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Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 CASO CONCRETO 1 Fernando emitiu um título de crédito em favor de Renata, o qual circulou através de diversos endossos até o atual portador. Após o prazo de vencimento, o portador decidiu executar um dos endossantes, tendo em vista que o título não foi pago pelo devedor original. Todavia, ao ser executado, o endossante alegou em sua defesa que não poderia ser executado, haja vista que recebeu o título de um menor, o qual não teria capacidade civil, e o que tornaria nula a cadeia de endossos. Diante dessa situação hipotética, pergunta-se: a) Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante? Não, pois as obrigações são autônomas, tendo em vista que ao lançar sua assinatura no título o endossante vincula sua obrigação de pagar como garantidor, sendo que as obrigações são autônomas e independentes. b) Qual o princípio que pode ser aplicado no caso em tela? Pelo princípio da autonomia, as obrigações representadas no título de crédito são independentes e autônomas entre si. QUESTÃO OBJETIVA 1: São princípios gerais dos títulos de crédito: a) literalidade, forma e causa. b) forma, causa e abstração. c) negociabilidade, anterioridade e literalidade. d) modelo, cártula e autonomia. e) cartularidade, literalidade e autonomia. QUESTÃO OBJETIVA 2: Quanto à classificação dos títulos de crédito, é incorreto afirmar: Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 a) Quanto ao modelo, os títulos podem ser classificados como livres (letra de câmbio e nota promissória) e vinculados (cheque e duplicata). b) quanto à estrutura, os títulos se classificam como ordem de pagamento ou promessa de pagamento. c) como exemplo de ordem de pagamento, temos a letra de câmbio, e como promessa de pagamento a nota promissória. d) quanto às hipóteses de emissão, os títulos de créditos podem ser classificados em causais e não causais. e) todos os títulos de crédito existentes no Brasil podem ser considerados não causais, visto que não dependem de causa específica para serem emitidos. Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 CASO CONCRETO 2 Fernando Lopes emite uma letra de câmbio em face de Luan e a favor de Eduarda, que a endossa em branco para Rebeca, a qual endossa em preto para Maria que, por sua vez, também endossa em preto para João. Este endossa em branco e repassa o título para Dora, que repassa o título por tradição para Eunice, e assim vai por Emerson e Vitor. Por fim, Vitor transmite o título para Miro, através de endosso em preto. Diante disso: a) Determine quais os obrigados pelo pagamento do referido título. Os coobrigados ao pagamento do título são Luan que é o devedor principal, Eduarda, Rebeca, Maria, João e Vitor que são os endossantes e Fernando que é o sacador. b) Especifique o principal efeito do endosso realizado por Vitor. O endosso dado por Vitor, qual seja, o endosso em preto, além de transferir o crédito e vincular o endosso ao pagamento do título, obriga o endossatário a transmitir o título também por endosso. QUESTÃO OBJETIVA 1: No que se refere ao instituto do aval, assinale a alternativa correta: a) o aval tem exatamente os mesmos efeitos do endosso. b) em qualquer título de crédito, é vedado o aval parcial, conforme determina o artigo 897, parágrafo único do Código Civil. c) no caso das letras de câmbio, é permitido o aval parcial, por força de previsão em legislação especial. d) o aval corresponde a um tipo de fiança, tendo em vista que possui as mesmas características. e) assim como a fiança, o aval admite benefício de ordem, ou seja, primeiramente a cobrança deve recair sobre o avalizado, e depois sobre o avalista. Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 CASO CONCRETO 3 (VIII Exame Unificado da OAB – 2ª Fase – Empresarial – Prático-Profissional – 2012) Pedro emite nota promissória para o beneficiário João, com o aval de Bianca. Antes do vencimento, João endossa a respectiva nota promissória para Caio. Na data de vencimento, Caio cobra o título de Pedro, mas esse não realiza o pagamento, sob a alegação de que sua assinatura foi falsificada. Após realizar o protesto da nota promissória, Caio procura um advogado com as seguintes indagações: A) Tendo em vista que a obrigação de Pedro é nula, o aval dado por Bianca é válido? Sim. As obrigações cambiais, são autônomas e independentes uma das outras. Em que pese a assinatura de Pedro ser falsa e a sua obrigação ser nula, a obrigação de Bianca é autônoma, independente e válida e esta não pode se recusar a pagar, nos termos que diz o art. 43 do decreto nº 2.044/1908. B) Contra qual(is) devedor(es) cambiário(s) Caio poderia cobrar sua nota promissória? Tendo em vista que as obrigações são autônomas e independentes, Caio pode fazer a cobrança de João e de Bianca. O primeiro em decorrência do endosso e a segunda em virtude do aval, tendo em vista que foi protestado e conforme o artigo 43 do decreto nº 2.044/1908. Responda, justificadamente, empregando os argumentos jurídicos apropriados e indicando os dispositivos legais pertinentes. QUESTÃO OBJETIVA : (MAGISTRATURA/MG – VUNESP – 2012) É correto afirmar que o cancelamento do protesto, após quitação do débito: a) é ônus do credor. b) é ônus do devedor. c) é ônus do tabelião de protestos, que deverá proceder de ofício. Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 d) dependerá sempre de intervenção do Poder Judiciário, mediante alvará ou mandado, conforme seja jurisdição voluntária ou contenciosa. Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 CASO CONCRETO 4 (OAB – XIV Exme – Prático-Profissional – 2ª Fase – 2014) Uma letra de câmbio foi sacada por Celso Ramos com cláusula “sem despesas” e vencimento no dia 11.09.2013. O tomador, Antônio Olinto, transferiu a cambial por endosso para Pedro Afonso no dia 03.09.2013. O título recebeu três avais, todos antes do vencimento, sendo dois em branco e superpostos, e um aval em preto em favor de Antônio Olinto. A letra de câmbio foi aceita e o endossatário apresentou o título para pagamento ao aceitante no dia 12.09.2013. Diante da recusa, o portador, no mesmo dia, apresentou o título a protesto por falta de pagamento, que foi lavrado no dia 18.09.2013. Com base nas informações contidas no texto e na legislação cambial, responda aos seguintes itens. A) Quem é o avalizado nos avais em branco prestados na letra de câmbio? São avais simultâneos ou sucessivos? Justifique. Ainda que a conta seja conjunta, é impossível a cobrança em face de Maria, haja vista que fere o Princípio de Literalidade, pois o cheque foi emitido por Bernardo. B) Nas condições descritas no enunciado, indique e justifique quem poderá ser demandado em eventual ação cambial proposta pelo endossatário? Nos termos do art. 1º da Lei do cheque 7.357/85, o cheque deve conter: I – a denominação "cheque" inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido; II - a ordem incondicional de pagar quantia determinada; III - o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado); IV - a indicação do lugar de pagamento; V - a indicação da data e do lugar de emissão; VI - a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais. QUESTÃO OBJETIVA: (TJMG – Juiz – 2014) Com relação à nota promissória, analise as afirmativas, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas. (V) O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título. (F) A ação cambial contra o endossador e o avalista da nota promissória prescreve em trinta e seis meses contados do dia em que ação pode ser proposta.Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 (V) O devedor somente poderá opor ao portador da nota promissória exceção fundada em direito pessoal, na nulidade de sua obrigação e na falta de requisito necessário ao exercício da ação cambial. (V) Sendo a nota promissória rural, emitida por uma cooperativa em favor de seus cooperados, um título de crédito de natureza causal, a respectiva execução se encontra vinculada à eficácia do negócio jurídico subjacente. Assinale a alternativa que apresenta sequência CORRETA. a) FVVF b) VFVV c) VVFF d) FFFV Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 CASO CONCRETO 5 Maria e Bernardo são casados e possuem conta corrente no Banco Brasileiro S.A. Para efetuar o pagamento de um tratamento dentário da esposa, Bernardo emite um cheque no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em favor do dentista Alberto. Sendo assim, o dentista depositou o cheque e foi surpreendido pela devolução do cheque por falta de fundos. Tendo em vista que não conseguiu o pagamento do cheque, Alberto promoveu execução em face de Maria, tendo em vista que foi a usuária do tratamento dentário. Analisando caso concreto, responda as seguintes questões: a) Tendo em vista que a conta corrente é conjunta, será procedente a execução em face de Maria? Não, pois há ilegitimidade passiva, tendo em vista não ser ela o emitente, em razão disso vai prosperar. (art. 47, I, Lei do cheque). b) Quais os requisitos legais que devem conter num cheque? A denominação do cheque à ordem do local, Rol taxativo no art. 1º da lei 7357/85. QUESTÃO OBJETIVA: (TJCE – Juiz – 2014) Antônio emitiu um cheque nominativo a José contra o Banco Brasileiro S.A. No mesmo dia, José endossou o cheque a Ricardo, fazendo constar do título que não garantiria o seu pagamento e que a eficácia do endosso estava subordinada à condição de que Maria, irmã de Ricardo, lhe pagasse uma dívida que venceria dali a dez (10) dias. Vinte (20) dias depois da emissão do título e sem que Maria tivesse honrado a dívida para com José, Ricardo apresentou o cheque para pagamento, mas o título lhe foi devolvido porque João não mantinha fundos disponíveis em poder do sacado. Nesse caso: a) Ricardo não poderá endossar o cheque a terceiro, pois o cheque só admite um único endosso. b) o endosso em preto de cheque nominativo exonera o emitente do título de responsabilidade pelo seu pagamento. Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 c) por força de lei, o emitente do cheque deve ter fundos disponíveis em poder do sacado, e a infração desse preceito prejudica a validade do título como cheque. d) José responderá perante Ricardo pelo pagamento do cheque, porque se reputa não escrita cláusula que isente o endossante de responsabilidade pelo pagamento do título. e) a despeito do inadimplemento de Maria, Ricardo ostenta legitimidade para cobrar o pagamento do título porque se reputa não escrita qualquer condição a que o endosso seja subordinado. Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 CASO CONCRETO 6 (TJ/ DF /Juiz/ 2012) A respeito da assim chamada "duplicata virtual '', "duplicata escritural" ou "duplicata eletrônica", esclareça como se dá o seu saque e quais são os requisitos necessários para que tenha eficácia executiva, bem como forneça dois argumentos, retirados exclusivamente da Lei 5.474168 que, em tese, não permitiriam a constituição do crédito cambial na forma esclarecida. Em razão expressa Legal, o art. 889, §3º do CC, deve se admitir as denominadas duplicatas virtuais, compreendendo que existe uma mitigação ao princípio da cartularidade, sendo pacíficas, neste sentindo, doutrina e jurisprudência. QUESTÃO OBJETIVA: (Magistratura PE – FCC/2011) No que tange à duplicata: a) o comprador poderá deixar de aceitá-la por vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, exclusivamente. b) é lícito ao comprador resgatá-la antes do aceite, mas não antes do vencimento. c) trata-se de título causal, que por isso não admite reforma ou prorrogação do prazo de vencimento. d) é título protestável por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, podendo o protesto ser tirado mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou ainda por simples indicações do portador, na falta de devolução do título. e) em nenhum caso poderá o sacado reter a duplicata em seu poder até a data do vencimento, devendo comunicar eventuais divergências à apresentante com a devolução do título. Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 CASO CONCRETO 7 (TJRJ – XLIV Concurso – Magistratura – 2ª fase – adaptada) A Representações de Papéis Ltda, com sede nesta cidade, é notificada por B Celulose S/A, dando conta da extinção do contrato firmado entre as partes, em maio de 2017, que vigorava por prazo indeterminado. Na oportunidade, foi esclarecido que a partir do recebimento da referida notificação, novos negócios em nome da notificante, não poderiam ser realizados, pois esta passaria a operar diretamente com os clientes os respectivos pedidos. Inconformada, A propõe ação em face de B, onde sustenta que fez grandes investimentos no interesse desta última, não deu causa à extinção do contrato, cujos negócios dele oriundos representavam 80% do seu faturamento, não tendo sido observado o prazo legal para que a notificação pudesse surtir o efeito pretendido. Além disso, a cessação abrupta da atividade desenvolvida acarretara danos materiais e morais que pretendia ver indenizados. Esclareça qual a disciplina legal a ser adotada, bem como explique as peculiaridades do contrato e o alegado direito à indenização. Representação comercial, é uma pessoa jurídica ou física sem relação de emprego que desempenhe a mediação e o negociamento não celebre o contrato. Pode denunciar unilateralmente o contrato desde que faça com 30 dias de antecedência. QUESTÃO OBJETIVA: (ADVOGADO PETROBRÁS – CESGRANRIO/2011) Quando um empresário licencia o uso de sua marca a outro, prestando-lhe serviços de organização empresarial, com ou sem venda de produtos, mediante remuneração direta ou indireta, sem que fique caracterizado vínculo empregatício, tem-se um contrato de: a) compra e venda mercantil. b) comodato. c) franquia. d) corretagem. e) comissão mercantil. Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 CASO CONCRETO 8 (XIII Exame OAB - 2014.1 (FGV – MAR/14) Direito Empresarial Banco Colares S/A, com fundamento no inadimplemento de contrato de alienação fiduciária em garantia celebrado nos termos do artigo 66-B, da Lei nº 4.728/65, requereu a busca e apreensão do bem, com pedido de liminar. Previamente ao pedido, o fiduciário comprovou o não pagamento por Augusto Corrêa, fiduciante, das quatro últimas parcelas do financiamento. O pedido foi deferido e a liminar executada. O fiduciante não apresentou resposta no prazo legal, porém, dois dias após executada a liminar, pagou a integralidade da dívida pendente, em conformidade com os valores apresentados pelo fiduciário na inicial. Diante do pagamento comprovado nos autos, o Juiz determinou a entrega do bem livre de ônus, mas este já havia sido alienado pelo fiduciário durante o prazo legal para o pagamento da dívida. O fiduciário justificou sua conduta pela ausência de resposta do fiduciante ao pedido de busca e apreensão. a) Poderá ser aplicada alguma penalidade ao fiduciário pela alienação do bem, ou este agiu em exercício regular do direito? Justifique Sim, é possível a aplicação de penalidade de multa em favor do fiduciante, uma vez que o fiduciário realizou a alienação antes da consolidação da propriedade e posse plena do bem no seu patrimônio. Com o pagamento integral da dívida após a execução do bem, com base no §2º e no §6º do art. 3 dodecreto de Lei. 911/69. b) Comprovado pelo fiduciante que a alienação do bem lhe causou danos emergentes e lucros cessantes, que medida poderá propor seu advogado em face do fiduciário? O advogado poderá pleitear em juízo, através de ação própria, o pagamento de indenização pelo fiduciário, diante da ilicitude de sua conduta pois a imposição de multa pelo juiz não exclui a responsabilidade por perdas e danos, com base no art, 3º, §7º do decreto Lei nº 911/69. QUESTÃO OBJETIVA: (MAGISTRATURA/DF – 2011) Espécie de leasing em que o bem arrendado já pertence à empresa arrendadora é: A) leasing financeiro; Carla Carolayne de Lima Sousa Matrícula 201707282561 B) leasing de retorno; C) leasing operacional; D) nenhuma das alternativas anteriores é correta.
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