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Biossegurança Webconferência II Modalidade EAD Professor(a): Marcela Pinto Moura Importância da Biossegurança • Laboratórios de ensino e pesquisa • Cumprimento dos parâmetros de biossegurança • Alta rotatividade de usuários • Professores e pesquisadores • Estagiários, graduandos e pós-graduandos • Técnicos de laboratório • Funcionários de manutenção • Atividades didáticas e experimentais • Disciplina e ética • Atenção às normas e legislação • Riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes Boas práticas laboratoriais (BPLs) BPLs • Deve ser parte da rotina de trabalho, independente do grau de formação. • É necessário o estabelecimento de políticas de mudança, revisões de procedimentos e atividades dos profissionais. • Principais riscos envolvem: • Manipulação e descarte incorreto de materiais perfurocortantes • Contaminação por agentes biológicos • Exposição a patógenos transmitidos por fluidos e secreções corporais Boas práticas laboratoriais (BPLs) Objetivo: • Minimizar os riscos e aumentar a segurança nos laboratórios Regras: • Esteja consciente do que está fazendo; • Organize um protocolo de atividades para o dia, prevendo inclusive ações de segurança e prevenção de acidentes; • No fim das atividades, coloque os materiais nos locais de origem; • Desenvolva as atividades num período em que haja fluxo de pessoas; • Evite aerossóis; Boas práticas laboratoriais (BPLs) Regras (cont.): • Mantenha as unhas curtas; • NÃO use as mãos para coçar olhos, nariz e boca; • Mantenha os cabelos presos; • Procure não usar perfumes fortes; • JAMAIS faça refeições no laboratório; • Mantenha seu jaleco sempre limpo; • Mantenha seu material de trabalho limpo e higienizado; • Sempre use protetor facial e demais EPIs necessários; Boas práticas laboratoriais (BPLs) Regras (cont.): • NUNCA use EPIs fora do laboratório; • Evite calçados desconfortáveis; • NÃO reencapar agulhas sob nenhuma hipótese; • NUNCA sobrecarregue seu limite de trabalho; • Evite trabalhar durante o mesmo período que o pessoal da limpeza; • Evite o uso de relógios de pulso; • NUNCA use vidrarias quebradas ou trincadas; • Após utilizar o Bico de Bunsen ou maçarico, procure sinalizá-los como “usados recentemente”; Boas práticas laboratoriais (BPLs) Regras (cont.): • NUNCA transporte materiais pesados sozinho; • Utilize cadeiras e mantenha uma postura adequada; • Evite mais de um equipamento na mesma tomada; • Mantenha o controle de imunização atualizado; • Relate e registre qualquer tipo de acidente de trabalho; • Tenha cuidado no transporte de materiais; • Coloque o rótulo nos recipientes usados para armazenar os materiais; Boas práticas laboratoriais (BPLs) Regras (cont.): • Mantenha as FISPQ (Fichas de informação de segurança de produto químico) sempre de fácil acesso para ações em caso de acidentes, envolvendo os produtos manipulados; • Garanta o descarte correto de resíduos; • Ao utilizar a cabine de segurança biológica (CSB), mantenha portas e janelas fechadas; • Mantenha o sistema de filtragem Hepa e luz ultravioleta trabalhando de 15 a 20 minutos antes e após o uso; • Dentro da CSB, procure fazer movimentos lentos e cuidadosos; • NÃO armazene nada dentro da CSB; Boas práticas laboratoriais (BPLs) Regras (cont.): • Utilize os EPIs necessário à segurança; • Não circule com plantas ou animais no laboratório; • Mantenha o hábito de lavar as mãos; • Durante a centrifugação mantenha os tubos fechados; • Antes de colocar os materiais na autoclave, certifique-se de que a água está no nível adequado. Boas práticas laboratoriais (BPLs) Luvas descartáveis: • Deve ser usada em procedimentos que envolvam: • Contato diretos com pele com toxinas • Sangue • Materiais infecciosos • Animais infectados • Regras: • Trocar de luvas ao trocar de material; • NÃO tocar no rosto de luvas; • NÃO tocar com luvas em nada sem proteção (ex.: maçanetas, interruptores, etc.); • NÃO descartar luvas em lixeiras administrativas, banheiros, etc; • Devem ser removidas com cuidado (aerossóis). Equipamentos de proteção individual EPIs: • Prevenção de doenças infecciosas • Risco de exposição a fluidos orgânicos • Contato direto com lesões cutâneas e mucosas • Procedimentos invasivos • Certificado de aprovação – Ministério do trabalho e emprego • Garantir a qualidade dos EPIs • Realização de testes → grau de proteção, durabilidade, e conforto do produto • NR-6, quando às Empresas (Obrigatoriedade) dos EPIS • Medidas gerais de segurança não são suficientes contra os riscos de acidentes • Medidas de proteção coletiva não foram totalmente implantadas • Situações de emergência envolvendo os profissionais de saúde Equipamentos de proteção individual NR-6 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária • Empregador, quanto ao EPI: a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b) EXIGIR seu uso; c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; d) ORIENTAR e TREINAR o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e) SUBSTITUIR imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada; h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT/DSST 107/2009) Equipamentos de proteção individual NR-6 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária • Empregado, quanto ao uso dos EPIs a) USAR, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) RESPONSABILIZAR-SE pela guarda e conservação; c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Equipamentos de proteção individual NR-6 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária • Classificação dos EPIs (9 categorias): • Proteção de cabeça Proteção do tronco • Proteção de olhos e face Proteção do membros superiores • Proteção auditiva Proteção do membros inferiores • Proteção respiratória Proteção do corpo inteiro • Proteção contra quedas com diferença de nível Equipamentos de proteção individual Avental ou jaleco Avental para uso diário • Identifica o profissional • Protege suas roupas • Características: Mangas longas Comprimento abaixo dos joelhos Deve estar abotoado • Cuidados Usar apenas no trabalho Pendurar no local correto Nunca usar em locais públicos, restaurantes, lanchonetes e banheiros Sempre limpo (2x/semana) Avental para procedimentos não invasivos • Contato com fluidos orgânicos • Coleta de sangue, vacinação, exames clínicos • Características: Tecido não estéril Tecido descartável Mangas longas Comprimento abaixo dos joelhos Equipamentos de proteção individual Avental ou jaleco Avental cirúrgico • Processo de esterilização • Cirurgias de grande porte • Procedimentos invasivos • Características: Mangas longas Punhos ajustáveis Comprimento abaixo dos joelhos Gorro • Evitar a queda de cabelo em materiais ou locais estéreis • Características: Cobrir todo o cabelo e as orelhas Descartável ou não Gorro Equipamentos de proteção individual Luvas • Devem ser utilizadas sempre que o profissional de saúde entrar em contato direto com: • Indivíduo • Fluidos orgânicos • Fezes • Produtos químicos • Temperaturas extremas Equipamentos de proteção individual Luvas • Luvas de látex – procedimentos em geral, visando a proteção de agentes biológicos e soluções químicas diluídas(exceto solventes orgânicos); • Luvas de cloreto de vinila (PVC) e látex nitrílico – procedimentos que, em geral, visam a proteção contra agentes biológicos e produtos químicos ácidos, cáusticos e solventes; • Luvas de fibra de vidro com polietileno reversível – proteção contra materiais cortantes; • Luvas de fio kevlar tricotado – manuseio de materiais com temperaturas até 250ºC; • Luvas térmicas de nylon – manuseio de materiais com temperaturas ultrabaixas. Ex.: freezer (- 80º C) e nitrogênio líquido (-195ºC); • Luvas de borracha – utilizadas para realização de serviços gerais de limpeza e descontaminação. Equipamentos de proteção individual Luvas • Cuidados: • TROCAR luvas entre pacientes ou análise laboratorial • Removê-las após o uso (contaminações cruzadas) • Utilizar luvas com tamanho adequado (ajuste ideal) • Realizar com cuidado o calçamento e a remoção das luvas Equipamentos de proteção