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Gabarito (Livro de atividades SP/MG) BIOLOGIA - 2º Ano EM

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221Caderno de Atividades / Livro do Professor
 2ª. Série
REPRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA ANIMAL: 
DESENVOLVIMENTO DOS ANIMAIS
1. Gabarito: d
A alta capacidade de regeneração de planárias, demons-
tradas em I, permite a reprodução assexuada da forma 
representada (fissão/laceração). Em II representa-se o 
brotamento em hidras. Ambas as formas de reprodução 
assexuada representadas não aumentam a variabilidade 
genética.
2. Gabarito: d
A gemulação é um processo reprodutivo assexuado, por-
tanto o primeiro espaço do texto deve ser preenchido pelo 
termo “assexuada”. Outros exemplos desse tipo de repro-
dução seriam o desenvolvimento de “brotos”, que ocor-
re em certas esponjas, hidras e corais, e de “estolões” e 
“propagação vegetativa”, que podem ser observados em 
plantas. A reprodução assexuada diminui a variabilidade 
genética, uma vez que os organismos resultantes são ge-
neticamente idênticos aos organismos que os originaram. 
Já a reprodução sexuada, aumenta essa variabilidade. Além 
da conjugação, a fecundação também é um exemplo desse 
tipo de reprodução. Portanto, a alternativa D é a correta.
3. Gabarito: b
Dentre os animais listados nas alternativas, o zangão é o 
único que se desenvolve por partenogênese, sendo origina-
do de um óvulo não fecundado da rainha e apresentando, 
portanto, apenas metade do material genético da espécie.
4. Gabarito: e
Células-tronco são células com alta capacidade de divisão, 
além de serem células pouco diferenciadas, capazes de 
originar diferentes tipos celulares. Podem ser classificadas 
em dois tipos: células-tronco embrionárias e células-tron-
co adultas. As células-tronco embrionárias são retiradas de 
embriões nos estágios iniciais de desenvolvimento e podem 
se diferenciar em qualquer tipo de tecido do corpo. As célu-
las-tronco adultas podem ser obtidas da medula óssea, do 
fígado, do cordão umbilical, da placenta, são chamadas as-
sim por não terem mais alta capacidade de diferenciação. 
As células-tronco retiradas de um indivíduo, cultivadas e 
implantadas novamente possuem a vantagem de não sofrer 
rejeição pelo organismo.
5. Gabarito: a
O blastocisto pode ser dividido em embrioblasto e trofoblas-
to. As células do embrioblasto darão origem ao embrião e 
as do trofoblasto constituirão os anexos embrionários. An-
tes da diferenciação celular, iniciada na fase de blastocis-
to, o embrião estava na fase de mórula, em que todas as 
células são iguais e possuem o potencial de gerar qualquer 
tipo de tecido, inclusive anexos embrionários, por isso são 
chamadas de totipotentes. 
As demais alternativas estão incorretas pois: a Lei de Bios-
segurança permite o uso de embriões congelados que não 
foram utilizados em técnicas de reprodução assistida, des-
de que o congelamento tenha ocorrido há mais de três anos 
(B); os três folhetos germinativos são: endoderma, meso-
derma e ectoderma (C); entre os tecidos do corpo, o tecido 
nervoso se origina a partir do ectoderma, enquanto o tecido 
muscular se origina do mesoderma (D).
6. Gabarito: d
Uma das aberturas do tubo digestório origina-se do blastó-
poro, um orifício presente no período embrionário denomi-
nado gástrula, que poderá dar origem à boca ou ao ânus. Se 
der origem à boca, o animal será classificado como protos-
tômio, o que ocorre na maioria dos animais. Se der origem 
ao ânus, o animal será chamado de deuterostômio, o que 
ocorre nos equinodermos e cordados.
BIOLOGIA
222 2ª. Série
7. Gabarito: d
O celoma corresponde a cavidade originada na formação 
da mesoderme, que ocorre durante o processo de gastrula-
ção do desenvolvimento embrionário. Os primeiros animais 
a apresentar celoma foram os anelideos.
8. Gabarito: c
A simetria é a divisão imaginária do corpo de um ser vivo 
em partes iguais. Ela pode ser radial, quando gera vários 
planos a partir de um eixo central, como ocorre nos cnidá-
rios (animal A), ou bilateral, quando gera dois planos simé-
tricos, como ocorre nos vertebrados (animal B). 
O celoma originou-se a partir dos anelideos. Assim, os cni-
dários são acelomados e os vertebrados, como a tartaruga 
da imagem, são celomados.
9. Gabarito: a
O terceiro folheto embrionário passou a desenvolver-se a 
partir do grupo dos platelmintos. Assim, além deles, nema-
tódeos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos e 
cordados apresentam os três folhetos embrionários e são, 
portanto, denominados triblásticos. Poríferos se desenvol-
vem apenas até a fase de blástula, e cnidários formam dois 
folhetos embrionários, sendo denominados diblásticos.
10. Gabarito: a
Como II origina o tubo neural, conclui-se que II é a ecto-
derme. Assim, além do tubo neural, a ectoderme também 
origina a epiderme, e demais estruturas ligadas a ela, como 
unhas, pelos, glândulas sebáceas e, portanto, de acordo 
com as alternativas, uma estrutura que pode ser represen-
tada por V é o cristalino dos olhos. 
Músculos, em geral, exceto os lisos, e as vértebras origi-
nam-se na mesoderme. O epitélio de revestimento interno 
da bexiga urinária é originado a partir da endoderme.
11. Gabarito: a
Mesoderme é o folheto embrionário que se localiza entre 
a endoderme e a ectoderme. É responsável por originar 
músculos, ossos, sistema cardiovascular (coração, vasos 
sanguíneos e sangue), sistema urinário e genital.
12. Gabarito: a
Na imagem, I está apontando para a estrutura que reali-
za as trocas gasosas do embrião, ou seja, o alantoide; II 
aponta para a estrutura que recobre o embrião e demais 
anexos embrionários, o cório; III, para o anexo de nutrição 
do embrião, o saco vitelínico; e IV, para o líquido que en-
volve e protege o embrião contra dessecação e choques 
mecânicos, o âmnio.
13. Gabarito: a
As letras a, b, c e d representam, respectivamente: saco vi-
telino (ou vitelínico), alantoide, âmnio e embrião. O saco vi-
telino envolve o vitelo, que fornece nutrição para o embrião. 
O alantoide funciona como órgão respiratório e excretor do 
embrião. O âmnio contém o líquido amniótico, que protege 
o embrião contra choques mecânicos e dessecação.
14. 
a) Não é possível diferenciar ovos de aves e répteis por 
meio da análise dos anexos embrionários, pois esses 
dois grupos possuem ovos que contêm saco vitelínico, 
alantoide, âmnio e cório, além de grande quantidade de 
vitelo e casca calcária. Essas estruturas permitem o de-
senvolvimento do embrião no ambiente terrestre sem 
risco de desidratação.
b) Os animais que teriam maior dificuldade de sobrevi-
ver seriam as cobras e os lagartos, pois ambos são 
répteis, animais ectotérmicos, que dependem do calor 
do ambiente para desempenhar suas atividades me-
tabólicas e regular sua temperatura corporal, portanto 
eles teriam maior dificuldade de viver por longos pe-
ríodos em local frio e úmido. Já as aves são animais 
endotérmicos, que regulam sua temperatura corporal 
independentemente da temperatura externa, sendo 
capazes de sobreviver por longos períodos mesmo em 
local frio e úmido.
TAXONOMIA: CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS 
15. Gabarito: d 
Atualmente, na taxonomia, não se utilizam apenas critérios 
anatômicos para classificação dos seres vivos. Comparações 
fisiológicas, bioquímicas, embriológicas e evolutivas são, 
também, critérios utilizados para realizar essa classificação.
Quanto as alternativas incorretas é importante destacar 
que indivíduos da mesma espécie pertencem, também, ao 
mesmo gênero; Chordata é um filo e os anfíbios, dos quais 
fazem parte sapos, rãs e pererecas, constituem uma classe.
16. Gabarito: b
Considerando que o canídeo resultante do cruzamento 
entre uma loba e um cão é capaz de gerar descendentes 
férteis, pode-se inferir que cães e lobos devem pertencer 
a mesma espécie e, portanto, ao mesmo gênero. O que os 
difere é apenas a sub-espécie a qual pertencem.
223Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
17. Gabarito: b
As aves e os mamíferos pertencem todos ao filo dos Corda-
dos (reino Animal, domínio Eucarya), porém, devido às suas 
características peculiares, são divididos em duas classes.
18. Gabarito:c
Em I, tem-se o reino Animal.
Em II, está representado o filo Artrópoda.
Em III, encontram-se representantes da classe dos Mamífe-
ros.
Em IV, ocorre a ramificação da ordem Carnívora.
Em V, está a família Canidae 
Em VI, representantes do gênero Canis.
19. Gabarito: a
O esquema traduz alguns critérios e nomenclaturas essen-
ciais à classificação dos animais, assim sendo:
Os metazoários compreendem todos os animais e os Eume-
tazoa são animais que possuem órgãos e sistemas diferen-
ciados, fato que não ocorre em esponjas (poríferos). 
