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10 FERRAMENTAS DE GESTÃO
As ferramentas de gestão de projetos são recursos, normalmente softwares ou metodologias, que servem como um auxiliar dos gerentes de projetos ou da equipe, e até outros de tipos de profissionais, a organizar o trabalho e gerenciar os projetos e as tarefas.
Se formos perguntar: qual a importância das ferramentas de gestão? Pode dizer que, além do já citado acima, as ferramentas para gestão de projetos também são extremamente úteis para permitir a comunicação da equipe e colaborar em todo o ciclo de vida do projeto.
Mas cada setor usa as ferramentas de gestão apropriadas à sua área de atuação, porém, em muitas delas, o mesmo recurso pode servir para áreas multidisciplinares, é o caso das ferramentas de gestão organizacional, que disciplina tempo, pessoas e tarefas ou até mesmo as ferramentas de gestão empresarial, que prevê outros recursos. Por exemplo, em muitos casos, as ferramentas de gestão da qualidade podem ser empregadas também em outros setores porque permitem o aprimoramento de processos, sistemas e projetos, com a finalidade de melhorar a qualidade e prevenir ocorrências negativas futuras. Vamos citar algumas ferramentas:
1. CANVAS
É uma ferramenta dinâmica em formato de um quadro que permite analisar o modelo de negócios que está sendo criado, remodelado ou adaptado. Esse modelo tem como premissa o pensamento visual, ou seja, o uso de desenhos para representar situações ou ideias.
De forma simples, é um mapa visual com elementos pré-formatados que auxilia na organização das informações iniciais do negócio, identificação e mapeamento de processos em cada área da organização e obtenção uma visão macro do negócio.
· Objetivo: permite ter uma visão global do seu negócio e estender todo o seu potencial, planejar como atingir o público específico e obter um excelente ROI;
· Tipo: planejamento estratégico, desenvolve e esboça modelos de negócios, tanto os que já existem quanto os novos;
· Funcionalidades: quadro com 4 pilares: infraestrutura (recurso para chegar ao valor do produto para o cliente), oferta (produto e quanto custa), cliente (público específico, canais de contato com o consumidor e relacionamento pós-venda) e finanças (custos gerais e fontes de receitas da empresa).
O Canvas divide seu modelo de negócios em segmentos de fácil compreensão:
· parceiros-chave,
· atividades-chave,
· recursos-chave,
· propostas de valor,
· relacionamentos com clientes,
· canais,
· segmentos de clientes,
· estrutura de custos, e
· fluxos de receita.
1.1. Como usar a metodologia canvas de planejamento
O uso do Modelo Canvas não é um substituto do Plano de Negócios, mas uma ferramenta que facilita seu entendimento. Ele é um mapa visual que contém um resumo dos principais pontos do planejamento, ilustrando as características do seu Plano de Negócios. O Modelo Canvas, ou também chamado de Business Model Canvas, é uma ferramenta de visualização criada nos anos 2000. Seu idealizador, o teórico suíço Alexander Osterwalder, teve como objetivo auxiliar as empresas a projetarem seus empreendimentos e visualizarem o futuro de uma maneira simplificada.
Osterwalder e Yves Pigneur sintetizaram em seu livro, Business Model Generation – Inovação em Modelos de Negócios, o conceito do Canvas junto com diversos modelos de negócios bem-sucedidos.
O Modelo Canvas tem descrição fácil, o que facilita a discussão entre a equipe. Seus conceitos são simples, relevantes e compreensíveis. Ao mesmo tempo, ele consegue passar a essência do planejamento e a complexidade que uma organização tem em seu funcionamento.
1.2. Alguns dos seus benefícios são:
· Agiliza e facilita o processo estratégico;
· É uma ferramenta flexível e de fácil compreensão;
· Sua visualização estratégica aumenta a competitividade;
· Traz organização e objetividade para a empresa;
· Estimula a criatividade e simplifica a comunicação.
Um modelo de negócios, representado no Canvas, é mais bem descrito com nove componentes básicos, que iremos explicar a seguir. Eles englobam quatro áreas principais da organização: clientes, oferta, infraestrutura e viabilidade financeira. Matriz de CANVAS:
2. FORÇAS DE PORTER
O modelo das Cinco Forças de Porter, concebido por Michael Porter, foi publicado na forma do artigo "As cinco forças competitivas que moldam a estratégia", em 1979, na Harvard Business Review e destina-se à análise da competição entre empresas. Considera cinco fatores, as "forças" competitivas, que devem ser estudados para que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente. Porter refere-se a essas forças como microambiente, em contraste com o termo mais geral macroambiente. Utilizam dessas forças em uma empresa que afeta a sua capacidade para servir os seus clientes e obter lucros. Uma mudança em qualquer uma das forças normalmente requer uma nova pesquisa (análise) para reavaliar o mercado.
Porter avalia que a estratégia competitiva de uma empresa deve aparecer a partir da abrangência das regras da concorrência que definem a atratividade de uma indústria.
2.1. O que são as forças competitivas?
Especialista em Gestão Empresarial e Marketing pela Universidade Paulista (UNIP), Caroline Gargantini explica que o modelo das cinco forças de Porter foi desenvolvido para que as companhias possam entender seus concorrentes.
Segundo Caroline, o modelo permite que o gestor saiba se posicionar no mercando considerando as cinco forças competitivas. “Elas necessitam ser detalhadamente observadas para emergir uma estratégia corporativa competente e produtiva”, destaca. 
Está na dúvida se o seu negócio pode se beneficiar dessa análise? De acordo com a especialista, qualquer empresa, independentemente do tamanho ou ramo de atuação, pode se beneficiar desse diagnóstico das forças competitivas para se posicionar melhor no mercado.
2.2. Conheça cada uma das Forças de Porter:
1- Rivalidade entre os concorrentes
A rivalidade entre empresas de um mesmo segmento é um ponto crucial a ser analisado. Você precisa, portanto, saber exatamente quem são seus concorrentes diretos, além de acompanhar suas estratégias e desenvolvimento.
Estudar seus concorrentes é algo primordial e que deve ser feito com frequência. Se pergunte quais são as estratégias que eles estão usando. A partir delas, descubra como se destacar no mercado em que vocês estão disputando. Analise as vantagens que eles têm, procure conhecer seu público-alvo, suas táticas e falhas.
2- Poder de negociação dos fornecedores
Você precisa ter em mente qual é o impacto que seus fornecedores têm em relação ao seu produto e, consequentemente, no desenvolvimento do seu negócio.
Será que você está na mão deles? Para chegar a uma conclusão, pense em quantos fornecedores você tem. Se forem poucos, tente ampliar essa relação, comparando preços, prazos de entrega e qualidade.
E, o mais importante: não dependa de apenas um ou outro! Não se esqueça que seus fornecedores não são necessariamente exclusivos da sua empresa. Eles podem, e provavelmente estão fornecendo para seus concorrentes também.
3- Ameaça de produtos substitutos
O terceiro ponto da análise das 5 forças de Porter se refere aos produtos substitutos. Se você já possui um produto ou serviço, você sabe que ele atende a uma necessidade específica ou resolve algum problema. Mas, por mais inovador que seu produto seja, isso não significa que você estará isento de concorrência.
Portanto, liste os concorrentes que possuem produtos que trazem benefícios parecidos ou iguais ao seu e invista em cima dessa análise. O que seu produto tem ou pode ter de diferente que fará com que as pessoas não pensem duas vezes antes de escolherem por você?
