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Biossegurança em Laboratórios

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Biossegurança 
Webconferência II 
Modalidade EAD 
Professor(a): Marcela Pinto Moura 
Importância da Biossegurança 
• Laboratórios de ensino e pesquisa 
• Cumprimento dos parâmetros de biossegurança 
 
• Alta rotatividade de usuários 
• Professores e pesquisadores 
• Estagiários, graduandos e pós-graduandos 
• Técnicos de laboratório 
• Funcionários de manutenção 
 
• Atividades didáticas e experimentais 
• Disciplina e ética 
• Atenção às normas e legislação 
• Riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes 
 
Boas práticas laboratoriais (BPLs) 
 BPLs 
• Deve ser parte da rotina de trabalho, independente do grau de formação. 
 
• É necessário o estabelecimento de políticas de mudança, revisões de procedimentos 
e atividades dos profissionais. 
 
• Principais riscos envolvem: 
• Manipulação e descarte incorreto de materiais perfurocortantes 
• Contaminação por agentes biológicos 
• Exposição a patógenos transmitidos por fluidos e secreções corporais 
 
 
 
Boas práticas laboratoriais (BPLs) 
 Objetivo: 
• Minimizar os riscos e aumentar a segurança nos laboratórios 
 
 Regras: 
• Esteja consciente do que está fazendo; 
• Organize um protocolo de atividades para o dia, prevendo inclusive ações de segurança 
e prevenção de acidentes; 
• No fim das atividades, coloque os materiais nos locais de origem; 
• Desenvolva as atividades num período em que haja fluxo de pessoas; 
• Evite aerossóis; 
 
 
Boas práticas laboratoriais (BPLs) 
 Regras (cont.): 
• Mantenha as unhas curtas; 
• NÃO use as mãos para coçar olhos, nariz e boca; 
• Mantenha os cabelos presos; 
• Procure não usar perfumes fortes; 
• JAMAIS faça refeições no laboratório; 
• Mantenha seu jaleco sempre limpo; 
• Mantenha seu material de trabalho limpo e higienizado; 
• Sempre use protetor facial e demais EPIs necessários; 
 
 
 
 
Boas práticas laboratoriais (BPLs) 
 Regras (cont.): 
• NUNCA use EPIs fora do laboratório; 
• Evite calçados desconfortáveis; 
• NÃO reencapar agulhas sob nenhuma hipótese; 
• NUNCA sobrecarregue seu limite de trabalho; 
• Evite trabalhar durante o mesmo período que o pessoal da limpeza; 
• Evite o uso de relógios de pulso; 
• NUNCA use vidrarias quebradas ou trincadas; 
• Após utilizar o Bico de Bunsen ou maçarico, procure sinalizá-los como “usados 
recentemente”; 
 
 
Boas práticas laboratoriais (BPLs) 
 Regras (cont.): 
• NUNCA transporte materiais pesados sozinho; 
• Utilize cadeiras e mantenha uma postura adequada; 
• Evite mais de um equipamento na mesma tomada; 
• Mantenha o controle de imunização atualizado; 
• Relate e registre qualquer tipo de acidente de trabalho; 
• Tenha cuidado no transporte de materiais; 
• Coloque o rótulo nos recipientes usados para armazenar os materiais; 
 
 
 
 
 
Boas práticas laboratoriais (BPLs) 
 Regras (cont.): 
• Mantenha as FISPQ (Fichas de informação de segurança de produto químico) sempre de 
fácil acesso para ações em caso de acidentes, envolvendo os produtos manipulados; 
• Garanta o descarte correto de resíduos; 
• Ao utilizar a cabine de segurança biológica (CSB), mantenha portas e janelas fechadas; 
• Mantenha o sistema de filtragem Hepa e luz ultravioleta trabalhando de 15 a 20 
minutos antes e após o uso; 
• Dentro da CSB, procure fazer movimentos lentos e cuidadosos; 
• NÃO armazene nada dentro da CSB; 
 
 
 
Boas práticas laboratoriais (BPLs) 
 Regras (cont.): 
• Utilize os EPIs necessário à segurança; 
• Não circule com plantas ou animais no laboratório; 
• Mantenha o hábito de lavar as mãos; 
• Durante a centrifugação mantenha os tubos fechados; 
• Antes de colocar os materiais na autoclave, certifique-se de que a água está no nível 
adequado. 
 
