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Resumo de Prova para Teoria Juridica do Direito Penal

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Teorias do dolo 
Deve saber o que faz e conhecer os elementos 
Vontade(Dolo direto): Tem a intenção dolo é a vontade consciente de querer 
praticar a infração penal 
 Assentimento (Dolo eventual): Não tem a intenção, mas assume o risco de 
produzi-lo, tem conhecimento do ato, fala-se em dolo sempre que o agente 
tem a previsão do resultado como possível e, ainda assim, decide prosseguir 
com a conduta, assumindo o risco de produzir o evento. 
O Código Penal, em seu artigo 18, adota as teorias da vontade (para o dolo 
direto) e a do consentimento (para o dolo eventual). 
Art. 18 - Diz-se o crime: 
Crime doloso 
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 
Crime culposo 
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, 
negligência ou imperícia. 
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido 
por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 
Tipo culposo 
O agente deu caso por: 
Imprudência É um comportamento de precipitação, de falta de cuidados, uma 
ação/comportamento positivo. 
Negligência É a omissão aos deveres que as circunstâncias exigem, é uma 
ação/comportamento negativo. 
Imperícia É a incapacidade, a falta de habilidade específica para a realização 
de uma atividade técnica ou científica, não levando o agente em consideração 
o que sabe ou deveria saber. 
Médico que esquece a pinça dentro do paciente ocasionando uma infecção 
levando a morte? Imperícia – colocou na questão a profissão habilidade e um 
crime culposo atrelado é imperícia. 
Qual tipo culposo esta diretamente relacionada à atuação de um profissional, 
habilidade técnica dele? Imperícia. 
Quando a conduta do agente não tem nenhuma relevância para o direito penal, 
quando ela é insignificante? Principio da insignificância ou bagatela é retirada 
à atipicidade ou tipo penal se o mesmo é retirado não há crime. Se não tem 
crime não é nem consumo e nem tentado. Não ampara o crime tentado. 
Quando o agente pratica o fato para salvar de perigo atual que não provocou 
por sua vontade? Estado de necessidade. 
Iniciada uma execução e não se consuma por vontade alheias a vontade do 
agente? Tipo tentado. 
Qual a teoria adotada pelo concurso de pessoas? Monista (Art.29 Quem, de 
qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na 
medida de sua culpabilidade). Todos que participam do crime respondem pelo 
crime, mas cada um na medida de sua culpabilidade, dessa forma distingue 
quem é autor, coautor, participe (participe menor importância não tem domínio 
sobre o fato), autoria intelectual. 
Autor imediato – (o agente secreto) também responde pelo crime, porque se 
tratava de ordem manifestamente ilegal. Embora tenha atuado com dolo, em 
razão da estrutura de poder não há como afastar o domínio do agente mediato 
sobre a vontade do executor. Por isso é que não fica descartada a autoria 
mediata. 
Autor intelectual pode ser aquele a exemplo de alguém que, por desavença, 
manda matar outra ou outras pessoas, por meio de um "matador de aluguel". 
Autor Mediato domina a vontade alheia e, desse modo, se serve de outra 
pessoa que atua como instrumento. 
O partícipe é quem não tem domínio sobre função ou tarefa no ato criminoso, 
seu domínio se restringe ao ato de auxiliar indiretamente o autor, quem pratica 
o crime em si. 
Teoria Dualista é pincelada em alguns crimes, exemplo corrupção o agente 
corrompe o funcionário publico está cometendo a corrupção ativa e o 
funcionário público a corrupção passiva. Concurso de pessoas agiu-se com 
linhame subjetivo os seriam beneficiários, o crime não é o mesmo. 
*A regra é a teoria Monista todos responde pelo mesmo crime cada um à 
medida de sua culpabilidade. 
Se algum dos concorrentes (Concurso de pessoas) quis participar de um crime 
menos grave será aplicada a pena deste, essa pena pode ser aumentada ate a 
metade na hipótese de ter sido previsível o resultado. CERTO Paragrafo 2° do 
artigo 29 § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos 
grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até 
metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 
Se a participação for de menor importância (Menos grave) a pena pode ser 
reduzida de 1/6 a 1/3. Art.29 § 1º - Se a participação for de menor importância, 
a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. 
Ilicitude Penal. Ilícito penal, é o crime ou delito. Ou seja, é o descumprimento de um 
dever jurídico imposto por normas de direito público, sujeitando o agente a uma pena. 
No Direito Penal, o delito é um fator de desequilíbrio social, que justifica a repressão 
como meio de restabelecimento da ordem. 
Exercício irregular do direito exclui o que? A ilicitude ou antijuricidade. 
Estado de necessidade exclui? A ilicitude ou antijuricidade. 
Legitima defesa exclui? A ilicitude ou antijuricidade. 
Imputabilidade exclui? Culpabilidade. 
