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221Caderno de Atividades / Livro do Professor 2ª. Série REPRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA ANIMAL: DESENVOLVIMENTO DOS ANIMAIS 1. Gabarito: d A alta capacidade de regeneração de planárias, demons- tradas em I, permite a reprodução assexuada da forma representada (fissão/laceração). Em II representa-se o brotamento em hidras. Ambas as formas de reprodução assexuada representadas não aumentam a variabilidade genética. 2. Gabarito: d A gemulação é um processo reprodutivo assexuado, por- tanto o primeiro espaço do texto deve ser preenchido pelo termo “assexuada”. Outros exemplos desse tipo de repro- dução seriam o desenvolvimento de “brotos”, que ocor- re em certas esponjas, hidras e corais, e de “estolões” e “propagação vegetativa”, que podem ser observados em plantas. A reprodução assexuada diminui a variabilidade genética, uma vez que os organismos resultantes são ge- neticamente idênticos aos organismos que os originaram. Já a reprodução sexuada, aumenta essa variabilidade. Além da conjugação, a fecundação também é um exemplo desse tipo de reprodução. Portanto, a alternativa D é a correta. 3. Gabarito: b Dentre os animais listados nas alternativas, o zangão é o único que se desenvolve por partenogênese, sendo origina- do de um óvulo não fecundado da rainha e apresentando, portanto, apenas metade do material genético da espécie. 4. Gabarito: e Células-tronco são células com alta capacidade de divisão, além de serem células pouco diferenciadas, capazes de originar diferentes tipos celulares. Podem ser classificadas em dois tipos: células-tronco embrionárias e células-tron- co adultas. As células-tronco embrionárias são retiradas de embriões nos estágios iniciais de desenvolvimento e podem se diferenciar em qualquer tipo de tecido do corpo. As célu- las-tronco adultas podem ser obtidas da medula óssea, do fígado, do cordão umbilical, da placenta, são chamadas as- sim por não terem mais alta capacidade de diferenciação. As células-tronco retiradas de um indivíduo, cultivadas e implantadas novamente possuem a vantagem de não sofrer rejeição pelo organismo. 5. Gabarito: a O blastocisto pode ser dividido em embrioblasto e trofoblas- to. As células do embrioblasto darão origem ao embrião e as do trofoblasto constituirão os anexos embrionários. An- tes da diferenciação celular, iniciada na fase de blastocis- to, o embrião estava na fase de mórula, em que todas as células são iguais e possuem o potencial de gerar qualquer tipo de tecido, inclusive anexos embrionários, por isso são chamadas de totipotentes. As demais alternativas estão incorretas pois: a Lei de Bios- segurança permite o uso de embriões congelados que não foram utilizados em técnicas de reprodução assistida, des- de que o congelamento tenha ocorrido há mais de três anos (B); os três folhetos germinativos são: endoderma, meso- derma e ectoderma (C); entre os tecidos do corpo, o tecido nervoso se origina a partir do ectoderma, enquanto o tecido muscular se origina do mesoderma (D). 6. Gabarito: d Uma das aberturas do tubo digestório origina-se do blastó- poro, um orifício presente no período embrionário denomi- nado gástrula, que poderá dar origem à boca ou ao ânus. Se der origem à boca, o animal será classificado como protos- tômio, o que ocorre na maioria dos animais. Se der origem ao ânus, o animal será chamado de deuterostômio, o que ocorre nos equinodermos e cordados. BIOLOGIA 222 2ª. Série 7. Gabarito: d O celoma corresponde a cavidade originada na formação da mesoderme, que ocorre durante o processo de gastrula- ção do desenvolvimento embrionário. Os primeiros animais a apresentar celoma foram os anelideos. 8. Gabarito: c A simetria é a divisão imaginária do corpo de um ser vivo em partes iguais. Ela pode ser radial, quando gera vários planos a partir de um eixo central, como ocorre nos cnidá- rios (animal A), ou bilateral, quando gera dois planos simé- tricos, como ocorre nos vertebrados (animal B). O celoma originou-se a partir dos anelideos. Assim, os cni- dários são acelomados e os vertebrados, como a tartaruga da imagem, são celomados. 9. Gabarito: a O terceiro folheto embrionário passou a desenvolver-se a partir do grupo dos platelmintos. Assim, além deles, nema- tódeos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos e cordados apresentam os três folhetos embrionários e são, portanto, denominados triblásticos. Poríferos se desenvol- vem apenas até a fase de blástula, e cnidários formam dois folhetos embrionários, sendo denominados diblásticos. 10. Gabarito: a Como II origina o tubo neural, conclui-se que II é a ecto- derme. Assim, além do tubo neural, a ectoderme também origina a epiderme, e demais estruturas ligadas a ela, como unhas, pelos, glândulas sebáceas e, portanto, de acordo com as alternativas, uma estrutura que pode ser represen- tada por V é o cristalino dos olhos. Músculos, em geral, exceto os lisos, e as vértebras origi- nam-se na mesoderme. O epitélio de revestimento interno da bexiga urinária é originado a partir da endoderme. 11. Gabarito: a Mesoderme é o folheto embrionário que se localiza entre a endoderme e a ectoderme. É responsável por originar músculos, ossos, sistema cardiovascular (coração, vasos sanguíneos e sangue), sistema urinário e genital. 12. Gabarito: a Na imagem, I está apontando para a estrutura que reali- za as trocas gasosas do embrião, ou seja, o alantoide; II aponta para a estrutura que recobre o embrião e demais anexos embrionários, o cório; III, para o anexo de nutrição do embrião, o saco vitelínico; e IV, para o líquido que en- volve e protege o embrião contra dessecação e choques mecânicos, o âmnio. 13. Gabarito: a As letras a, b, c e d representam, respectivamente: saco vi- telino (ou vitelínico), alantoide, âmnio e embrião. O saco vi- telino envolve o vitelo, que fornece nutrição para o embrião. O alantoide funciona como órgão respiratório e excretor do embrião. O âmnio contém o líquido amniótico, que protege o embrião contra choques mecânicos e dessecação. 14. a) Não é possível diferenciar ovos de aves e répteis por meio da análise dos anexos embrionários, pois esses dois grupos possuem ovos que contêm saco vitelínico, alantoide, âmnio e cório, além de grande quantidade de vitelo e casca calcária. Essas estruturas permitem o de- senvolvimento do embrião no ambiente terrestre sem risco de desidratação. b) Os animais que teriam maior dificuldade de sobrevi- ver seriam as cobras e os lagartos, pois ambos são répteis, animais ectotérmicos, que dependem do calor do ambiente para desempenhar suas atividades me- tabólicas e regular sua temperatura corporal, portanto eles teriam maior dificuldade de viver por longos pe- ríodos em local frio e úmido. Já as aves são animais endotérmicos, que regulam sua temperatura corporal independentemente da temperatura externa, sendo capazes de sobreviver por longos períodos mesmo em local frio e úmido. TAXONOMIA: CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS 15. Gabarito: d Atualmente, na taxonomia, não se utilizam apenas critérios anatômicos para classificação dos seres vivos. Comparações fisiológicas, bioquímicas, embriológicas e evolutivas são, também, critérios utilizados para realizar essa classificação. Quanto as alternativas incorretas é importante destacar que indivíduos da mesma espécie pertencem, também, ao mesmo gênero; Chordata é um filo e os anfíbios, dos quais fazem parte sapos, rãs e pererecas, constituem uma classe. 16. Gabarito: b Considerando que o canídeo resultante do cruzamento entre uma loba e um cão é capaz de gerar descendentes férteis, pode-se inferir que cães e lobos devem pertencer a mesma espécie e, portanto, ao mesmo gênero. O que os difere é apenas a sub-espécie a qual pertencem. 223Caderno de Atividades / Livro do Professor Biologia 17. Gabarito: b As aves e os mamíferos pertencem todos ao filo dos Corda- dos (reino Animal, domínio Eucarya), porém, devido às suas características peculiares, são divididos em duas classes. 18. Gabarito:c Em I, tem-se o reino Animal. Em II, está representado o filo Artrópoda. Em III, encontram-se representantes da classe dos Mamífe- ros. Em IV, ocorre a ramificação da ordem Carnívora. Em V, está a família Canidae Em VI, representantes do gênero Canis. 19. Gabarito: a O esquema traduz alguns critérios e nomenclaturas essen- ciais à classificação dos animais, assim sendo: Os metazoários compreendem todos os animais e os Eume- tazoa são animais que possuem órgãos e sistemas diferen- ciados, fato que não ocorre em esponjas (poríferos). Cnidários e ctenóforos possuem simetria radial e somente dois folhetos embrionários. Os demais animais possuem simetria bilateral. Muitos equinodermos possuem simetria radial quando adultos, porém suas larvas são simétricas bilateralmente, indicando que ancestrais desses animais já tinham a simetria bilateral. Outra característica importante na filogenética dos animais é o desenvolvimento embrionário. Nos animais celomados existe uma abertura que comunica o intestino primitivo (arquêntero) com o meio externo, o blastóporo. Em alguns animais essa abertura originará a boca, sendo denomina- dos protostômios. Nos animais deuterostômios o blastóporo originará o ânus. Entre os animais deuterostômios estão os equinodermos, cordados e hemicordados. Todos os cordados apresentam, durante o desenvolvimento embrionário, tubo nervoso dorsal, notocorda e fendas faringianas. Os equinodermos são animais invertebrados e não possuem notocorda. Os hemicordados possuem uma estrutura semelhante à notocorda e acredita-se que esse grupo de animais tenha dado origem aos cordados. 20. a) I – Animais com tecidos verdadeiros. II – Animais triblásticos, com três folhetos germinativos. III – Animais deuterostômios, nos quais o blastóporo forma o ânus do embrião. IV – Animais com corpo segmentado (metameria). b) Cérebro – coluna vertebral – pulmões – ovo amniótico – endotermia. 