 
Boas práticas laboratoriais (BPLs) 
 Luvas descartáveis: 
• Deve ser usada em procedimentos que envolvam: 
• Contato diretos com pele com toxinas 
• Sangue 
• Materiais infecciosos 
• Animais infectados 
 
• Regras: 
• Trocar de luvas ao trocar de material; 
• NÃO tocar no rosto de luvas; 
• NÃO tocar com luvas em nada sem proteção (ex.: maçanetas, interruptores, etc.); 
• NÃO descartar luvas em lixeiras administrativas, banheiros, etc; 
• Devem ser removidas com cuidado (aerossóis). 
 
 
Equipamentos de proteção individual 
 EPIs: 
• Prevenção de doenças infecciosas 
• Risco de exposição a fluidos orgânicos 
• Contato direto com lesões cutâneas e mucosas 
• Procedimentos invasivos 
 
• Certificado de aprovação – Ministério do trabalho e emprego 
• Garantir a qualidade dos EPIs 
• Realização de testes → grau de proteção, durabilidade, e conforto do produto 
 
• NR-6, quando às Empresas (Obrigatoriedade) dos EPIS 
• Medidas gerais de segurança não são suficientes contra os riscos de acidentes 
• Medidas de proteção coletiva não foram totalmente implantadas 
• Situações de emergência envolvendo os profissionais de saúde 
 
Equipamentos de proteção individual 
 NR-6 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
• Empregador, quanto ao EPI: 
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; 
b) EXIGIR seu uso; 
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria 
de segurança e saúde no trabalho; 
d) ORIENTAR e TREINAR o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; 
e) SUBSTITUIR imediatamente, quando danificado ou extraviado; 
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, 
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada; 
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema 
eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT/DSST 107/2009) 
 
Equipamentos de proteção individual 
 NR-6 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
• Empregado, quanto ao uso dos EPIs 
a) USAR, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; 
b) RESPONSABILIZAR-SE pela guarda e conservação; 
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, 
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 
Equipamentos de proteção individual 
 NR-6 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
• Classificação dos EPIs (9 categorias): 
• Proteção de cabeça Proteção do tronco 
• Proteção de olhos e face Proteção do membros superiores 
• Proteção auditiva Proteção do membros inferiores 
• Proteção respiratória Proteção do corpo inteiro 
• Proteção contra quedas com diferença de nível 
 
 
Equipamentos de proteção individual 
 Avental ou jaleco 
 
 
Avental para uso diário 
• Identifica o profissional 
• Protege suas roupas 
 
• Características: 
 Mangas longas 
 Comprimento abaixo dos 
joelhos 
 Deve estar abotoado 
 
• Cuidados 
 Usar apenas no trabalho 
 Pendurar no local correto 
 Nunca usar em locais 
públicos, restaurantes, 
lanchonetes e banheiros 
 Sempre limpo (2x/semana) 
Avental para procedimentos 
não invasivos 
• Contato com fluidos 
orgânicos 
• Coleta de sangue, vacinação, 
exames clínicos 
 
• Características: 
 Tecido não estéril 
 Tecido descartável 
 Mangas longas 
 Comprimento abaixo dos 
joelhos 
 
Equipamentos de proteção individual 
 Avental ou jaleco 
 
 Avental cirúrgico 
• Processo de esterilização 
• Cirurgias de grande porte 
• Procedimentos invasivos 
 
• Características: 
 Mangas longas 
 Punhos ajustáveis 
 Comprimento abaixo dos 
joelhos 
Gorro 
• Evitar a queda de cabelo 
em materiais ou locais 
estéreis 
 
• Características: 
 Cobrir todo o cabelo e as 
orelhas 
 Descartável ou não 
 Gorro 
 
 
Equipamentos de proteção individual 
 Luvas 
• Devem ser utilizadas sempre que o profissional de saúde entrar em contato direto 
com: 
• Indivíduo 
• Fluidos orgânicos 
• Fezes 
• Produtos químicos 
• Temperaturas extremas 
 
Equipamentos de proteção individual 
 Luvas 
• Luvas de látex – procedimentos em geral, visando a proteção de agentes biológicos e soluções 
químicas diluídas(exceto solventes orgânicos); 
 
 
• Luvas de cloreto de vinila (PVC) e látex nitrílico – procedimentos que, em geral, visam a 
proteção contra agentes biológicos e produtos químicos ácidos, cáusticos e solventes; 
 
 
• Luvas de fibra de vidro com polietileno reversível – proteção contra materiais cortantes; 
 
 
• Luvas de fio kevlar tricotado – manuseio de materiais com temperaturas até 250ºC; 
 
 
• Luvas térmicas de nylon – manuseio de materiais com temperaturas ultrabaixas. Ex.: freezer (- 
80º C) e nitrogênio líquido (-195ºC); 
 
 
• Luvas de borracha – utilizadas para realização de serviços gerais de limpeza e descontaminação. 
 
