
utilização de um bem público. Alguns doutrinadores entendem que a autorização de serviço 
público encontra guarida no Art. 21, incisos XI e XII. A maioria entende incabível, em face do 
art. 175 da CF: Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de 
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Ato 
unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado. 
Facultativo o uso da área. 
 - DESCENTRALIZAÇÃO: A necessidade de organização da atuação do Estado, bem 
como o estabelecimento e manutenção de sua estrutura interna o leva a transferir a execução de 
serviços públicos por intermédio de órgãos, agentes e pessoas jurídicos constituídos ou criados 
por ele, ou ainda, em alguns casos, a terceiros. Isso ocorre para possibilitar que a Administração 
Pública seja capaz de realizar, cumprir e prestar as tarefas e competências inerentes a ela. A essa 
dinâmica, quando não se restringem a transferir a execução de serviços entre um órgão e outro, 
indo além, transferindo-se essa execução ou titularidade para fora da Administração, temos o que 
chamamos de descentralização. 
 
Conclusão 
Pode-se concluir que a Administração Pública Brasileira, é todo aparelhamento do 
Estado, organizado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades colet ivas. 
Com atribuições exercidas por seus representantes que praticam atos em seu nome. 
A organização da Administração, como já citamos, diz respeito à estrutura dos poderes, 
sua forma de governo, divisão política de territórios, modo de investidura dos governantes; mas, é 
a forma de prestação da atividade administrativa denominada pelo cidadão comum como 
“serviços públicos” que serve de base para a Administração Direta ou Indireta, adotadas nas 
atividades administrativas do Exército Brasileiro, havendo também por vezes, a necessidade do 
uso de dispositivos legais supracitados Concessão, Permissão e Autorização), atendendo desde 
necessidades básicas e coletivas de um aquartelamento em todos os escalões com autonomia 
administrativa. 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10659529/artigo-175-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
 
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http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/823947/emenda-constitucional-64-10
	Introdução
	Desenvolvimento
	Conclusão
	BIBLIOGRAFIA