21. Gabarito: b Analisando o grupo formado por Moluscos, Anelídeos e Artrópodes observa-se a protostomia como característica derivada compartilhada por eles. 22. Gabarito: b O sistema de classificação proposto por Carl Woese baseia- se na comparação das sequencias de RNA ribossomico dos organismos, portanto, em caracteristicas de organização e evolução celular desses seres. Quanto as alternativas incorretas, os virus são acelulares e, portanto, não podem ser considerados procariontes (ca- racteristica de seres celulares); organismos dos reinos Mo- nera e Protista continuam presentes nessa classificação, em Bacteria e Eukaria, respectivamente; seres autótrofos e heterótrofos estão representados nos três domínios, e o único domínio que apresenta seres pluricelulares é Euka- ria, portanto, esses critérios não poderiam ser usados para construir essa classificação. 23. Gabarito: e Nas árvores filogenéticas, a base é chamada de raiz, de onde partem ramos, que se ramificam a partir de nós. Eles representam ancestrais comuns para os grupos que estive- rem acima daquele nó. Portanto, os grupos que descendem de um mesmo ancestral são apresentados nos terminais dos ramos. Os nós representam eventos que proporcionaram ruptura de uma população em duas ou mais, fazendo com que elas não pudessem trocar genes. A partir desse momento, em cada grupo formado, podem surgir novas características por anagênese. Assim, analisando os ramos que partem do nó surgido há aproximadamente 2 milhões de anos, percebemos que os grupos presentes nos terminais desses ramos têm em co- mum a capacidade de andar bipede, portanto essa alterna- tiva está correta. Quanto as demais alternativas, notamos que a novidade evolutiva que deu origem ao Homo erectus surgiu há apro- ximadamente 1 milhão de anos, e não mais de 2 milhões (A); o grupo terminal da árvore filogenética compartilha características com os outros grupos de hominídeos, pois apresentam um mesmo ancestral comum (B), entretanto, um macaco atual não é totalmente aparentado com esse ancestral, uma vez que muitas mudancas ocorreram ao longo da evolucao dos hominideos (C); diferenças genéticas entre os integrantes do grupo terminal podem ser determi- nadas (D). 24. Gabarito: e Analisando a árvore genética proposta, nota-se que os três grupos representados têm um mesmo ancestral comum e que esse ancestral deu origem ao grupo das eubactérias TAXONOMIA: CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS 224 2ª. Série e a um segundo ramo que originou os grupos das arqueo- bactérias e dos eucariontes. Portanto, as eubactérias são mais antigas que as arqueobactérias e os eucariontes, e estes grupos são mais aparentados entre si do que com as eubactérias. 25. Gabarito: e Ao analisar a árvore filogenética, é possível perceber maior proximidade entre o macaco (mamífero) e a coruja (ave), o que indica parentesco evolutivo entre os dois grupos repre- sentados por eles. 26. Gabarito: e As aves e os crocodilos possuem um ancestral comum ex- clusivo, sendo chamados de grupos-irmãos, pois partem do mesmo nó. As demais alternativas são incorretas pois: os répteis pos- suem um ancestral compartilhado com as aves e os mamí- feros (A); os lagartos são mais próximos evolutivamente dos crocodilos do que das tartarugas (B); as tartarugas são mais próximas evolutivamente das aves do que dos mamíferos (C); peixes, anfíbios, aves, répteis e mamíferos possuem um ancestral comum exclusivo (D). 27. Gabarito: a Analisando a árvore filogenética fica claro que o ser huma- no e o chimpanzé apresentam um ancestral próximo em comum, assim, o chimpanzé (e não o gorila) é o parente mais próximo do ser humano, que surgiu apenas nos últi- mos 10 milhões de anos. O gibão e o orangotango são parentes distantes dos pros- símios atuais. E os macacos do Novo e do Velho Mundo são igualmente evoluídos, pois ambos grupos permanecem vivos na atualidade. 28. Gabarito: e A família Hominidae pertence a superfamília Hominoidea, portanto é válido afirmar que há hominídeos em Hominoi- dea, mas não em Hylobatidae, apesar de essa família tam- bém pertencer a superfamília Hominoidea. Quanto as demais alternativas, a tribo Hominini represen- ta o grupo mais distante dos gibões (Hylobates), e não o mais próximo (A); as subfamílias Ponginae e Homininae apresentam relação evolutiva com a família Hylobatidae, pois têm um mesmo grupo ancestral comum (Hominoi- dea) (B); Pongo engloba espécies exclusivas de hominoi- des e hominídeos, pois deriva de ambos (C); a árvore filo- genética apresenta 4 gêneros de hominídeos: Homo, Pan, Gorilla e Pongo (D). 29. Gabarito: a Organismos transgênicos são seres que recebem genes es- pecíficos provenientes de outras espécies para o desenvol- vimento de determinadas funções ou características físicas que eles não possuem naturalmente. 30. Gabarito: a Esses organismos são utilizados para produzir substâncias de interesse aos humanos devido a algumas vantagens apresentadas por eles, como a capacidade de multiplicar- se rapidamente em espaços reduzidos. 31. Gabarito: c A identificação dos genes responsáveis pela síntese de pro- teínas, produzidas pelo vírus, e que se relacionam com o combate às lagartas, permite a criação de linhagem trans- gênica de soja. Ela ocorreria a partir da inserção desse segmento de DNA no material genético de uma célula do vegetal. Assim, as células formadas teriam o gene e, por- tanto, sintetizariam a proteína relacionada à resistência à lagarta – conferindo resistência da planta à ela. 32. a) Por meio de uma técnica de engenharia genética (DNA recombinante) é possível fazer o isolamento de trechos de DNA de uma espécie de interesse e inseri-los em moléculas de DNA de outra espécie. Dessa forma, pode- se inserir um gene humano para insulina no DNA de uma bactéria, resultando em bactérias geneticamente modificadas. Essas bactérias recombinantes passam então por clonagem, que consiste na produção de um grande número de cópias idênticas, que contêm o trecho de DNA de interesse. A partir daí estimula-seo gene para que entre em atividade e a bactéria passa então a sintetizar insulina, que é idêntica à produzida pelo pâncreas humano. b) Também é possível obter insulina pela sua extração do pâncreas de ratos transgênicos mantidos em laboratório ou de bois e porcos, por ser estruturalmente semelhante à insulina humana. O problema dessas duas maneiras é o risco de rejeição pelo indivíduo que receber essa insuli- na. Outra possibilidade é o transplante de pâncreas. 33. Gabarito: d A única informação incorreta nessa alternativa refere-se à afirmação de que os agricultores tornam-se independentes em relação às empresas fornecedoras de sementes. O que ocorre é exatamente o oposto, pois as sementes transgêni- cas devem ser constantemente adquiridas pelos agriculto- res das empresas que as produzem. 225Caderno de Atividades / Livro do Professor Biologia ZOOLOGIA: PORIFERA E CNIDARIA 34. Gabarito: c As alternativas II e III estão incorretas, pois os cnidoblastos são células exclusivas dos cnidários, os poríferos apresen- tam os coanócitos como células exclusivas; a digestão nes- ses animais é intracelular. 35. Gabarito: d Os coanócitos, células especializadas dos poríferos, apre- sentam um longo flagelo que se movimenta continuamente, criando um fluxo de água do ambiente externo para o átrio da esponja. Os micro-organismos e a matéria orgânica pre- sentes na água que flui para dentro do corpo do animal, são capturados e digeridos pelos coanócitos. 36. Gabarito: a) Os recifes de corais são constituídos por animais do filo Cnidaria. b) Os corais se formam pela secreção calcária de formas fixas de cnidários conhecidas como pólipos. Quando esse seres morrem, tornam-se base de fixação para novos pólipos e, assim, vão se formando os recifes de corais. c) Os recifes constituem-se no mais diverso hábitat mari- nho do mundo, pois abrigam uma enorme variedade de plantas e animais, como peixes, crustáceos, moluscos e equinodermos. Os corais são a base desse ecossiste- ma riquíssimo com mais de 93.000 espécies descritas e onde uma em cada quatro espécies marinhas vive, incluindo 65% dos peixes. Por esse motivo, eles foram denominados “as florestas tropicais do mar”. 37. Gabarito: d A mancha de óleo na superfície do oceano impede a entra- da de luz na água o que prejudica o metabolismo das algas associadas aos corais. Como a fotossíntese é dependente da energia luminosa, sua taxa fica reduzida, diminuindo a concentração de oxigênio e de nutrientes produzidos pelas algas, que seriam utilizados pelos pólipos de corais. Sem oxigênio e nutrientes, os corais morrem. 38. Gabarito: a A alternância de gerações ou metagênese refere-se ao pro- cesso reprodutivo em que alternam-se fases de reprodução sexuada e assexuada. PLATYHELMINTHES E NEMATODA: VERMES 39. Gabarito: c Por definição, no ciclo reprodutivo de um agente etiológico, o hospedeiro intermediário (HI) é aquele que abriga suas formas larvais e o hospedeiro definitivo (HD), o que abriga os indivíduos adultos. 40. Gabarito: a Na esquistossomose, causada pelo platelminto Schistoso- ma mansoni, o caramujo é o HI, e o ser humano, o HD desse parasita. Quando contaminado, o caramujo libera larvas de- nominadas cercárias na água, que penetram na pele do ser humano, atingindo sua circulação e chegando ao sistema porta-hepático, onde se desenvolvem em vermes adultos. Esses parasitas acasalam (reprodução sexuada) e a fêmea libera ovos, que são eliminados nas fezes do ser humano contaminado. Em contato com a água, os ovos se rompem, liberando as larvas miracídios, que penetram no caramujo, reiniciando o ciclo do verme. Como medidas preventivas a doença, além de evitar o contato com rios e lagos infes- tados com o caramujo é importante que não se defeque no solo em locais próximos a corpos d’água, para que não sejam contaminados com as larvas do verme. 