Equipamentos de proteção individual 
 Luvas 
• Cuidados: 
• TROCAR luvas entre pacientes ou análise laboratorial 
• Removê-las após o uso (contaminações cruzadas) 
• Utilizar luvas com tamanho adequado (ajuste ideal) 
• Realizar com cuidado o calçamento e a remoção das luvas 
 
 
Equipamentos de proteção individual 
 Protetor ocular e/ou facial 
• Características: 
 
• Deve ser usado quando houver risco de 
contaminação dos olhos e/ou da face com sangue, 
fluidos corpóreos, secreções e excretas; 
 
• Não é de uso individual; 
 
• Fabricados geralmente com material rígidos (acrílico 
ou polietileno) 
 
• Visam evitar a ocorrência de respingos 
 
 
Equipamentos de proteção individual 
 Sapatos e botas 
• Recomenda-se que o profissional de saúde utilize exclusivamente sapatos fechados 
e, se possível impermeáveis. 
 
 
 
 
Equipamentos de proteção individual 
 Máscaras 
• Deve ser usada quando houver risco de contaminação da face 
• Sangue, fluidos corpóreos, secreções e excretas 
 
• Protegem ou minimizam a inalação de gases, poeira, névoas, e voláteis. 
 
• Podem ser sintéticas, de tecido e com filtro. 
 
• Filtros PFF (peças faciais filtrantes) são classificados em: 
• PFF1 – poeiras e névoas 
• PFF2 – poeiras, névoas, fumos e agentes biológicos/voláteis 
• PFF3 – poeiras, névoas, fumos, radionuclídeos e preparação de quimiovoláteis e 
citostáticos/voláteis. 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos de proteção individual 
 Máscaras 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE: Respiradores PFF2 ou PFF3, quando utilizados em ambiente hospitalar, em procedimentos NÃO 
CIRÚRGICOS e em caso em que o contaminante é um agente patológico, NÃO devem possuir válvula de 
exalação. 
Máscara cirúrgica PFF1 PFF2 PFF3 N95/PFF2 
Equipamentos de proteção coletiva 
 NR-9 – Programa de prevenção de riscos ambientais 
• Regulamenta a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). 
• PPRA é obrigatório para todas empresas e instituições → Trabalhadores CLT 
 
• Medidas de proteção coletiva 
• Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudicais à saúde; 
• Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; 
• Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho. 
 
• Em carácter complementar ou emergencial 
• Tomar medidas de caráter administrativo ou organizacional 
• Utilizar EPIs (programa de treinamento; manutenção e higienização; riscos ambientais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos de proteção coletiva 
 EPCs 
• São sistemas de contenção que têm como objetivo minimizar ou eliminar a 
exposição a fatores de riscos de todos profissionais presentes em determinado 
ambiente de trabalho. 
 
• Equipamentos específicos 
• Chuveiro de emergência 
• Lava-olhos 
• Autoclave 
• Cabines de segurança biológica 
• Cabines de exaustão química 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos de proteção coletiva 
 Lava-olhos 
• É usado em caso de acidente na mucosa ocular. 
 
• Remoção da substância ou diminuindo os danos. 
 
Chuveiro de emergência 
• Serve para banhos em caso de acidentes com 
produtos químicos e fogo. 
 
• É instalado em local de fácil acesso, sendo acionado 
por alavancas de mão, cotovelos ou joelhos. 
 
 
 Chuveiro de emergência c/ lava-olhos 
 
 
Equipamentos de proteção coletiva 
 Autoclave 
• Para o processo de esterilização de materiais 
ou resíduos produzidos em laboratório. 
 
• Diminui os efeitos contaminantes dos resíduos 
sobre o meio ambiente. 
 
 Cabines de exaustão química 
• Protege o profissional da inalação de vapores e 
gases liberados por reagentes químicos. 
 
• Evita a contaminação do ambiente 
laboratorial, retirando do ambiente laboral os 
vapores e gases nocivos. 
 
 
 
 
Equipamentos de proteção coletiva 
 Cabines de segurança biológica 
• Protege o profissional e o ambiente 
laboratorial de aerossóis potencialmente 
infectantes, que podem se espalhar durante a 
manipulação de agentes biológicos. 
 