individual Protetor ocular e/ou facial • Características: • Deve ser usado quando houver risco de contaminação dos olhos e/ou da face com sangue, fluidos corpóreos, secreções e excretas; • Não é de uso individual; • Fabricados geralmente com material rígidos (acrílico ou polietileno) • Visam evitar a ocorrência de respingos Equipamentos de proteção individual Sapatos e botas • Recomenda-se que o profissional de saúde utilize exclusivamente sapatos fechados e, se possível impermeáveis. Equipamentos de proteção individual Máscaras • Deve ser usada quando houver risco de contaminação da face • Sangue, fluidos corpóreos, secreções e excretas • Protegem ou minimizam a inalação de gases, poeira, névoas, e voláteis. • Podem ser sintéticas, de tecido e com filtro. • Filtros PFF (peças faciais filtrantes) são classificados em: • PFF1 – poeiras e névoas • PFF2 – poeiras, névoas, fumos e agentes biológicos/voláteis • PFF3 – poeiras, névoas, fumos, radionuclídeos e preparação de quimiovoláteis e citostáticos/voláteis. Equipamentos de proteção individual Máscaras IMPORTANTE: Respiradores PFF2 ou PFF3, quando utilizados em ambiente hospitalar, em procedimentos NÃO CIRÚRGICOS e em caso em que o contaminante é um agente patológico, NÃO devem possuir válvula de exalação. Máscara cirúrgica PFF1 PFF2 PFF3 N95/PFF2 Equipamentos de proteção coletiva NR-9 – Programa de prevenção de riscos ambientais • Regulamenta a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). • PPRA é obrigatório para todas empresas e instituições → Trabalhadores CLT • Medidas de proteção coletiva • Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudicais à saúde; • Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; • Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho. • Em carácter complementar ou emergencial • Tomar medidas de caráter administrativo ou organizacional • Utilizar EPIs (programa de treinamento; manutenção e higienização; riscos ambientais) Equipamentos de proteção coletiva EPCs • São sistemas de contenção que têm como objetivo minimizar ou eliminar a exposição a fatores de riscos de todos profissionais presentes em determinado ambiente de trabalho. • Equipamentos específicos • Chuveiro de emergência • Lava-olhos • Autoclave • Cabines de segurança biológica • Cabines de exaustão química Equipamentos de proteção coletiva Lava-olhos • É usado em caso de acidente na mucosa ocular. • Remoção da substância ou diminuindo os danos. Chuveiro de emergência • Serve para banhos em caso de acidentes com produtos químicos e fogo. • É instalado em local de fácil acesso, sendo acionado por alavancas de mão, cotovelos ou joelhos. Chuveiro de emergência c/ lava-olhos Equipamentos de proteção coletiva Autoclave • Para o processo de esterilização de materiais ou resíduos produzidos em laboratório. • Diminui os efeitos contaminantes dos resíduos sobre o meio ambiente. Cabines de exaustão química • Protege o profissional da inalação de vapores e gases liberados por reagentes químicos. • Evita a contaminação do ambiente laboratorial, retirando do ambiente laboral os vapores e gases nocivos. Equipamentos de proteção coletiva Cabines de segurança biológica • Protege o profissional e o ambiente laboratorial de aerossóis potencialmente infectantes, que podem se espalhar durante a manipulação de agentes biológicos. • Alguns tipos de cabine protegem também o produto manipulado do contato com meio externo, evitando a contaminação. Equipamentos de proteção coletiva EPCs • Medidas de prevenção simples • Ventilação local • Exaustores • Condicionadores de ar • Placas sinalizadoras • Pisos antiderrapantes • Corrimãos • Extintores de incêndio Equipamentos de proteção coletiva Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Ambientes que prestam serviços em saúde • Hospitais • Laboratórios clínicos ou experimentais • Clínicas particulares Agência Nacional de vigilância sanitária (ANVISA) • Limpeza e higienização → manipulação de fluidos potencialmente contaminados • Classificação dos ambientes • Áreas críticas → Alto