41. Gabarito: a A esquistossomose é uma das verminoses mais comuns no Brasil, sendo considerada uma doença prioritária em pro- gramas de saúde. Considerando que o caramujo é o hospe- deiro intermediário e que a transmissão da doença é feita pelo contato com larvas que penetram na pele, presentes em águas contaminadas, o saneamento básico e o com- bate ao caramujo hospedeiro são as principais formas de prevenção da doença. As demais alternativas estão incorretas pois: as caracterís- ticas citadas se encaixam em outras doenças como a ma- lária e a doença de Chagas (B); a transmissão não ocorre por ingestão de água ou alimentos contaminados, como é o caso de outras verminoses (ascaridíase, por exemplo) (C); a doença é causada por platelminto e não por protozoário (D); a carne contaminada é característica da teníase (E). 42. a) Entre as características relacionadas ao processo di- gestivo que tornam o filo das lombrigas (Nematoda) mais parecido com o filo dos seres humanos (Chordata) está a presença de sistema digestório completo, que se 226 2ª. Série caracteriza por apresentar uma abertura para a entrada de alimento (boca), e uma abertura para a eliminação de resíduos da digestão (ânus). Além disso, a digestão também ocorre fora das células (extracelular). No filo das solitárias (Platyhelminthes) o sistema digestório é incompleto, com a presença de boca e ausência de ânus. Dentro desse filo, a solitária possui uma caracte- rística relacionada à sua vida parasitária que é a ausên- cia de sistema digestório. Os nutrientes, digeridos pelo hospedeiro, são absorvidos pela superfície corporal da tênia. b) Na lombriga, os nutrientes digeridos são lançados no líquido do pseudoceloma, sendo então distribuídos a todas as partes do corpo desses animais. Na solitária, que não possui celoma (acelomado), os nutrientes são absorvidos pelo revestimento epidérmico e distribuídos por difusão a todas as partes do corpo. 43. Gabarito: b Os nemátodos são vermes de simetria bilateral, de corpo alongado e cilíndrico. A maior parte das espécies pertencen- tes a esse filo é de vida livre, porém existem muitas parasito- ses causadas por nemátodos, como a ascaridíase, ancilosto- mose, filariose, oxiurose e o popular bicho-geográfico. Os platelmintos reúnem os vermes de corpo achatado (uma das características que os diferenciam dos nemátodos), causadores de doenças como a esquistossomose e teníase. 44. a) O Ascaris lumbricoides, mais conhecido como lombriga, é um parasita monóxeno, ou seja, completa seu ciclo de vida em um só hospedeiro, o ser humano. b) Esse verme contamina o ser humano ao ser ingerido na forma de ovo junto a verduras, frutas ou água con- taminadas. c) Os adultos de Ascaris lumbricoides alojam-se no intes- tino delgado do hospedeiro, onde se reproduzem sexu- adamente. d) Considerando que a contaminação do ambiente se dá por ovos eliminados nas fezes de indivíduos contamina- dos, o saneamento básico e o tratamento dos doentes são medidas importantes para prevení-la. 45. Gabarito: a Após ser ingerido, o ovo eclode no intestino do hospedei- ro liberando uma larva que perfura a parede do intestino, penetrando na corrente sanguinea do individuo infectado. Ao migrar pelo fígado, coração e alvéolos do hospedeiro, o verme desenvolve-se nas diferentes fases larvais e atinge as vias respiratorias, sendo novamente deglutido e estabe- lecendo-se no intestino delgado. Nesse local, ele completa seu ciclo de vida, reproduzindo-se sexuadamente e liberan- do ovos nas fezes do individuo contaminado. 46. a) A transmissão de Ascaris lumbricoides se dá pela in- gestão de água e alimentos contaminados com ovos do parasita. Os ovos são lançados no ambiente com as fezes do hospedeiro, podendo assim contaminar fontes de água como lagos e rios e também os vegetais re- gados com essa água. Como prevenção é importante lavar bem os alimentos consumidos crus (como frutas e verduras) e as mãos antes de tocar os alimentos; ingerir água tratada ou fervida; e instalar rede de esgoto ou construir fossas sépticas que impeçam a contaminação de fontesde água e alimentos. b) Sim, apesar de pouco provável, a ingestão de um único ovo ou alguns ovos com parasitas do mesmo sexo é possível, já que a lombriga é um verme dioico, ou seja, de sexos separados. Nesse caso, como o indivíduo ou indivíduos seriam do mesmo sexo, não ocorreria a re- produção do parasita. 47. Gabarito: a Considerando que o ciclo da parasitose citada envolve a libe- ração de proglotes nas fezes humanas, pode-se afirmar que esse ciclo se assemelha ao da teníase, parasitose provocada por um platelminto que reproduz-se da mesma maneira. A esquistossomíase, a filaríase e a ascaridíase são causa- das por vermes nematelmintos, e a tripanossomíase, por protozoários. Todos eles reproduzem-se de outras formas que não envolvem a liberação de proglotes. 48. Gabarito: b A cisticercose é uma doença transmitida pela ingestão de vegetais contaminados com ovos da Taenia solium. Ao in- gerir os ovos, eles eclodem e liberam os cisticercos no cor- po do indivíduo contaminado. A filariose é causada pelo nematódeo Wuchereria bancrofti. Fêmeas do mosquito do gênero Culex transmitem larvas in- fectantes que originam vermes adultos no interior do corpo humano. A toxoplasmose pode ocorrer pela ingestão de cistos do pa- rasita que se encontram nas fezes de gatos. Animais como porcos, carneiros e bois podem ingerir esses ovos quando eles atingem o solo. Assim, a contaminação do ser humano pode ocorrer por meio da ingestão da carne desses animais. A ancilostomose é conhecida como bicho-geográfico e a contaminação ocorre por penetração ativa da larva na pele humana. Os ovos, liberados por cães e gatos infectados, eclodem originando larvas que permanecem no solo, até infectarem cão, gato ou ser humano. A esquistossomose é causada pelo Schistosoma mansoni. Ovos do verme, ao atingirem um corpo d’água, eclodem formando uma larva chamada miracídio, que invade o cor- po de um caramujo planorbídeo. Nele, ela se desenvolve 227Caderno de Atividades / Livro do Professor Biologia formando as cercárias que são liberadas na água. Elas pe- netram ativamente a pele do ser humano, para realizar a reprodução sexuada. 49. Gabarito: b 1. Ancylostoma duodenale (amarelão): esse verme, que tem como único hospedeiro o ser humano, aloja-se, quando adulto, no intestino delgado do hospedeiro, alimentando-se de seu sangue, que retira por meio de seus dentes cortantes. Isso provoca sangramentos no hospedeiro, que acaba desenvolvendo anemia. 2. Ascaris lumbricoides (lombriga): por ser um parasita que se alimenta dos nutrientes ingeridos por seu hos- pedeiro, esse verme pode causar a falta desses nu- trientes no indivíduo parasitado. Assim, em crianças, podem aparecer manchas circulares no rosto, tronco e braços, em virtude da falta de vitaminas A e C. Além dis- so, quando a infestação pelo verme é grande, ela pode causar dores abdominais. 3. Taenia solium (solitária): a cisticercose cerebral só pode ser causada no caso de o indivíduo ingerir ovos de Tae- nia solium em alimentos ou água contaminados. Quan- do ingeridos, os ovos liberam larvas que migram para o cérebro, onde formam cistos. 4. Schistosoma mansoni (barriga d’água): por alojarem-se no sistema porta-hepático, esses vermes podem provo- car inchaço na região do fígado do hospedeiro. 5. Enterobius vermicularis (oxiúros): as fêmeas desses ver- mes migram no período noturno para a região anal de seu hospedeiro, onde liberam seus ovos. A coceira nessa região é causada pela movimentação desses vermes. MOLLUSCA E ANNELIDA: RELAÇÕES EVOLUTIVAS 50. Gabarito: d Os gastrópodes, como as lesmas, os caracóis e os caramu- jos, são formados, em sua maioria, por uma única concha (exceto lesmas) e podem ser encontrados em ambientes terrestres, dulcícolas e marinhos. Apresentam corpo dividi- do em cabeça, pé e massa visceral, e utilizam-se da rádula para se alimentar. 51. Gabarito: d Os moluscos bivalves apresentam concha com duas val- vas, são aquáticos, geralmente marinhos, e realizam sua respiração por meio de brânquias. São filtradores, portanto desprovidos de rádula. Possuem sexos separados (dioicos) e os gametas são lançados na água. São conhecidos por produzir pérolas em resposta a corpos estranhos que possam penetrar em seu organismo. Como mecanismo de defesa, isolam o grão de areia ou algum or- ganismo invasor, secretando camadas de nácar, formando a pérola. 52. Gabarito: e O sistema circulatório das minhocas é fechado. A hemolin- fa circula dentro de cinco pares de vasos sanguíneos, que encontram-se ao redor do esofago, e de dois vasos longitu- dinais. Estes ramificam-se formando vários capilares san- guíneos que levam hemolinfa para todas as partes do corpo desses anelídeos. A hemolinfa apresenta a hemoglobina como pigmento respiratório para o transporte de gases. 53. Gabarito: a Na autofecundação, como ocorre nas tênias ou solitárias, vermes hermafroditas do grupo dos Platyhelminthes, os óvulos são fecundados pelos espermatozoides do mesmo indivíduo, o que facilita a sua reprodução, mas não amplia a variabilidade genética. Nas minhocas, também hermafro- ditas, os espermatozoides amadurecem antes dos óvulos, o que estimula a troca de gametas entre dois indivíduos, favorecendo a fecundação cruzada. A fecundação cruzada nas minhocas é mútua, ocorrendo, portanto, uma transfe- rência recíproca de espermatozoides. Isso representa uma vantagem em relação à autofecundação, pois gera maior variabilidade nos descendentes. Uma maior variabilidade genética é fundamental para as populações adaptarem-se às mudanças do ambiente. Se ocorrer, por exemplo, uma alteração ambiental pode acarretar na morte de alguns in- divíduos, no entanto, havendo variabilidade genética, estas mudanças ambientais podem favorecer a sobrevivência de outros indivíduos, estes dotados de características adapta- das as novas condições ambientais. 