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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL TIAGO DE MACEDO SOUZA ANÁLISE DA INTERFERÊNCIA DO DIÂMETRO DO TUBO E DA VELOCIDADE DE ESCOAMENTO NA VAZÃO HIDRÁULICA JUAZEIRO 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF TIAGO DE MACEDO SOUZA ANÁLISE DA INTERFERÊNCIA DO DIÂMETRO DO TUBO E DA VELOCIDADE DE ESCOAMENTO NA VAZÃO HIDRÁULICA Trabalho apresentado como requisito de avaliação parcial para obtenção da composição de nota e aprovação na disciplina de Hidráulica, ofertada pelo colegiado de Engenharia Agrícola e Ambiental, na Universidade Federal do Vale do Francisco. Prof. Orientador (a): Pedro Róbinson Fernandes de Medeiros JUAZEIRO 2019 INTRODUÇÃO No estudo de fluidos que circulam por determinada tubulação, um fator muito relevante e com forte influência no dimensionamento do projeto é a vazão, a qual sofre influência principalmente de dois fatores, a área da secção transversal do tubo, e também a velocidade de bombeamento. É possível observar essa importância no dia a dia, em ações simples, como por exemplo o tempo necessário para elevar a quantidade de água de determinado reservatório, ou também o ato de reduzir a área de saída da mangueira, para conseguir direcionar a água para uma distância maio, além da fruticultura irrigada, que deve possuir projetos de irrigação com dimensionamento correto e planejado, a fim de não ser necessário após o término da implantação desses sistemas, a reestruturação projeto, por ter subdimensionado as bombas utilizadas e a bitola do tubo, fato que produz gastos indesejados na estruturação do empreendimento. Logo, nesse presente estudo, realizou-se analiticamente a dedução da interferência do diâmetro do tubo, e da velocidade de escoamento na vazão de um fluido indefinido, sem levar em consideração outros efeitos, como opor exemplo o efeito de perda de carga. MATERIAIS E MÉTODOS Vazão pode ser definida como sendo a quantidade volumétrica ou mássica de um fluido que escoa através de uma seção de uma tubulação ou canal por unidade de tempo. Vazão Volumétrica – É definida como sendo a quantidade em volume que escoa através de certa secção em um intervalo de tempo considerado. As unidades volumétricas mais comuns são: m3 /s, m3 /h, l/h, l/min, GPM (galões por minuto), Nm3 /h (normal metro cúbico por hora), SCFH (normal pé cúbico por hora), entre outras. Q = v*A onde: v = velocidade, A= área, Q = vazão volumétrica. Os dados utilizados estão expressos abaixo: Velocidade (m/s) Diâmetro (mm) 0,4 12 0,9 16 1,2 25 1,5 32 1,75 50 2 75 2,5 100 3 125 3,5 150 5 200 7 Com base nesses dados, e mediante o uso do software Excel da Microsoft, executou-se a combinação de cada valor de velocidade com cada valor de área nos moldes da equação anteriormente citada, a fim de obter as vazões respectivas de cada cobinação. RESULTADOS Mediante o uso dos dados expressos, obteve-se os seguintes resultados: Velocidade (m/s) 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 Diâmetro (mm) 12 16 25 32 50 75 100 125 150 200 Q (l/s) 0,045216 0,080384 0,19625 0,321536 0,785 1,76625 3,14 4,90625 7,065 12,56 Velocidade (m/s) 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 Diâmetro (mm) 12 16 25 32 50 75 100 125 150 200 Q (l/s) 0,101736 0,000181 0,000442 0,000723 0,00176 0,00397 0,0070 0,01103 0,01589 0,02 Velocidade (m/s) 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 Diâmetro (mm) 12 16 25 32 50 75 100 125 150 200 Q (l/s) 0,13564 0,24115 0,58875 0,96460 2,355 5,29875 9,42 14,7187 21,195 37,68 Velocidade (m/s) 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 Diâmetro (mm) 12 16 25 32 50 75 100 125 150 200 Q (l/s) 0,16956 0,30144 0,73593 1,20576 2,94375 6,62343 11,775 18,3984 26,4937 47,1 Velocidade (m/s) 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 Diâmetro (mm) 12 16 25 32 50 75 100 125 150 200 Q (l/s) 0,19782 0,35168 0,85859 1,40672 3,43437 7,72734 13,7375 21,4648 30,9093 54,95 Velocidade (m/s) 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Diâmetro (mm) 12 16 25 32 50 75 100 125 150 200 Q (l/s) 0,22608 0,40192 0,98125 1,60768 3,925 8,83125 15,7 24,5312 35,325 62,8 Velocidade (m/s) 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 Diâmetro (mm) 12 16 25 32 50 75 100 125 150 200 Q (l/s) 0,2826 0,5024 1,22656 2,0096 4,90625 11,0390 19,625 30,6640 44,1562 78,5 Velocidade (m/s) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 Diâmetro (mm) 12 16 25 32 50 75 100 125 150 200 Q (l/s) 0,33912 0,60288 1,47187 2,41152 5,8875 13,2468 23,55 36,79688 52,9875 94,2 Velocidade (m/s) 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 Diâmetro (mm) 12 16 25 32 50 75 100 125 150 200 Q (l/s) 0,39564 0,70336 1,71718 2,81344 6,86875 15,4546 27,475 42,9296 61,8187 109,9 Velocidade (m/s) 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 Diâmetro (mm) 12 16 25 32 50 75 100 125 150 200 Q (l/s) 0,5652 1,0048 2,453125 4,0192 9,8125 22,07813 39,25 61,32813 88,3125 157 Velocidade (m/s) 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 Diâmetro (mm) 12 16 25 32 50 75 100 125 150 200 Q (l/s) 0,79128 1,40672 3,434375 5,62688 13,7375 30,90938 54,95 85,85938 123,6375 219,8 CONCLUSÃO O aumento da velocidade do fluido acarreta um expressivo aumento na vazão e bastante intenso, mantidas inalteradas os outros fatores. Já a elevação do diâmetro do tubo, mantendo fixos os outros efeitos, também causam o aumento da vazão, no entanto, essa elevação não é tão intensa quanto o aumento da velocidade do fluido, mais bastante relevante quando se tratam de sistemas de tubulações de médio a grande porte. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aulas da disciplina.
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