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Tomara que tenham compreendido bem os conceitos sobre
eletricidade apresentados nas aulas anteriores, pois como
explicado anteriormente para alcançar um dos principais
objetivos do curso que é o desenvolvimento de um Projeto
de Instalações Elétricas Residencial, se faz necessário a
construção de conhecimentos prévios sobre Eletricidade.
Nesta aula será estudado como realizar o levantamento das
potências de uma residência conforme a previsão de carga
prescrita na Norma Brasileira de Instalações Elétricas de
Baixa Tensão – ABNT NBR 5410:2004, item 4.2.1.2.
Tomadas
Levantamento das 
potências
mediante a
Previsão de cargas
Iluminação
da 
Tomadas Uso Geral – TUG ‘s
ou Tomadas de Uso Específico 
- TUE ‘s (Circuito dedicado) 
Potência total 
e das
classificadas em
Possibilitando 
determinar
E consequentemente, determinar
Tipo de Fornecimento, a 
tensão de alimentação e o 
padrão de entrada.
O objetivo desta aula é fornecer, um método
quanto ao levantamento das potências parciais
e da potência total da instalação elétrica de uma
residência, bem como determinar o tipo de
fornecimento, o nível de tensão e por fim o
padrão de entrada a ser utilizado.
Tudo, sempre conforme as condições e critérios
estabelecidos na ABNT NBR 5410:2004.
Como apresentado anteriormente os conceitos vistos
na aula anterior facilitarão a compreensão do
levantamento das potências (cargas) a serem
instaladas na residência.
O levantamento das potências é feito mediante uma
previsão mínima de cargas de iluminação e tomadas a
serem instaladas, possibilitando assim, determinar a
potência total prevista para a instalação elétrica
residencial.
A previsão de carga deve obedecer às prescrições
da ABNT NBR 5410:2004, item 4.2.1.2.
A planta a seguir servirá de exemplo para o
levantamento das potências.
1. Condições para estabelecer a quantidade mínima
de pontos de luz.
Prever pelo menos um ponto de
luz no teto, comandado por um
interruptor de parede.
Arandelas (luminárias de
parede) no banheiro devem
estar distantes, no mínimo, 60
cm do boxe.
2. Condições para se estabelecer a potência mínima
de iluminação.
NOTA: A ABNT NBR 5410:2004 NÃO estabelece critérios para
iluminação de áreas externas em residências, ficando a decisão
por conta do projetista e do usuário.
Atribuir um
mínimo de 100 VA
Atribuir um mínimo
de 100 VA para os
primeiros 6 m²,
acrescido de 60VA
para cada aumento
de 4 m² inteiros.
Para área 
igual ou 
inferior a 
6m²
Para área 
superior a 
6m²
Prevendo a carga de iluminação da planta residencial utilizada para o exemplo, 
tem-se:
Dependência Dimensões área (m²) Potência de Iluminação (VA)
sala A = 4,65 x 3,00 = 13,95
13,95 m² = 6 m² + 4 m² + 3,95 m²
100 VA + 60 VA
160 VA
dormitório A = 3,00 x 3,00 = 9,00
9,00 m² = 6 m² + 3 m²
100 VA 
100 VA
cozinha
A = 4,00 x 1,50 = 6,00 + 1,00 = 
7,00
6 m² + 1 m²
100 VA 
100 VA
a. de serviço A = 2,50 x 2,00 = 5,00
5,00 m² < 6 m² => 
no mínimo 1 x 100 VA
100 VA
banheiro A = 2,00 x 1,85 = 3,70
3,70 m² < 6 m² => 
no mínimo 1 x 100 VA
100 VA
hall A = 2,00 x 1,00 = 2,00 
2,00 m² < 6 m² => 
no mínimo 1 x 100 VA
100 VA
varanda* A = 3,00 X 1,35 = 4,05
4,05 m² < 6 m² => 
no mínimo 1 x 100 VA
100 VA
a. externa -------- 8 x 100 VA 800 VA
Tabela 2.1 – Levantamento da previsão de cargas de iluminação
1.Condições para se estabelecer a quantidade mínima
de pontos tomadas de uso geral (PTUG’s).
Atribuir no mínimo
um ponto de tomada.