Cnidários e ctenóforos possuem simetria radial e somente 
dois folhetos embrionários. Os demais animais possuem 
simetria bilateral. Muitos equinodermos possuem simetria 
radial quando adultos, porém suas larvas são simétricas 
bilateralmente, indicando que ancestrais desses animais já 
tinham a simetria bilateral.
Outra característica importante na filogenética dos animais 
é o desenvolvimento embrionário. Nos animais celomados 
existe uma abertura que comunica o intestino primitivo 
(arquêntero) com o meio externo, o blastóporo. Em alguns 
animais essa abertura originará a boca, sendo denomina-
dos protostômios. Nos animais deuterostômios o blastóporo 
originará o ânus. 
Entre os animais deuterostômios estão os equinodermos, 
cordados e hemicordados. Todos os cordados apresentam, 
durante o desenvolvimento embrionário, tubo nervoso dorsal, 
notocorda e fendas faringianas. Os equinodermos são animais 
invertebrados e não possuem notocorda. Os hemicordados 
possuem uma estrutura semelhante à notocorda e acredita-se 
que esse grupo de animais tenha dado origem aos cordados.
20. 
a) I – Animais com tecidos verdadeiros.
II – Animais triblásticos, com três folhetos germinativos.
III – Animais deuterostômios, nos quais o blastóporo 
forma o ânus do embrião.
IV – Animais com corpo segmentado (metameria).
b) Cérebro – coluna vertebral – pulmões – ovo amniótico 
– endotermia.
21. Gabarito: b
Analisando o grupo formado por Moluscos, Anelídeos e 
Artrópodes observa-se a protostomia como característica 
derivada compartilhada por eles.
22. Gabarito: b
O sistema de classificação proposto por Carl Woese baseia-
se na comparação das sequencias de RNA ribossomico dos 
organismos, portanto, em caracteristicas de organização e 
evolução celular desses seres.
Quanto as alternativas incorretas, os virus são acelulares 
e, portanto, não podem ser considerados procariontes (ca-
racteristica de seres celulares); organismos dos reinos Mo-
nera e Protista continuam presentes nessa classificação, 
em Bacteria e Eukaria, respectivamente; seres autótrofos 
e heterótrofos estão representados nos três domínios, e o 
único domínio que apresenta seres pluricelulares é Euka-
ria, portanto, esses critérios não poderiam ser usados para 
construir essa classificação.
23. Gabarito: e
Nas árvores filogenéticas, a base é chamada de raiz, de 
onde partem ramos, que se ramificam a partir de nós. Eles 
representam ancestrais comuns para os grupos que estive-
rem acima daquele nó. Portanto, os grupos que descendem 
de um mesmo ancestral são apresentados nos terminais 
dos ramos. 
Os nós representam eventos que proporcionaram ruptura 
de uma população em duas ou mais, fazendo com que elas 
não pudessem trocar genes. A partir desse momento, em 
cada grupo formado, podem surgir novas características 
por anagênese.
Assim, analisando os ramos que partem do nó surgido há 
aproximadamente 2 milhões de anos, percebemos que os 
grupos presentes nos terminais desses ramos têm em co-
mum a capacidade de andar bipede, portanto essa alterna-
tiva está correta. 
Quanto as demais alternativas, notamos que a novidade 
evolutiva que deu origem ao Homo erectus surgiu há apro-
ximadamente 1 milhão de anos, e não mais de 2 milhões 
(A); o grupo terminal da árvore filogenética compartilha 
características com os outros grupos de hominídeos, pois 
apresentam um mesmo ancestral comum (B), entretanto, 
um macaco atual não é totalmente aparentado com esse 
ancestral, uma vez que muitas mudancas ocorreram ao 
longo da evolucao dos hominideos (C); diferenças genéticas 
entre os integrantes do grupo terminal podem ser determi-
nadas (D).
24. Gabarito: e
Analisando a árvore genética proposta, nota-se que os três 
grupos representados têm um mesmo ancestral comum e 
que esse ancestral deu origem ao grupo das eubactérias 
TAXONOMIA: CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS 
224 2ª. Série
e a um segundo ramo que originou os grupos das arqueo-
bactérias e dos eucariontes. Portanto, as eubactérias são 
mais antigas que as arqueobactérias e os eucariontes, e 
estes grupos são mais aparentados entre si do que com as 
eubactérias. 
25. Gabarito: e
Ao analisar a árvore filogenética, é possível perceber maior 
proximidade entre o macaco (mamífero) e a coruja (ave), o 
que indica parentesco evolutivo entre os dois grupos repre-
sentados por eles.
26. Gabarito: e
As aves e os crocodilos possuem um ancestral comum ex-
clusivo, sendo chamados de grupos-irmãos, pois partem do 
mesmo nó.
As demais alternativas são incorretas pois: os répteis pos-
suem um ancestral compartilhado com as aves e os mamí-
feros (A); os lagartos são mais próximos evolutivamente dos 
crocodilos do que das tartarugas (B); as tartarugas são mais 
próximas evolutivamente das aves do que dos mamíferos 
(C); peixes, anfíbios, aves, répteis e mamíferos possuem um 
ancestral comum exclusivo (D). 
27. Gabarito: a
Analisando a árvore filogenética fica claro que o ser huma-
no e o chimpanzé apresentam um ancestral próximo em 
comum, assim, o chimpanzé (e não o gorila) é o parente 
mais próximo do ser humano, que surgiu apenas nos últi-
mos 10 milhões de anos. 
O gibão e o orangotango são parentes distantes dos pros-
símios atuais. E os macacos do Novo e do Velho Mundo 
são igualmente evoluídos, pois ambos grupos permanecem 
vivos na atualidade.
28. Gabarito: e
A família Hominidae pertence a superfamília Hominoidea, 
portanto é válido afirmar que há hominídeos em Hominoi-
dea, mas não em Hylobatidae, apesar de essa família tam-
bém pertencer a superfamília Hominoidea.
Quanto as demais alternativas, a tribo Hominini represen-
ta o grupo mais distante dos gibões (Hylobates), e não o 
mais próximo (A); as subfamílias Ponginae e Homininae 
apresentam relação evolutiva com a família Hylobatidae, 
pois têm um mesmo grupo ancestral comum (Hominoi-
dea) (B); Pongo engloba espécies exclusivas de hominoi-
des e hominídeos, pois deriva de ambos (C); a árvore filo-
genética apresenta 4 gêneros de hominídeos: Homo, Pan, 
Gorilla e Pongo (D).
29. Gabarito: a
Organismos transgênicos são seres que recebem genes es-
pecíficos provenientes de outras espécies para o desenvol-
vimento de determinadas funções ou características físicas 
que eles não possuem naturalmente.
30. Gabarito: a
Esses organismos são utilizados para produzir substâncias 
de interesse aos humanos devido a algumas vantagens 
apresentadas por eles, como a capacidade de multiplicar-
se rapidamente em espaços reduzidos.
31. Gabarito: c
A identificação dos genes responsáveis pela síntese de pro-
teínas, produzidas pelo vírus, e que se relacionam com o 
combate às lagartas, permite a criação de linhagem trans-
gênica de soja. Ela ocorreria a partir da inserção desse 
segmento de DNA no material genético de uma célula do 
vegetal. Assim, as células formadas teriam o gene e, por-
tanto, sintetizariam a proteína relacionada à resistência à 
lagarta – conferindo resistência da planta à ela.
32. 
a) Por meio de uma técnica de engenharia genética (DNA 
recombinante) é possível fazer o isolamento de trechos 
de DNA de uma espécie de interesse e inseri-los em 
moléculas de DNA de outra espécie. Dessa forma, pode-
se inserir um gene humano para insulina no DNA de 
uma bactéria, resultando em bactérias geneticamente 
modificadas. Essas bactérias recombinantes passam 
então por clonagem, que consiste na produção de 
um grande número de cópias idênticas, que contêm o 
trecho de DNA de interesse. A partir daí estimula-seo 
gene para que entre em atividade e a bactéria passa 
então a sintetizar insulina, que é idêntica à produzida 
pelo pâncreas humano.
b) Também é possível obter insulina pela sua extração do 
pâncreas de ratos transgênicos mantidos em laboratório 
ou de bois e porcos, por ser estruturalmente semelhante 
à insulina humana. O problema dessas duas maneiras é 
o risco de rejeição pelo indivíduo que receber essa insuli-
na. Outra possibilidade é o transplante de pâncreas.
33. Gabarito: d
A única informação incorreta nessa alternativa refere-se à 
afirmação de que os agricultores tornam-se independentes 
em relação às empresas fornecedoras de sementes. O que 
ocorre é exatamente o oposto, pois as sementes transgêni-
cas devem ser constantemente adquiridas pelos agriculto-
res das empresas que as produzem.
225Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
ZOOLOGIA: PORIFERA E CNIDARIA
34. Gabarito: c 
As alternativas II e III estão incorretas, pois os cnidoblastos 
são células exclusivas dos cnidários, os poríferos apresen-
tam os coanócitos como células exclusivas; a digestão nes-
ses animais é intracelular.
35. Gabarito: d
Os coanócitos, células especializadas dos poríferos, apre-
sentam um longo flagelo que se movimenta continuamente, 
criando um fluxo de água do ambiente externo para o átrio 
da esponja. Os micro-organismos e a matéria orgânica pre-
sentes na água que flui para dentro do corpo do animal, são 
capturados e digeridos pelos coanócitos. 
