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Respostas de casos concretos-1

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Respostas de casos concretos
Direito Empresarial Descomplicado II
Caso 1: 
a) Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante?
 Não, pois as obrigações são autônomas. Não merece ser acolhida a defesa apresentada, tendo em vista que ao lançar sua assinatura no título o endossante vincula sua obrigação de pagar como garantidor, sendo que as obrigações são autônomas e independentes.
b) Qual o princípio que pode ser aplicado no caso em tela?
 Princípio da autonomia, em que cada obrigação é autônoma com relação às demais, independentemente da situação (art. 7 e 17 LUG 57663/1966).
QUESTÃO OBJETIVA 1: 
São princípios gerais dos títulos de crédito:
e) cartularidade, literalidade e autonomia.
QUESTÃO OBJETIVA 2: 
Quanto à classificação dos títulos de crédito, é incorreto afirmar:
e) todos os títulos de crédito existentes no Brasil podem ser considerados não causais, visto que não dependem de causa específica para serem emitidos.
Errado. Pois há vários títulos específicos que dependem de causas definidas para serem emitidos, por exemplo, a nota promissória (oriunda muitas vezes de um negócio jurídico de compra e venda).
Caso 2:
 a) Determine quais os obrigados pelo pagamento do referido título:
Fernando Lopes, Luan, Eduarda, Rebeca a, Maria e Vitor
b) Especifique o principal efeito do endosso realizado por Vitor.
 O principal efeito do endosso em preto é fazer com que o titulo fique nominal e caso o portador queira transferi-lo, obrigatoriamente devera fazê-lo por endosso.
QUESTÃO OBJETIVA 1:
No que se refere ao instituto do aval, assinale a alternativa correta:
C) no caso das letras de câmbio, é permitido o aval parcial, por força de previsão em legislação especial.
CASO 3:
A) Tendo em vista que a obrigação de Pedro é nula, o aval dado por Bianca é válido?  O aval é válido, pois se trata de uma obrigação autônoma e independente, não se constituindo, deste modo, qualquer vínculo quer seja pessoal, quer seja formal com o título de crédito, bem como o avalista. 
B) Contra qual(is) devedor(es) cambiário(s) Caio poderia cobrar sua nota promissória? Responda, justificadamente, empregando os argumentos jurídicos apropriados e indicando os dispositivos legais pertinentes. Caio poderá cobrar o título do avalista, que assumira a obrigação como devedora principal do crédito: Bianca; bem como de João, que fora endossante do título, garantindo a existência e o pagamento do mesmo. 
É correto afirmar que o cancelamento do protesto, após quitação do débito: 
b) É ônus do devedor
Cadastros de inadimplentes (SERASA): quem tem o dever de retirar o nome é o credor. Fundamento: art. 43, §3º do CDC (por analogia).
Registro de protesto: quem tem o dever de retirar o protesto lavrado é o devedor. Fundamento: art. 26 da Lei n. 9492/97.
Art. 26. O cancelamento do registro do protesto será solicitado diretamente no Tabelionato de Protesto de Títulos, por qualquer interessado, mediante apresentação do documento protestado, cuja cópia ficará arquivada.
§ 1º Na impossibilidade de apresentação do original do título ou documento de dívida protestado, será exigida a declaração de anuência, com identificação e firma reconhecida, daquele que figurou no registro de protesto como credor, originário ou por endosso translativo.
§ 2º Na hipótese de protesto em que tenha figurado apresentante por endosso-mandato, será suficiente a declaração de anuência passada pelo credor endossante.
§ 3º O cancelamento do registro do protesto, se fundado em outro motivo que não no pagamento do título ou documento de dívida, será efetivado por determinação judicial, pagos os emolumentos devidos ao Tabelião.
§ 4º Quando a extinção da obrigação decorrer de processo judicial, o cancelamento do registro do protesto poderá ser solicitado com a apresentação da certidão expedida pelo Juízo processante, com menção do trânsito em julgado, que substituirá o título ou o documento de dívida protestado.
§ 5º O cancelamento do registro do protesto será feito pelo Tabelião titular, por seus Substitutos ou por Escrevente autorizado.
§ 6º Quando o protesto lavrado for registrado sob forma de microfilme ou gravação eletrônica, o termo do cancelamento será lançado em documento apartado, que será arquivado juntamente com os documentos que instruíram o pedido, e anotado no índice respectivo.