4- Ameaça de entrada de novos concorrentes
O que você e a concorrência já existente do seu mercado podem fazer para barrar – ou pelo menos dificultar – a entrada de novos concorrentes? Essa não é uma questão que costuma surgir na cabeça dos empreendedores, mas essa prevenção pode fazer você ter muito menos dores de cabeça! Fatores que costumam barrar novos aventureirosem mercados são: marcas bem consolidadas, patentes e contratos de exclusividade.
5- Poder de negociação dos clientes
Qual o poder dos clientes em relação ao seu produto? O poder de decisão do consumidor é muito forte, principalmente em relação ao preço e a qualidade oferecida pelo produto. Na verdade, não tem como fazer uma boa análise das 5 forças de Porter sem se atentar para este quadro. A máxima de “o cliente sempre tem razão” não é de toda errada, quando pensamos no poder que o cliente tem de exigir preços mais baixos ou produtos melhores. No final, quem define o valor que o seu produto ou serviço tem são seus consumidores (ou a falta deles).
Portanto, quanto maior o nível de competição do mercado em que seu produto está inserido, maior é o controle dos próprios consumidores sobre suas vendas. Por exemplo, se poucas empresas oferecem o serviço que eles procuram, o controle é voltado para os fornecedores. Mas quando o ticket médio – o valor médio que cada cliente gasta em suas compras no seu estabelecimento – é alto, isso faz com que a empresa e o cliente tenham uma relação mais equilibrada, de dependência.
2.3. Qual a importância dessa análise para as organizações? 
A análise das 5 Forças de Porter é uma das empresarial que se aplica a qualquer empresa, independentemente do seu tamanho. Suas conclusões são importantes para mostrar qual a posição da organização no mercado, visualizando pontos positivos e negativos, além de forças e fraquezas da própria empresa e da concorrência.
Fazer o uso dessa análise permite que a equipe tenha um conhecimento mais aprofundado dos seus serviços, clientes e concorrentes. Dessa forma, a estratégia da organização pode ser desenvolvida de forma muito mais planejada e inteligente.
Para ter um negócio de sucesso, não basta apenas ter uma ideia genial: você precisa estar sempre de olho à sua volta, sondando o que os outros fazem de diferente e inovador. Assim, você pode aprender com eles, além de descobrir como estar sempre um passo à frente.
3. MATRIZ BCG
A Matriz BCG é uma metodologia criada na década de 70, por Bruce Henderson, que permite analisar graficamente os produtos de uma marca em relação ao seu desempenho no mercado. O nome BCG vem da empresa de consultoria onde Bruce trabalhava quando desenvolveu esse conceito, a Boston Consulting Group.
O método é todo aplicado com base no portfólio de produtos da empresa, analisando o ciclo de vida de cada um, seu desempenho no mercado e o potencial de crescimento desse mercado no qual está inserido.
Seu objetivo é ajudar na tomada de decisões importantes. A ferramenta permite identificar, através da análise gráfica, quais produtos tiveram bom desempenho e devem ser mantidos e quais estão requerendo muito esforço, mas não estão gerando os resultados esperados.
3.1. A importância de utilizar a Matriz BCG
É perfeitamente normal as empresas em alta no seu segmento terem no portfólio de produtos alguns que não apresentam a mesma taxa de crescimento e participação no mercado. Mesmo em time que está ganhando, há peças que precisam ser ajustadas. É justamente por essa razão que muitas empresas conseguem se estabelecer a longo prazo.
Afinal, elas são constantemente forçadas a pensar melhorias para seu mix de produtos.
Quem trabalha com vendas, especialmente, deve conhecer e utilizar a Matriz BCG. Ela é uma importante arma para fornecer insights sobre o desempenho do produto e seu futuro na empresa.
Além disso, a representação gráfica dos quadrantes da matriz ajuda na tomada de decisões importantes de forma rápida e clara. Sem o embasamento, não há a mínima garantia de que investir em um produto ou tirá-lo do mercado é a melhor estratégia. Seria o mesmo que entrar em uma sala escura e ter uma definição com base no tato.
3.2. Como funciona
Ferramentas administrativas por vezes são um tanto complexas. Não é o caso da Matriz BCG. Sabendo os conceitos necessários, a representação gráfica se torna bastante simples e intuitiva. Basicamente, funciona da seguinte maneira: imagine um plano cartesiano. O eixo vertical representa a taxa de crescimento do mercado.
O horizontal, a taxa de participação nesse mercado. Cada eixo desse plano tem dois setores, o que resulta em quatro quadrantes ao todo. Os dados de cada produto são analisados individualmente e, então, é feita a classificação dele de acordo com os critérios de cada quadrante. Depois de classificado, é possível planejar estratégias e estabelecer metas a fim de mover os produtos pelos quadrantes conforme seu desempenho.
3.3. Para facilitar, veja só como fica a representação gráfica da Matriz BCG:
Classificação dos quadrantes
Como acabamos de explicar, teremos um plano cartesiano para construir a Matriz BCG. Logo, o portfólio de produtos estará dividido em quatro quadrantes. Para ajudar você a classificar cada produto, vamos explicar agora o que cada quadrante representa.
Ponto de interrogação
Os produtos deste quadrante são aqueles que ainda não geram muitos lucros, mesmo com um certo grau de investimento em marketing e vendas.
Acontece bastante com produtos em fase de lançamento, os quais ainda não fornecem uma base sólida para dados e nem muito conhecimento por parte do público.
Estrela
Como o próprio nome sugere, são as estrelas do seu portfólio de produtos e geram uma receita alta. Porém, é necessário um alto investimento para que eles alcancem a performance desejada nas vendas e todo esse lucro.
Vaca leiteira
Esses são aqueles produtos que também geram uma alta receita, mas ao contrário das “estrelas”, a receita vem de forma orgânica e gratuita, sem um alto custo para incentivar as vendas. Geralmente, são aqueles produtos que já estão bem estabelecidos no mercado e, por terem uma boa percepção por parte dos consumidores, acabam se “autopromovendo” e gerando lucro naturalmente. Não é à toa que esse é o quadrante preferido e mais almejado de toda a Matriz BCG.
Abacaxis
Como nem todo produto ou serviço é um sucesso entre os consumidores, há aqueles que têm baixa performance nas vendas. Segundo a Matriz BCG, são classificados como abacaxis. Temos aí um momento crucial no ciclo de vida desse produto. Se o plano para recuperar sua força requerer um alto investimento, talvez a saída mais fácil seja o cancelamento da linha e a sua retirada do portfólio.
3.4. Como criar sua Matriz BCG
1. Conheça bem seu portfólio
Antes de começar, você precisa conhecer a fundo todos os produtos presentes no portfólio para que não fique nenhum de fora da análise. Tente listá-los de acordo com a ordem crescente de vendas de cada um. Isso facilita no momento da classificação dos quadrantes.
2. Desenhe o gráfico
Você com certeza já sabe visualmente o que é um gráfico cartesiano, não é mesmo? Para montar sua Matriz BCG, então, é preciso traçar um gráfico desses, ou seja, uma linha reta na horizontal cruzando com outra linha reta na vertical, formando ângulos de 90º. A linha vertical representará a taxa de crescimento do mercado e, a linha horizontal, o desempenho do seu produto no mercado. Não existe uma fórmula ideal para a graduação dos valores em cada linha.