36. Gabarito: 
a) Os recifes de corais são constituídos por animais do filo 
Cnidaria.
b) Os corais se formam pela secreção calcária de formas 
fixas de cnidários conhecidas como pólipos. Quando 
esse seres morrem, tornam-se base de fixação para 
novos pólipos e, assim, vão se formando os recifes de 
corais.
c) Os recifes constituem-se no mais diverso hábitat mari-
nho do mundo, pois abrigam uma enorme variedade de 
plantas e animais, como peixes, crustáceos, moluscos 
e equinodermos. Os corais são a base desse ecossiste-
ma riquíssimo com mais de 93.000 espécies descritas 
e onde uma em cada quatro espécies marinhas vive, 
incluindo 65% dos peixes. Por esse motivo, eles foram 
denominados “as florestas tropicais do mar”. 
37. Gabarito: d 
A mancha de óleo na superfície do oceano impede a entra-
da de luz na água o que prejudica o metabolismo das algas 
associadas aos corais. Como a fotossíntese é dependente 
da energia luminosa, sua taxa fica reduzida, diminuindo a 
concentração de oxigênio e de nutrientes produzidos pelas 
algas, que seriam utilizados pelos pólipos de corais. Sem 
oxigênio e nutrientes, os corais morrem.
38. Gabarito: a
A alternância de gerações ou metagênese refere-se ao pro-
cesso reprodutivo em que alternam-se fases de reprodução 
sexuada e assexuada.
PLATYHELMINTHES E NEMATODA: VERMES
39. Gabarito: c
Por definição, no ciclo reprodutivo de um agente etiológico, 
o hospedeiro intermediário (HI) é aquele que abriga suas 
formas larvais e o hospedeiro definitivo (HD), o que abriga 
os indivíduos adultos.
40. Gabarito: a
Na esquistossomose, causada pelo platelminto Schistoso-
ma mansoni, o caramujo é o HI, e o ser humano, o HD desse 
parasita. Quando contaminado, o caramujo libera larvas de-
nominadas cercárias na água, que penetram na pele do ser 
humano, atingindo sua circulação e chegando ao sistema 
porta-hepático, onde se desenvolvem em vermes adultos. 
Esses parasitas acasalam (reprodução sexuada) e a fêmea 
libera ovos, que são eliminados nas fezes do ser humano 
contaminado. Em contato com a água, os ovos se rompem, 
liberando as larvas miracídios, que penetram no caramujo, 
reiniciando o ciclo do verme. Como medidas preventivas a 
doença, além de evitar o contato com rios e lagos infes-
tados com o caramujo é importante que não se defeque 
no solo em locais próximos a corpos d’água, para que não 
sejam contaminados com as larvas do verme.
41. Gabarito: a
A esquistossomose é uma das verminoses mais comuns no 
Brasil, sendo considerada uma doença prioritária em pro-
gramas de saúde. Considerando que o caramujo é o hospe-
deiro intermediário e que a transmissão da doença é feita 
pelo contato com larvas que penetram na pele, presentes 
em águas contaminadas, o saneamento básico e o com-
bate ao caramujo hospedeiro são as principais formas de 
prevenção da doença.
As demais alternativas estão incorretas pois: as caracterís-
ticas citadas se encaixam em outras doenças como a ma-
lária e a doença de Chagas (B); a transmissão não ocorre 
por ingestão de água ou alimentos contaminados, como é o 
caso de outras verminoses (ascaridíase, por exemplo) (C); a 
doença é causada por platelminto e não por protozoário (D); 
a carne contaminada é característica da teníase (E).
42. 
a) Entre as características relacionadas ao processo di-
gestivo que tornam o filo das lombrigas (Nematoda) 
mais parecido com o filo dos seres humanos (Chordata) 
está a presença de sistema digestório completo, que se 
226 2ª. Série
caracteriza por apresentar uma abertura para a entrada 
de alimento (boca), e uma abertura para a eliminação 
de resíduos da digestão (ânus). Além disso, a digestão 
também ocorre fora das células (extracelular). No filo 
das solitárias (Platyhelminthes) o sistema digestório 
é incompleto, com a presença de boca e ausência de 
ânus. Dentro desse filo, a solitária possui uma caracte-
rística relacionada à sua vida parasitária que é a ausên-
cia de sistema digestório. Os nutrientes, digeridos pelo 
hospedeiro, são absorvidos pela superfície corporal da 
tênia.
b) Na lombriga, os nutrientes digeridos são lançados no 
líquido do pseudoceloma, sendo então distribuídos a 
todas as partes do corpo desses animais. Na solitária, 
que não possui celoma (acelomado), os nutrientes são 
absorvidos pelo revestimento epidérmico e distribuídos 
por difusão a todas as partes do corpo.
43. Gabarito: b
Os nemátodos são vermes de simetria bilateral, de corpo 
alongado e cilíndrico. A maior parte das espécies pertencen-
tes a esse filo é de vida livre, porém existem muitas parasito-
ses causadas por nemátodos, como a ascaridíase, ancilosto-
mose, filariose, oxiurose e o popular bicho-geográfico.
Os platelmintos reúnem os vermes de corpo achatado (uma 
das características que os diferenciam dos nemátodos), 
causadores de doenças como a esquistossomose e teníase.
44. 
a) O Ascaris lumbricoides, mais conhecido como lombriga, 
é um parasita monóxeno, ou seja, completa seu ciclo de 
vida em um só hospedeiro, o ser humano.
b) Esse verme contamina o ser humano ao ser ingerido 
na forma de ovo junto a verduras, frutas ou água con-
taminadas.
c) Os adultos de Ascaris lumbricoides alojam-se no intes-
tino delgado do hospedeiro, onde se reproduzem sexu-
adamente. 
d) Considerando que a contaminação do ambiente se dá 
por ovos eliminados nas fezes de indivíduos contamina-
dos, o saneamento básico e o tratamento dos doentes 
são medidas importantes para prevení-la.
45. Gabarito: a
Após ser ingerido, o ovo eclode no intestino do hospedei-
ro liberando uma larva que perfura a parede do intestino, 
penetrando na corrente sanguinea do individuo infectado. 
Ao migrar pelo fígado, coração e alvéolos do hospedeiro, o 
verme desenvolve-se nas diferentes fases larvais e atinge 
as vias respiratorias, sendo novamente deglutido e estabe-
lecendo-se no intestino delgado. Nesse local, ele completa 
seu ciclo de vida, reproduzindo-se sexuadamente e liberan-
do ovos nas fezes do individuo contaminado.
46. 
a) A transmissão de Ascaris lumbricoides se dá pela in-
gestão de água e alimentos contaminados com ovos 
do parasita. Os ovos são lançados no ambiente com as 
fezes do hospedeiro, podendo assim contaminar fontes 
de água como lagos e rios e também os vegetais re-
gados com essa água. Como prevenção é importante 
lavar bem os alimentos consumidos crus (como frutas e 
verduras) e as mãos antes de tocar os alimentos; ingerir 
água tratada ou fervida; e instalar rede de esgoto ou 
construir fossas sépticas que impeçam a contaminação 
de fontesde água e alimentos.
b) Sim, apesar de pouco provável, a ingestão de um único 
ovo ou alguns ovos com parasitas do mesmo sexo é 
possível, já que a lombriga é um verme dioico, ou seja, 
de sexos separados. Nesse caso, como o indivíduo ou 
indivíduos seriam do mesmo sexo, não ocorreria a re-
produção do parasita.
47. Gabarito: a
Considerando que o ciclo da parasitose citada envolve a libe-
ração de proglotes nas fezes humanas, pode-se afirmar que 
esse ciclo se assemelha ao da teníase, parasitose provocada 
por um platelminto que reproduz-se da mesma maneira. 
A esquistossomíase, a filaríase e a ascaridíase são causa-
das por vermes nematelmintos, e a tripanossomíase, por 
protozoários. Todos eles reproduzem-se de outras formas 
que não envolvem a liberação de proglotes.
48. Gabarito: b
A cisticercose é uma doença transmitida pela ingestão de 
vegetais contaminados com ovos da Taenia solium. Ao in-
gerir os ovos, eles eclodem e liberam os cisticercos no cor-
po do indivíduo contaminado. 
A filariose é causada pelo nematódeo Wuchereria bancrofti. 
Fêmeas do mosquito do gênero Culex transmitem larvas in-
fectantes que originam vermes adultos no interior do corpo 
humano. 
A toxoplasmose pode ocorrer pela ingestão de cistos do pa-
rasita que se encontram nas fezes de gatos. Animais como 
porcos, carneiros e bois podem ingerir esses ovos quando 
eles atingem o solo. Assim, a contaminação do ser humano 
pode ocorrer por meio da ingestão da carne desses animais. 
A ancilostomose é conhecida como bicho-geográfico e a 
contaminação ocorre por penetração ativa da larva na pele 
humana. Os ovos, liberados por cães e gatos infectados, 
eclodem originando larvas que permanecem no solo, até 
infectarem cão, gato ou ser humano.
A esquistossomose é causada pelo Schistosoma mansoni. 
