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relatorio de medição termo anemômetro

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30
 UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
MARIO YOICHI MINAMI
RELATÓRIO DE MEDIÇÃO DE MENSURANDOS VARIÁVEIS: 
TEMPERATURA E VELOCIDADE DO VENTO
FORTALEZA - CEARÁ
MARÇO 2017
RESUMO
Neste relatório faz-se o desenvolvimento dos procedimentos de medição de mensurandos variáveis (vento e temperatura) com o uso de um Termo Anemômetro Digital (TAD) nas dependências da UNIFOR, apresentando uma breve fundamentação teórica, determinação e quantificação das fontes de incertezas com a finalidade de expressar o resultado da medição de acordo com o padrão utilizado cientificamente.
Palavras-chave: Mensurando. Vento. Temperatura.
ABSTRACT
In this report the development of procedures for the measurement of variable measurands (wind and temperature) with the use of a Digital Anemometer Thermometer (TAD) at UNIFOR premises is presented, presenting a brief theoretical basis, determination and quantification of the sources of uncertainties with the Purpose of expressing the measurement result according to the standard used scientifically.
Keywords: Measurands. Wind. Temperature.
LISTA DE FIGURAS
	Figura 1 
	· Elementos do processo de medição..................................................................
	16
	Figura 2 
	· Distribuição uniforme ou retangular.................................................................
	18
	Figura 3 
	· Detalhe do corredor bloco D – sala D88...........................................................
	20
	Figura 4 
	· Detalhe do posicionamento do anemômetro......................................................
	21
LISTA DE TABELAS
	Tabela 1 
	· Dados coletados das medições do vento e temperatura....................................
	21
	Tabela 2 
	· Especificações do anemômetro.........................................................................
	22
	Tabela 3 
	· Especificações do termômetro...........................................................................
	22
	Tabela 4 
	· Planilha do balanço de incertezas e graus de liberdade.....................................
	30
	Tabela 5 
	· Expressão do resultado de medição...................................................................
	30
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
	
	
	
	
	
	Incerteza-padrão da repetibilidade	
	
	Incerteza-padrão da resolução	
	
	Incerteza-padrão da precisão
	
	Incerteza-padrão combinada
	U
	Incerteza expandida
	
	Graus de liberdade da repetibilidade
	
	Graus de liberdade da resolução
	
	Graus de liberdade da precisão
	
	Graus de liberdade combinados efetivos
	RM
	Resultado da Medição
	
	Média
	TAD
	Termo Anemômetro Digital
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
SUMÁRIO
	1.
	INTRODUÇÃO ...............................................................................................
	14
	
	
	
	1.1.
	Objetivos Gerais........................................................................................
	15
	1.2.
	Objetivos Específicos................................................................................
	15
	1.3.
	Conteúdo e Organização...........................................................................
	15
	
	
	
	2.
	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................
	16
	
	
	
	2.1.
	Passo 1 – Analisar o processo de medição ..............................................
	16
	2.2.
	Passo 2 – Identificação das fontes de incerteza ...................................
	16
	2.3.
	Passo 3 – Quantificação dos efeitos sistemáticos ................................
	16
	2.4.
	Passo 4 – Quantificação dos efeitos aleatórios ....................................
	17
	2.4.1.
	Procedimento estatístico tipo A ........................................................
	17
	2.4.2.
	Procedimentos não estatísticos tipo B ..............................................
	17
	2.5.
	Passo 5 – Cálculo da correção combinada .............................................
	18
	2.6.
	Passo 6 – Cálculo da incerteza e do número de graus de liberdade.....
	18
	2.6.1
	Cálculo da incerteza combinada.......................................................
	18
	2.6.2
	Cálculo do grau de liberdade efetivo ..............................................
	19
	2.7.
	Passo 7 – Cálculo da incerteza expandida .............................................
	19
	2.8.
	Passo 8 – Expressão do resultado de medição .......................................
	19
	
	
	
	3.
	PROCEDIMENTOS, RESULTADOS E DISCUSSÃO................................
	20
	
	
	