A taxa de crescimento do mercado pode ser de 0 à 10%, por exemplo. Já a participação no mercado fica mais difícil de ser estipulada, principalmente por parte das pequenas e médias empresas. Na época da criação do método, essa participação era mais facilmente encontrada, pois o mercado era comandado por poucas empresas.
Hoje em dia, o aparecimento de vários concorrentes dificultou o processo. Porém, vamos supor que sua empresa vende 10 vezes mais que o concorrente. Então, marque como 10x na graduação da linha horizontal. Se a empresa vende apenas um décimo, marque 0,1x, por exemplo. O importante é que a graduação seja feita da esquerda para direita, no exemplo: de 10x para 0,1x.
3. Classifique seus produtos
Agora que você tem seu gráfico desenhado, é o momento de pegar cada um dos seus produtos e analisar taxas de crescimento e participação no mercado. Vamos supor que a taxa de crescimentodo mercado foi de 7% e, na participação, você notou que é líder e vende cerca de 50% a mais que o concorrente. Identifique no gráfico esses dois valores e desenhe no ponto de intersecção entre eles um círculo para simbolizar cada produto. Ao fazer esse processo, você já estará classificando cada produto em seu devido quadrante.
A disposição dos quadrantes no gráfico pode mudar, mas a mais comum é a seguinte:
· Ponto de interrogação: quadrante superior direito
· Estrela: quadrante superior esquerdo
· Vaca leiteira: quadrante inferior esquerdo
· Abacaxi: quadrante inferior direito.
4. Estabeleça planos de ação
Tudo certo até agora? Conseguiu classificar corretamente seus produtos? Com os produtos classificados, é o momento de pensar em estratégias para cada um. Produtos “vaca leiteira” podem e devem ser mantidos. Por outro lado, talvez seja melhor para a empresa cancelar “abacaxis”, por exemplo.
3.5. O que fazer depois de encaixar os produtos na Matriz BCG?
Basicamente, o que você deve fazer é estabelecer um prazo médio para voltar a analisar esse produto e movê-lo de quadrante. Como acontece de alguns produtos serem muito diferentes dos já existentes no mercado, é bom aproveitar para investir mais neles para conquistar o público. A partir deste quadrante, os produtos podem ser movidos por dois caminhos possíveis: estrelas ou abacaxis.
Se o produto tem um crescimento positivo e você percebe que ele tem potencial para se tornar uma estrela, deve ser movido para esse segundo.
Como os produtos costumam ficar um longo período no quadrante estrela, o ideal é analisar de tempos em tempos a performance das vendas. Se o produto está se tornando líder de vendas no segmento, ele tende a se tornar vaca leiteira.
Mas se a performance for ruim, ele pode migrar para abacaxi. Quando um produto é movido ou se encontra no quadrante do abacaxi, é o momento de mudar a estratégia de vendas para evitar prejuízos.
Por isso, é preciso definir um prazo para que ele se restabeleça no mercado. Caso falhe, a melhor saída é retirá-lo do portfólio de produtos e poupar gastos desnecessários. Agora, se o produto está classificado como vaca leiteira, o único caminho a seguir é mantê-lo no seu mix. Afinal, gera lucros consistentes e ajuda a custear a empresa.
Só não se esqueça de estar sempre evidenciando seus diferenciais para não ser desbancado pelos produtos da concorrência e entrar em declínio. Vale lembrar que é preciso paciência para mover seus produtos de quadrantes. Um ponto de interrogação dificilmente vira vaca leiteira da noite para o dia.
Vantagens
Como mencionamos no começo, a Matriz BCG pode ser uma poderosa arma para garantir o sucesso do seu negócio. Com ela, você consegue perceber quais produtos estão crescendo e quais estão com um fraco desempenho. A partir daí, é possível alinhar as estratégias e tomar decisões mais assertivas, de acordo com a necessidade de cada um. Outro ponto positivo da Matriz BCG é que, através da sua análise, você tem noção da sua participação no mercado. Ou seja, identifica quais produtos estão gerando mais vendas e quais estão parados no estoque.
Além disso, você também tem uma noção sobre a performance dos seus concorrentes no mercado. Com isso, consegue criar estratégias para superá-los e conquistar os consumidores de forma eficaz.
Desvantagens
A principal desvantagem dessa metodologia é que ela considera apenas a participação no mercado como fator de sucesso ou fracasso do produto. O mercado é muito dinâmico e, com o tempo, talvez um abacaxi se torne mais lucrativo que uma estrela, por exemplo.
É comum a inversão de papéis conforme o tempo passa e as preferências do consumidor se alterem. Por isso, esse método é mais bem aproveitado quando utilizado por empresas com um certo tempo de mercado, possuindo um histórico mais completo em relação à performance e ao volume de vendas de cada produto. Mas isso também não quer dizer que negócios em fase inicial também não podem ser beneficiados pela Matriz BCG.
Exemplos práticos
Vamos falar agora de exemplos práticos que vão ajudar a entender a aplicação da Matriz BCG. Você vai ver nas ilustrações abaixo que mesmo grandes empresas utilizam a ferramenta para melhor avaliar seus produtos. E não se assuste ao ver produtos classificados como “Dogs”, o que significa cachorros. Na representação em português, são a mesma coisa que os “abacaxis”.
Matriz BCG para produtos da Nestlé
4. ANÁLISE 360º GRAUS
É uma ferramenta de gestão que permite a visualização da empresa vislumbrado por vários lados. A ferramenta propõe uma observação gráfica da ideia, permitindo assim o estabelecimento de métricas sobre a possibilidade uma oportunidade dar certo ou não.
O gráfico é um círculo com várias perguntas e 10 raios, o grau de atendimento a cada uma das perguntas é marcado sobre o raio que a representa, assim um gráfico de viabilidade vai sendo construído, permitindo que o empreendedor compare as imagens.
O gráfico é dividido ao meio, segmentando a análise entre questões internas e externas, sendo as internas aquelas que depende diretamente do empreendedor ou da empresa, como por exemplo know-how, capacidade técnica e etc. e as externas aquelas que dependem do ambiente, como por exemplo a existência de um mercado consumidor para o produto, facilidade de contratação de mão-de-obra e etc.
4.1. Para que serve a análise 360 da oportunidade do negócio?
A análise 360 da oportunidade do negócio serve para ajudar o empreendedor a se decidir, uma vez que à primeira vista, quase todas as ideias parecem ser maravilhosas e disruptivas, contudo, após uma análise acurada, acabam se mostrando falhas ou de implementação inviável dentro do contexto vivido pelo empreendedor ou pela empresa. 
Serve também para permitir que o empreendedor avalie a ideia sob aspectos aos quais ele talvez não esteja muito familiarizado. Por exemplo, uma ideia de um determinado produto pode ser maravilhosa do ponto de vista da utilização pelo usuário, mas a logística de entrega pode ser inviável ou pode complicar muito o processo de aquisição.
A análise 360 da oportunidade do negócio pode evitar que o empreendedor ou a empresa entrem em ideias inviáveis que só levarão ao desperdício de recursos muitas vezes irrecuperáveis, como o tempo por exemplo.
4.2. Como utilizar a ferramenta análise 360 da oportunidade do negócio?
A ferramenta é composta por um gráfico com as várias áreas que deverão ser avaliadas. Assim para comparar a viabilidade de várias ideias que podem compor uma solução, o empreendedor poderá criar vários gráficos e testar muitas vezes todas as ideias, visualizando assim a abrangência de cada uma delas.