risco, c/ ou s/ pacientes imunodebilitados • Áreas semicríticos → Baixo risco ou doenças não infecciosas • Áreas não críticas → Locais s/pacientes ou s/ procedimentos de risco Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização EPIS • Luvas • Máscara • Protetores oculares • Avental • Sapatos fechados EPCs • Placas sinalizadoras • Mops Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Processo de limpeza • Limpeza concorrente (diária) • Limpar e organizar o ambiente • Repor os materiais de consumo diário • Recolher os resíduos • É feita enquanto os pacientes estão nos quartos ou apartamentos, hospitalizados na instituição de saúde • Ex.: Limpeza de mobiliários e equipamentos, portas e maçanetas, parapeitos de janelas, e a limpeza do piso e instalações sanitárias. Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Limpeza concorrente Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Processo de limpeza • Limpeza terminal • Limpeza mais completa • Inclui todas as superfícies • Horizontais e verticais • Internas e externas. • É feita após a saída do paciente por qualquer motivo ou nas internações de longa duração. • Geralmente realizada em hospitais. • Ex.: Limpeza de paredes, pisos, teto, equipamentos e todos os mobiliários. Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Limpeza terminal Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Princípios básicas para limpeza laboratorial • Usar produtos químicos na dosagem correta; • Limpar os laboratórios diariamente; • Efetuar varredura úmida com escovão e/ou pano úmido; • Limpar laboratórios na sequência: teto, paredes e piso; • Iniciar a limpeza sempre pela área menos contaminada; • NÃO encerar laboratórios; Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Princípios básicas para limpeza laboratorial • EVITAR deixar áreas molhadas ou úmidas para que não ocorram acidentes; • Acondicionar adequadamente os materiais e produtos de limpeza; • Realizar adequadamente o gerenciamento de resíduos; • Usar os EPIs necessários à limpeza; • Manter as portas do banheiros fechadas.Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Métodos de desinfecção • Têm grande impacto sobre o controle de infecções nos ambientes de prestação de serviços de saúde (IRAS). Tipos Definição Métodos Limpeza É a remoção física de sujidades com a finalidade de manter o asseio e a higiene do ambiente. A lavagem pode ser feita com água e sabão ou detergente, e ação mecânica. Esterilização Destruição de todas as formas de vida. Estufa, flambagem, fulguração, fervura, autoclave, radiação alfa, gama ou raios-X; Desinfetantes. Desinfecção Remoção de agentes infecciosos, na forma vegetativa, de uma superfície inerte. Desinfecção de baixo, intermediário e alto nível. Hipoclorito de sódio, álcool a 70%, formaldeído e fenóis. Assepsia Conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes patogênicos no organismo. Antissepsia Utilização de produtos sobre o tecido vivo (pele) com o objetivo de reduzir os microrganismos. Aplicação de microbicidas ou microbiostáticos. Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Classificação de Spaulding, 1972 • Categorização dos equipamentos e instrumentos que devem ser desinfetados ou esterilizados, de acordo com o risco para o paciente. Tipos Definição Exemplos Processo Artigos críticos São aqueles que penetram nos tecidos subepiteliais da pele e mucosas, sistema vascular ou outros órgãos isentos de microbiota própria. Instrumentos de corte ou ponta; pinças, afastadores, fios de sutura, cateteres, drenos; soluções infetáveis. Esterilização Artigos semicríticos São aqueles que entram em contato com a mucosa íntegra e/ou pele não íntegra. Material para exame clínico (pinça, sonda e espelho); condensadores; moldeiras; porta-grampo. Esterilização ou desinfecção de alto nível Artigos não críticos São aqueles que entram em contato com a pele íntegra ou não entram em contato direto com o paciente. Termômetro; equipamento odontológico; superfícies de armários e bancadas; aparelho de raios-X Esterilização de nível intermediário Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Produtos para higienização e desinfecção • RDC da ANVISA nº. 184/2001 – Produtos saneantes e afins • “As substâncias ou preparações destinadas à limpeza, desinfecção, desinfestação, desodorização/odorização de ambientes domiciliar, coletivos e/ou públicos, para utilização por qualquer pessoa, para fins domésticos, para aplicação ou manipulação por pessoas ou entidades especializadas, para fins profissionais”. Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Produtos para higienização e desinfecção • Comissão de controle e infecção hospitalar (CCIH) • Presença de matérias orgânica • Desinfecções → Limpeza prévia • Critérios p/ escolha dos produtos • Natureza da superfície a ser limpa ou desinfetada • Tipo e grau de sujidade, e sua forma de eliminação • Tipo de contaminação e sua forma de eliminação • Se há ou não matéria orgânica presente • Método de limpeza e desinfecção • Medidas de segurança na manipulação (irritação e toxidade) Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Produtos para higienização e desinfecção • Sabão • Lavagem das mãos e limpeza • Detergente • Remoção de sujeiras hidrossolúveis e lipossolúveis • Presença de surfactante Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Produtos para higienização e desinfecção • Álcool • Ação bactericida, virucida, fungicida e tuberculicida. • Não é esporicida. • Fácil aplicação e ação imediata. • Age por desnaturação das proteínas que compõem a parede celular dos microrganismos. • Ex.: Álcool etílico e isopropílico. Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Produtos para higienização e desinfecção • Compostos fenólicos • Ação bactericida, virucida, micobactericida e fungicida. • Não é esporicida. • Apresenta ação residual e pode ser associado a detergentes. • Agem rompendo a parede das células e precipitando as proteínas celulares. • Ex.: Hidroxidifenileter, triclorodifenileter,cresóis, fenilfenol Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Produtos para higienização e desinfecção • Compostos liberadores de cloro ativo orgânicos • Ação bactericida, virucida, fungicida, tuberculicida e esporicida, dependendo da concentração de uso. • Apresentação líquida ou pó • Amplo espectro; • Ação rápida e baixo custo. • Ex.: Hipocloritos de sódio, cálcio e de lítio. Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Produtos para higienização e desinfecção • Compostos liberadores de cloro ativo inorgânicos • Ação bactericida, virucida, fungicida, tuberculicida e esporicida, dependendo da concentração de uso. • Apresentação em pó. • Mais estável que o cloro inorgânico. • Ex.: Ácidos dicloroisocianúrico e tricloroisocianúrico Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Produtos para higienização e desinfecção • Compostos quaternários de amônio • Ação bactericida, virucida (somente contra vírus lipofílicos ou envelopados) e fungicida. Não apresenta ação tuberculicida e virucida. • É pouco corrosivo e tem baixa toxicidade. • Age por inativação de enzimas produtoras de energia, desnaturação de proteínas e quebra da membrana celular. • Ex.: Cloretos de alquil dimetil benzil amônio e cloretos de dialquil dimetiamônio. Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Produtos para higienização e desinfecção • Monopersulfato de sódio • Ação de amplo espectro • É ativo na presença de matéria orgânica • Não corrosivo para metais • Indicado como desinfetante de superfícies • Ex.: Monopersulfato de sódio. Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização Produtos para higienização e desinfecção • Oxidantes • Ação bastante rápida sobre os microrganismos, e esporicida. • É efetivo em presença de matéria orgânica. • Apresenta baixa toxicidade. • Age por desnaturação das proteínas, alterando a permeabilidade da parede celular, oxidando as ligações sulfidril e sulfúricas em proteínas e enzimas. • Indicado como desinfetante de superfícies. • Ex.: Ácido peracético.
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