Ovos do verme, ao atingirem um corpo d’água, eclodem 
formando uma larva chamada miracídio, que invade o cor-
po de um caramujo planorbídeo. Nele, ela se desenvolve 
227Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
formando as cercárias que são liberadas na água. Elas pe-
netram ativamente a pele do ser humano, para realizar a 
reprodução sexuada.
49. Gabarito: b
1. Ancylostoma duodenale (amarelão): esse verme, que 
tem como único hospedeiro o ser humano, aloja-se, 
quando adulto, no intestino delgado do hospedeiro, 
alimentando-se de seu sangue, que retira por meio de 
seus dentes cortantes. Isso provoca sangramentos no 
hospedeiro, que acaba desenvolvendo anemia.
2. Ascaris lumbricoides (lombriga): por ser um parasita 
que se alimenta dos nutrientes ingeridos por seu hos-
pedeiro, esse verme pode causar a falta desses nu-
trientes no indivíduo parasitado. Assim, em crianças, 
podem aparecer manchas circulares no rosto, tronco e 
braços, em virtude da falta de vitaminas A e C. Além dis-
so, quando a infestação pelo verme é grande, ela pode 
causar dores abdominais. 
3. Taenia solium (solitária): a cisticercose cerebral só pode 
ser causada no caso de o indivíduo ingerir ovos de Tae-
nia solium em alimentos ou água contaminados. Quan-
do ingeridos, os ovos liberam larvas que migram para o 
cérebro, onde formam cistos.
4. Schistosoma mansoni (barriga d’água): por alojarem-se 
no sistema porta-hepático, esses vermes podem provo-
car inchaço na região do fígado do hospedeiro. 
5. Enterobius vermicularis (oxiúros): as fêmeas desses ver-
mes migram no período noturno para a região anal de 
seu hospedeiro, onde liberam seus ovos. A coceira nessa 
região é causada pela movimentação desses vermes.
MOLLUSCA E ANNELIDA: RELAÇÕES EVOLUTIVAS
50. Gabarito: d
Os gastrópodes, como as lesmas, os caracóis e os caramu-
jos, são formados, em sua maioria, por uma única concha 
(exceto lesmas) e podem ser encontrados em ambientes 
terrestres, dulcícolas e marinhos. Apresentam corpo dividi-
do em cabeça, pé e massa visceral, e utilizam-se da rádula 
para se alimentar. 
51. Gabarito: d
Os moluscos bivalves apresentam concha com duas val-
vas, são aquáticos, geralmente marinhos, e realizam sua 
respiração por meio de brânquias. São filtradores, portanto 
desprovidos de rádula. Possuem sexos separados (dioicos) 
e os gametas são lançados na água. 
São conhecidos por produzir pérolas em resposta a corpos 
estranhos que possam penetrar em seu organismo. Como 
mecanismo de defesa, isolam o grão de areia ou algum or-
ganismo invasor, secretando camadas de nácar, formando 
a pérola.
52. Gabarito: e
O sistema circulatório das minhocas é fechado. A hemolin-
fa circula dentro de cinco pares de vasos sanguíneos, que 
encontram-se ao redor do esofago, e de dois vasos longitu-
dinais. Estes ramificam-se formando vários capilares san-
guíneos que levam hemolinfa para todas as partes do corpo 
desses anelídeos. A hemolinfa apresenta a hemoglobina 
como pigmento respiratório para o transporte de gases.
53. Gabarito: a
Na autofecundação, como ocorre nas tênias ou solitárias, 
vermes hermafroditas do grupo dos Platyhelminthes, os 
óvulos são fecundados pelos espermatozoides do mesmo 
indivíduo, o que facilita a sua reprodução, mas não amplia 
a variabilidade genética. Nas minhocas, também hermafro-
ditas, os espermatozoides amadurecem antes dos óvulos, 
o que estimula a troca de gametas entre dois indivíduos, 
favorecendo a fecundação cruzada. A fecundação cruzada 
nas minhocas é mútua, ocorrendo, portanto, uma transfe-
rência recíproca de espermatozoides. Isso representa uma 
vantagem em relação à autofecundação, pois gera maior 
variabilidade nos descendentes. Uma maior variabilidade 
genética é fundamental para as populações adaptarem-se 
às mudanças do ambiente. Se ocorrer, por exemplo, uma 
alteração ambiental pode acarretar na morte de alguns in-
divíduos, no entanto, havendo variabilidade genética, estas 
mudanças ambientais podem favorecer a sobrevivência de 
outros indivíduos, estes dotados de características adapta-
das as novas condições ambientais.
54. Gabarito: d
A primeira característica citada (ausência de crânio) limita 
o ser vivo ao grupo dos invertebrados, excluindo o grupo 
dos répteis, citado na alternativa A. Os artrópodes são in-
vertebrados que possuem apêndices articulares, portanto 
essa característica exclui a alternativa E. Os platelmintos 
possuem corpo achatado, assim, os invertebrados de corpo 
cilíndrico e alongado se restringem aos citados na alterna-
tiva D (anelídeos ou nematelmintos).
228 2ª. Série
ARTHROPODA: A MAIOR VARIEDADE
55. Gabarito: c
Todos os artrópodes possuem exoesqueleto composto de 
quitina, que é uma substância impermeável, o que dificul-
ta a perda de água para o ambiente, essa economia de 
água permite habitarem o ambiente terrestre. Apesar de 
possuírem um corpo impermeável, seus ovos são despro-
vidos de qualquer camada impermeabilizante, sendo sus-
ceptíveis à desidratação. Possuem respiração traqueal. Os 
artrópodes que possuem o corpo dividido em cefalotórax 
e abdômen são os aracnídeos, já os insetos em geral pos-
suem o corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen. 
56. Gabarito: a
Pelas características analisadas, os animais são artrópo-
des. Portanto são exemplos: abelha, escorpião e camarão. 
Equinodermos, moluscos e anelídeos não apresentam 
exoesqueleto quitinoso.
57. Gabarito: e 
Os animais triblásticos diferenciam-se entre si por apre-
sentar ou não cavidade corporal, além de cavidade diges-
tória. De acordo com essas características eles podem ser 
acelomados, pseudocelomados ou celomados.
Os platelmintes possuem características mais primitivas: 
são acelomados, com sistema digestório incompleto, não 
possuem sistema circulatório, suas trocas gasosas ocor-
rem através da pele, por difusão. Os nematelmintes são 
pseudocelomados, possuem sistema digestório completo, 
mas não possuem sistema circulatório, as trocas gasosas 
também se dão através da pele. Já os moluscos são ce-
lomados, possuem sistema digestório completo e sistema 
circulatório aberto. Os anelídeos são os primeiros animais 
na escala evolutiva a apresentar celoma, sistema diges-
tório completo e circulatóriofechado. Os moluscos são 
celomados, possuem sistema digestório completo, mas 
possuem sistema circulatório aberto. E os artrópodes, (por 
exemplo, os insetos) possuem celoma, com sistema di-
gestório completo e sistema circulatório aberto.
58. Gabarito: a
O grupo dos miriápodes é representado pelos quilópodes 
e diplópodes. Então, a lacraia (quilópode) é representante 
desse grupo. A partir dos trilobitas, nem todos os grupos 
apresentam antenas (aracnídeos, por exemplo). A repre-
sentação demonstra um grupo monofilético, pois II e III 
compartilham a existência de mandíbulas. Considerou-se, 
como grupo mais recente, o dos crustáceos. Então, eles são 
representados por III (um exemplo: siri). Portanto, o grupo II 
são os do Uniramia, em que são classificados os Hexapodas 
(insetos). Assim, II pode representar uma abelha.
59. Gabarito: b
Todos os artrópodes possuem exoesqueleto de quitina.
Quanto as demais alternativas, os aracnídeos pertencem 
à Classe Arachnida e não à Classe Insecta (A); vetores são 
os animais que carregam parasitas que causam doenças, 
como é o caso de alguns mosquitos (C); as borboletas 
têm aparelho bucal do tipo sugador, mas os outros inse-
tos apresentados na imagem apresentam outros tipos de 
aparelhos bucais, as abelhas, por exemplo, têm aparelho 
bucal do tipo lambedor.
60. Gabarito: d
O exoesqueleto de quitina dos artrópodes funciona como 
uma verdadeira armadura, protegendo o corpo do animal, 
porém essa rigidez limita o crescimento do corpo e os 
artrópodes precisam trocar de exoesqueleto para crescer. 
O processo de troca, chamado de ecdise, pode ocorrer 
diversas vezes e não está diretamente relacionado às es-
tações do ano, mas sim ao ciclo vital de cada espécie. 
O exoesqueleto formado logo após a ecdise é flexível e 
permite o crescimento e adaptação do corpo do animal, 
porém logo se endurece e o artrópode para de crescer (até 
a próxima ecdise). 
61. Gabarito: e
Siris e camarões pertencem ao grupo dos crustáceos, e 
as moscas ao grupo dos insetos, sendo ambos grupos de 
artrópodes.
62. Gabarito: a
As larvas dos mosquitos respiram por espiráculos asso-
ciados a tubos respiratórios, por isso ficam próximas à 
superfície da água. Vale ressaltar que o Aedes sp. tam-
bém é vetor da dengue, uma virose comum no Brasil, e o 
conhecimento do ciclo vital, incluindo a dependência de 
água limpa durante a fase larval, é essencial na determi-
nação das medidas preventivas.