	3.1.
	Procedimento de medição ........................................................................
	20
	3.2.
	Dados coletados .........................................................................................
	21
	3.3.
	Especificações do Anemômetro ...............................................................
	22
	3.4.
	Especificações do Termômetro ................................................................
	22
	3.5.
	Resultado da medição do vento ...............................................................
	23
	3.5.1.
	Passo 1 – Análise do processo de medição .......................................
	23
	3.5.2.
	Passo 2 – Identificação das fontes de Incerteza ...............................
	23
	3.5.3.
	Passo 3 – Quantificação dos efeitos sistemáticos .............................
	24
	3.5.4.
	Passo 4 – Quantificação dos efeitos aleatórios ................................
	24
	3.5.5.
	Passo 5 – Cálculo da correção combinada ......................................
	25
	3.5.6.
	Passo 6 – Cálculo da incerteza combinada e do número de graus de liberdade efetivo............................................................................
	26
	3.5.7.
	Passo 7 – Cálculo da incerteza expandida .......................................
	26
	3.6.
	Resultado da medição da temperatura....................................................
	27
	3.6.1.
	Passo 1 – Análise do processo de medição .......................................
	27
	3.6.2.
	Passo 2 – Identificação das fontes de Incerteza ...............................
	27
	3.6.3.
	Passo 3 – Quantificação dos efeitos sistemáticos .............................
	27
	3.6.4.
	Passo 4 – Quantificação dos efeitos aleatórios ................................
	27
	3.6.5.
	Passo 5 – Cálculo da correção combinada ......................................
	29
	3.6.6.
	Passo 6 – Cálculo da incerteza combinada e do número de graus de liberdade efetivo............................................................................
	29
	3.6.7.
	Passo 7 – Cálculo da incerteza expandida .......................................
	29
	3.6.8.
	Passo 8 – Expressão do resultado de medição .................................
	29
	3.7.
	Discussão dos Resultados..........................................................................
	30
		
	
	
	4.
	CONCLUSÃO..................................................................................................
	31
	
	
	
	
	
	
	
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................
	32
	
	
	
	
	ANEXO A – Roteiro Prática 1...........................................................................
	33
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		
	
	
1. INTRODUÇÃO
O processo de medição envolve um conjunto de fatores, sendo eles: o meio de medição, o procedimento adotado, o agente que efetua a medida, o método e a clara definição do mensurando. Cada um desses fatores que fazem parte do processo de medição influencia o resultado final e podem trazer componentes sistemáticas e aleatórias. As componentes sistemáticas não afetam consideravelmente o resultado da medição, a maior preocupação são as componentes aleatórias que trazem contribuições na incerteza do processo sendo chamados de fontes de incerteza. (ALBERTAZZI, 2008).
Neste relatório será apresentada a medição de dois mensurandos variáveis: o vento e a temperatura. Com as informaçõesobtidas no manual do equipamento de medição, cada fonte de incerteza foi identificada, analisada e quantificada para chegarmos à incerteza combinada que é necessária para se calcular o valor da incerteza expandida determinando desta forma o resultado de cada medição. 
1.1. Objetivos Gerais
O objetivo deste relatório é apresentar as medições de dois mensurandos variáveis, o vento e a temperatura obtidos por um termo anemômetro digital.
1.2. Objetivos Específicos
Os objetivos específicos deste trabalho são: 
a) Detalhar os procedimentos de medição.
b) Identificar todas as fontes de incerteza envolvidas no processo de medição.
c) Calcular a incerteza padrão combinada.
d) Calcular a correção combinada.
e) Calcular a incerteza expandida.
f) Exprimir o resultado de medição seguindo todas as regras apresentadas.
1.3. Conteúdo e Organização
Com a finalidade de expor o desenvolvimento do relatório de forma mais clara e objetiva, este relatório está dividido em cinco capítulos, propiciando um fluxo lógico de ideias apresentados em uma sequência lógica para melhor desenvolvimento do tema. 
O Capítulo 1 introduz o tema, com os objetivos gerais e específicos a serem alcançados na realização das medições.
No Capítulo 2 é abordada toda a fundamentação teórica necessária para a determinação das incertezas, bem como os cálculos envolvidos com a finalidade de expressar o resultado de medição com a devida incerteza expandida.
Com os fundamentos dos capítulos anteriores, o Capítulo 3 descreve todos os procedimentos e a metodologia aplicada para a realização das medições, especificações do anemômetro e termômetro, compilação dos dados obtidos e desenvolvimento das fontes de incertezas de ambas as medições com a finalidade de expressar as medições na correta.
No Capítulo 4 é apresentada a conclusão do relatório com todas as observações encontradas durante o processo de medição. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo será discorrido brevemente o embasamento teórico passo a passo para se determinar o resultado de medição de mensurandos variáveis na presença de várias fontes de incertezas. 
2.1. Passo 1 – Analisar o processo de medição
Deve-se ter todo o conhecimento do processo de medição bem como do equipamento a ser utilizado. Verificar todos os fatores ambientais e restrições caso ocorra para se realizar as medições, consultando manuais e catálogos dos instrumentos. (ALBERTAZZI, 2008).
2.2. Passo 2 – Identificação das fontes de incerteza
A Figura 1 representa os elementos que compõem o processo de medição. Cada um desses elementos influenciam no valor final medido e são fontes de incertezas que devem ser analisadas e identificadas. (ALBERTAZZI, 2008).
Figura 1 – Elementos do processo de medição
Fonte: ALBERTAZZI 
2.3. Passo 3 – Quantificação dos efeitos sistemáticos
Os efeitos sistemáticos de cada fonte de incerteza, caso existam, devem ser avaliados para compor a correção combinada. (ALBERTAZZI, 2008).
2.4. Passo 4 – Quantificação dos efeitos aleatórios
2.4.1.Procedimento estatístico tipo A
A incerteza-padrão e o respectivo número de graus de liberdade de cada fonte de incerteza têm de ser estimados. Quando há dados apropriados e suficientes, o desvio-padrão de uma amostra pode ser usado para estimar a incerteza-padrão da fonte de incerteza pela Equação (1.1) e o número de graus de liberdade pela equação (1.2). (ALBERTAZZI, 2008).
	