• Alguns tipos de cabine protegem também o 
produto manipulado do contato com meio 
externo, evitando a contaminação. 
Equipamentos de proteção coletiva 
 EPCs 
• Medidas de prevenção simples 
• Ventilação local 
• Exaustores 
• Condicionadores de ar 
• Placas sinalizadoras 
• Pisos antiderrapantes 
• Corrimãos 
• Extintores de incêndio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos de proteção coletiva 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Ambientes que prestam serviços em saúde 
• Hospitais 
• Laboratórios clínicos ou experimentais 
• Clínicas particulares 
 
 Agência Nacional de vigilância sanitária (ANVISA) 
• Limpeza e higienização → manipulação de fluidos potencialmente contaminados 
• Classificação dos ambientes 
• Áreas críticas → Alto risco, c/ ou s/ pacientes imunodebilitados 
• Áreas semicríticos → Baixo risco ou doenças não infecciosas 
• Áreas não críticas → Locais s/pacientes ou s/ procedimentos de risco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
EPIS 
• Luvas 
• Máscara 
• Protetores oculares 
• Avental 
• Sapatos fechados 
 
EPCs 
• Placas sinalizadoras 
• Mops 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Processo de limpeza 
• Limpeza concorrente (diária) 
• Limpar e organizar o ambiente 
• Repor os materiais de consumo diário 
• Recolher os resíduos 
• É feita enquanto os pacientes estão nos quartos ou apartamentos, hospitalizados na 
instituição de saúde 
• Ex.: Limpeza de mobiliários e equipamentos, portas e maçanetas, parapeitos de janelas, e a 
limpeza do piso e instalações sanitárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Limpeza concorrente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Processo de limpeza 
• Limpeza terminal 
• Limpeza mais completa 
• Inclui todas as superfícies 
• Horizontais e verticais 
• Internas e externas. 
• É feita após a saída do paciente por qualquer motivo ou nas internações de longa duração. 
• Geralmente realizada em hospitais. 
• Ex.: Limpeza de paredes, pisos, teto, equipamentos e todos os mobiliários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Limpeza terminal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Princípios básicas para limpeza laboratorial 
• Usar produtos químicos na dosagem correta; 
• Limpar os laboratórios diariamente; 
• Efetuar varredura úmida com escovão e/ou pano úmido; 
• Limpar laboratórios na sequência: teto, paredes e piso; 
• Iniciar a limpeza sempre pela área menos contaminada; 
• NÃO encerar laboratórios; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Princípios básicas para limpeza laboratorial 
• EVITAR deixar áreas molhadas ou úmidas para que não ocorram acidentes; 
• Acondicionar adequadamente os materiais e produtos de limpeza; 
• Realizar adequadamente o gerenciamento de resíduos; 
• Usar os EPIs necessários à limpeza; 
• Manter as portas do banheiros fechadas.Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Métodos de desinfecção 
• Têm grande impacto sobre o controle de infecções nos ambientes de prestação de 
serviços de saúde (IRAS). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos Definição Métodos 
Limpeza 
É a remoção física de sujidades com a finalidade de 
manter o asseio e a higiene do ambiente. 
A lavagem pode ser feita com água e sabão ou 
detergente, e ação mecânica. 
Esterilização Destruição de todas as formas de vida. 
Estufa, flambagem, fulguração, fervura, 
autoclave, radiação alfa, gama ou raios-X; 
Desinfetantes. 
Desinfecção 
Remoção de agentes infecciosos, na forma 
vegetativa, de uma superfície inerte. 
Desinfecção de baixo, intermediário 
e alto nível. Hipoclorito de sódio, 
álcool a 70%, formaldeído e fenóis. 
Assepsia 
Conjunto de medidas adotadas para impedir a 
introdução de agentes patogênicos no organismo. 
Antissepsia 
Utilização de produtos sobre o tecido vivo (pele) 
com o objetivo de reduzir os microrganismos. 
Aplicação de microbicidas ou microbiostáticos. 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Classificação de Spaulding, 1972 
• Categorização dos equipamentos e instrumentos que devem ser desinfetados ou 
esterilizados, de acordo com o risco para o paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos Definição Exemplos Processo 
Artigos críticos 
São aqueles que penetram nos tecidos 
subepiteliais da pele e mucosas, sistema 
vascular ou outros órgãos isentos de 
microbiota própria. 
Instrumentos de corte ou 
ponta; pinças, afastadores, 
fios de sutura, cateteres, 
drenos; soluções infetáveis. 
Esterilização 
Artigos semicríticos 
São aqueles que entram em contato com a 
mucosa íntegra e/ou pele não íntegra. 
Material para exame clínico 
(pinça, sonda e espelho); 
condensadores; moldeiras; 
porta-grampo. 
Esterilização ou 
desinfecção de 
alto nível 
Artigos não críticos 
São aqueles que entram em contato com a 
pele íntegra ou não entram em contato direto 
com o paciente. 
Termômetro; equipamento 
odontológico; superfícies de 
armários e bancadas; 
aparelho de raios-X 
Esterilização de 
nível 
intermediário 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Produtos para higienização e desinfecção 
• RDC da ANVISA nº. 184/2001 – Produtos saneantes e afins 
• “As substâncias ou preparações destinadas à limpeza, desinfecção, desinfestação, 
desodorização/odorização de ambientes domiciliar, coletivos e/ou públicos, para utilização 
por qualquer pessoa, para fins domésticos, para aplicação ou manipulação por pessoas ou 
entidades especializadas, para fins profissionais”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Produtos para higienização e desinfecção 
• Comissão de controle e infecção hospitalar (CCIH) 
• Presença de matérias orgânica 
• Desinfecções → Limpeza prévia 
• Critérios p/ escolha dos produtos 
• Natureza da superfície a ser limpa ou desinfetada 
• Tipo e grau de sujidade, e sua forma de eliminação 
• Tipo de contaminação e sua forma de eliminação 
• Se há ou não matéria orgânica presente 
• Método de limpeza e desinfecção 
• Medidas de segurança na manipulação (irritação e toxidade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Produtos para higienização e desinfecção 
• Sabão 
• Lavagem das mãos e limpeza 
 