63. Gabarito: e
A presença de exoesqueleto de quitina, comum a todos os 
artrópodes, permitiu sua ampla distribuição nos mais di-
versos ambientes, pois confere impermeabilidade ao cor-
po do animal e proteção. Já a disponibilidade de alimento 
favorece a proliferação de pragas urbanas, como cupins, 
baratas, formigas, mosquitos e escorpiões.
229Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
64. Gabarito: a
Produtos de limpeza como a água sanitária podem ser tóxi-
cos e letais tanto para micro-organismos patógenos quanto 
para insetos. Assim, sua utilização para higiene domiciliar 
pode reduzir as populações desses organismos.
65. Gabarito: b 
O bater das asas de um inseto é um processo que exi-
ge um alto gasto energético, que é mantido devido a um 
sistema eficiente de trocas gasosas, o que garante que o 
metabolismo do animal se mantenha alto.
A respiração dos insetos é do tipo traqueal. O corpo des-
ses animais apresenta inúmeros orifícios, chamados de 
espiráculos, que se comunicam com as traqueias e levam 
o oxigênio diretamente para os tecidos. O sangue é cha-
mado de hemolinfa e não apresenta gases respiratórios.
66. 
a) A Lonomia obliqua pertence ao filo Arthropoda, classe 
Insecta. Duas características externas exclusivas desse 
grupo são a presença de três pares de pernas e de asas 
(perdidas secundariamente em alguns grupos de inse-
tos, como as formigas e as pulgas).
b) A ordem Lepidoptera apresenta desenvolvimento holo-
metábolo, ou seja, os integrantes desse grupo sofrem 
metamorfose completa. Assim, do ovo eclode uma larva 
que se alimenta intensamente e passa por várias mu-
das até se transformar em pupa, que é imóvel e pos-
sui um espesso revestimento. As transformações mais 
significativas desses animais ocorrem justamente na 
fase de pupa. A metamorfose termina quando a pupa se 
rompe e emerge o adulto.
67. Gabarito: c
Uma característica importante dos insetos holometábolos é 
que larvas e adultos possuem, em geral, hábitos alimenta-
res diferentes, o que evita a competição por alimento entre 
os membros da mesma espécie. Por exemplo, as lagartas 
(estágio larval das borboletas) alimentam-se de folhas, en-
quanto os adultos alimentam-se de néctar. 
ECHINODERMATA: ANIMAIS ESPINHOSOS
68. Gabarito: c
O sistema circulatório aberto e as características rela-
cionadas ao sistema respiratório em I permitem concluir 
que a descrição está relacionada aos Moluscos. Em II, as 
características referem-se aos Anelídeos, destacando-se 
a respiração cutânea. Em III, o tipo de respiração auxilia 
a concluir que se tratam dos Artrópodes. A descrição do 
sistema nervoso em III auxilia na conclusão de que as ca-
racterísticas se referem aos Equinodermos.
69. Gabarito: e
O sistema digestório dos ouriços-do-mar é completo e 
apresenta boca ventral, estômago, intestino e ânus dorsal. 
O sistema ambulacrário é constituído de vários pés ambu-
lacrais e atua na fixação do organismo ao substrato, loco-
moção, captura de alimentos, trocas gasosas e excreção.
70. Gabarito: b
I. E: os ofiuroides também apresentam cinco braços, mas 
esses são nitidamente separados do disco central.
II. B: por não apresentarem intestino e ânus, a digestão 
dos ofiuroides termina no estômago.
III. D: por serem fixos ao substrato, os lírios-do-mar apre-
sentam boca e ânus na mesma região do corpo. Como 
as estrelas-do-mar e ofiuroides, apresentam braços 
que partem de um disco central.
IV. A: a lanterna-de-aristóteles dos equinoides localiza-se 
na boca desses animais e serve para raspar alimentos 
fixados em rochas. Os espinhos auxiliam na locomo-
ção e atuam na defesa desses seres.
V. C: o corpo dos pepinos-do-mar é alongado, flexível e 
apresenta pequenas placas não unidas. 
71. 
a) Para capturar suas presas, as estrelas-do-mar fixam-
se nelas com os pés ambulacrários presentes por toda 
a extensão de seus braços. Assim, elas aparentam es-
tar “abraçando” suas presas. É por meio desse mesmo 
sistema ambulacrário que esses animais conseguem 
abrir as conchas de bivalves. Os pes ambulacrários 
fixam-se às conchas e, exercendo grande pressão, 
separam-nas, expondo os organismos de corpo mole 
do seu interior.
b) As estrelas-do-mar ejetam seus estômagos sobre 
suas presas e secretam substâncias digestivas que 
lentamente as digerem.
ARTHROPODA: A MAIOR VARIEDADE
230 2ª. Série
CHORDATA: SURGIMENTO DA NOTOCORDA
72. Gabarito: d 
O sistema ambulacrário ou hidrovascular é exclusivo dos 
equinodermos e é responsável por atividades como fixação 
ao substrato, locomoção, captura de alimentos, trocas ga-
sosas e excreção.
Quanto as demais alternativas: os moluscos são animais de 
corpo mole, triblásticos, celomados e protostômios. Podem 
ser marinhos, dulcícolas ou terrestres e sua respiração varia 
de acordo com o ambiente, sendo branquial nos organismos 
aquáticos e “pulmonar” nos terrestres. Além disso, os molus-
cos apresentam reprodução sexuada (I); uma característica 
exclusiva do grupo dos insetos é a presenca de asas, mas 
nem todo inseto apresenta essa adaptação ao voo, como é o 
caso das formigas e das pulgas, por exemplo. Além disso, os 
insetos apresentam apenas um par de antenas (II); anuros, 
um dos grupos representantes da classe dos anfíbios, depo-
sitam seus ovos na água e estes, portanto, não apresentam 
cascas. Essa característica aparece somente nos répteis e 
é um dos fatores que permitiram a conquista definitiva do 
ambiente terrestre por esse grupo (IV).
73. Gabarito: a
Apesar de os equinodermos apresentarem endoesqueleto 
calcário, os cordados são o único grupo animal queapre-
senta endoesqueleto ósseo.
74. Gabarito: b
Por suas características, os sacos aéreos são considerados 
uma importante adapatação ao voo das aves.
Quanto as demais alternativas: a bexiga natatória encontrada 
nos peixes ósseos atua na flutuabilidade desses animais. Em 
peixes pulmonados, ela pode auxiliar o processo respiratório, 
atuando como um pulmão (A); as glândulas paratoides, pre-
sentes em alguns sapos e certas salamandras, atuam na de-
fesa desses seres, pois concentram venenos que são tóxicos 
para animais predadores. Distribuídas na pele dos anfíbios, 
existem glândulas mucosas que secretam substâncias que 
mantêm a pele sempre úmida e permeável, o que é impres-
cindível para que os anfíbios possam respirar, uma vez que 
sua principal forma de respiração é cutânea (C); o cordão 
umbilical, encontrado durante o desenvolvimento embrio-
nário da maioria dos mamíferos, é importante para garantir 
as trocas de substâncias entre feto e mãe, mas não protege 
mecanicamente o feto, essa função é realizada pelo âmnio 
(D); como as serpentes engolem suas presas inteiras, sem 
mastigá-las, elas precisam ser capazes de abrir a boca o su-
ficiente para ingerir as presas. Essa capacidade é fornecida 
pelo osso quadrado encontrado na cabeça das serpentes. Ele 
é longo e móvel e permite que as serpentes abram a boca em 
um ângulo de quase 180˚ (E).
75. Gabarito: b
A árvore filogenética representa as relações entre os gru-
pos de cordados. Portanto, apresentam as seguintes carac-
terísticas em comum: notocorda e tubo nervoso dorsal (1). 
Já a presença de vértebras é demonstrada em 2. O número 
5 representa a presença de ovo amniótico, que permitiu a 
ocupação definitiva do ambiente terrestre em virtude da in-
dependência do meio aquático para a reprodução.
76. Gabarito: d
A figura I representa um peixe ósseo e a II um peixe carti-
laginoso. A presença de brânquias protegidas por opérculo, 
escamas circulares e achatadas e bexiga natatória são ob-
servadas apenas em peixes ósseos. A fecundação interna 
ocorre em peixes cartilaginosos, mas pode ocorrer também 
em certos peixes ósseos.
77. Gabarito: b
Pedrinho está correto. Cavalos-marinhos são peixes ósseos.
Marcos está correto. Todos os cordados possuem fendas 
branquiais em alguma etapa de seu desenvolvimento em-
brionário.
João está incorreto em sua afirmação. Todos os cordados 
possuem sistema nervoso dorsal. 
Flávia está incorreta. Cavalos-marinhos são peixes ósseos.
Rafael está incorreto. Cavalos-marinhos são peixes e não 
crustáceos
Paulo está incorreto. Crustáceos são artrópodes, da mesma 
forma que insetos, aracnídeos, diplópodes e quilópodes.
Gilmar está incorreto. Apesar do nome, os cavalos-mari-
nhos não são mamíferos. Se fossem, teriam pelos e glân-
dulas mamárias, por exemplo.