	(1.0)
	
	(1.1)
	
	Incerteza padrão das indicações calculada a partir de “n” medições repetidas
	
	k-ésima indicação
	
	A média das indicações repetidas efetuadas
	
	O número de indicações repetidas efetuadas
	
	(1.2)
	
	número de graus de liberdade com que a incerteza-padrão é determinada
	
	O número de medições usadas para estimar a incerteza-padrão
2.4.2.Procedimentos não estatísticos tipo B
Nem sempre é possível usar procedimentos estatísticos para estimar a incerteza-padrão de uma determinada fonte de incerteza. Quando não se tem informação sobre a natureza do componente é utilizado uma distribuição chamada uniforme ou retangular, conforme mostrada na Figura 2. Esta distribuição também é aplicada dos seguintes casos:
a) Para leitura de equipamentos digitais (resolução finita);
b) Para variações de volume devido à diferença de temperatura;
c) Para exatidão declarada dos equipamentos;
d) Quando se conhece ma penas os valores máximos e mínimos de variação.
Figura 2: Distribuição uniforme ou retangular
Fonte: ALBERTAZZI 
Sendo a incerteza-padrão calculada pela expressão:
	
	(1.3)
2.5. Passo 5 – Cálculo da correção combinada
A correção combinada deve ser calculada a partir da soma algébrica das correções individualmente estimadas para cada fonte de incerteza pela Equação (1.4)
	
	(1.4)
	
	Correção combinada
	
	Correção da i-ésima fonte de incerteza
2.6. Passo 6 – Cálculo da incerteza e do número de graus de liberdade
2.6.1. Cálculo da incerteza combinada
A incerteza combinada deve ser calculada a partir das incertezas-padrão de cada fonte de incerteza pela Equação (1.5). O número de graus de liberdade efetivos deve ser calculado a partir da Equação (1.6).
	
	(1.5)
	
	incerteza combinada
	
	Incerteza padrão da i-ésima fonte de incerteza
2.6.2. Cálculo do grau de liberdade efetivos
Para o cálculo do número de graus de liberdade efetivos é utilizado a equação de Welch-Satterthwaite:
	
	(1.6)
	
	número de graus de liberdade efetivos
	
	Incerteza combinada
	
	Incerteza padrão da i-ésima fonte de incerteza
	
	numero de graus de liberdade da i-ésima fonte de incerteza
2.7. Passo 7 – Cálculo da incerteza expandida
A incerteza expandida é calculada multiplicando a incerteza combinada pelo coeficiente de Student correspondente ao número de graus de liberdade efetivos previamente determinado. Se um número não inteiro for obtido para o número de graus de liberdade efetivos, adota-se apenas a parte inteira desse número.
	