54. Gabarito: d A primeira característica citada (ausência de crânio) limita o ser vivo ao grupo dos invertebrados, excluindo o grupo dos répteis, citado na alternativa A. Os artrópodes são in- vertebrados que possuem apêndices articulares, portanto essa característica exclui a alternativa E. Os platelmintos possuem corpo achatado, assim, os invertebrados de corpo cilíndrico e alongado se restringem aos citados na alterna- tiva D (anelídeos ou nematelmintos). 228 2ª. Série ARTHROPODA: A MAIOR VARIEDADE 55. Gabarito: c Todos os artrópodes possuem exoesqueleto composto de quitina, que é uma substância impermeável, o que dificul- ta a perda de água para o ambiente, essa economia de água permite habitarem o ambiente terrestre. Apesar de possuírem um corpo impermeável, seus ovos são despro- vidos de qualquer camada impermeabilizante, sendo sus- ceptíveis à desidratação. Possuem respiração traqueal. Os artrópodes que possuem o corpo dividido em cefalotórax e abdômen são os aracnídeos, já os insetos em geral pos- suem o corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen. 56. Gabarito: a Pelas características analisadas, os animais são artrópo- des. Portanto são exemplos: abelha, escorpião e camarão. Equinodermos, moluscos e anelídeos não apresentam exoesqueleto quitinoso. 57. Gabarito: e Os animais triblásticos diferenciam-se entre si por apre- sentar ou não cavidade corporal, além de cavidade diges- tória. De acordo com essas características eles podem ser acelomados, pseudocelomados ou celomados. Os platelmintes possuem características mais primitivas: são acelomados, com sistema digestório incompleto, não possuem sistema circulatório, suas trocas gasosas ocor- rem através da pele, por difusão. Os nematelmintes são pseudocelomados, possuem sistema digestório completo, mas não possuem sistema circulatório, as trocas gasosas também se dão através da pele. Já os moluscos são ce- lomados, possuem sistema digestório completo e sistema circulatório aberto. Os anelídeos são os primeiros animais na escala evolutiva a apresentar celoma, sistema diges- tório completo e circulatóriofechado. Os moluscos são celomados, possuem sistema digestório completo, mas possuem sistema circulatório aberto. E os artrópodes, (por exemplo, os insetos) possuem celoma, com sistema di- gestório completo e sistema circulatório aberto. 58. Gabarito: a O grupo dos miriápodes é representado pelos quilópodes e diplópodes. Então, a lacraia (quilópode) é representante desse grupo. A partir dos trilobitas, nem todos os grupos apresentam antenas (aracnídeos, por exemplo). A repre- sentação demonstra um grupo monofilético, pois II e III compartilham a existência de mandíbulas. Considerou-se, como grupo mais recente, o dos crustáceos. Então, eles são representados por III (um exemplo: siri). Portanto, o grupo II são os do Uniramia, em que são classificados os Hexapodas (insetos). Assim, II pode representar uma abelha. 59. Gabarito: b Todos os artrópodes possuem exoesqueleto de quitina. Quanto as demais alternativas, os aracnídeos pertencem à Classe Arachnida e não à Classe Insecta (A); vetores são os animais que carregam parasitas que causam doenças, como é o caso de alguns mosquitos (C); as borboletas têm aparelho bucal do tipo sugador, mas os outros inse- tos apresentados na imagem apresentam outros tipos de aparelhos bucais, as abelhas, por exemplo, têm aparelho bucal do tipo lambedor. 60. Gabarito: d O exoesqueleto de quitina dos artrópodes funciona como uma verdadeira armadura, protegendo o corpo do animal, porém essa rigidez limita o crescimento do corpo e os artrópodes precisam trocar de exoesqueleto para crescer. O processo de troca, chamado de ecdise, pode ocorrer diversas vezes e não está diretamente relacionado às es- tações do ano, mas sim ao ciclo vital de cada espécie. O exoesqueleto formado logo após a ecdise é flexível e permite o crescimento e adaptação do corpo do animal, porém logo se endurece e o artrópode para de crescer (até a próxima ecdise). 61. Gabarito: e Siris e camarões pertencem ao grupo dos crustáceos, e as moscas ao grupo dos insetos, sendo ambos grupos de artrópodes. 62. Gabarito: a As larvas dos mosquitos respiram por espiráculos asso- ciados a tubos respiratórios, por isso ficam próximas à superfície da água. Vale ressaltar que o Aedes sp. tam- bém é vetor da dengue, uma virose comum no Brasil, e o conhecimento do ciclo vital, incluindo a dependência de água limpa durante a fase larval, é essencial na determi- nação das medidas preventivas. 63. Gabarito: e A presença de exoesqueleto de quitina, comum a todos os artrópodes, permitiu sua ampla distribuição nos mais di- versos ambientes, pois confere impermeabilidade ao cor- po do animal e proteção. Já a disponibilidade de alimento favorece a proliferação de pragas urbanas, como cupins, baratas, formigas, mosquitos e escorpiões. 229Caderno de Atividades / Livro do Professor Biologia 64. Gabarito: a Produtos de limpeza como a água sanitária podem ser tóxi- cos e letais tanto para micro-organismos patógenos quanto para insetos. Assim, sua utilização para higiene domiciliar pode reduzir as populações desses organismos. 65. Gabarito: b O bater das asas de um inseto é um processo que exi- ge um alto gasto energético, que é mantido devido a um sistema eficiente de trocas gasosas, o que garante que o metabolismo do animal se mantenha alto. A respiração dos insetos é do tipo traqueal. O corpo des- ses animais apresenta inúmeros orifícios, chamados de espiráculos, que se comunicam com as traqueias e levam o oxigênio diretamente para os tecidos. O sangue é cha- mado de hemolinfa e não apresenta gases respiratórios. 66. a) A Lonomia obliqua pertence ao filo Arthropoda, classe Insecta. Duas características externas exclusivas desse grupo são a presença de três pares de pernas e de asas (perdidas secundariamente em alguns grupos de inse- tos, como as formigas e as pulgas). b) A ordem Lepidoptera apresenta desenvolvimento holo- metábolo, ou seja, os integrantes desse grupo sofrem metamorfose completa. Assim, do ovo eclode uma larva que se alimenta intensamente e passa por várias mu- das até se transformar em pupa, que é imóvel e pos- sui um espesso revestimento. As transformações mais significativas desses animais ocorrem justamente na fase de pupa. A metamorfose termina quando a pupa se rompe e emerge o adulto. 67. Gabarito: c Uma característica importante dos insetos holometábolos é que larvas e adultos possuem, em geral, hábitos alimenta- res diferentes, o que evita a competição por alimento entre os membros da mesma espécie. Por exemplo, as lagartas (estágio larval das borboletas) alimentam-se de folhas, en- quanto os adultos alimentam-se de néctar. ECHINODERMATA: ANIMAIS ESPINHOSOS 68. Gabarito: c O sistema circulatório aberto e as características rela- cionadas ao sistema respiratório em I permitem concluir que a descrição está relacionada aos Moluscos. Em II, as características referem-se aos Anelídeos, destacando-se a respiração cutânea. Em III, o tipo de respiração auxilia a concluir que se tratam dos Artrópodes. A descrição do sistema nervoso em III auxilia na conclusão de que as ca- racterísticas se referem aos Equinodermos. 69. Gabarito: e O sistema digestório dos ouriços-do-mar é completo e apresenta boca ventral, estômago, intestino e ânus dorsal. O sistema ambulacrário é constituído de vários pés ambu- lacrais e atua na fixação do organismo ao substrato, loco- moção, captura de alimentos, trocas gasosas e excreção. 70. Gabarito: b I. E: os ofiuroides também apresentam cinco braços, mas esses são nitidamente separados do disco central. II. B: por não apresentarem intestino e ânus, a digestão dos ofiuroides termina no estômago. III. D: por serem fixos ao substrato, os lírios-do-mar apre- sentam boca e ânus na mesma região do corpo. Como as estrelas-do-mar e ofiuroides, apresentam braços que partem de um disco central. IV. A: a lanterna-de-aristóteles dos equinoides localiza-se na boca desses animais e serve para raspar alimentos fixados em rochas. Os espinhos auxiliam na locomo- ção e atuam na defesa desses seres. V. C: o corpo dos pepinos-do-mar é alongado, flexível e apresenta pequenas placas não unidas. 71. a) Para capturar suas presas, as estrelas-do-mar fixam- se nelas com os pés ambulacrários presentes por toda a extensão de seus braços. Assim, elas aparentam es- tar “abraçando” suas presas. É por meio desse mesmo sistema ambulacrário que esses animais conseguem abrir as conchas de bivalves. Os pes ambulacrários fixam-se às conchas e, exercendo grande pressão, separam-nas, expondo os organismos de corpo mole do seu interior. b) As estrelas-do-mar ejetam seus estômagos sobre suas presas e secretam substâncias digestivas que lentamente as digerem. ARTHROPODA: A MAIOR VARIEDADE 230 2ª. Série CHORDATA: SURGIMENTO DA NOTOCORDA 72. Gabarito: d O sistema ambulacrário ou hidrovascular é exclusivo dos equinodermos e é responsável por atividades como fixação ao substrato, locomoção, captura de alimentos, trocas ga- sosas e excreção. Quanto as demais alternativas: os moluscos são animais de corpo mole, triblásticos, celomados e protostômios. Podem ser marinhos, dulcícolas ou terrestres e sua respiração varia de acordo com o ambiente, sendo branquial nos organismos aquáticos e “pulmonar” nos terrestres. Além disso, os molus- cos apresentam reprodução sexuada (I); uma característica exclusiva do grupo dos insetos é a presenca de asas, mas nem todo inseto apresenta essa adaptação ao voo, como é o caso das formigas e das pulgas, por exemplo. Além disso, os insetos apresentam apenas um par de antenas (II); anuros, um dos grupos representantes da classe dos anfíbios, depo- sitam seus ovos na água e estes, portanto, não apresentam cascas. Essa característica aparece somente nos répteis e é um dos fatores que permitiram a conquista definitiva do ambiente terrestre por esse grupo (IV). 73. Gabarito: a Apesar de os equinodermos apresentarem endoesqueleto calcário, os cordados são o único grupo animal queapre- senta endoesqueleto ósseo. 