Cômodos com 
área igual ou 
inferior a 6m²
Atribuir no mínimo
um ponto de tomada
para cada 5 m ou
fração de perímetro,
espaçadas tão
uniformente quanto
possível.
Salas e 
dormitórios 
independente 
da área e 
cômodos com 
mais de 6m²
Atribuir um ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de
perímetro, independente da área. Obs.: Acima da bancada da
pia devem ser previstas, no mínimo, duas tomadas de
corrente, no mesmo ponto ou em pontos separados.
Cozinhas, 
copas, copas-
cozinhas, 
áreas de 
serviço, 
lavanderias e 
locais 
semelhantes
varandas 
Atribuir no mínimo
um ponto de tomada
banheiros 
Atribuir no mínimo
um ponto de tomada
junto ao lavatório
com uma distância
de 60 cm do limite do
boxe
2. Condições para se estabelecer a potência mínima de
pontos de tomadas de uso geral (PTUG’s).
- atribuir, no mínimo 600
VA por ponto de tomada,
até 3 tomadas.
- atribuir 100VA para as
excedentes.
Banheiros, 
cozinhas, 
copas, copas-
cozinhas, áreas 
de serviço, 
lavanderias e 
locais 
semelhantes
- atribuir, no mínimo,
100VA por tomada.
Demais 
cômodos.
1. Condições para se estabelecer quantidade de pontos
de tomadas de uso específico (PTUE´s).
A quantidade de PTUE’s deve ser estabelecida conforme o
número de equipamentos de utilização que sabidamente
estarão fixos em uma dada posição no ambiente,
caracterizando um circuito dedicado. Com por exemplo o
chuveiro, a torneira elétrica, secadora de roupa, etc.
NOTA: quando se utiliza o termo “tomada” de uso específico, não necessariamente
quer se dizer que a ligação do equipamento à instalação irá utilizar uma tomada.
Em alguns casos, como por exemplo, chuveiro e torneira elétrica, a ligação deverá
ser feita por emenda ou conectores apropriados.
2. Condições para se estabelecer a potência de pontos 
de tomadas de uso específico (PTUE´s).
Atribuir a potência nominal do equipamento a
ser alimentado.
Assim, conforme a ABNT – NBR 5410:2004 e aqui
apresentado, para se prever a carga de pontos de tomadas
é necessário, primeiramente prever a sua quantidade. Essa
quantidade, segundo os critérios, é estabelecida a partir dos
cômodos em estudo, fazendo necessário ter:
- o valor da área;
- o valor do perímetro;
- e/ou ambos.
Estabelecendo a quantidade mínima de pontos de tomadas de uso geral e
específico:
Dependência
Dimensões Quantidade mínima
Área (m²) Perímetro (m) PTUG’s PTUE’s
sala 13,95 4,65 x 2 + 3,00 x 2 = 15,30
5 + 5 + 5 + 0,30 = 15,30
(1 + 1 + 1 + 1) = 4
---
dormitório 9,00 3,00 x 2 + 3,00 x 2 = 12,00
5 + 5 + 2 = 12,00 
(1 + 1 + 1) = 3
---
cozinha 6,00 4,00 x 2 + 1,50 x 2 = 11,00
3,5 + 3,5 + 3,5 + 0,5 = 
11,00 
(1 + 1 + 1 + 1) = 4
1 torneira 
elétrica
a. de serviço 5,00
Observação: Área inferior a 
6m² não interessa o 
perímetro
2
1 máq de 
lavar
banheiro 3,70 1 1 chuveiro
hall 2,00 1 ---
varanda 4,05 2 ---
a. externa --- --- 2 ---
Tabela 2.2 – Determinação da quantidade de tomadas
Prevendo as cargas de pontos de tomadas de uso geral e específico:
Tabela 2.3 – Levantamento da previsão de cargas de tomadas
Dependência
Dimensões Quantidade Previsão de carga
Área (m²)
Perímetro 
(m)
PTUG’s PTUE’s PTUG’s PTUE’s
sala 13,95 15,30 4 --- 4 x 100 VA ---
dormitório 9,00 12,00 3 --- 3 x 100 VA ---
cozinha 6,00 11,00 5* 1 
3 x 600 VA
2 x 100 VA
1 x 5000 W (torneira)
a. de serviço 5,00 --- 2 1 2 x 600 VA
1 x 1000 W (máq. 