CASO 4:
A) Quem é o avalizado nos avais em branco prestados na letra de câmbio? São avais Simultâneos ou sucessivos? Justifique.
O avalizado nos avais em branco prestados na letra de câmbio é o sacador, Celso Ramos. De acordo com o Art. 31, última alínea, do Decreto n. 57.663/66 (LUG), na falta de indicação do avalizado, entender-se-á ser pelo sacador. Os avais em branco e superposto são considerados simultâneos (Súmula 189 do STF), ou seja, cada coavalista é responsável por uma quota-parte da dívida e todos respondem pela integralidade perante o portador Pedro Afonso.
B) Nas condições descritas no enunciado, indique e justifique quem poderá ser demandado em eventual ação cambial proposta pelo endossatário?
O endossatário poderá demandar apenas o aceitante em eventual ação cambial, porque o título foi apresentado a pagamento no dia 12 de setembro, ou seja, após o prazo legal previsto no Art. 20 do Decreto n. 2.044/1908 (dia do vencimento, 11 de setembro de 2013). Assim, houve perda do direito de ação em face dos coobrigados Celso Ramos – sacador, Antônio Olinto – endossante e de todos os avalistas, com fundamento no Art. 53 da LUG. Ressalte-se que a aplicação do Art. 20 do Decreto n. 2.044/1908 se dá em razão da reserva ao Art. 5º do Anexo II da LUG, Portanto, o prazo para apresentação a pagamento da letra de câmbio sacada “sem despesas” é regulado pelo Decreto n. 2.044/1908 e não pelo Art.38 da LUG.
Com relação à nota promissória, analise as afirmativas, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.
c) VVFF  
CASO 5:
a) Tendo em vista que a conta corrente é conjunta, será procedente a execução em face de Maria?
Ainda que a conta seja conjunta, resta impossível a cobrança em face de Maria, haja vista que se incorreria em violação ao princípio da literalidade, pois o cheque foi emitido apenas por Bernardo.
b) Quais os requisitos legais que devem conter num cheque? 
Os requisitos legais que devem conter o cheque encontram-se dispostos no art. 1o da Lei no 7.357/88, sendo eles a denominação ‘’cheque’’ inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido; a ordem incondicional de pagar quantia determinada; o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado); a indicação do lugar de pagamento; a indicação da data e do lugar de emissão e a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais.
QUESTÃO OBJETIVA:
Antônio emitiu um cheque nominativo a José contra o Banco Brasileiro S.A. No mesmo dia, José endossou o cheque a Ricardo, fazendo constar do título que não garantiria o seu pagamento e que a eficácia do endosso estava subordinada à condição de que Maria, irmã de Ricardo, lhe pagasse uma dívida que venceria dali a dez (10) dias. Vinte (20) dias depois da emissão do título e sem que Maria tivesse honrado a dívida para com José, Ricardo apresentou o cheque para pagamento, mas o título lhe foi devolvido porque João não mantinha fundos disponíveis em poder do sacado. Nesse caso;
e) a despeito do inadimplemento de Maria, Ricardo ostenta legitimidade para cobrar o pagamento do título porque se reputa não escrita qualquer condição a que o endosso seja subordinado.
CASO 6:
A respeito da assim chamada "duplicata virtual '', "duplicata1 escritural" ou "duplicata eletrônica", esclareça como se dá o seu saque e quais são os requisitos necessários para que tenha eficácia executiva, bem como forneça dois argumentos, retirados exclusivamente da Lei 5.474168 que, em tese, não permitiriam a constituição do crédito cambial na forma esclarecida. A duplicata e um titulam casual e por isso tem seu reconhecimento na compra e venda mercantil ou na prestação de serviços.Na duplicata virtual e um suplemento do principio da cartularidade conforme previsto no artigo 889, §3º do CC. Esta duplicata virtual depende de escrituração contábil que deve ser realizado pelo empresário, e com isso podendo ser admitido pela doutrina e jurisprudência. 
QUESTÃO OBJETIVA:
d) é título pro testável por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, podendo o protesto ser tirado mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou ainda por simples indicações do portador, na falta de devolução do título.