74. Gabarito: b Por suas características, os sacos aéreos são considerados uma importante adapatação ao voo das aves. Quanto as demais alternativas: a bexiga natatória encontrada nos peixes ósseos atua na flutuabilidade desses animais. Em peixes pulmonados, ela pode auxiliar o processo respiratório, atuando como um pulmão (A); as glândulas paratoides, pre- sentes em alguns sapos e certas salamandras, atuam na de- fesa desses seres, pois concentram venenos que são tóxicos para animais predadores. Distribuídas na pele dos anfíbios, existem glândulas mucosas que secretam substâncias que mantêm a pele sempre úmida e permeável, o que é impres- cindível para que os anfíbios possam respirar, uma vez que sua principal forma de respiração é cutânea (C); o cordão umbilical, encontrado durante o desenvolvimento embrio- nário da maioria dos mamíferos, é importante para garantir as trocas de substâncias entre feto e mãe, mas não protege mecanicamente o feto, essa função é realizada pelo âmnio (D); como as serpentes engolem suas presas inteiras, sem mastigá-las, elas precisam ser capazes de abrir a boca o su- ficiente para ingerir as presas. Essa capacidade é fornecida pelo osso quadrado encontrado na cabeça das serpentes. Ele é longo e móvel e permite que as serpentes abram a boca em um ângulo de quase 180˚ (E). 75. Gabarito: b A árvore filogenética representa as relações entre os gru- pos de cordados. Portanto, apresentam as seguintes carac- terísticas em comum: notocorda e tubo nervoso dorsal (1). Já a presença de vértebras é demonstrada em 2. O número 5 representa a presença de ovo amniótico, que permitiu a ocupação definitiva do ambiente terrestre em virtude da in- dependência do meio aquático para a reprodução. 76. Gabarito: d A figura I representa um peixe ósseo e a II um peixe carti- laginoso. A presença de brânquias protegidas por opérculo, escamas circulares e achatadas e bexiga natatória são ob- servadas apenas em peixes ósseos. A fecundação interna ocorre em peixes cartilaginosos, mas pode ocorrer também em certos peixes ósseos. 77. Gabarito: b Pedrinho está correto. Cavalos-marinhos são peixes ósseos. Marcos está correto. Todos os cordados possuem fendas branquiais em alguma etapa de seu desenvolvimento em- brionário. João está incorreto em sua afirmação. Todos os cordados possuem sistema nervoso dorsal. Flávia está incorreta. Cavalos-marinhos são peixes ósseos. Rafael está incorreto. Cavalos-marinhos são peixes e não crustáceos Paulo está incorreto. Crustáceos são artrópodes, da mesma forma que insetos, aracnídeos, diplópodes e quilópodes. Gilmar está incorreto. Apesar do nome, os cavalos-mari- nhos não são mamíferos. Se fossem, teriam pelos e glân- dulas mamárias, por exemplo. 78. Gabarito: e As ampolas de Lorenzini constituem-se no principal órgão eletrorreceptor dos tubarões. Em peixes ósseos, essa fun- ção é exercida pela linha lateral. 79. Gabarito: a A estrutura comum a todos os vertebrados que não ocorre nos anelídeos é o crânio. 80. a) O desenvolvimento do celoma nos animais proporcio- nou o surgimento de um esqueleto hidrostático que contribui para a sustentação e locomoção e também para melhor desenvolvimento e melhor acomodação e proteção dos órgãos internos. 231Caderno de Atividades / Livro do Professor Biologia b) Os equinodermos apresentam um esqueleto interno calcário. c) A reprodução dos anfíbios (sapo) se dá por fecunda- ção externa, e os ovos não formam casca. Os répteis (tartaruga) apresentam fecundação interna e ovos com casca. 81. Gabarito: c Diferentemente dos répteis, os anfíbios, como as cecílias, são altamente dependentes do meio aquático para manter eficiente o processo respiratório e, para tal, possuem a pele altamente vascularizada e rica em glândulas mucosas, o que facilita a respiração cutânea. 82. Gabarito: a Como os peixes pulmonados e os anfíbios, os répteis apre- sentam pulmões para realizar trocas gasosas. Entretanto, os pulmões dos répteis são mais complexos, apresentando maior número de ramificações internas. Vale ressaltar que, apesar de apresentarem pulmões, a principal forma de res- piração dos anfíbios é a cutânea. A fecundação interna independente da água, a eliminação de ácido úrico como principal excreta nitrogenado, a forma- ção de ovo com casca e a pele queratinizada são caracte- rísticas que surgiram no grupo dos répteis e que, portanto, não são compartilhadas com seus ancestrais tetrápodos. 83. Gabarito: c A serpente desenhada pelo homem apresenta dentes ino- culadores de veneno e fosseta loreal, características de serpentes peçonhentas. Para que o veneno não venha a causar a morte do paciente, o médico deve administrar soro antiofídico. 84. Gabarito: a A água do mar possui em média uma concentração de 3,5% de sal. A ingestão da água do mar faz com que a concentração interna do corpo dos animais aumente. Aves marinhas e répteis, como a tartaruga, que se alimentam de organismos contendo grandes concentrações de cloreto de sódio e não possuem água doce disponível para beber, não conseguem eliminar o excesso de sal apenas por meio dos rins e apresentam outros mecanismos adaptativos que permitem eliminar o excesso de sal do organismo. As tar- tarugas marinhas excretam sal por glândulas próximas aos olhos, fazendo com que essa excreção se assemelhe às lágrimas. 85. Gabarito: d O revestimento impermeável da pele e a presença de esca- mas ou placas córneas favorecem a adaptação dos animais terrestres ao meio, pois evitam a perda excessiva de água e os protegem do sol. Considerando as outras alternativas, outros fatores impor- tantes para a adaptação ao ambiente terrestre seriam a excreção de produtos nitrogenados de menor solubilidade em água; a fecundação interna e a presença de anexos embrionários que dão melhores condições de proteção e nutrição ao embrião, favorecendo sua sobrevivência; e a grande quantidade de tecido adiposo para isolamento tér- mico, evitando a perda excessiva de calor. 86. Gabarito: c Essa alternativa é incorreta porque os répteis não dependiam do ambiente aquático para a reprodução. Isso foi possível graças à fecundação interna e à presença de ovo amnióti- co, com anexos embrionários, que garantem o suprimento alimentar do embrião em desenvolvimento, e casca, que o protege contra dessecação e ao mesmo tempo permite a entrada e a saída de gases para a sua respiração. Assim, os ovos não precisam ser postos na água. Apenas a parte inicial da alternativa está correta, pois os répteis realmente apre- sentavam uma grande adaptação ao ambiente terrestre, sen- do considerado o primeiro grupo de vertebrados tipicamente terrestres, não dependendo da água para a reprodução nem para a respiração, e apresentando, inclusive, uma pele seca e impermeável, que protege o animal contra dessecação. 87. Gabarito: d A respiração pulmonar é uma característica importante dos répteis, pois permitiu sua independência de ambientes úmidos. Entretanto, a reprodução é sexuada, a circulação é fechada, e o principal excreta nitrogenado é o ácido úrico. 88. Gabarito: b O crânio representado na figura A deve pertencer a um ani- mal carnívoro, pois apresenta incisivos, caninos e molares estreitos, que podem cortar ou destacar a carne da presa. O crânio representado na figura B deve pertencer a um animal herbívoro, pois apresenta dentes de superfície plana que reve- lam uma dieta composta predominantemente de gramíneas. 89. Gabarito: d Apesar de esse crânio se assemelhar muito a um crânio de animal carnívoro, deve-se notar que ele apresenta incisivos perfurantes no maxilar, que servem para perfurar a pele da presa para que seu sangue possa ser consumido. 90. Gabarito: e A curva I pode representar o crescimento de uma espécie de mamífero que apresenta crescimento contínuo. A curva II representa o padrão de crescimento dos artrópodes, mos- trando que o mesmo não ocorre de maneira linear. Todos os artrópodes possuemum exoesqueleto de quitina, que por ser rígido limita o crescimento destes animais. Estes “sal- tos” no gráfico representam a substituição periódica deste CHORDATA: SURGIMENTO DA NOTOCORDA 232 2ª. Série exoesqueleto, chamada de muda ou ecdise. Em cada muda, o exoesqueleto separa-se da epiderme, rompendo-se, mo- mento em que o animal abandona o exoesqueleto antigo, e a epiderme começa a secretar um novo exoesqueleto. 91. Gabarito: a O metabolismo basal corresponde às calorias necessárias para manter as funções vitais de um organismo. Todos os mamíferos e aves possuem alta taxa metabólica por cau- sa da homeotermia, ou seja, a manutenção da temperatu- ra corporal. O equilíbrio da temperatura exige mais gasto energético quando o ambiente está frio, situação demons- trada em A. Além disso, o gráfico demonstra que há uma relação direta entre o metabolismo basal e o tamanho do animal. Pequenos animais possuem alta taxa metabólica basal e precisam de mais energia para manter as suas funções vitais. Nessa análise não se considerou o nível de atividade do organismo e a idade, fatores que influenciam o metabolismo de uma forma geral. 92. Gabarito: a O camundongo é mamífero e a galinha é uma ave. Esses dois grupos compartilham três das quatro características, exceto tipo de desenvolvimento. As demais alternativas são incorretas pois: a tartaruga é um réptil e as salamandras são anfíbios. Esses dois animais somente compartilham o tipo de circulação. A respiração da salamandra é pulmonar e cutânea, na fase adulta, e bran- quial, na larval (B); a cobra-de-duas-cabeças pertence ao grupo dos répteis, e o tucano, das aves. Como a circulação dos répteis é dupla e incompleta, esses grupos comparti- lham duas características da tabela: respiração e tipo de rim (C); os sapos são anfíbios, e os tubarões são condrictes. A maioria dos condrictes possui desenvolvimento ovoviví- paro, e os anfíbios possuem respiração pulmonar e cutânea na fase adulta e branquial na larval. Assim, a única carac- terística da tabela que esses grupos possuem em comum é o tipo de rim (D). 