lavar)
banheiro 3,70 --- 1 1 1 x 600 VA 1 x 6800 W (chuveiro)
hall 2,00 --- 1 --- 1 x 100 VA ---
varanda 4,05 --- 2 --- 2 x 600 VA ---
a. externa --- --- 1 --- 1 x 600 VA ---
Assim reunindo os dados obtidos, tem-se a tabela a seguir:
Tabela 2.4 – Levantamento geral da previsão de cargas de tomadas
Dependência
Dimensões
Potência de 
iluminação 
(VA)
PTUG’s PTUE’s
Área (m²)
Perímetro 
(m)
Quanti-
dade
Potência 
(VA)
Discrimi-
nação
Potência 
(W)
sala 13,95 15,30 160 4 400 --- ---
dormitório 9,00 12,00 100 3 300 --- ---
cozinha 6,00 11,00 100
3 
2 
2000 torneira 5000
a. de serviço 5,00 --- 100 2 1200 máq. lavar 1000
banheiro 3,70 --- 100 1 600 chuveiro 6800
hall 2,00 --- 100 1 100 --- ---
varanda 4,05 --- 100 2 1200 --- ---
a. externa --- --- 800 1 600 --- ---
TOTAL --- --- 1560 VA --- 6400 VA --- 12800 W
E analisando a somatória das potências, tem-se:
Dependência
Dimensões
Potência de 
iluminação 
(VA)
PTUG’s PTUE’s
Área (m²)
Perímetro 
(m)
Quanti-
dade
Potência 
(VA)
Discrimi-
nação
Potência 
(W)
TOTAL --- --- 1560 VA --- 6400 VA --- 12800 W
Potência
Aparente(VA)
Potência 
Ativa (W)
Contudo, para se obter a potência total da instalação, faz-se necessário aplicar
os conhecimentos adquiridos na aula I, ou seja:
a) Calcular a Potência Ativa da Iluminação e das PTUG’s;
b) Somar as Potências Ativas parciais.
Potência de Iluminação
S = 1560 VA
Fator de Potência a ser 
adotado = 1,0
P = 1560 VA x 1,0 = 1560 W
Cálculo da Potência
Ativa da Iluminação
e pontos de
tomadas de uso
geral (PTUG’s) Potência de pontos de 
tomadas de uso geral 
(PTUG’s) 
S = 6400 VA
Fator de Potência a ser 
adotado = 0,8
P = 6400 VA x 0,8 = 5120 W
Cálculo da
Potência Ativa
Total
Potência Ativa de iluminação: 1560 W
Potência Ativa de PTUG’s: 5120 W
Potência Ativa de PTUE’s: 12800 W
Potencia Ativa Total: 19480 W
Desta forma, em função da Potência Ativa Total (P) em (W) prevista,
determina-se:
- o tipo de fornecimento;
- a tensão de alimentação, e;
- o padrão de entrada.
No Livro de Instruções Gerais de Baixa Tensão - (LIG BT
2014) da ENEL/Eletropaulo, mais especificamente no
fascículo Condições gerais de fornecimento, item 4
(Modalidade de fornecimento), são apresentadas as três
modalidades utilizadas pela empresa. Sendo elas:
- Modalidade “A” – uma fase e neutro: 2 fios;
- Modalidade “B” – duas fases e neutro: 3 fios;
- Modalidade “C” – três fases e neutro: 4 fios. 
Monofásico
Bifásico
Trifásico
Também no Livro de Instruções Gerais de Baixa Tensão – 2014 (LIG BT
2014) da ENEL/Eletropaulo, os limites de fornecimento em Baixa Tensão,
são:
Tabela 2.5 – Modalidades de Fornecimento – Fonte: LIG BT 2014 –ENEL/Eletropaulo
No item 3 do LIG BT 2014 da Eletropaulo, são apresentados os sistemas de
distribuição em Baixa Tensão, adotados para a obtenção de cada uma das
tensões nominais utilizadas na área de concessão.
Notas:
(1) No sistema delta com neutro,
a fase de força (4º fio) deve
ser utilizada apenas para a
alimentação de cargas
trifásicas.