78. Gabarito: e
As ampolas de Lorenzini constituem-se no principal órgão 
eletrorreceptor dos tubarões. Em peixes ósseos, essa fun-
ção é exercida pela linha lateral.
79. Gabarito: a
A estrutura comum a todos os vertebrados que não ocorre 
nos anelídeos é o crânio.
80. 
a) O desenvolvimento do celoma nos animais proporcio-
nou o surgimento de um esqueleto hidrostático que 
contribui para a sustentação e locomoção e também 
para melhor desenvolvimento e melhor acomodação e 
proteção dos órgãos internos.
231Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
b) Os equinodermos apresentam um esqueleto interno 
calcário. 
c) A reprodução dos anfíbios (sapo) se dá por fecunda-
ção externa, e os ovos não formam casca. Os répteis 
(tartaruga) apresentam fecundação interna e ovos com 
casca.
81. Gabarito: c
Diferentemente dos répteis, os anfíbios, como as cecílias, 
são altamente dependentes do meio aquático para manter 
eficiente o processo respiratório e, para tal, possuem a pele 
altamente vascularizada e rica em glândulas mucosas, o 
que facilita a respiração cutânea.
82. Gabarito: a
Como os peixes pulmonados e os anfíbios, os répteis apre-
sentam pulmões para realizar trocas gasosas. Entretanto, 
os pulmões dos répteis são mais complexos, apresentando 
maior número de ramificações internas. Vale ressaltar que, 
apesar de apresentarem pulmões, a principal forma de res-
piração dos anfíbios é a cutânea.
A fecundação interna independente da água, a eliminação 
de ácido úrico como principal excreta nitrogenado, a forma-
ção de ovo com casca e a pele queratinizada são caracte-
rísticas que surgiram no grupo dos répteis e que, portanto, 
não são compartilhadas com seus ancestrais tetrápodos.
83. Gabarito: c
A serpente desenhada pelo homem apresenta dentes ino-
culadores de veneno e fosseta loreal, características de 
serpentes peçonhentas. Para que o veneno não venha a 
causar a morte do paciente, o médico deve administrar soro 
antiofídico.
84. Gabarito: a
A água do mar possui em média uma concentração de 
3,5% de sal. A ingestão da água do mar faz com que a 
concentração interna do corpo dos animais aumente. Aves 
marinhas e répteis, como a tartaruga, que se alimentam 
de organismos contendo grandes concentrações de cloreto 
de sódio e não possuem água doce disponível para beber, 
não conseguem eliminar o excesso de sal apenas por meio 
dos rins e apresentam outros mecanismos adaptativos que 
permitem eliminar o excesso de sal do organismo. As tar-
tarugas marinhas excretam sal por glândulas próximas aos 
olhos, fazendo com que essa excreção se assemelhe às 
lágrimas.
85. Gabarito: d
O revestimento impermeável da pele e a presença de esca-
mas ou placas córneas favorecem a adaptação dos animais 
terrestres ao meio, pois evitam a perda excessiva de água 
e os protegem do sol.
Considerando as outras alternativas, outros fatores impor-
tantes para a adaptação ao ambiente terrestre seriam a 
excreção de produtos nitrogenados de menor solubilidade 
em água; a fecundação interna e a presença de anexos 
embrionários que dão melhores condições de proteção e 
nutrição ao embrião, favorecendo sua sobrevivência; e a 
grande quantidade de tecido adiposo para isolamento tér-
mico, evitando a perda excessiva de calor.
86. Gabarito: c
Essa alternativa é incorreta porque os répteis não dependiam 
do ambiente aquático para a reprodução. Isso foi possível 
graças à fecundação interna e à presença de ovo amnióti-
co, com anexos embrionários, que garantem o suprimento 
alimentar do embrião em desenvolvimento, e casca, que o 
protege contra dessecação e ao mesmo tempo permite a 
entrada e a saída de gases para a sua respiração. Assim, os 
ovos não precisam ser postos na água. Apenas a parte inicial 
da alternativa está correta, pois os répteis realmente apre-
sentavam uma grande adaptação ao ambiente terrestre, sen-
do considerado o primeiro grupo de vertebrados tipicamente 
terrestres, não dependendo da água para a reprodução nem 
para a respiração, e apresentando, inclusive, uma pele seca e 
impermeável, que protege o animal contra dessecação.
87. Gabarito: d
A respiração pulmonar é uma característica importante 
dos répteis, pois permitiu sua independência de ambientes 
úmidos. Entretanto, a reprodução é sexuada, a circulação é 
fechada, e o principal excreta nitrogenado é o ácido úrico.
88. Gabarito: b
O crânio representado na figura A deve pertencer a um ani-
mal carnívoro, pois apresenta incisivos, caninos e molares 
estreitos, que podem cortar ou destacar a carne da presa.
O crânio representado na figura B deve pertencer a um animal 
herbívoro, pois apresenta dentes de superfície plana que reve-
lam uma dieta composta predominantemente de gramíneas.
89. Gabarito: d
Apesar de esse crânio se assemelhar muito a um crânio de 
animal carnívoro, deve-se notar que ele apresenta incisivos 
perfurantes no maxilar, que servem para perfurar a pele da 
presa para que seu sangue possa ser consumido.
90. Gabarito: e
A curva I pode representar o crescimento de uma espécie 
de mamífero que apresenta crescimento contínuo. A curva 
II representa o padrão de crescimento dos artrópodes, mos-
trando que o mesmo não ocorre de maneira linear. Todos os 
artrópodes possuemum exoesqueleto de quitina, que por 
ser rígido limita o crescimento destes animais. Estes “sal-
tos” no gráfico representam a substituição periódica deste 
CHORDATA: SURGIMENTO DA NOTOCORDA
232 2ª. Série
exoesqueleto, chamada de muda ou ecdise. Em cada muda, 
o exoesqueleto separa-se da epiderme, rompendo-se, mo-
mento em que o animal abandona o exoesqueleto antigo, e a 
epiderme começa a secretar um novo exoesqueleto.
91. Gabarito: a
O metabolismo basal corresponde às calorias necessárias 
para manter as funções vitais de um organismo. Todos os 
mamíferos e aves possuem alta taxa metabólica por cau-
sa da homeotermia, ou seja, a manutenção da temperatu-
ra corporal. O equilíbrio da temperatura exige mais gasto 
energético quando o ambiente está frio, situação demons-
trada em A. Além disso, o gráfico demonstra que há uma 
relação direta entre o metabolismo basal e o tamanho do 
animal. Pequenos animais possuem alta taxa metabólica 
basal e precisam de mais energia para manter as suas 
funções vitais. Nessa análise não se considerou o nível de 
atividade do organismo e a idade, fatores que influenciam o 
metabolismo de uma forma geral.
92. Gabarito: a
O camundongo é mamífero e a galinha é uma ave. Esses 
dois grupos compartilham três das quatro características, 
exceto tipo de desenvolvimento.
As demais alternativas são incorretas pois: a tartaruga é 
um réptil e as salamandras são anfíbios. Esses dois animais 
somente compartilham o tipo de circulação. A respiração da 
salamandra é pulmonar e cutânea, na fase adulta, e bran-
quial, na larval (B); a cobra-de-duas-cabeças pertence ao 
grupo dos répteis, e o tucano, das aves. Como a circulação 
dos répteis é dupla e incompleta, esses grupos comparti-
lham duas características da tabela: respiração e tipo de 
rim (C); os sapos são anfíbios, e os tubarões são condrictes. 
A maioria dos condrictes possui desenvolvimento ovoviví-
paro, e os anfíbios possuem respiração pulmonar e cutânea 
na fase adulta e branquial na larval. Assim, a única carac-
terística da tabela que esses grupos possuem em comum 
é o tipo de rim (D).
93. Gabarito: d
Conforme a análise do gráfico, podemos concluir que quan-
to menor a massa corporal de um animal, maior sua fre- 
quência cardíaca. O inverso também é válido, quanto maior 
sua massa, menor seu ritmo cardíaco. 
Assim:
I. A cuíca possui uma massa corporal bem menor do que 
uma capivara, portanto, possui maior frequência cardíaca.
II. A frequência cardíaca do gambá é maior que a do bu-
gio, mas é menor que a do sagui, quando comparadas 
suas massas corporais.
III. Quanto menor o coração, maior a frequência cardíaca.
94. Gabarito: c
Ao longo da evolução dos grupos de vertebrados e sua 
conquista do ambiente terrestre, o sistema respiratório 
sofreu grandes modificações, principalmente as relacio-
nadas aos órgãos responsáveis pelas trocas gasosas. Nos 
peixes, exclusivamente aquáticos, a respiração é unica-
mente branquial. Nos anfíbios, que guardam grande de-
pendência do meio aquático, a respiração é branquial na 
fase larval e bucofaríngea, cutânea e pulmonar na fase 
adulta. Os répteis, aves e mamíferos possuem respiração 
unicamente pulmonar.
HISTOLOGIA HUMANA: TECIDOS EPITELIAIS 
95. Gabarito: d
Os tecidos epiteliais do corpo humano podem ser divididos 
em dois tipos principais: epiteliais de revestimento e glan-
dulares. Foram abordados na questão os diferentes tipos 
de tecidos epiteliais de revestimento, que são classificados 
de acordo com número de camadas e formatos celulares. 