	(1.7)
	
	Incerteza combinada
	
	Incerteza expandida
	
	Coeficiente de Student
2.8. Passo 8 – Expressão do resultado de medição
A incerteza de medição que coincide com a incerteza expandida deve apresentar dois algarismos significativos. Quando os erros sistemáticos são compensados, a correção combinada deve ser somada à indicação ou à média das indicações sendo mostrado na expressão (1.8).
	
	(1.8)
	
	Resultado medido
	
	Média das medições
	
	Correção combinada
	
	Incerteza expandida
3. PROCEDIMENTOS, RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste capítulo serão descritas todas as etapas realizadas para a coleta das medições, a análise dos dados realizando o passo a passo conforme abordados no Capítulo 2.
 
3.1. Procedimento de medição
O local escolhido para realização das medições foi o corredor do bloco D em frente à sala D-88 conforme mostrado na Figura 3. Foram realizados os seguintes procedimentos: 
Figura 3 – Detalhe do corredor bloco D – Sala D88
Fonte: O Autor
· Inicialização do instrumento, com a seleção da escala de temperatura (°C) e da velocidade (m/s), escolhendo uma taxa de atualização de 2s.
· O anemômetro foi posicionado a cerca de 1,90m do chão. Foi verificado a direção e sentido do vento para um melhor posicionamento da hélice, mantendo o instrumento na mesma direção dentro dos limites de 20° do eixo de propagação e com do vento seguindo a indicação da seta do medidor, conforme Figura 4.
Figura 4 – Detalhe do posicionamento do anemômetro
Fonte: UNIFOR
· Com o auxílio do celular utilizando as funções de cronômetro e gravador de voz, as medidas eram lidas no instrumento e registradas a cada quatro segundos totalizando dez medições. Com o aparelho imóvel, o procedimento era repetido após cinco minutos, totalizando três séries de dez aquisições totalizando trinta medições.
3.2. Dados coletados
Os dados coletados no processo de medição foram transcritos na Tabela 1.
 
Tabela 1 – Dados coletados das medições do vento e temperatura
Fonte: O Autor
	
3.3. Especificações do Anemômetro
Na Tabela 2 é mostrado as especificações geraisdo anemômetro bem como as escalas com suas respectivas unidades, resolução, limiar e faixa de medição. Durante o processo de medição do vento foi adotado a utilização da unidade m/s, em destaque na Tabela 2.
Tabela 2 – Especificações do anemômetro
	Fabricante
	Minipa
	Modelo
	MDA-II
	Temperatura de Operação (Medidor)
	0°C a 50°C (32°F a 122°F)
	Temperatura de Operação (Hélice)
	0°C a 60°C (32°F a 140°F)
	Precisão
	± 3% do fundo de escala
-
	Unidade
	Resolução
	Limiar
	Faixa
	m/s
	0.01
	0.3
	0.00 ~30.00
	ft/min
	1
	60
	0 ~ 5900
	Knots
	0.1
	0.6
	0.0 ~58.0
	mph
	0.1
	0.7
	0.0 ~ 67.0
	km/h
	0.1
	1.1
	0.0 ~108.0
Fonte: Minipa
3.4. Especificações do Termômetro
Na Tabela 3 é mostrado as especificações gerais do termômetro. A escala adotada no processo de medição de temperatura foi o °C.
Tabela 3 – Especificações do termômetro
	Fabricante
	Minipa
	Modelo
	MDA-II
	Sensor de temperatura
	NTC
	Faixa de medida
	-20°C a 60°C
	Unidade
	°C/°F
	Resolução
	0.1°C/°F
	Precisão
	± 0,5°C de 0°C a 45°C
	Taxa de amostragem
	±1 vez por segundo
Fonte: Minipa
3.5. Resultado da medição do vento
Neste tópico serão apresentados os procedimentos de análise das fontes de incerteza, para a determinação da correção combinada e da incerteza expandida com a finalidade de expressar de forma padronizada a medição realizada.
3.5.1. Passo 1 – Análise do processo de medição
· Mensurando: A velocidade do vento é uma grandeza bastante variável, nunca é constante, ocorrendo períodos onde a velocidade se mantém num patamar mais uniforme intercalados com rajadas e até mesmo ausência do vento;
· Condições ambientais: A temperatura ambiente do local da medição se encontra dentro da faixa de temperatura de operação do equipamento, não afetando desta forma os resultados de medição;
· Operador: Como realizador das medidas, foram adotados os mesmos critérios de medição e coleta de dados procurando minimizar interferências na medição;
· Procedimento de operação: Coleta de dez medições a cada quatro segundo, repetindo a operação a cada cinco minutos totalizando trinta medições;
· Local: Bloco D, corredor em frente a sala D88.
3.5.2. Passo 2 – Identificação das fontes de Incerteza
· A repetibilidade do anemômetro, isto é, de as indicações de medições repetidas não mostrarem o mesmo valor, se caracteriza como uma fonte de incerteza que possui, essencialmente, uma contribuição aleatória. 
· A resolução do anemômetro é outra fonte de incerteza, indicações que poderiam conter centésimos estão sendo arredondadas para o décimo mais próximo. Este arredondamento pode estar ocorrendo para cima ou para baixo, dependendo do valor a ser indicado, esta é uma contribuição aleatória. 
· A Precisão do anemômetro é uma indicação de incerteza expandida que também possui uma contribuição aleatória e deve ser convertida para uma incerteza-padrão para que possamos calcular a incerteza combinada que será visto no passo 4.
3.5.3. Passo 3 – Quantificação dos efeitos sistemáticos
Todas as fontes de incertezas encontradas no passo 2 possuem apenas componentes aleatórias. Não foi informado nenhuma incerteza com correções que implicasse em uma componente sistemática para efeito de cálculo.
 