Quanto maior for a área formada pela ligação entre os pontos marcados sobre os raios, mais viável a oportunidade de negócio será. Contudo, caso haja pontos com performance excessivamente baixa, eles deverão ser reavaliados ou receber um tratamento para melhoria, pois caso contrário, poderão colocar em risco a viabilidade de toda a oportunidade.
O empreendedor poderá posteriormente comparar as diferentes figuras formadas pelas ligações entre os pontos marcados. É importante que a marcação seja feita com a máxima imparcialidade possível, o que é difícil, pois em geral, o empreendedor se apaixona por sua ideia e acaba sofrendo uma grande influência de suas emoções, contudo, é necessária a imparcialidade na avaliação para que os resultados sejam confiáveis.
4.3. Por que fazer a análise 360 pode economizar tempo e recursos preciosos?
Recursos são escassos, o mais escasso deles é o tempo, que é irrecuperável. Portanto, ao tomar a decisão de investir recursos em uma oportunidade, o empreendedor ou empresa estão deixando de lado todas as outras alternativas e assumindo para si um risco. Se tudo der certo no final, o empreendedor ou a empresa colherão os frutos do risco assumido, mas caso não corra tudo bem, pode ser que os mesmos recursos nunca mais estejam disponíveis.
Fazer a análise 360 da oportunidade de negócio pode evitar que ideias que aparentementesão boas, mas que trazem um alto grau de incerteza sejam implementadas, reduzindo assim o risco de falha.
Realizar a análise 360 da oportunidade de negócio não é garantia de que a ideia melhor avaliada será um sucesso, mas é um indicador de que as chances dela em relação às demais é maior, o que em um cenário de recursos escassos é uma informação valiosa.
4.4. Como a ISO 9001 se relaciona com a análise 360 da oportunidade?
A ISO 9001 estabelece para a empresa a utilização de diversos padrões de medição do risco de suas ações e também coloca dentro do regime de melhoria contínua todas as atividades da empresa.
Nesse sentido, a análise 360 da oportunidade do negócio será diretamente absorvida pelos padrões de avaliação de atividades da ISO 9001, que estabelece um controle sobre este processo.
A análise 360 da oportunidade não é obrigatória para empresas que são certificadas pela ISO 9001, até pelo fato de que ela foi criada muito depois da elaboração da norma, contudo, é bem absorvida e bem-vinda em um contexto de padronização de atividades cada vez maior.
4.5. Consultoria para implementar a análise 360
A análise 360 da oportunidade do negócio traz muitos benefícios diretos e indiretos ao empreendedor ou à empresa que utiliza a ferramenta, sendo o maior deles, a previsibilidade do resultado e o descarte de ideias que tendem a dar errado.
5. ANÁLISE SMART
As metas SMART se referem a uma metodologia de definição de metas consagrada. Ela ajuda você a definir expectativas claras e objetivas ​​para maximizar suas chances de alcançá-las.
Em vez de resoluções vagas, como acontece na maioria das vezes, as configurações das metas SMART criam trajetórias ​​em direção a um determinado objetivo, com marcos claros e uma estimativa de como atingir a meta.
Qualquer meta ou objetivo pode ser criado por meio da metodologia SMART. Caso você esteja se perguntando, o SMART é um acrônimo que significa:
· “Específico”;
· “Mensurável”;
· “Atingível”;
· “Relevante”;
· “Temporal”.
Cada letra da sigla identifica um componente essencial da definição efetiva de metas. Então, vamos conhecer os detalhes sobre cada uma delas:
· “S” – Specific (Específico): Quando existem objetivos de negócios parecidos com algo como “ganhar mais dinheiro” ou “vender mais”, eles raramente são atingidos. Isso ocorre porque o objetivo não é específico o suficiente para ser acionável. Você precisa identificar o resultado desejado e direto de cada meta. Ser específico significa que o conjunto de metas deve ser claramente definido. Não deve haver ambiguidade sobre elas em qualquer nível da hierarquia da empresa. A maneira mais fácil de fazer isso é responder perguntas como:
O que você quer alcançar?
Por que você quer isso?
Quem está envolvido?
Onde esse objetivo vai levar o negócio depois de alcançar?
Quando você pretende realizá-lo?
Com essa abordagem, você pode trocar a meta de “ganhar mais dinheiro” 
pela 
meta específica: “conquistar um novo cliente até o final do mês”.
· “M” – Measurable (Mensurável): Se o seu negócio está estagnado, pode ser porque os objetivos que você está definindo não são mensuráveis ​​ou concretos. Por exemplo, a meta de trabalhar mais em determinado projeto é muito mais vaga do que uma que estipula trabalhar 30 minutos a mais por dia nesse projeto.
Coletar e monitorar dados, usando sempre números, irá mantê-lo responsável 
pelo seu progresso em direção à meta. Nesse exemplo, fica muito mais fácil 
medir e saber se está conseguindo alcançar a meta, superá-la ou se está ficando 
abaixo dela. Essa abordagem mensurável para estabelecimento de metas separa 
os objetivos SMART de objetivos aleatórios.
· “A” – Attainable (Atingível): Ao descobrir o que é meta SMART, automaticamente você achou que iria transformar seu empreendimento em um negócio altamente lucrativo da noite para o dia?
Embora não seja totalmente impossível, já que as metas SMART são realmente 
poderosas, é preciso conhecer mais algumas características. Uma delas é: as 
metas precisam ser atingíveis. Objetivos atingíveis são aqueles que podem ser 
alcançados com os recursos materiais, financeiros e humanos disponíveis para 
você. Definir metas inatingíveis pode desmoralizar os colaboradores da empresa 
quando eles não conseguem alcançar esses objetivos. Por outro lado, estabelecer 
e alcançar metas atingíveis pode proporcionar um aumento de confiança. Depois 
de atingir um objetivo, aí sim, defina uma barra mais alta para o próximo.
· “R” – Relevant (Relevante): Nem todas as metas que podem ser alcançadas valem a pena ser estipuladas. Determinados objetivos não são relevantes para suas necessidades, suas habilidades ou a realidade atual do mercado.
Por isso, se qualquer um desses critérios se aplicar, pode ser sensato evitar essa 
meta. Por exemplo, em meio a uma crise econômica marcada por menores 
gastos do consumidor, pode não ser o momento ideal para introduzir um novo 
produto, de alto custo. Assim, ter essa consciência da relevância das metas, 
ajudará você a se manter à frente das tendências e se destacar dos concorrentes.
Metas relevantes são aquelas que, se atingidas, realmente vão fazer a diferença 
para seu negócio.
· “T” – Time based (Temporal): Ao definir metas SMART, atribua um prazo limite para a obtenção delas. Por exemplo, defina uma meta de aumentar suas vendas totais em 10% até o final do ano.
5.1. Por que usar as metas SMART?
Depois de ver o que é meta SMART, você já entendeu a importância de usar esse caminho para definir todos os seus objetivos? A metodologia de estabelecimento de metas SMART facilita a criação de diretrizes de negócios realistas. Você deve usar as metas da SMART porque elas ajudam a esclarecer suas prioridades, permitem que você se concentre e fique direcionado para o que é mais relevante.