Esses tecidos atuam como cobertura para outros tecidos 
corporais, bem como recebem estímulos do ambiente, pelo 
fato de se ligarem com os nervos sensitivos. 
96. Gabarito: b
Os epitélios de revestimento não apresentam vascularização 
na matriz extracelular. A nutrição e a oxigenação do tecido 
são realizadas por difusão do tecido conjuntivo adjacente.
Os cílios presentes em algumas células epiteliais são res-
ponsáveis pela proteção do tecido. O batimento ciliar é utili-
zado para propelir alguma partícula estranha do tecido.
97. Gabarito: a
Glândulas exócrinas: apresentam ductos secretores. Ex.: 
salivares, sebáceas.
Glândulas endócrinas: não apresentam ductos secretores. 
Ex.: tireóidea, suprarrenais.
Glândulas anfícrinas ou mistas: apresentam uma porção 
endócrina e outra exócrina. Ex.: pâncreas.
233Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
TECIDOS CONJUNTIVOS: CONECTANDO O ORGANISMO
98. Gabarito: b
Para que uma tatuagem fique permanentemente na pele de 
uma pessoa, a tinta deve ser injetada na derme, pois como 
a epiderme está constantemente se renovando, a tatuagem 
desapareceria depois de algum tempo se a tinta fosse inje-
tada nesse tecido. Além disso, se a tinta fosse injetada na 
hipoderme, que é um tecido mais profundo, a tatuagem não 
seria visível na pele.
99. 
a) As células que realizam a síntese do colágeno são os fi-
broblastos, a vitamina C é essencial nesse processo. 
Se houver falta de vitamina C, ocorre o escorbuto, que 
se caracteriza pela degeneração dos tecidos conjuntivos, 
causando hemorragias e inflamações nas gengivas.
b) A heparina, que atua como anticoagulante, e a hista-
mina, liberada em reações alérgicas e inflamatórias.
c) Tecido conjuntivo frouxo. A presença das células con-
juntivas como fibroblasto e macrófago, das fibras elás-
ticas e colágenas, dispostas sem orientação, indica que 
se trata desse tipo de tecido.
100. 
a) As glândulas sudoríparas atuam liberando água na su-
perfície da pele que, ao evaporar, refresca o organismo 
em dias de calor intenso. O tecido subcutâneo (adiposo) 
atua como um isolante térmico, impedindo que o corpo 
perca muito calor em dias de frio intenso.
b) As unhas, garras e cascos são outros exemplos de ane-
xos tegumentares queratinizados. Eles atuam protegen-
do as extremidades dos dedos e patas, especialmente 
em animais tetrápodes, e podem atuar na captura de 
presas, como em algumas aves e nos felinos. 
101. Gabarito: d
A camada de gordura que se localiza abaixo da pele é for-
mada pelas células adiposas, responsáveis por armazenar 
lipídeos (triglicerídeos), funcionando como uma reserva 
energética. Além disso, a gordura funciona como um iso-
lante térmico, auxiliando na manutenção da temperatura 
do corpo. Outra função do tecido adiposo é a proteção dos 
órgãos internos contra choques mecânicos. 
102. Gabarito: e
A produção insuficiente de plaquetas (fragmentos de cé-
lulas anucleados) provoca dificuldade no processo de co-
agulação sanguínea, o que pode causar hemorragias. O 
processo de formação de coágulos é dependente de íons 
cálcio e de vitamina K.
103. Gabarito: c
A ficha A apresenta valores de leucócitos abaixo do normal, 
o que indica que esse paciente deve apresentar alguma 
doença relacionada à baixa imunidade, uma vez que os leu-
cócitos são as células de defesa do ser humano. Assim, os 
resultados da ficha A devem pertencer ao paciente 2, que 
era portador do vírus HIV.
A ficha B mostra valores de plaquetas bastante abaixo dos 
valores de referência, o que indica algum problema coagu-
latório, uma vez que as plaquetas participam do processo 
de coagulação sanguínea. Essa ficha deve pertencer ao pa-
ciente 3, que trazia relatos de sangramentos. 
A ficha C apresenta baixos valores de eritrócitos, o que in-
dica uma possível anemia, sintoma da falta dessas células 
no organismo. Essa ficha deve pertencer ao paciente 1, que 
estava pálido e apresentava cansaço constante.
104. Gabarito: b
A imunidade passiva (soroterapia) é caracterizada por ser 
transitória e de efeito imediato. Nesse tipo de imunidade, os 
anticorpos podem ser adquiridos artificialmente por meio de 
soros ou naturalmente através da placenta. Já a imunidade 
ativa ocorre por meio de uma resposta imunológica primária, 
em que o corpo entra em contato pela primeira vez com o an-
tígeno. Esse tipo de imunidade pode ocorrer de forma natural, 
pela exposição do corpo a doenças ou pela aplicação de vaci-
nas. Nesses casos, o corpo produz anticorposnaturalmente, 
gerando uma memória imunológica que atua em longo prazo.
105. Gabarito: b
Os vírus possuem antígenos que irão induzir a produção de 
anticorpos, assim a ligação entre o anticorpo e o antígeno 
tem elevada especificidade, ou seja, cada anticorpo se liga 
a um antígeno específico. Os antígenos virais são utilizados 
na produção de vacinas e ativam a resposta imunológica 
antes da infecção. Em algumas vacinas, é feita a primeira 
dose, que inicia a produção de anticorpos e na dose de re-
forço há um novo contato com os antígenos virais, no qual 
a produção de anticorpos é mais rápida e intensa. 
A vacina é o principal exemplo de imunização ativa, pois 
depende da resposta imunitária produzida pelo próprio or-
ganismo.
106. O tratamento mais adequado seria a utilização de soro, pois 
contém os anticorpos prontos para o indivíduo, de manei-
ra que seja possível o combate rápido às substâncias es-
tranhas ao organismo. É importante saber a espécie (ou o 
grupo a que pertence) de cobra envolvida na situação, pois 
assim é possível utilizar soros específicos que aumentam a 
eficácia do tratamento.
HISTOLOGIA HUMANA: TECIDOS EPITELIAIS 
234 2ª. Série
107. Gabarito: a
As demais alternativas estao incorretas pois o vírus HIV não é 
transmitido aos seres humanos por meio dos animais. A trans-
missão do vírus entre as pessoas ocorre por contato sexual, 
transfusões sanguíneas, aleitamento materno, via congênita e 
por meio de instrumentos perfurocortantes contaminados (B); 
a imunização, quando eficaz, se dá pela produção de anticor-
pos contra o vírus (C); o vírus, ao infectar o ser humano, não 
altera o genoma da célula. Ele se aproveita dos mecanismos 
de síntese proteica da célula para que ela produza novas pro-
teínas virais e, assim, se formem novos vírus (D); a Aids não se 
transmite por contato com a saliva humana (E).
108. Gabarito: c 
O sucesso das medidas utilizadas pelo Ministério da Saúde 
para a redução dos casos associados ao H1N1 no Brasil se 
deu por meio das campanhas de vacinação para a maioria 
da população, principalmente os grupos de maior risco.
As vacinas são produzidas a partir de antígenos específi-
cos, vírus ou bactérias, dependendo da doença. Os micro- 
-organismos presentes nas vacinas se encontram mortos 
ou atenuados (com pouco poder de infecção). A intenção da 
vacinação é que o próprio corpo produza os seus anticor-
pos para que, quando entre em contato com o antígeno no 
ambiente, possa neutralizá-lo e não desenvolver a doença.
109. Gabarito: e
As vacinas desencadeiam o processo de imunização ati-
va. Nesse caso há inoculação das toxinas, ou dos próprios 
agentes causadores da doença (atenuados), pela primeira 
vez no organismo, que passa, então, a produzir imunoglo-
bulinas para a defesa contra aquele agente estranho, simu-
lando o início da doença. O objetivo é obter uma resposta 
imunológica para proteger o corpo, caso ele entre em con-
tato com o antígeno.
Os soros participam do processo de imunização passiva, 
pois eles são compostos por anticorpos prontos para com-
bater o antígeno. Nesse caso, utiliza-se esse método quan-
do há necessidade de uma resposta imunológica rápida.
110. A vacina contra a gripe deve ser aplicada todos os anos em 
pessoas com 60 anos ou mais, mesmo que já tenham sido 
imunizadas em anos anteriores, pois o vírus da gripe sofre 
mutações constantemente, o que modifica seus antígenos 
na superfície da cápsula proteica, por isso, mesmo que a 
pessoa tenha sido vacinada anteriormente, os anticorpos 
presentes no organismo do indivíduo não agiriam com a 
mesma eficiência. Já a nova vacina, por sua vez, introduz 
novos antígenos no corpo da pessoa, que passa a produzir 
anticorpos específicos para combater as novas cepas virais.
111. Gabarito: a
As vacinas são específicas para cada antígeno, assim, uma 
vacina contra a dengue diminuiria o número de pessoas 
afetadas por esse vírus, mas não o número de pessoas afe-
tadas pelo vírus da febre chikungunya. A vacina contra a 
dengue também não teria qualquer efeito sobre o mosquito 
Aedes aegypti e, portanto, não interferiria no tamanho de 
sua população.