Culpabilidade é um elemento integrante do conceito definidor de uma infração 
penal. ... A teoria do crime afirma que só se configuram como infrações penais 
as condutas típicas, ilícitas e culpáveis, sendo que o não cumprimento de um 
desses requisitos elementares impede que a conduta seja classificada como 
infração. 
Ilegibilidade de conduta adversa exclui? Causa supralegal de exclusão da 
culpabilidade. 
Qual a coação irresistível? Coação moral irresistível. 
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a 
ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor 
da coação ou da ordem. 
Ordem de superior hierárquico diz respeito só pra crimes cometidos dentre da 
hierarquia da administração pública. (Tribunal de justiça, militar etc...). 
Domínio do fato atribui responsabilidade ao autor intelectual que utiliza de um 
inimputável de instrumento para realização de conduta? O autor intelectual 
será responsabilizado. 
Essa mesma teoria do domínio é valida para o autor imediato ou autor direto? 
Sim é responsabilizado aquele que tem o domínio do fato (Teoria do domínio 
de fato tanto aquele que executa imediatamente tanto aquele que determina ou 
planeja são responsabilizados). 
Art. 26 - Inimputáveis 
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou 
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da 
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento. 
Imputabilidade é isento de pena o agente que por doença mental ou 
desenvolvimento mental incompleto ou retardado era ao tempo da ação ou da 
omissão inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinasse que de acordo com esse entendimento? Não há sentença 
condenatória e uma sentença abusou vitória e a ele é aplicada a medida de 
segurança. 
Excludente de culpabilidade face a inimputabilidade penal. 
Semi-imputável à pena é reduzida. 
Menor de 21 anos são inimputáveis é aplicado ao código penal? Não. 
 Emoção ou paixão exclui a imputabilidade para delitos que exigem especial fim 
de agir? Não são causas excludentes de culpabilidade, pode haver diminuição 
da pena ou privilégio dependendo do crime. 
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: 
I - a emoção ou a paixão; 
Embriaguez análoga ou voluntária exclui a culpabilidade? Não. 
Art.28 Não excluem a imputabilidade penal: 
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos 
análogos. 
Estado de necessidade e legitima defesa qual a principal diferença entre eles? 
No estado de necessidade são 2 bens jurídicos tutelados (nenhum provocou 
um ilícito ou conduta violável, ou eu ou você) não há diferentemente da legitima 
defesa o mal injusto provocado. 
No conceito analítico de crime estado de necessidade e legitima defesa. 
Confirma que a conduta é típica o tipo penal, mas exclui a ilicitude,somente se 
admite o excesso doloso ou culposo será punido. 
Art.23 Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, 
responderá pelo excesso doloso ou culposo. 
Estado de necessidade diferente da legitima defesa qualquer excesso vai ser 
punível, já que nos casos que ocorre a legitima defesa não tem punição para 
eventuais excessos do bem agredido injustamente. 
Estado de necessidade é cabível uma agressão injusta na defesa de um bem 
jurídico menos relevante, já na legitima defesa a preservação do bem jurídico 
de mesmos valores é promovida pelo uso da força de quem inicia a agressão? 
Necessidade 2 bens jurídicos injusta agressão é para proteger um bem jurídico 
tutelado via de regra não. Exemplo caso das casas pegando fogo que teria que 
pegar autorização para demolir. 
Na legitima defesa há uma injusta agressão violação de uma lei/ norma legal 
eu vou praticar um mal injusto contra ele para me defender, mas o individuo 
que inicia a agressão não tem direito a legitima defesa, a não ser que haja um 
excesso do doloso ou culposo está configurando um crime. 
*Definição de crime 
Crime consumado 
Que reúne todos os elementos de sua definição legal, ou seja, quando o fato concreto 
se subsume ao tipo abstrato descrito na lei penal, de acordo com o artigo 14, inciso I, 
do Código Penal Brasileiro. 
Crime tentado 
Que, tendo sido iniciada sua execução, não se consumou por circunstâncias alheias à 
vontade do agente, nos termos do artigo 14, inciso II, do Código Penal Brasileiro. 
Culpa 
É definida por um princípio de culpabilidade que rege o direito de o Estado 
punir um sujeito por um ato. Conforme a lei penal brasileira e a jurisprudência, 
a culpabilidade é composta por três elementos: 
Imputabilidade; 
Potencial consciência da ilicitude; e 
Exigibilidade de conduta diversa. 
A excludente de culpabilidade corresponde à ausência de cada um desses 
elementos – ou seja, inimputabilidade, ausência de potencial consciência da 
ilicitude e inexigibilidade de conduta diversa. 
Teoria do domínio de fato 
DOLO GERAL (ERRO SUCESSIVO) 
 Discussão travada na Alemanha, no tocante ao fato do autor haver 
consumado o delito quando na verdade o resultado somente se produz por 
uma ação posterior, com a qual buscava encobrir o fato.

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