Em vez de objetivos obscuros, sem nenhuma clareza, essas metas específicas permitem que você saiba o que precisa fazer. Assim, isso força você a administrar melhor o seu tempo. Além disso, desfruta de um sentimento de realização quando consegue superar as barreiras e chegar no ponto que planejou.
6. 5W2H
A 5W2H é uma ferramenta de gestão empregada no planejamento estratégico de empresas. Ela parte de uma meta para organizar as ações e determinar o que será feito para alcançá-la, por qual razão, por quem, como, quando e onde será feito, além de estimar quanto isso custará.
Em geral proposta na forma de planilha ou tabela, a metodologia costuma ser utilizada em projetos para avaliar, acompanhar e garantir que as atividades sejam executadas com clareza e excelência por todos os envolvidos. Funciona como uma espécie de guia, permitindo elencar passo a passo a estratégia a adotar.
Não por acaso, é uma excelente alternativa para elaborar um plano de ação, seja qual for a necessidade ou problema. Por suas características, pode ser uma solução aplicável em todos os tipos de empresas, nas mais variadas áreas.
6.1. O que significa 5W2H?
Basicamente, ela parte de um problema e realiza a análise sobre o seu enfrentamento a partir de sete perguntas – que é o que dá nome à metodologia. Os cinco “Ws” representam (em inglês): o que (what), porque (why), onde (where), quando (when) e quem (who). Já os dois “Hs” indicam: como (how) e quanto custa (how mocho). Mas o significado pode ficar ainda mais claro com um exemplo.
Aqui, está uma explicação do método 5W2H que pode ajudá-lo a resolver esse problema específico com eficiência:
· What?: o que será feito?
Antes de tudo, é hora de identificar descrever o problema de forma adequada. A gravidade desse problema varia durante o ano? As definições operacionais são claras? O sistema de mensuração de resultados é preciso e repetível?
Depois, determine o que será realizado, ou seja, qual a meta a alcançar.
· Why?: por que será feito?
Qualquer explicação conhecida que contribua para a solução do problema deve ser declarada. É preciso delimitar razões que justificam por que a meta foi proposta.
· Where?: onde será feito?
Se um defeito ocorre em uma partedo processo, onde ele está localizado? Uma folha de verificação de localização pode ajudar.
A partir desse diagnóstico, fica mais simples determinar em qual setor da empresa o problema em questão será enfrentado.
· When?: quando será feito?
Você tem uma meta a alcançar, portanto, precisa determinar quando cada uma das tarefas propostas será realizada e a duração de cada uma delas.
Um instrumento de apoio aqui é um cronograma de ações.
· Who?: por quem será feito?
Primeiro, veja quem são os indivíduos associados ao problema. Quais são os clientes que reclamam? Quais operadores estão tendo dificuldades?
Em seguida, defina quem será o responsável por cada ação prevista para alcançar a meta que estabeleceu.
· How?: como será feito?
Nas etapas anteriores, você definiu quase tudo. Mas não há como colocar a estratégia em prática sem entrar nos detalhes sobre como isso será feito.
É preciso estabelecer um plano específico para cada ação necessária para que a meta determinada lá no início seja alcançada.
· How much?: Quanto vai custar?
De nada adianta criar um plano mirabolante se ele não está ajustado à realidade financeira da empresa. É hora de olhar para o caixa e definir um orçamento viável para ir em busca da meta proposta. Dependendo da sua capacidade para tanto, pode ser necessário fazer ajustes em prazos e nas próprias ações.
6.2. A importância da planilha 5W2H
O método 5W2H pode ser um grande aliado das empresas que desejam crescer e se manter ativas por um longo período e, sobretudo, um instrumento que permite projetar um futuro melhor.
Dado o atual cenário econômico com um mercado altamente competitivo, não ter um planejamento estratégico pode gerar impactos negativos nas suas ações e nos seus processos.
Como consequência, isso ocasiona prejuízos que poderiam ser antecipados, além da redução na capacidade de competir com a concorrência. A análise 5W2H se destaca de outras metodologias de gestão por ser uma ferramenta simples, completa e que otimiza seu tempo.
Além disso, é, bastante dinâmica e permite ajustes e modificações oportunas mesmo após a implementação do seu plano de ação. A solução de problemas proporcionada pelo 5W2H pode ser usada por qualquer pessoa com foco em negócios ou mesmo em interesses pessoais.
De certa forma, podemos fazer uma alusão da estrutura da planilha ao ditado "dividir e conquistar", uma vez que se subdivide minuciosamente o planejamento em várias etapas. Em seguida, é dado a ele um entendimento mais abrangente e, portanto, facilitando bastante a sistematização e implementação de ideias.
6.3. Minha empresa é de pequeno porte. Vale a pena usar o método 5W2H?
O grande trunfo dessa metodologia é a praticidade com que ela pode ser aplicada e isso possibilita a empresas de pequeno, médio e grande porte adotarem o método para solucionar um problema ou executar algum outro tipo de ação. Isso porque ela não exige toda uma equipe técnica especializada por trás do planejamento.
Baste ter alguém que saiba como funciona e como executar todo o processo e estruturá-lo de forma a garantir o sucesso das ações. Mesmo em empreendimentos individuais, inclusive quando o gestor atua sozinho, é perfeitamente viável colocar a 5W2H em prática.
6.4. Em qual momento posso considerar aplicar a ferramenta?
Como já comentado, um ponto interessante é que a 5W2H pode ser utilizada em diversas situações, inclusive não apenas no que diz respeito aos negócios. Vamos supor que você e seu grupo de amigos decidiram viajar em um feriado qualquer. Quem já fez uma aventura do tipo sabe como pode ser complicado organizar tudo, principalmente em relação aos gastos, não é mesmo?
Mas se você decidir montar uma simples tabela seguindo esse método, vai perceber como terá maior controle sobre a situação assim, pode evitar problemas e preocupações desnecessárias.
Se a 5W2H pode ajudar você a realizar uma viagem com seus amigos, imagine o que a metodologia é capaz de fazer em benefício de uma empresa.
A ferramenta pode ser útil para montar um plano de ação para diversas situações dentro do negócio.
Vai desde o lançamento de um novo produto no mercado até mesmo à redução de custos com despesas internas da empresa, como energia ou água.
Afinal de contas, o método tem o objetivo de otimizar o planejamento de qualquer atividade e, como todos sabemos, elas podem variar de negócio para negócio, de acordo com o nicho no qual se atua. E se você já está quase convencido, mas ainda precisa de mais situações nas quais a 5W2H pode fazer a diferença, veja só algumas delas:
· Manutenção dos equipamentos
· Planejamento estratégico com foco em rentabilidade
· No departamento de Recursos Humanos para criação de um processo de recrutamento e seleção de colaboradores
· Para elevar a produtividade, engajamento e motivação de equipes
· Para gerir bem carteira de clientes e expandi-la gradativamente.
6.5. Como fazer a planilha 5W2H
Sua planilha vai se parecer mais ou menos com o quadro abaixo.
	Etapa
	 Passo
	Pergunta a ser respondida
	 O que preencher?
	1
	What?
	O que precisa ser feito?
	A resposta nada mais é que a definição do problema ou meta que deseja ser alcançada.
É aumentar as vendas? Melhorar a produção?
Certifique-se de que essa definição seja o mais claro possível para que todos os envolvidos possam desempenhar suas funções corretamente.
Afinal, ninguém vai conseguir ler seu pensamento e saber o que precisa ser feito se você não dizer.
