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Caso Concreto 3 Direito Civil 1 Diante do exposto responda: A) Pode-se afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único domicílio a cidade do Rio de Janeiro onde reside com sua família com ânimo definitivo? Justifique sua resposta indicando os dispositivos legais pertinentes. Resposta: Não, no caso acima, não é possível afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único domicílio a cidade do Rio de Janeiro onde reside com sua família. Pois é possível afirmar que o Dr. Carlos possui dois domicílios. Devido passar parte da semana em Minas Gerais. Em ambos os locais com o mesmo ânimo de ali permanecer. O artigo 71 do Código Civil de 2002 estabelece que: Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar- se-á domicílio seu qualquer delas. B) No caso em tela há hipótese (s) de domicílio necessário? Fundamente e Justifique sua resposta conceituando este tipo de domicílio. Resposta: Não existe neste caso domicílio necessário. Pois o artigo 76 do Código Civil de 2002 estabelece que têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. O Dr. Carlos Henrique não se enquadra em nenhuma destas hipóteses. Questão objetiva: Petrônio, com quarenta e oito anos de idade, em decorrência de sua convicção quanto a pertencer ao gênero feminino, especialmente por sua preferência sexual, modo de se vestir e de se portar no meio social em que vive, submeteu-se à cirurgia de transgenitalização. Considerando o êxito da cirurgia, Petrônio ajuizou ação pleiteando alteração do seu registro civil quanto ao sexo e ao nome, para que conste o prenome Patrícia e o sexo feminino. É correto afirmar que o pedido de Petrônio deve ser a) indeferido, já que tais registros são absolutamente imutáveis na sistemática do direito brasileiro; b) deferido, já que é de livre escolha das pessoas a identificação sexual e o nome que deve constar do registro civil; c) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto ao nome e ao sexo termina quando a pessoa alcança vinte e cinco anos de idade; d) deferido, já que, embora imutável a princípio o registro civil quanto a esses aspectos, as circunstâncias ensejam uma proteção à dignidade da pessoa humana, viabilizando o resguardo desse direito da personalidade; e) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto ao nome e ao sexo termina quando a pessoa alcança trinta e cinco anos de idade.
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