3.5.4.Passo 4 – Quantificação dos efeitos aleatórios
· Incerteza-padrão da Repetibilidade (
Dados informados pela Tabela 1:
σ=0,36825 
n=30 
pela Equação (1.1):
· Graus de liberdade da Repetibilidade (
	
pela Equação (1.2):
· Incerteza-padrão da Resolução
como a=R/2, pela Equação (1.3) temos:
· Graus de liberdade da Resolução
Como a distribuição adotada é retangular, o número de graus de liberdade é infinito:
· Incerteza-padrão da precisão
Como a precisão é uma incerteza expendida, pela Equação (1.7) temos:
 é o valor percentual da Precisão do instrumento em relação ao valor do fundo de escala de medição,temos:
Considerando o número de graus de liberdade infinito (t=2):
· Graus de liberdade da precisão:
Como a distribuição adota é retangular, o número de graus de liberdade é infinito:
3.5.5.Passo 5 – Cálculo da correção combinada
 Não é informado nenhum tipo de correção no manual do equipamento e não existe nenhum certificado de calibração com informações sobre correções. Desta forma é considerado .
3.5.6.Passo 6 – Cálculo da incerteza combinada e do número de graus de liberdade efetivo.
· Cálculo da incerteza combinada 
pela Equação (1.5) temos:
· Cálculo dos graus de liberdade efetivos
Pela Equação (1.6) temos:
Como é muito grande, consideramos .
3.5.7.Passo 7 – Cálculo da incerteza expandida
Pela Equação (1.7) temos:
3.5.8. Passo 8 – Expressão do resultado de medição
De posse de todos os resultados, substituímos os valores na expressão (1.8):
3.6. Resultado da medição da temperatura
De forma análoga a Seção 3.5, serão apresentados os procedimentos de análise das fontes de incerteza, para a determinação da correção combinada e da incerteza expandida com a finalidade de expressar de forma padronizada a medição realizada.
3.6.1.Passo 1 – Análise do processo de medição
Valem as mesmas considerações da Seção 3.5.1.
3.6.2.Passo 2 – Identificação das fontes de Incerteza
Valem as mesmas considerações da Seção 3.5.2.
3.6.3.Passo 3 – Quantificação dos efeitos sistemáticos.
Valem as mesmas considerações da Seção 3.5.3.
3.6.4.Passo 4 – Quantificação dos efeitos aleatórios
· Incerteza-padrão da Repetibilidade
Dados informados pela Tabela 1:
σ=0,15196
n=30
pela Equação (1.1):
· Graus de liberdade da Repetibilidade 
pela Equação (1.2):
· Incerteza-padrão da Resolução 
como a=R/2, pela Equação (1.3) temos:
· Graus de liberdade da Resolução :
Como a distribuição adota é retangular, o número de graus de liberdade é infinito
· Incerteza-padrão da Precisão (
Como a precisão é uma incerteza expendida, pela Equação (1.7) temos:
 é o valor da Precisão do instrumento de medição,temos:
Considerando o número de graus de liberdade infinito (t=2):
· Graus de liberdade da Precisão 
Como a distribuição adota é retangular, o número de graus de liberdade é infinito:
3.6.5.Passo 5 – Cálculo da correção combinada
 Valem as mesmas considerações da Seção 3.5.5.
3.6.6.Passo 6 – Cálculo da incerteza combinada e do número de graus de liberdade efetivo.
· Cálculo da incerteza combinada 
pela Equação (1.5) temos:
· Cálculo dos graus de liberdade efetivos
Pela Equação (1.6) temos:
Como é muito grande, consideramos .
3.6.7.Passo 7 – Cálculo da incerteza expandida
Pela Equação (1.7) temos:
3.6.8.Passo 8 – Expressão do resultado de medição
De posse de todos os resultados, substituímos os valores na expressão (1.8):
3.7. Discussão dos Resultados
Todos os dados calculados das Seções 3.5 e 3.6 foram compilados na Tabela 4 e os resultados expressos na Tabela 5.
Tabela 4 – Planilha do balanço de incertezas e graus de liberdade
	Discriminação
	Anemômetro
	Termômetro
	Graus de liberdade
	