• Detergente 
• Remoção de sujeiras hidrossolúveis e lipossolúveis 
• Presença de surfactante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Produtos para higienização e desinfecção 
• Álcool 
• Ação bactericida, virucida, fungicida e tuberculicida. 
• Não é esporicida. 
• Fácil aplicação e ação imediata. 
• Age por desnaturação das proteínas que compõem a parede celular dos 
microrganismos. 
• Ex.: Álcool etílico e isopropílico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Produtos para higienização e desinfecção 
• Compostos fenólicos 
• Ação bactericida, virucida, micobactericida e fungicida. 
• Não é esporicida. 
• Apresenta ação residual e pode ser associado a detergentes. 
• Agem rompendo a parede das células e precipitando as proteínas celulares. 
• Ex.: Hidroxidifenileter, triclorodifenileter,cresóis, fenilfenol 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Produtos para higienização e desinfecção 
• Compostos liberadores de cloro ativo orgânicos 
• Ação bactericida, virucida, fungicida, tuberculicida e esporicida, dependendo da 
concentração de uso. 
• Apresentação líquida ou pó 
• Amplo espectro; 
• Ação rápida e baixo custo. 
• Ex.: Hipocloritos de sódio, cálcio e de lítio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Produtos para higienização e desinfecção 
• Compostos liberadores de cloro ativo inorgânicos 
• Ação bactericida, virucida, fungicida, tuberculicida e esporicida, dependendo da 
concentração de uso. 
• Apresentação em pó. 
• Mais estável que o cloro inorgânico. 
• Ex.: Ácidos dicloroisocianúrico e tricloroisocianúrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Produtos para higienização e desinfecção 
• Compostos quaternários de amônio 
• Ação bactericida, virucida (somente contra vírus lipofílicos ou envelopados) e fungicida. 
Não apresenta ação tuberculicida e virucida. 
• É pouco corrosivo e tem baixa toxicidade. 
• Age por inativação de enzimas produtoras de energia, desnaturação de proteínas e 
quebra da membrana celular. 
• Ex.: Cloretos de alquil dimetil benzil amônio e cloretos de dialquil dimetiamônio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Produtos para higienização e desinfecção 
• Monopersulfato de sódio 
• Ação de amplo espectro 
• É ativo na presença de matéria orgânica 
• Não corrosivo para metais 
• Indicado como desinfetante de superfícies 
• Ex.: Monopersulfato de sódio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de limpeza, desinfecção e esterilização 
 Produtos para higienização e desinfecção 
• Oxidantes 
• Ação bastante rápida sobre os microrganismos, e esporicida. 
• É efetivo em presença de matéria orgânica. 
• Apresenta baixa toxicidade. 
• Age por desnaturação das proteínas, alterando a permeabilidade da parede celular, 
oxidando as ligações sulfidril e sulfúricas em proteínas e enzimas. 
• Indicado como desinfetante de superfícies. 
• Ex.: Ácido peracético.

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