(2) Tensão de Fornecimento em
zona de distribuição
subterrânea, sistema
reticulado;
(3) Consumidores especiais, a
critério da ELETROPAULO.
Figura 2.1 – Sistemas distribuição e tensões de fornecimento – Fonte: LIG BT 2014 – AES Eletropaulo
No CT 71
No entanto....
No entanto, recentemente a ENEL/Eletropaulo disponibilizou um Comunicado
Técnico, CT 71 COMPLEMENTAR, CORRETIVO E MODIFICATIVO AO LIVRO DE
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – LIG
BT 12° EDIÇÃO 2014.
Notas:
(1) No sistema delta com neutro,
a fase de força (4º fio) deve
ser utilizada apenas para a
alimentação de cargas
trifásicas.
(2) Tensão de Fornecimento em
zona de distribuição
subterrânea, sistema
reticulado;
(3) Consumidores especiais, a
critério da ELETROPAULO.
Figura 2.2 – Sistemas distribuição e tensões de fornecimento – Fonte: CT 71 – Eletropaulo/ENEL
Assim, considerando a área de concessão da
ELETROPAULO, o exemplo da planta baixa residencial em
estudo e a Potência Ativa Total levantada de 19480 W,
pode-se definir o tipo de fornecimento, a tensão de
alimentação, e o padrão de entrada.
Fornecimento bifásico:
- feito a três fios: duas fases e um neutro;
- tensões de 127/220V (Ligação Estrela) ou
120/240 V (Ligação Delta).
Figura 2.2 – Fornecimento a três fios – Fonte: Manual de Instalações Elétricas Prysmian 2006
Figura 2.3 – Padrão de entrada – Fonte: Manual de Instalações Elétricas Prysmian 2006
Padrão de Entrada é o
conjunto que irá receber
da empresa distribuidora
de energia os fios que
trazem a energia
necessária.
Figura 2.4 – Ramal de Entrada – Fonte: Manual de Instalações Elétricas Prysmian 2006
Estando tudo certo, a
empresa distribuidora de
energia instala o medidor
e liga o ramal de entrada.
1. A norma técnica referente à instalação do padrão de entrada,
bem como, outras informações relacionadas deverão ser obtidas
junto à agência local de companhia de eletricidade;
2. Geralmente, padrões de entradas com cargas instaladas
superior a 20 KW necessitam de apresentação de ART (Anotação
de Responsabilidade Técnica), referente a projeto e execução por
profissional habilitado. Para maiores informações consultar a
agência local de companhia de eletricidade.
Uma vez pronto o padrão de entrada e estando ligados o
medidor e o ramal de serviço, a energia elétrica entregue
pela distribuidora estará disponível para ser utilizada.
Para que se tenha uma visão geral do sistema de
fornecimento de energia elétrica veja a figura a seguir.
Portanto, a rede pública de
energia elétrica alimenta o
medidor que alimenta o
quadro de distribuição, que
por sua vez alimentará os
circuitos terminais.
Figura 2.5 – Visão geral sistema de fornecimento – Fonte: Manual de Instalações Elétricas Prysmian 2006
Uma vez feito o levantamento da quantidade e das potências
mínimas tanto para iluminação quanto para tomadas de uso geral e
uso específico, bem como o levantamento da potência total da
instalação, o próximo passo do projeto é a divisão da instalação
elétrica em circuitos terminais, a qual segue critérios estabelecidos
pela NBR 5410:2004, conforme serão apresentados a seguir.
Os critérios estabelecidos pela NBR 5410:2004 são:
Para realizar a divisão de circuitos, vejamos novamente a
planta baixa e a tabela desenvolvida, que apresentava o
levantamento geral da previsão de cargas de tomadas e
iluminação.
Figura 5.1 – Planta Baixa [2]
Por meio da planta baixa e da tabela e observando os
critérios da NBR5410:2004, pode-se verificar e definir a
divisão mais apropriada da instalação elétrica.
