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QUESTÕES RELEVANTES

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QUESTÕES RELEVANTES
· Duplicata Mercantil, de acordo com as preleções de Rubens Requião (2008, p.565): “é um título de crédito formal, circulante por meio de endosso, constituindo um saque fundado sobre crédito proveniente de contrato de compra e venda mercantil ou de prestação de serviços, assimilado aos títulos cambiários por força de lei”.
· Um requisito obrigatório aos comerciantes que se utilizam de duplicatas é o livro de registros de duplicatas, o qual se armazenam todas as escriturações, de forma cronológica, emitidas em seu estabelecimento; todas
· “A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens”.
· Denomina-se de remessa quando, após a criação da duplicata, o credor (vendedor) a apresenta em um prazo de 30 dias a partir da emissão da mesma ao seu respectivo devedor (comprador), para que este a assine (o aceite), como forma de reconhecimento da existência de um débito[6], tornando a duplicata em uma obrigação líquida e certa, ou não assine, entregando juntamente com a remessa uma declaração de recusa, onde o devedor exporá os seus motivos de repúdio (art.8º, Lei das Duplicatas).
· Por ser um título à ordem, a duplicata está sujeita a ocorrência de endosso. Este, todavia, deverá ser feito através de uma declaração assinada (endosso, transfiro ou similares) do sacador ou do atual credor da duplicata (endosso em preto).
· Segundo expressa o art.13 da Lei nº 5.474/68: “A duplicata é protestável por falta de aceite de devolução ou pagamento
· Na ocorrência de extravio de duplicata ou retenção da mesma pelo devedor (protesto por falta de devolução de título), poderá o credor emitir uma triplicata (art.23, Lei das Duplicatas), “[...] tendo os mesmos efeitos e requisitos da duplicata e obedecendo às mesmas finalidades daquela [...]”
· Note-se: no caso de perda ou extravio de duplicata, é obrigatória a emissão de uma triplicata. Havendo somente a ocorrência de retenção de duplicata, fica facultado ao vendedor a emissão da triplicata ou o protesto mediante indicação
· Uma pessoa, física ou jurídica, que exerça a atividade de prestação de serviços, pode utilizar-se, outrossim, de duplicata, assim como no caso da compra e venda.
A duplicata para prestação de serviços (art.20 e 21, LD) é exatamente idêntica à mercantil, existindo duas diferenças entre elas, a saber: “[...] a) a causa que autoriza a sua emissão não é a compra e venda mercantil, mas a prestação de serviços; b) o protesto por indicações depende da apresentação, pelo credor, de documento comprobatório da existência do vínculo contratual e da efetiva prestação dos serviços [...]” (COELHO, 2007, p.297).

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