	2
	Why?
	Por que isso precisa ser feito?
	Após definir o passo 1, é preciso justificá-lo.
Por que aquilo precisa ser feito? É para resolver problemas ou o quê?
Lembrando que, quando você explica os reais motivos por trás daquilo, os colaboradores tendem a se engajar mais e trabalhar para que o problema seja resolvido ou a meta alcançada.
É diferente de quando são simplesmente solicitados a fazer algo que não compreendem.
	3
	Where?
	Em que local será feito?
	No caso de pequenas empresas, sem divisões em departamentos, muitos costumam pular essa parte e definir o local como a empresa como um todo.
Mas quando se trata de uma empresa de maior porte, com vários departamentos trabalhando em conjunto, é preciso detalhar mais a fundo o local exato onde a ação será executada.
	4
	Who?
	Quem será o responsável?
	Lembra do seu primeiro W da planilha? O quarto passo, então, é definir quem irá te ajudar a alcançar seu objetivo.
Novamente, no caso de grandes empresas, com um grande fluxo de processos e ações, é preciso definir quem será o responsável por cada uma das tarefas.
Apenas fique atento para não designar uma atividade a alguém que não seja qualificado o suficiente para desempenhá-la. Isso pode prejudicar o seu plano de ação mais a frente.
Além de definir quem será o responsável por cada ação, é legal também explicar quem será beneficiado por ela.
Isso mantém a equipe mais engajada, pois o colaborador sabe o propósito e para quem está fazendo aquilo.
	5
	When?
	Quando será feito?
	Todo bom planejamento que se preze precisa ter um prazo estipulado para que as ações sejam executadas e os objetivos alcançados.
E, no caso da 5W2H, não seria diferente.
Por isso, estabeleça corretamente esses prazos e comunique a sua equipe.
Afinal de contas, ninguém gosta de ser cobrado por resultados antes da hora ou trabalhar sob pressão.
	6
	How?
	Como será feito?
	Este é o momento de detalhar qual o caminho será seguido para que o objetivo seja alcançado.
O ideal é que você seja o mais específico possível para evitar retrabalho ou falhas durante os processos.
Se quem irá fazer a ação já tem experiência no assunto e sabe o que está fazendo, menos mal.
Mas caso a pessoa não tenha muito conhecimento, você precisa guiá-la bem para que tudo ocorra conforme o planejado.
	7
	How much?
	Quanto irá custar?
	Por fim, é hora de calcular quanto seu plano de ação irá custar para entrar em jogo.
Essa etapa é bastante importante, pois ajuda a analisar se os recursos que você tem serão capazes de suprir a demanda do plano.
7. SWOT
A análise ou matrizSWOT – em português, análise ou matriz FOFA – é um método de planejamento estratégico que engloba a análise de cenários para a tomada de decisões.  Em português, é chamada de “análise FOFA”. A função dessa ferramenta é avaliar os ambientes interno e externo a um empreendimento, formulando táticas para otimizar o desempenho no mercado. Assim, são analisadas também as oportunidades e as ameaças.
Em relação ao ambiente interno, a análise SWOT engloba as atividades dentro da própria organização e considera todos os processos a ela relacionados. Nesse sentido, as forças e fraquezas institucionais são avaliadas, considerando os fatores atuais, como pontos fracos, recursos, experiências, conhecimentos e habilidades. Enquanto isso, o ambiente externo diz respeito às questões fora da empresa e que fogem do seu controle. A esses espaços estão ligadas oportunidades e ameaças futuras.
Consiste na observação de quatro fatores: dos termos em inglês strengths, weaknesses, opportunities e threats. Em português:
· Forças;
· Oportunidades;
· Fraquezas;
· Ameaças.
A matriz FOFA é um sistema relativamente simples de usar e que fornece um grande detalhamento da situação, abrangendo circunstâncias como a criação de produtos em uma pequena empresa até a gestão de uma multinacional. Contudo, para que ela realmente faça efeito, precisa ter seus termos estudados separadamente.
Ambiente Interno
Forças
São as vantagens que sua empresa possui em relação aos concorrentes. Seus diferenciais competitivos, as aptidões mais fortes do seu negócio. Podem dizer respeito também aos elementos internos que beneficiam o seu empreendimento ou fatores que estão sob o seu controle – que você consegue, por exemplo, decidir se mantém ou não.
Algumas perguntas que você pode fazer a si mesmo são:
· Quais são as minhas melhores atividades/produtos/serviços?
· Qual é a minha maior vantagem competitiva?
· O quão felizes meus clientes estão? 
Fraquezas 
São pontos que podem prejudicar e/ou interferir negativamente no andamento da empresa. Essa etapa exige muita sinceridade por parte do realizador da análise SWOT, afinal, é preciso identificar esses, digamos, “defeitos” do seu negócio para que o método faça sentido.
As fraquezas encontradas, então, precisam ser examinadas e observadas de forma individual. Assim, será possível resolver os problemas que elas estão gerando. Caso não seja possível solucioná-los a curto prazo, o recomendado é tentar ao menos reduzir seus efeitos ou contorná-los, para que eles estejam mais próximos de ser uma força do que uma fraqueza.
Algumas perguntas que você pode fazer a si mesmo são:
· Por que meu concorrente foi escolhido ao invés de mim?
· Meus funcionários são os ideais para esse trabalho?
· Por que meus clientes não estão engajados?
Ambiente Externo 
Oportunidades 
Nada mais são do que forças externas que impactam positivamente a sua empresa. Você não pode controlá-las, mas pode usufruir delas – desde que sejam reais e possuam embasamento em pesquisas ou estudos.
Além disso, elas podem surgir a qualquer momento, e o ideal é que você esteja preparado! Estamos falando de eventos como uma parceria com o seu concorrente, um modismo passageiro que aumente o consumo do seu produto, mudanças na política econômica do governo, novas leis, etc. 
Ameaças 
São o contrário das oportunidades: forças externas que influenciam negativamente o seu negócio. Do que você tem medo? Se isso acontecer realmente, já sabe o que fazer? É necessário pensar em possíveis eventos que prejudicariam seus lucros e o empreendimento como um todo.
Exemplos:
· Escassez de mão de obra;
· Catástrofes naturais;
· Roubo de dados;
· Novos e melhores concorrentes, entre outros.
7.1. Os pontos positivos e negativos da própria matriz SWOT
A análise SWOT é uma metodologia que confirmadamente funciona – e muito! No entanto, que não se aplica a qualquer situação. Para guiá-lo na sua escolha pelo uso dela ou não, listamos as forças e fraquezas da própria matriz FOFA. 
Pontos Fortes 
· Com um pouco de treino, qualquer pessoa é capaz de criar e utilizar a matriz SWOT, ou seja, é uma ferramenta muito acessível;
· Simples de fazer: em uma folha de papel, planilha, quadro, computador ou que sua imaginação permitir;
· Estimula o planejamento e as ideias por meio do brainstorming e da organização;
· De fácil compreensão, podendo ser apresentada de maneira prática a outras pessoas que não necessariamente participaram do processo;
· Possibilidade de alavancar um projeto (ou perceber a tempo quando uma ideia é ruim!) através da análise e pesquisa. 