CASO 7: 
Explicação;
Tendo em vista que se trata de um contrato de representação comercial, tem-se que a disciplina para o caso em questão encontra-se nos arts. 710 e seguintes do Código Civil (contrato de agência). Sendo que tal negócio jurídico se caracteriza por ser um contrato de colaboração empresarial, no qual o representante possui relação de emprego com o representado. O referido contrato, além de elementos comuns a qualquer negócio jurídico, deverá conter obrigatoriamente várias cláusulas, dentre as quais está prevista a indenização mínima em caso de rescisão injustificada.
QUESTÃO OBJETIVA:
Resposta: “C” 
CASO 8:
 O fiduciário pode ser condenado ao pagamento de multa em favor do fiduciante no equivalente a 50% do valor originalmente financiado, nos termos do art. 3º, § 6º, do Decreto-lei nº 911/69.
b) Comprovado pelo fiduciante que a alienação do bem lhe causou danos emergentes e lucros cessantes, pode o advogado dele pleitear, em juízo, o pagamento de indenização pelo fiduciário, independentemente da imposição de multa pelo juiz, conforme dispõe o art. 3º, § 7º, do Decreto-lei nº 911/69.
QUESTÃO OBJETIVA:
C) leasing operacional
CASO 9:
a) Deveria ter sido convocada assembleia de credores para eleição dos representantes da classe dos credores com garantia real, como sustenta a credora Xinguara Participações S/A?
Não. O juiz determinará, mediante requerimento subscrito por credores que representem a maioria dos créditos de uma classe (no caso o Banco Japurá tem 58% do total dos créditos da classe II), independentemente da realização de assembleia, a nomeação do representante e dos suplentes da respectiva classe ainda não representada no Comitê. Consta do enunciado que o Comitê ainda não tem representante da classe dos credores com garantia real, portanto não deve ser convocada assembleia de credores, com fundamento no Art. 26, § 2º, inciso I, da Lei nº 11.101/2005.
 
Também deve constar da resposta que o Banco Japurá tem 58% do total dos créditos da classe II, pois o examinando não deve se imitar a citar ou transcrever o dispositivo legal.
b) Deve ser acatada a opinião do administrador judicial sobre a dispensa de oitiva do Comitê de Credores por falta de previsão legal?
Não. De acordo com o Art. 27, inciso I, alínea f, da Lei nº 11.101/2005, o Comitê de Credores terá a atribuição, na recuperação judicial, de se manifestar nas hipóteses previstas nesta Lei. Uma dessas hipóteses está consignada no Art. 66, que se refere exatamente à proposta de alienação de bens do ativo permanente pelo devedor, caso o bem não esteja previamente relacionado no plano de recuperação. Portanto, não deve ser acolhida a opinião do administrador judicial de dispensa de manifestação do Comitê por não constar do rol de suas atribuições.
QUESTÃO OBJETIVA:
(Ministério Público/SP – 2011) A atual Lei de Falências, que regula a Recuperação Judicial, a Extrajudicial e a Falência do empresário e da sociedade empresária, instituída por meio da Lei n.º 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, trouxe uma profunda reforma no direito falimentar brasileiro. Das alternativas a seguir, a única correta é:
e) a intimação do Ministério Público será realizada, no processo de Recuperação Judicial, após o deferimento do processamento da Recuperação Judicial.
CASO 10:
Diante da situação narrada no enunciado da questão, qual seria a medida processual cabível e o respectivo fundamento legal para que a sociedade XYZ Cadeiras Ltda. Possa ser incluída no quadro de credores da referida recuperação judicial?
 Com base nas informações contidas no enunciado, pode se concluir que: 1 – O devedor não relacionou o crédito para fins do art. 51, III, da LF; 2 – O credor não habilitou tempestivamente o crédito e contratou um advogado para promover a cobrança pela via cabível; 3 – A impropriedade de impugnação a relação de credores com fundamento no art. 8º da LF. Solução: A peça cabível é a habilitação de crédito retardatário, com fundamento no art. 10 da LF.
QUESTÕES OBJETIVAS:
2. (CESPE – OAB/SP – 2007) No tocante à habilitação de crédito e impugnação previstas na Lei n.º 11.101/05, é correto afirmar que:
a) na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários, com exceção daqueles derivados da relação de trabalho, não terão direito a voto nas deliberações da assembleia geral de credores, ressalvada a hipótese de homologação do quadro geral de credores contendo tais créditos.
3. (EJEF – Juiz Estadual/MG – 2008) Quanto à falência e à recuperação judicial, é INCORRETO afirmar que:
c) Na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários têm direito a voto nas deliberações da assembleia-geral de credores.

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