	m/s
	°C
	
	média
	1,04700
	26,0633
	-
	Desvio (
	0,36825
	0,15196
	-
	
	0,36825
	0,15196
	-
	
	0,0028868
	0,028868
	-
	
	0,45
	0,25
	-
	
	0,58148
	0,29398
	-
	
	1,16296
	0,58796
	-
	
	-
	-
	29
	
	-
	-
	
	
	-
	-
	
	
	-
	-
	
Fonte: o Autor
Tabela 5 – Expressão do resultado de medição
	Anemômetro
	RM = (1,0 ± 1,2)m/s
	Termômetro
	RM = (26,6 ± 0,59)°C
Fonte: o Autor
4. CONCLUSÃO
Na medição do vento não foi possível ter um resultado confiável devido à limitação do equipamento para pequenas medições, pois a incerteza expendida combinada era maior que a média das medições realizadas. A precisão indicada do anemômetro era de ±3% do valor do fundo de escala (30 m/s), daí tínhamos de imediato uma variação de 0,9 m/s contra uma média de medições de 1,047 m/s. O ideal seria que tivéssemos no mínimo ventos de 10 m/s o que não foi possível devido ao tempo nublado e localização que apesar de ser fechada era a melhor encontrada para as medições.
Na medição da temperatura o resultado foi satisfatório com resultados mais próximos da realidade. Conseguimos ver que como mensurando variável, a temperaturamostrou-se mais “uniforme” em relação à medição do vento, pois a variação ocorrida era mínima possível.
Não foi possível ter um valor de correção combinada por não ter nenhum erro sistemático informado no manual nem sequer um certificado de calibração do equipamento para análise das correções.
 Podemos concluir que apesar de parecer simples, as medições de mensurandos variáveis exigem uma monitoração mais detalhada e longa, envolvendo conhecimentos do equipamento e de metodologias apropriadas para se traçar uma curva com as características desejadas para a aplicação desejada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBERTAZZI G. Jr, Armando; SOUSA, André R. de. Fundamentos de METROLOGIA científica e industrial. Ed Manole, 1ª. Edição, 2008.
GUIMARÃES, Ma Jéssica. PRÁTICA 1 – Medição de Mensurandos Variáveis: Temperatura e Velocidade do Vento UNIFOR, 2017.
t (min:s)nm/s°Ct (min:s)nm/s°Ct (min:s)nm/s°C
0:0410,5626,45:04110,6926,110:04211,6125,9
0:0820,5726,45:08121,2426,010:08221,3026,0
0:1230,5526,35:12131,7226,010:12231,3725,9
0:1641,0926,35:16141,0926,010:16241,3426,0
0:2051,1426,25:20151,4426,010:20251,1126,0
0:2461,1926,25:24161,0526,010:24260,8025,9
0:2871,6626,25:28170,4926,010:28271,0525,9
0:3281,1226,25:32180,8626,010:32280,8826,0
0:3690,5326,15:36190,9125,910:36290,7626,0
0:40100,5326,25:40201,6725,910:40301,0925,9
m/s°C
1,0470026,06333
0,368250,15196
0,4926,4
1,7225,9
Discriminação
media
desvio
minimo
máximo

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