93. Gabarito: d Conforme a análise do gráfico, podemos concluir que quan- to menor a massa corporal de um animal, maior sua fre- quência cardíaca. O inverso também é válido, quanto maior sua massa, menor seu ritmo cardíaco. Assim: I. A cuíca possui uma massa corporal bem menor do que uma capivara, portanto, possui maior frequência cardíaca. II. A frequência cardíaca do gambá é maior que a do bu- gio, mas é menor que a do sagui, quando comparadas suas massas corporais. III. Quanto menor o coração, maior a frequência cardíaca. 94. Gabarito: c Ao longo da evolução dos grupos de vertebrados e sua conquista do ambiente terrestre, o sistema respiratório sofreu grandes modificações, principalmente as relacio- nadas aos órgãos responsáveis pelas trocas gasosas. Nos peixes, exclusivamente aquáticos, a respiração é unica- mente branquial. Nos anfíbios, que guardam grande de- pendência do meio aquático, a respiração é branquial na fase larval e bucofaríngea, cutânea e pulmonar na fase adulta. Os répteis, aves e mamíferos possuem respiração unicamente pulmonar. HISTOLOGIA HUMANA: TECIDOS EPITELIAIS 95. Gabarito: d Os tecidos epiteliais do corpo humano podem ser divididos em dois tipos principais: epiteliais de revestimento e glan- dulares. Foram abordados na questão os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento, que são classificados de acordo com número de camadas e formatos celulares. Esses tecidos atuam como cobertura para outros tecidos corporais, bem como recebem estímulos do ambiente, pelo fato de se ligarem com os nervos sensitivos. 96. Gabarito: b Os epitélios de revestimento não apresentam vascularização na matriz extracelular. A nutrição e a oxigenação do tecido são realizadas por difusão do tecido conjuntivo adjacente. Os cílios presentes em algumas células epiteliais são res- ponsáveis pela proteção do tecido. O batimento ciliar é utili- zado para propelir alguma partícula estranha do tecido. 97. Gabarito: a Glândulas exócrinas: apresentam ductos secretores. Ex.: salivares, sebáceas. Glândulas endócrinas: não apresentam ductos secretores. Ex.: tireóidea, suprarrenais. Glândulas anfícrinas ou mistas: apresentam uma porção endócrina e outra exócrina. Ex.: pâncreas. 233Caderno de Atividades / Livro do Professor Biologia TECIDOS CONJUNTIVOS: CONECTANDO O ORGANISMO 98. Gabarito: b Para que uma tatuagem fique permanentemente na pele de uma pessoa, a tinta deve ser injetada na derme, pois como a epiderme está constantemente se renovando, a tatuagem desapareceria depois de algum tempo se a tinta fosse inje- tada nesse tecido. Além disso, se a tinta fosse injetada na hipoderme, que é um tecido mais profundo, a tatuagem não seria visível na pele. 99. a) As células que realizam a síntese do colágeno são os fi- broblastos, a vitamina C é essencial nesse processo. Se houver falta de vitamina C, ocorre o escorbuto, que se caracteriza pela degeneração dos tecidos conjuntivos, causando hemorragias e inflamações nas gengivas. b) A heparina, que atua como anticoagulante, e a hista- mina, liberada em reações alérgicas e inflamatórias. c) Tecido conjuntivo frouxo. A presença das células con- juntivas como fibroblasto e macrófago, das fibras elás- ticas e colágenas, dispostas sem orientação, indica que se trata desse tipo de tecido. 100. a) As glândulas sudoríparas atuam liberando água na su- perfície da pele que, ao evaporar, refresca o organismo em dias de calor intenso. O tecido subcutâneo (adiposo) atua como um isolante térmico, impedindo que o corpo perca muito calor em dias de frio intenso. b) As unhas, garras e cascos são outros exemplos de ane- xos tegumentares queratinizados. Eles atuam protegen- do as extremidades dos dedos e patas, especialmente em animais tetrápodes, e podem atuar na captura de presas, como em algumas aves e nos felinos. 101. Gabarito: d A camada de gordura que se localiza abaixo da pele é for- mada pelas células adiposas, responsáveis por armazenar lipídeos (triglicerídeos), funcionando como uma reserva energética. Além disso, a gordura funciona como um iso- lante térmico, auxiliando na manutenção da temperatura do corpo. Outra função do tecido adiposo é a proteção dos órgãos internos contra choques mecânicos. 102. Gabarito: e A produção insuficiente de plaquetas (fragmentos de cé- lulas anucleados) provoca dificuldade no processo de co- agulação sanguínea, o que pode causar hemorragias. O processo de formação de coágulos é dependente de íons cálcio e de vitamina K. 103. Gabarito: c A ficha A apresenta valores de leucócitos abaixo do normal, o que indica que esse paciente deve apresentar alguma doença relacionada à baixa imunidade, uma vez que os leu- cócitos são as células de defesa do ser humano. Assim, os resultados da ficha A devem pertencer ao paciente 2, que era portador do vírus HIV. A ficha B mostra valores de plaquetas bastante abaixo dos valores de referência, o que indica algum problema coagu- latório, uma vez que as plaquetas participam do processo de coagulação sanguínea. Essa ficha deve pertencer ao pa- ciente 3, que trazia relatos de sangramentos. A ficha C apresenta baixos valores de eritrócitos, o que in- dica uma possível anemia, sintoma da falta dessas células no organismo. Essa ficha deve pertencer ao paciente 1, que estava pálido e apresentava cansaço constante. 104. Gabarito: b A imunidade passiva (soroterapia) é caracterizada por ser transitória e de efeito imediato. Nesse tipo de imunidade, os anticorpos podem ser adquiridos artificialmente por meio de soros ou naturalmente através da placenta. Já a imunidade ativa ocorre por meio de uma resposta imunológica primária, em que o corpo entra em contato pela primeira vez com o an- tígeno. Esse tipo de imunidade pode ocorrer de forma natural, pela exposição do corpo a doenças ou pela aplicação de vaci- nas. Nesses casos, o corpo produz anticorposnaturalmente, gerando uma memória imunológica que atua em longo prazo. 105. Gabarito: b Os vírus possuem antígenos que irão induzir a produção de anticorpos, assim a ligação entre o anticorpo e o antígeno tem elevada especificidade, ou seja, cada anticorpo se liga a um antígeno específico. Os antígenos virais são utilizados na produção de vacinas e ativam a resposta imunológica antes da infecção. Em algumas vacinas, é feita a primeira dose, que inicia a produção de anticorpos e na dose de re- forço há um novo contato com os antígenos virais, no qual a produção de anticorpos é mais rápida e intensa. A vacina é o principal exemplo de imunização ativa, pois depende da resposta imunitária produzida pelo próprio or- ganismo. 106. O tratamento mais adequado seria a utilização de soro, pois contém os anticorpos prontos para o indivíduo, de manei- ra que seja possível o combate rápido às substâncias es- tranhas ao organismo. É importante saber a espécie (ou o grupo a que pertence) de cobra envolvida na situação, pois assim é possível utilizar soros específicos que aumentam a eficácia do tratamento. HISTOLOGIA HUMANA: TECIDOS EPITELIAIS 234 2ª. Série 107. Gabarito: a As demais alternativas estao incorretas pois o vírus HIV não é transmitido aos seres humanos por meio dos animais. A trans- missão do vírus entre as pessoas ocorre por contato sexual, transfusões sanguíneas, aleitamento materno, via congênita e por meio de instrumentos perfurocortantes contaminados (B); a imunização, quando eficaz, se dá pela produção de anticor- pos contra o vírus (C); o vírus, ao infectar o ser humano, não altera o genoma da célula. Ele se aproveita dos mecanismos de síntese proteica da célula para que ela produza novas pro- teínas virais e, assim, se formem novos vírus (D); a Aids não se transmite por contato com a saliva humana (E). 108. Gabarito: c O sucesso das medidas utilizadas pelo Ministério da Saúde para a redução dos casos associados ao H1N1 no Brasil se deu por meio das campanhas de vacinação para a maioria da população, principalmente os grupos de maior risco. As vacinas são produzidas a partir de antígenos específi- cos, vírus ou bactérias, dependendo da doença. Os micro- -organismos presentes nas vacinas se encontram mortos ou atenuados (com pouco poder de infecção). A intenção da vacinação é que o próprio corpo produza os seus anticor- pos para que, quando entre em contato com o antígeno no ambiente, possa neutralizá-lo e não desenvolver a doença. 109. Gabarito: e As vacinas desencadeiam o processo de imunização ati- va. Nesse caso há inoculação das toxinas, ou dos próprios agentes causadores da doença (atenuados), pela primeira vez no organismo, que passa, então, a produzir imunoglo- bulinas para a defesa contra aquele agente estranho, simu- lando o início da doença. O objetivo é obter uma resposta imunológica para proteger o corpo, caso ele entre em con- tato com o antígeno. Os soros participam do processo de imunização passiva, pois eles são compostos por anticorpos prontos para com- bater o antígeno. Nesse caso, utiliza-se esse método quan- do há necessidade de uma resposta imunológica rápida. 110. A vacina contra a gripe deve ser aplicada todos os anos em pessoas com 60 anos ou mais, mesmo que já tenham sido imunizadas em anos anteriores, pois o vírus da gripe sofre mutações constantemente, o que modifica seus antígenos na superfície da cápsula proteica, por isso, mesmo que a pessoa tenha sido vacinada anteriormente, os anticorpos presentes no organismo do indivíduo não agiriam com a mesma eficiência. Já a nova vacina, por sua vez, introduz novos antígenos no corpo da pessoa, que passa a produzir anticorpos específicos para combater as novas cepas virais. 111. Gabarito: a As vacinas são específicas para cada antígeno, assim, uma vacina contra a dengue diminuiria o número de pessoas afetadas por esse vírus, mas não o número de pessoas afe- tadas pelo vírus da febre chikungunya. A vacina contra a dengue também não teria qualquer efeito sobre o mosquito Aedes aegypti e, portanto, não interferiria no tamanho de sua população. 