Pontos Fracos
· Pode ser difícil limitar fatores e/ou estratégias quando tudo pode ser listado e encaixado em um ou mais conceitos do quadro;
· É uma ferramenta descritiva, que não prevê ou prescreve soluções (a decisão final sempre partirá do realizador);
· Não estabelece os próximos passos. Novamente, dependerá de você montar um plano de ação.
7.2. Alguns dos objetivos da Análise SWOT
· Efetuar uma síntese das análises externas e internas.
· Identificar itens chave para a gestão da organização, o que implica estabelecer prioridades de atuação.
· Preparar opções estratégicas: riscos e problemas a resolver.
· É através da análise que conseguimos o diagnóstico da empresa: fortalecimento dos pontos positivos, indicação de quais pontos devem melhorar, chances de crescimento, aumentando das oportunidades, etc.
· Realizar previsão de vendas em conformidade com as condições de mercado e capacidades da empresa no geral.
· Ambiente interno (Forças e Fraquezas) – integração e padronização dos processos, eliminação de redundância e foco na atividade principal.
· Ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) – fiabilidade e confiança nos dados, informação imediata de apoio à gestão e decisão estratégica e redução de erros.
8. ANÁLISE PESTAL
A análise PEST, também conhecida como PESTAL, é focada no levantamento de fatores macro-ambientais (políticos, sociais, econômicos, tecnológicos, ambientais e legais) para a atividade empresarial.
Significado: O nome PEST, é uma sigla que significa Política (P), Economia (E), Social (S) e Tecnologia (T). Em uma releitura da primeira versão foram incluídas mais duas letras: Ambiental (A) e Legal (L). Assim, você vai sempre ouvir falar de PEST ou PESTAL.
Quando usar: A análise PEST, assim como a análise SWOT ou as 5 Forças de Porter, é tipicamente usada na estruturação de um novo negócio e também dentro do processo de planejamento estratégico, servindo como exercício de elaboração das estratégias e avaliação dos melhores caminhos a se seguir.
Como fazer: Esse é um exercício que pode ser feito sozinho através de pesquisas, mas tem muito mais valor quando realizado em equipe. Dessa maneira você garante uma variedade maior de visões e informações para tomar decisão. Vou detalhar abaixo como cada área de análise deve se parecer ao término do exercício:
1. Política:
Nessa análise, você deve compreender quais tendências políticas e o posicionamento dos líderes que podem influenciar o seu segmento. Nos exemplos abaixo, vamos considerar que somos um mini-mercado!
Sem avaliar se isso é positivo ou não para o negócio, a política pode influenciar quando:
a) Um novo governante com um posicionamento claro sobre leis mais rígidas é eleito.
b) Uma nova relação comercial com países vizinhos barateiam/encarecem algum produto
c) Existe um planejamento público para fomento de mini-mercados
d) Uma nova lei de relação de trabalho com caixas está sendo votada
e) Líderes do seu setor se juntam para demandar mudanças em regulamentos que travam os negócios
2. Economia:
Dentro da avaliação econômica, você vai entender os movimentos do mercado que podem ajudar ou atrapalhar seu negócio. Esses podem ser:
a) Novos métodos de financiamento são criados ou antigos cortados
b) Crescimento de um novo mercado complementar
c) Alterações no custo de determinadas matérias-primas
d) Mão de obra disponível ou escassa para sua atividade
e) Novas relações comerciais com países vizinhos
3. Social:Ao avaliar o cenário social, você vai olhar mais para as características humanas gerais da comunidade que seu negócio está inserido e que podem afetar seu desempenho. Alguns itens dentro dessa visão são:
a) Novos comportamentos de consumo estão sendo mapeados
b) Existem uma classe social se destacando
c) A expectativa de vida aumentou drasticamente
d) Novas doenças surgiram
e) A quantidade de filhos diminuiu
4. Tecnologia
As grandes mudanças no mundo dos negócios sempre vieram associadas à inovações tecnológicas de todos os gêneros. Por isso, ao analisar seu ambiente, é essencial estar por dentro das tendências que podem afetar o rumo da sua empresa. Dentre alguns exemplos podemos ver:
a) Novas tecnologias que estão surgindo
b) Setores que ainda não renovaram sua base tecnológica
c) Setores relacionados que estão passando por grandes transformações
d) Quantidade de profissionais disponíveis de nível técnico para o seu negócio
e) Possibilidade de atender outros mercados pelo barateamento da operação
9. PDCA
O PDCA é uma ferramenta da Qualidade utilizada no controle de processos, que tem como foco a solução de problemas. Sua aplicação consiste em quatro fases:
P (plan: planejar): seleção de um processo, atividade ou máquina que necessite de melhoria e elaboração de medidas claras e executáveis, sempre voltadas para obtenção dos resultados esperados;
D (do: fazer): implementação do plano elaborado e acompanhamento de seu progresso;
C (check: verificar): análise dos resultados obtidos com a execução do plano e, se necessário, reavaliação do plano;
A (act: agir): caso tenha obtido sucesso, o novo processo é documentado e se transforma em um novo padrão.
O PDCA pode ser representado visualmente conforme mostra a figura abaixo: 
9.1. Como Funciona?
Sempre que um problema é identificado e solucionado, o sistema produtivo passa para um patamar superior de qualidade, pois os problemas são, na verdade, oportunidades para melhorar os processos. Assim, o ciclo PDCA também pode ser usado para induzir melhorias ou seja, melhorar as diretrizes de controle.
Neste caso, na etapa inicial, planeja-se uma meta a ser alcançada e um plano de ação para atingi-la. A ação é executada segundo a nova diretriz e é feita a verificação da efetividade, ou seja, se a meta foi alcançada. Se os objetivos foram alcançados, esta nova sistemática de ação é padronizada; em caso de não atendimento da meta, volta-se a etapa inicial e um novo método deve ser planejado, um novo plano de ação deve ser elaborado.
PDCA como ferramenta de garantia da qualidade:
	 ETAPAS
	 AÇÕES
	P (PLAN)
	Planejar o trabalho a ser realizado por meio de um plano de ação após a identificação, reconhecimento das características e descoberta das causas principais do problema (projeto da garantia da qualidade).
	D (DO)
	Realizar o trabalho planejado de acordo com o plano de ação (execução da garantia da qualidade, cumprimento dos padrões).
	C (CHECK)
	Medir ou avaliar o que foi feito, identificando a diferença entre o realizado e o que foi planejado no plano de ação (verificação do cumprimento dos padrões da qualidade).
	A (ACT)
	Atuar corretivamente sobre a diferença identificada (caso houver); caso contrário, haverá a padronização e a conclusão do plano (ações corretivas sobre os processos de planejamento, execução e auditoria; eliminação definitiva das causas, revisão das atividades e planejamento.
9.2. Porque utilizar o PDCA
O PDCA é uma das ferramentas mais consagradas do mundo para resolução de problemas, seu escopo de utilização é tão amplo que até mesmo a ISO 9001:2015 recomenda a utilização da metodologia. Segunda a norma, pode-se aplicar o ciclo PDCA em qualquer processo do SGQ. É possível, por exemplo, organizar a tratativa de não conformidades tendo como base um ciclo PDCA, tornando o processo muito mais eficiente.
No Qualiex, nosso software para gestão da Qualidade, incorporamos automaticamente a metodologia ao fluxo de tratativa das ocorrências, ajudando a padronizá-las e garantir que todas as etapas sejam seguidas. Dessa forma, fica mais claro para os colaboradores como executar o processo, engajando mais pessoas e aumentando os níveis de excelência da empresa.