Dependência
Dimensões Potência 
de 
iluminação 
(VA)
PTUG’s PTUE’s
Área (m²)
Perímetro 
(m)
Quanti-
dade
Potência 
(VA)
Discrimi-
nação
Potência 
(W)
sala 13,95 18,30 160 4 400 --- ---
dormitório 9,00 12,00 100 3 300 --- ---
cozinha 6,00 11,00 100
3 
2 
2000 torneira 5000
a. de serviço 5,00 --- 100 2 1200
máq. 
lavar
1000
banheiro 3,70 --- 100 1 600 chuveiro 6800
hall 2,00 --- 100 1 100 --- ---
varanda 4,05 --- 100 1 600 --- ---
a. externa --- --- 800 2 1200 --- ---
TOTAL --- --- 1560 VA --- 6400 VA --- 12800 W
Tabela 2.4 – Levantamento geral da previsão de cargas de tomadas e iluminação [2]
Potência 
Aparente
Potência 
Ativa
Os circuitos de iluminação em 2, pois a potência total da
iluminação 1560 VA ultrapassa 1270 VA, considerando
uma tensão de 127 V. Podendo ser dividido da seguinte
maneira:
Os circuitos de tomadas em 6, pois desta forma não
ultrapassa os 10 A recomendado por circuito. Podendo
ser dividido da seguinte maneira:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
sala e 
varanda social 
Cozinha em 2 
circuitos 
serviço 
área de serviço serviço área externa 
 
serviço 
dormitório, 
banheiro e 
hall 
social e serviço 
Com relação aos circuitos de pontos de tomadas de uso
específico, permanecem os 3 circuitos independentes,
conforme previsto na tabela 2.4.
A divisão de circuitos, bem como suas respectivas
cargas, está indicada na tabela a seguir:
Circuito
Tensão 
(V)
Local
Potência
Corrente (A)
Nº de circ 
agrupados
Seção dos 
Condutores
Proteção
nº Tipo
Qtde x Pot 
(VA)
Total (VA) Tipo Nº de pólos IN
1 Ilum Social 127
Sala 160
460 3,62
Dormitório 100
Hall 100
Varanda 100
_ _
_ _
2
Ilum 
Serviço
127
Cozinha 100
1100 8,66
A. serviço 100
Banh.1 100
A. externa 800
3 PTUG's 127
Sala 400
1000 7,87
Varanda 600
_ _
_ _
4 PTUG's 127
Dormitório 300
1000 7,87
Banheiro 600
Hall 100
_ _
5 PTUG's 127 Cozinha
1200
1200 9,45
_
_
_
6 PTUG's 127 Cozinha
800
800 6,30_
_
7 PTUG's 127 A. Serviço
1200
1200 9,45
_
_
_
8 PTUG's 127 A. externa 1200 1200 9,45
9 PTUE 220 Chuveiro 6800 6800 30,91
10 PTUE 220 Torneira El. 5000 5000 22,73
11 PTUE 220 Maq Lavar 1000 1000 4,55
Distribuição 220
QD
-
QM
Tabela 5.1 – Tabela de Cargas do PIEL [2]
Observem que 
nenhum circuito de 
iluminação ou 
tomadas de uso geral 
ultrapassou 10 A de 
corrente! 
Antes, uma vez dividida a instalação elétrica em circuitos,deve-se marcar na planta, o número correspondente a
cada ponto de luz e pontos de tomadas. No caso do
projeto iniciado anteriormente foram divididos em 2
circuitos de distribuição e 11 circuitos terminais
apresentados na planta a seguir.
Figura 5.2 – Planta Baixa com a divisão dos circuitos [2]
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me Robmilson Simões Gundim
Orientações:
1. Acompanhe a aula, pois isso auxiliará o desenvolvimento do PIEL!
2. Para esta etapa do estudo/PIEL, faça a atividade de fixação!!!
Atividade_Aprofundamento_Lev_Cargas_Aluno_RSG.pdf
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me Robmilson Simões Gundim
Obrigado pela atenção, discipline-se
para obter um bom aproveitamento e
até a próxima aula!
Agora, quando fala-se em divisão de
circuitos, como isso se materializa?
A divisão acontece fazendo uso de
dispositivos de proteção....assunto da
próxima aula!
../A3_Circuitos_Terminais_Dispositivos_Protecao_IELI/Aula_III_Circuitos_Terminais_Dispositivos_Protecao_RSG.pptx

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