112. Gabarito: b Considerando que as vacinas são específicas para cada antígeno e que cada vírus é um antígeno, espera-se que a vacina estimule a produção de anticorpos para cada um dos quatro tipos de vírus da dengue. 113. Gabarito: a As curvas X e Z correspondem às duas injeções da proteína A no organismo do camundongo, que, dessa forma, foi esti- mulado a produzir anticorpos contra essa proteína. A curva X indica uma resposta imunológica primária com pequena concentração de anticorpos e resposta mais lenta à presen- ça do antígeno. A curva Z indica uma resposta imunológica secundária com elevada concentração de anticorpos e res- posta mais rápida à presença do antígeno, com a produção de células de memória. A curva Y corresponde à resposta imunológica primária contra o antígeno (proteína) B. TECIDOS MUSCULARES E TECIDO NERVOSO 114. Gabarito: b Os músculos, como o bíceps e o tríceps, são constituídos por microfibras proteicas denominadas miofibrilas. Estas, por sua vez, são formadas por dois tipos de proteínas: a actina e a miosina. Essas proteínas organizam-se em faixas (ou bandas) claras e escuras. Os filamentos de miosina for- mam as bandas escuras (A) e os de actina, as bandas claras (I). No centro da banda A há uma faixa mais clara chamada banda H, visível nas células musculares relaxadas. A actina se sobrepõe a miosina no momento da contração muscular, assim a banda I fica menor e o músculo sofre um encur- tamento (contração). Na figura, o bíceps encontra-se con- traído e o tríceps relaxado. Portanto, a banda I do tríceps encontra-se maior que a do bíceps. 115. Gabarito: d Tanto o tecido muscular cardíaco quanto o esquelético apresentam fibras estriadas. Eles diferem pelo fato de as 235Caderno de Atividades / Livro do Professor Biologia fibras do músculo cardíaco contrairem-se de forma invo- luntária, ou seja, sem que possamos controlá-lo, e as fibras do músculo esquelético contraem-se voluntariamente, sob nosso controle. Além disso, a contração das fibras muscula- res cardíacas e esqueléticas ocorre de forma aeróbia, com consumo de oxigênio. Entretanto, as esqueléticas também podem contrair-se sem oxigênio durante intenso trabalho muscular. O tecido muscular não estriado apresenta fibras lisas de contração involuntária e aeróbia. 116. Gabarito: d Considerando que o tecido é constituído de miofibrilas, sa- be-se que o mesmo corresponde ao tecido muscular, que funciona de forma aeróbica, ou seja, com consumo de oxi- gênio, o que também é evidenciado pela alta porcentagem de mitocôndrias no tecido. 117. Gabarito: b Em A as células musculares estão realizando a respiração aeróbia, que rende mais ATPs do que a fermentação lática, que está ocorrendo em B. As células musculares somente realizam fermentação lática quando, em virtude da inten- sa atividade física, falta O2 para a realização da respiração celular. Como pode-se observar no gráfico, o CO2 é produto da respiração celular e o ácido lático, da fermentação. As lesões causadas nos músculos pelo ácido lático não são irreversíveis. 118. Gabarito: a O impulso nervoso ocorre em uma única direção, iniciando- se nos dendritos, passando pelo corpo celular e em seguida pelo axônio. Ao chegar à extremidade do axônio, o impulso é passado para o próximo neurônio por meio da liberação de neurotransmissores no espaço existente entre o axônio da célula anterior e os dendritos da próxima célula (fenda sináptica). Os neurotransmissores liberados na fenda si- náptica desencadeiam o potencial de ação para a propaga- ção do impulso nervoso à célula seguinte. 119. Gabarito: b A bainha de mielina ou estrato mielínico (estrutura C) não é contínua, mas sim interrompida por nós neurofibrosos, os nódulos de Ranvier. Ela acelera a condução dos impul- sos nervosos porque o impulso salta de um nó para outro, a chamada condução saltatória,que é mais rápida que a condução contínua. Quanto as demais alternativas: a seta A indica os dendritos e estes são responsáveis por receber os impulsos nervosos vindos de outras células (A); a estrutura D, que é o axônio, é mais abundante na substância branca enquanto os corpos celulares (estrutura B) são mais abundantes da substân- cia cinzenta (C); a seta B indica o corpo celular. O principal componente dos nervos é a estrutura D, o axônio (D); em E, que são as terminações do axônio, ocorre a liberação dos neurotransmissores (E). 120. Gabarito: b A sinapse corresponde a região entre um neurônio e outro por onde o impulso nervoso é conduzido de uma célula ner- vosa a outra. Essa transmissão nervosa ocorre por meio de substâncias químicas denominadas neurotransmissores. 121. Gabarito: b A chegada do impulso nervoso à porção final do axônio in- duz, na fenda sináptica, a liberação de neurotransmissores, que se encontravam em vesículas. Essas substâncias quí- micas, liberadas por exocitose, ligam-se à membrana pós- sináptica do outro neurônio. 122. Gabarito: e O potencial de ação corresponde a movimentação de íons sódio e íons potássio pela membrana neuronal. A des- polarização da membrana ocorre quando, em virtude de um estímulo nervoso, íons sódio entram no neurônio por difusão. Como o interior da membrana fica positivo, íons potássio saem da célula nervosa também por difusão para restabelecer a polaridade no interior da membrana (repo- larização). FISIOLOGIA ANIMAL: SISTEMAS NERVOSO E SENSORIAL 123. Gabarito: d Um estímulo do ambiente é detectado pelo organismo e é convertido por células nervosas do órgão receptor em im- pulso nervoso, que é encaminhado ao centro nervoso do organismo. A resposta ao estímulo, seja ela muscular ou secretora, também é levada por impulsos nervosos que se convertem em uma determinada ação do órgão efetor. 124. Gabarito: d O sistema nervoso periférico (SNP) controla atividades in- voluntárias como os batimentos cardíacos. Ele apresenta duas porções que geralmente tem funções opostas. Assim, a porção simpática do SNP atua aumentando os batimentos cardíacos por meio da adrenalina, e a porção parassimpá- tica atua diminuindo o ritmo do coração por meio da ace- tilcolina. TECIDOS MUSCULARES E TECIDO NERVOSO 236 2ª. Série 125. Gabarito: b Num ambiente de penumbra, a íris se ajusta à falta de luz e diminui sua superfície, causando um aumento da abertu- ra da pupila por contração dos músculos ciliares, fazendo com que os olhos possam captar o máximo de iluminação que conseguirem e, dessa forma, consigam captar imagens mesmo com pouca luminosidade. 126. Gabarito: c A analogia é válida parcialmente porque, diferente da telefonia celular, onde “cada célula capta a mensagem e a transfere diretamente para uma central de controle”, em nosso sistema nervoso as informações do meio, como sons, cheiros, sabores, luz e texturas, são captadas por meio de estruturas especia- lizadas na percepção de estímulos, os receptores sensoriais, localizadas nos órgãos dos sentidos. Essas informações são transformadas em sinais elétricos para que os neurônios pos- sam conduzi-las até o sistema nervoso central (mais especifi- camente o cérebro), a central de controle. Assim, os neurônios formam uma rede de comunicação, recebendo e transmitindo informações célula a célula pelo corpo. 127. Gabarito: e Contraindo-se e distendendo-se a íris é capaz de regular a quantidade de luz que entra no olho. Quanto as demais alternativas, os termorreceptores são receptores sensoriais de calor (A); as células fotorrecep- toras cones e bastonetes do olho humano concentram-se na retina, onde ocorre a formação da imagem (B); sensores tácteis localizam-se em toda a superfície do corpo (C); a orelha média humana inclui três ossículos (martelo, bigorna e estribo), que amplificam as ondas sonoras, transmitindo- -as para o tímpano (D). 128. Gabarito: a O córtex cerebral é a região onde os impulsos nervosos são recebidos e processados. Quanto as demais alternativas, para ter sucesso na pesqui- sa, os eletrodos devem ser inseridos no córtex cerebral (B); os estímulos nervosos responsáveis pelos movimentos são produzidos pelos neurônios presentes no córtex cerebral (C); a sensação evidenciada pelo animal após o experimen- to foi o tato (D). SISTEMA ENDÓCRINO HUMANO 129. Gabarito: a As alternativas II, III e IV estão incorretas pois o hipotálamo não se comunica com a hipófise por meio de hormônios e sim por meio de conexões neurais; a contração uterina e ejeção do leite são estimulados pela ocitocina, hormônio sintetizado pelo hipotálamo e secretado pela neuroipófise; situações estressantes provocam liberação aumentada do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela adenoipófise e consequente secreção aumentada de cortisol. 130. 1. Os hormônios que dependem do iodo para a sua pro- dução são os hormônios tireoideanos: a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3). As células tireoideanas sintetizam e armazenam continuamente a proteína tireoglobulina, que apresenta em sua composição vários aminoácidos tirosina. À medida que as moléculas de tireoglobulina vão sendo produzidas, os íons de iodeto vão se ligan- do quimicamente às tirosinas dessa proteína. A ligação com 4 íons iodeto formará a tiroxina (T4), já quando as tiroxinas ligam-se a 3 íons iodeto, será formada a triio- dotironina (T3). 2. O TSH é liberado pela hipófise, regula a produção dos hor- mônios tireoidianos, por feedback negativo, aumentando sua concentração plasmática quando o T3 e o T4 se en- contram em baixas concentrações. Esse hormônio age sobre a glândula tireóidea, estimulando sua produção. 3. A falta de iodo na dieta pode causar hipotireoidismo, isto é, produção insuficiente dos hormônios tireoidea- nos. A baixa concentração desses hormônios ocasiona cansaço, insônia, pele seca, intestino preso, ganho de peso, diminuição da temperatura corporal e possível formação de bócio (crescimento anormal da glândula tireoideana). 