10. ANSOFF
De forma simples, a Matriz Ansoff é uma ferramenta utilizada pelas empresas para analisar e planejar suas estratégias empresariais de crescimento. A matriz mostra quatro estratégias que podem ser usadas para ajudar uma empresa a crescer e também analisa o risco associado a cada uma delas.
A matriz foi desenvolvida pelo consultor Harry Igor Ansoff e foi publicada na Harvard Business Review em 1957. A Matriz Ansoff ajudou muitos profissionais de marketing e líderes a entender os riscos de crescimento de seus negócios.
As quatro estratégias da Matriz Ansoff são:
· Penetração de mercado: concentra-se em aumentar as vendas de produtos existentes para um mercado existente;
· Desenvolvimento de produtos: tem o foco na introdução de novos produtos em um mercado existente;
· Desenvolvimento de mercado: sua estratégia se concentra em entrar em um novo mercado usando produtos existentes;
· Diversificação: tem como foco a entrada em um novo mercado com a introdução de novos produtos.
Vamos entender agora o que representa cada segmento da matriz:
1- Penetração no mercado
Em uma estratégia de penetração de mercado, a empresa usa seus produtos no mercado existente. Em outras palavras, uma empresa tem como objetivo aumentar sua participação de mercado, o famoso market share.
Essa estratégia de crescimento de negócios deve ser usada quando a empresa considera que alguns aspectos de seu produto ou serviço podem ser suficientes para ganhar participação de mercado de seus concorrentes atuais.
Alguns desses aspectos são:
· Qualidade acima da média;
· Marca reconhecida;
· Ótimos canais de distribuição.
Identificando esses aspectos, não será preciso fazer alterações nos produtos e nas estratégias de marketing.
A estratégia de penetração no mercado pode ser feita com queda de preços para atrair clientes novos ou aumentando suas promoções e distribuição.
Por exemplo: todas as empresas de venda física de móveis atendem o mesmo mercado local. Para utilizar a estratégia de penetração de mercado, é preciso oferecer preços bem abaixo do mercado.
2- Desenvolvimento de Produto
Em uma estratégia de desenvolvimento de produto, a empresa desenvolve um novo produto para atender o mercado já existente. Essa iniciativa envolve uma extensa pesquisa para conseguir fazer o desenvolvimento e expansão da linha de produtos.
A estratégia de desenvolvimento de produto é usada quando as empresas possuem um forte entendimento de seu mercado atual e são capazes de fornecer soluções inovadoras para atender as demandas observadas.
Nessa estratégia, o foco está em passar a força da marca de uma empresa para outros produtos além daqueles já comercializados.
Por exemplo: uma empresa que vende hidratantes para pele pode começar a desenvolver desodorantes para o mercado.
3- Desenvolvimento de mercado
Em uma estratégia de desenvolvimento de mercado, a empresa entra em um novo mercado com seus produtos já existentes. Neste contexto, expandir para novos mercados pode significar expandir para novas áreas geográficas ou até para segmentos de clientes.
Para que seja bem-sucedida, a empresa precisa entender se os consumidores no novo mercado são rentáveis e ​​possuem o perfil ideal para adquirir seus produtos. Isso significa que o comportamento do consumidor do novo mercado não deve ser diferente dos mercados já existentes.
A estratégia de desenvolvimento de mercado pode ser desenvolvida entrando em um novo mercado interno, expandindo regionalmente, ou entrando em um mercado externo, expandindo internacionalmente.
Empresas esportivas como a Adidas, ou de tecnologia como a Samsung, entram constantemente em novos mercados. As duas empresas estão oferecendo os mesmos produtos para um novo grupo demográfico.
4- Diversificação
A diversificação ocorre quando uma empresa tenta crescer criando um produtopara um novo mercado. Um exemplo: a empresa de hidratantes que citamos antes é consolidada no mercado infantil, mas agora quer vender para adultos.
É fundamental não só mudar partes do processo de fabricação do produto, mas também as embalagens compradas para poder crescer este novo produto no mercado diferente. Existem dois tipos de diversificação que uma empresa pode empregar:
· Diversificação relacionada: quando existe sinergia entre o negócio existente e o novo produto e mercado. Por exemplo, a empresa de hidratantes está buscando sim uma estratégia de diversificação relacionada.
· Diversificação não relacionada: quando não há sinergia entre o negócio existente e o novo produto e mercado. Seria o exemplo da empresa de hidratantes caso ela começasse a fabricar molho de tomate. Assim ela estaria buscando uma estratégia de diversificação não relacionada.
Esta ilustração pode ajudar você a entender melhor a Matriz Ansoff:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em análise as diversas ferramentas e métodos de qualidade citados, conclui-se que os preceitos de qualidade indicam que a organização deve atender as necessidades dos clientes para ter sucesso. É fundamental a compreensão do potencial de utilização de forma sinérgica, uma vez que elas não têm o efeito máximo se forem empregadas individualmente. Além disso, as ferramentas e os métodos fornecem instrumentos para que a organização estabeleça elementos da qualidade para conseguir a melhoria de seus processos. Por meio da combinação correta, com a análise de processos, permite que à empresa obtenha sucesso na qualidade nos níveis operacionais, táticos e gerenciais.
O foco na gestão da qualidade deve ser considerado como aspectos estratégicos do gerenciamento do negócio. São inúmeras as vantagens competitivas que uma empresa pode ter, tais como: qualidade dos produtos e serviços; redução de custo; aumento de inovação (novos produtos e serviços); flexibilidade na adaptação do sistema produtivo; e satisfação dos clientes. É importante enfatizar que a empresa conseguirá estas vantagens, por meio de visão estratégica, planejamento estratégico, integração e empenho de todos os colaboradores, e principalmente, quando a abordagem de gestão de processos agregar valor para os clientes.
Os processos que agregam valor orientam a organização para compreensão e gerenciamento por meio de processos, obtendo-se, em decorrência, o pleno domínio dos recursos empregados pela organização, a previsibilidade dos seus resultados, a melhoria do seu desempenho e a implementação sistemática de melhorias. É importante lembrar que é necessário elaborar um plano de ação que expresse o caminho em direção aos objetivos e realize a missão da organização.
BIBLIOGRAFIA
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https://administradores.com.br/artigos/canvas-o-que-e-e-para-que-serve
https://www.ibccoaching.com.br/portal/entenda-o-que-e-canvas-e-sua-aplicacao-como-modelo-de-negocio/
2. FORÇAS DE PORTER
https://rockcontent.com/blog/5-forcas-de-porter/
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3. MATRIZ BCG
https://klickpages.com.br/blog/matriz-bcg/
http://envisiontecnologia.com.br/voce-sabe-o-que-e-a-matriz-bcg/
4. ANÁLISE 360º GRAUS
https://www.consultoriaiso.org/analise-360-da-oportunidade-do-negocio/
5. ANÁLISE SMART
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https://www.siteware.com.br/metodologias/o-que-e-meta-smart/
https://www.portal-gestao.com/artigos/6197-o-que-s%C3%A3o-objectivos-smart.html
6. 5W2H
https://klickpages.com.br/blog/5w2h-o-que-significa/
https://klickpages.com.br/blog/5w2h-o-que-significa/
7. SWOT
https://www.heflo.com/pt-br/swot/o-que-e-analise-swot/
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8. ANÁLISE PESTAL
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10. ANSOFF
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