131. Gabarito: a A glândula tireóidea produz os hormônios T3 (tri-iodotiro- xina) e T4 (tiroxina), que atuam sobre o metabolismo basal aumentando-o. A região medular das adrenais (ou suprar- renais) produz a adrenalina, que provoca taquicardia (au- mento da frequência cardíaca). O hormônio do crescimento (GH ou somatotropina) é produzido pela adeno-hipófise. O hormônio produzido pelo pâncreas, que é antagônico à in- sulina e diminui a glicemia sanguínea, é o glucagon. 132. Gabarito: a A epinefrina ou adrenalina é um hormônio produzido pelas suprarrenais. Esse hormônio atua preparando o organismo para situações de uma grande emoção ou estresse, como a sentida por Guiomar. Ele provoca, por exemplo, o aumento da frequência cardíaca, a elevação das taxas de glicose no sangue (aumentando a quantidade de energia disponível), a constrição dos vasos periféricos e a redução das atividades digestivas. 237Caderno de Atividades / Livro do Professor Biologia 133. Gabarito: a A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, facilita a en- trada de glicose nas células pelos transportadores de glico- se da membrana plasmática, reduzindo a taxa de glicose no sangue. Ao entrar nas células do fígado ou nos músculos, a glicose é convertida em glicogênio. Além disso, a glicose pode ser utilizada na respiração celular para gerar energia para a célula ou convertida em ácido pirúvico ou piruvato e, em seguida, em ácidos graxos, componentes das gorduras. Todo o excesso de glicose que não pode ser armazenado na forma de glicogênio é convertido em gorduras e armazena- das no tecido adiposo. 134. Gabarito: c A insulina é considerada um hormônio hipoglicemiante, pois ela é eliminada quando a concentração de glicose no sangue é alta, com a finalidade de estimular as células a captar a glicose do sangue e armazená-la, reduzindo a gli- cemia gradativamente. O glucagon é o hormônio antago- nista à insulina, ou seja, é liberado quando há pouco açúcar no sangue, coma finalidade de aumentar a glicemia até os índices normais, por meio da quebra do glicogênio em glicose. 135. Gabarito: e Tendo em vista que a insulina é um hormônio hipoglice- miante, quando sua produção é insuficiente a taxa de glico- se no sangue aumenta, pois menos glicose é captada pelas células do organismo deficiente. 136. Gabarito: d O pâncreas é a glândula responsável pela produção dos hormônios insulina e glucagon que controlam a quantidade de glicose no sangue. Como o equipamento passa a se- cretar esses hormônios na corrente sanguínea do indivíduo diabético, ele atua como o pâncreas, liberando insulina para diminuir a glicemia e glucagon para aumentá-la. 137. Gabarito: a Os tipos I e II de insulina são os que mais reduzem os níveis de glicemia no organismo humano. O tipo I começa a agir aproximadamente 15 minutos depois de administrado e o II, 1 hora depois. SISTEMA GENITAL HUMANO 138. O mal referido pelo verso é a fase na qual a menina se en- contra, que é a puberdade. As alterações que dão início a essa fase são o aumento das taxas de hormônios sexuais. Destaca-se o aumento das taxas de estrógeno, hormônio responsável pela maior parte das transformações anatomofi- siológicas nas meninas, como o início do crescimento dos seios, o aumento da deposição de gordura nos tecidos na região das coxas e nádegas, o crescimento de pelos nas axi- las e órgãos genitais externos, entre outras, que é o processo de preparação do organismo para uma eventual gravidez. Se não há fecundação o ciclo termina com o sangramento, uma descamação uterina, iniciando o ciclo menstrual. Caso haja a fecundação, este ciclo é interrompido, ocorrendo a gravidez. 139. Gabarito: c As afirmações I e II estão incorretas pois: os ovócitos secun- dários não fecundados não são eliminados com a mens- truação, mas, sim, absorvidos pelas tubas uterinas; o coito interrompido e a tabelinha, por serem métodos contracep- tivos pouco precisos, são considerados métodos pouco efi- cientes para se evitar a gravidez. 140. Gabarito: b Os testículos são os órgãos onde ocorre a produção dos espermatozoides. 141. Gabarito: d Normalmente não é possivel que mais de um espermato- zoide fecunde um mesmo óvulo, pois, assim que o primeiro espermatozoide realiza a fecundação, ocorrem mudanças elétricas e químicas no óvulo que impedem outros es- permatozoides de o fecundarem. Isso porque, caso mais espermatozoides pudessem fecundar um mesmo óvulo, ocorreria poliploidia, que tornaria o desenvolvimento em- brionário inviável. Quanto as demais alternativas, os gêmeos não idênticos ocorrem quando há a liberação e fecundação de mais de um óvulo no mesmo ciclo menstrual da mulher, assim, cada óvulo é fecundado por um espermatozoide diferen- te (A); o espermatozoide não libera enzimas no momento da fecundação, é o óvulo que sofre mudanças para im- pedir a entrada de outro espermatozoide (B); não neces- sariamente o primeiro espermatozoide a chegar ao óvulo consegue fecundá-lo, outros fatores, como por exemplo a quantidade de energia que o espermatozoide apresenta no momento em que encontra o óvulo, podem interferir na fecundação (C). 142. Gabarito: a O ovócito II é degenerado na tuba uterina quando não é fecundado e o endométrio é eliminado na menstruação. SISTEMA ENDÓCRINO HUMANO 238 2ª. Série 143. Gabarito: c Atualmente mais conhecidas como tubas uterinas, as trom- pas de falópio recebem os ovócitos secundários liberados pelos ovários e os transportam, após serem fecundados pelos espermatozoides, até o útero. Quanto as demais alternativas, a origem dos gametas e a produção de hormônios se dá nos ovários; o local da ges- tação é o útero; e os órgãos de comunicação com o meio exterior são o canal cervical e a vagina. 144. a) Existem dois hormônios ovarianos que atuam no ciclo menstrual: o estrógeno e a progesterona. O estrógeno é responsável pela manutenção das características se- xuais femininas e estimula a regeneração da mucosa uterina após a menstruação. A progesterona é um hor- mônio produzido pelo corpo lúteo (formado pela estru- tura folicular após a ovulação) e irá preparar a mucosa do útero para a fixação do embrião (nidação). A partir da compreensão das funções dos hormônios é fácil per- ceber que o hormônio A, demonstrado no gráfico, é o estrógeno e o B, a progesterona. No caso de uma gravidez os níveis dos dois hormônios se manteriam elevados. Isso acontece pelo estímulo gerado pelo HCG (gonadotrofina coriônica) que impede que o corpo lúteo se degenere, garantindo a estabilida- de do embrião. Depois do quarto mês essa função será desempenhada pela placenta. b) O endométrio corresponde à camada interna do útero, que receberá o embrião durante a fase de implanta- ção. É nessa camada que as vilosidades coriônicas se fixam, portanto além da fixação, o endométrio ricamen- te vascularizado pode auxiliar na nutrição do embrião. O miométrio corresponde a todo o músculo que forma o útero e a musculatura lisa, de contração involuntária, irá auxiliar na saída do sangue durante a menstruação e nas contrações uterinas do parto. 145. Gabarito: c As alternativas I e III estão incorretas pois: os espermato- zoides são produzidos nos testículos; os gametas femininos (ovócitos secundários) são produzidos nos ovários. 146. Gabarito: a A ovulação ocorre através dos hormônios hipofisários FSH e LH. O primeiro permite o desenvolvimento do foliculo ova- riano e o segundo, induz a expulsão do ovócito secundário pelo folículo. As demais alternativas estão incorretas pois: a ovulação ocorre no ovário e não no útero (B); o endométrio não se desenvolve até o final da gestação (C); os gêmeos fraternos originam-se quando há liberação e fecundação de mais de um óvulo, cada um por um espermatozoide diferente (D); a implantação do embrião no útero, a nidação, ocorre na fase de blástula (E). 147. Gabarito: b Se Sofia tiver uma queda brusca na quantidade de pro- gesterona e estrógeno em seu organismo, seu endométrio pode descamar e ela pode, portanto, apresentar um aborto espontâneo. Se Carolina tiver uma elevação repentina no nível do LH é possível que ela ovule novamente e, caso tenha relações sexuais, pode haver a fecundação de mais um óvulo. Como ela já está grávida, isso resultaria numa gravidez de gêmeos. 148. Gabarito: e O FSH atua na mulher estimulando a maturação dos folí- culos (ovulação). Estes produzirão o estrógeno (responsá- vel pelos caracteres sexuais femininos) que em sistema de retroalimentação (feedback) inibe a produção de FSH e estimula a de LH, hormônio responsável pela formação do corpo lúteo (originado da estrutura do folículo). O corpo lúteo passa a produzir progesterona (hormônio que prepa- rará o útero para a nidação). O aumento da concentração de progesterona inibe a produção de LH (também em fe- edback). Se a quantidade de progesterona e estrógeno forem mui- to baixas, os hormônios LH e FSH poderão ser produzidos normalmente, resultando na ovulação e possível gravidez. 149. Gabarito: c A ilustração mostra uma ligadura (laqueadura) tubária. É um procedimento cirúrgico, que interrompe a ligação das tubas uterinas com o útero, impedindo a união do ovócito (vindo do ovário) com o espermatozoide (vindo pelo canal do útero). Portanto, embora o gameta feminino continue a ser liberado mensalmente ele não pode ser fecundado pelo gameta masculino. 150. a) Não. Raquel realmente não pode mais engravidar de forma natural, pois os espermatozoides não conseguem chegar ao ovócito secundário em virtude da interrupção das tubas uterinas. Entretanto, seu útero ainda é funcio- nal e ela poderia gestar o filho de sua irmã. b) Após a ovulação, o corpo lúteo passa a secretar o hor- mônio progesterona e estrógeno (em menor quantida- de) que prepararão o útero para a nidação do óvulo, caso ele seja fecundado. Portanto, sem ovários, a se- creção de progesterona e estrógeno pelo corpo lúteo não aconteceriam, e o endométrio se descamaria, im- possibilitando
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