112. Gabarito: b
Considerando que as vacinas são específicas para cada 
antígeno e que cada vírus é um antígeno, espera-se que 
a vacina estimule a produção de anticorpos para cada um 
dos quatro tipos de vírus da dengue.
113. Gabarito: a
As curvas X e Z correspondem às duas injeções da proteína 
A no organismo do camundongo, que, dessa forma, foi esti-
mulado a produzir anticorpos contra essa proteína. A curva 
X indica uma resposta imunológica primária com pequena 
concentração de anticorpos e resposta mais lenta à presen-
ça do antígeno. A curva Z indica uma resposta imunológica 
secundária com elevada concentração de anticorpos e res-
posta mais rápida à presença do antígeno, com a produção 
de células de memória.
A curva Y corresponde à resposta imunológica primária 
contra o antígeno (proteína) B.
TECIDOS MUSCULARES E TECIDO NERVOSO
114. Gabarito: b
Os músculos, como o bíceps e o tríceps, são constituídos 
por microfibras proteicas denominadas miofibrilas. Estas, 
por sua vez, são formadas por dois tipos de proteínas: a 
actina e a miosina. Essas proteínas organizam-se em faixas 
(ou bandas) claras e escuras. Os filamentos de miosina for-
mam as bandas escuras (A) e os de actina, as bandas claras 
(I). No centro da banda A há uma faixa mais clara chamada 
banda H, visível nas células musculares relaxadas. A actina 
se sobrepõe a miosina no momento da contração muscular, 
assim a banda I fica menor e o músculo sofre um encur-
tamento (contração). Na figura, o bíceps encontra-se con-
traído e o tríceps relaxado. Portanto, a banda I do tríceps 
encontra-se maior que a do bíceps.
115. Gabarito: d
Tanto o tecido muscular cardíaco quanto o esquelético 
apresentam fibras estriadas. Eles diferem pelo fato de as 
235Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
fibras do músculo cardíaco contrairem-se de forma invo-
luntária, ou seja, sem que possamos controlá-lo, e as fibras 
do músculo esquelético contraem-se voluntariamente, sob 
nosso controle. Além disso, a contração das fibras muscula-
res cardíacas e esqueléticas ocorre de forma aeróbia, com 
consumo de oxigênio. Entretanto, as esqueléticas também 
podem contrair-se sem oxigênio durante intenso trabalho 
muscular. O tecido muscular não estriado apresenta fibras 
lisas de contração involuntária e aeróbia.
116. Gabarito: d
Considerando que o tecido é constituído de miofibrilas, sa-
be-se que o mesmo corresponde ao tecido muscular, que 
funciona de forma aeróbica, ou seja, com consumo de oxi-
gênio, o que também é evidenciado pela alta porcentagem 
de mitocôndrias no tecido.
117. Gabarito: b
Em A as células musculares estão realizando a respiração 
aeróbia, que rende mais ATPs do que a fermentação lática, 
que está ocorrendo em B. As células musculares somente 
realizam fermentação lática quando, em virtude da inten-
sa atividade física, falta O2 para a realização da respiração 
celular. Como pode-se observar no gráfico, o CO2 é produto 
da respiração celular e o ácido lático, da fermentação. As 
lesões causadas nos músculos pelo ácido lático não são 
irreversíveis.
118. Gabarito: a
O impulso nervoso ocorre em uma única direção, iniciando-
se nos dendritos, passando pelo corpo celular e em seguida 
pelo axônio. Ao chegar à extremidade do axônio, o impulso 
é passado para o próximo neurônio por meio da liberação 
de neurotransmissores no espaço existente entre o axônio 
da célula anterior e os dendritos da próxima célula (fenda 
sináptica). Os neurotransmissores liberados na fenda si-
náptica desencadeiam o potencial de ação para a propaga-
ção do impulso nervoso à célula seguinte.
119. Gabarito: b
A bainha de mielina ou estrato mielínico (estrutura C) não 
é contínua, mas sim interrompida por nós neurofibrosos, 
os nódulos de Ranvier. Ela acelera a condução dos impul-
sos nervosos porque o impulso salta de um nó para outro, 
a chamada condução saltatória,que é mais rápida que a 
condução contínua.
Quanto as demais alternativas: a seta A indica os dendritos 
e estes são responsáveis por receber os impulsos nervosos 
vindos de outras células (A); a estrutura D, que é o axônio, é 
mais abundante na substância branca enquanto os corpos 
celulares (estrutura B) são mais abundantes da substân-
cia cinzenta (C); a seta B indica o corpo celular. O principal 
componente dos nervos é a estrutura D, o axônio (D); em E, 
que são as terminações do axônio, ocorre a liberação dos 
neurotransmissores (E).
120. Gabarito: b
A sinapse corresponde a região entre um neurônio e outro 
por onde o impulso nervoso é conduzido de uma célula ner-
vosa a outra. Essa transmissão nervosa ocorre por meio de 
substâncias químicas denominadas neurotransmissores.
121. Gabarito: b
A chegada do impulso nervoso à porção final do axônio in-
duz, na fenda sináptica, a liberação de neurotransmissores, 
que se encontravam em vesículas. Essas substâncias quí-
micas, liberadas por exocitose, ligam-se à membrana pós-
sináptica do outro neurônio.
122. Gabarito: e
O potencial de ação corresponde a movimentação de íons 
sódio e íons potássio pela membrana neuronal. A des-
polarização da membrana ocorre quando, em virtude de 
um estímulo nervoso, íons sódio entram no neurônio por 
difusão. Como o interior da membrana fica positivo, íons 
potássio saem da célula nervosa também por difusão para 
restabelecer a polaridade no interior da membrana (repo-
larização). 
FISIOLOGIA ANIMAL: SISTEMAS NERVOSO E SENSORIAL
123. Gabarito: d
Um estímulo do ambiente é detectado pelo organismo e é 
convertido por células nervosas do órgão receptor em im-
pulso nervoso, que é encaminhado ao centro nervoso do 
organismo. A resposta ao estímulo, seja ela muscular ou 
secretora, também é levada por impulsos nervosos que se 
convertem em uma determinada ação do órgão efetor.
124. Gabarito: d
O sistema nervoso periférico (SNP) controla atividades in-
voluntárias como os batimentos cardíacos. Ele apresenta 
duas porções que geralmente tem funções opostas. Assim, 
a porção simpática do SNP atua aumentando os batimentos 
cardíacos por meio da adrenalina, e a porção parassimpá-
tica atua diminuindo o ritmo do coração por meio da ace-
tilcolina.
TECIDOS MUSCULARES E TECIDO NERVOSO
236 2ª. Série
125. Gabarito: b
Num ambiente de penumbra, a íris se ajusta à falta de luz 
e diminui sua superfície, causando um aumento da abertu-
ra da pupila por contração dos músculos ciliares, fazendo 
com que os olhos possam captar o máximo de iluminação 
que conseguirem e, dessa forma, consigam captar imagens 
mesmo com pouca luminosidade.
126. Gabarito: c
A analogia é válida parcialmente porque, diferente da telefonia 
celular, onde “cada célula capta a mensagem e a transfere 
diretamente para uma central de controle”, em nosso sistema 
nervoso as informações do meio, como sons, cheiros, sabores, 
luz e texturas, são captadas por meio de estruturas especia-
lizadas na percepção de estímulos, os receptores sensoriais, 
localizadas nos órgãos dos sentidos. Essas informações são 
transformadas em sinais elétricos para que os neurônios pos-
sam conduzi-las até o sistema nervoso central (mais especifi-
camente o cérebro), a central de controle. Assim, os neurônios 
formam uma rede de comunicação, recebendo e transmitindo 
informações célula a célula pelo corpo.
127. Gabarito: e
Contraindo-se e distendendo-se a íris é capaz de regular a 
quantidade de luz que entra no olho. 
Quanto as demais alternativas, os termorreceptores são 
receptores sensoriais de calor (A); as células fotorrecep-
toras cones e bastonetes do olho humano concentram-se 
na retina, onde ocorre a formação da imagem (B); sensores 
tácteis localizam-se em toda a superfície do corpo (C); a 
orelha média humana inclui três ossículos (martelo, bigorna 
e estribo), que amplificam as ondas sonoras, transmitindo-
-as para o tímpano (D).
128. Gabarito: a
O córtex cerebral é a região onde os impulsos nervosos são 
recebidos e processados.
Quanto as demais alternativas, para ter sucesso na pesqui-
sa, os eletrodos devem ser inseridos no córtex cerebral (B); 
os estímulos nervosos responsáveis pelos movimentos são 
produzidos pelos neurônios presentes no córtex cerebral 
(C); a sensação evidenciada pelo animal após o experimen-
to foi o tato (D).
SISTEMA ENDÓCRINO HUMANO
129. Gabarito: a
As alternativas II, III e IV estão incorretas pois o hipotálamo 
não se comunica com a hipófise por meio de hormônios e 
sim por meio de conexões neurais; a contração uterina e 
ejeção do leite são estimulados pela ocitocina, hormônio 
sintetizado pelo hipotálamo e secretado pela neuroipófise; 
situações estressantes provocam liberação aumentada do 
hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela adenoipófise e 
consequente secreção aumentada de cortisol. 
130. 
1. Os hormônios que dependem do iodo para a sua pro-
dução são os hormônios tireoideanos: a tiroxina (T4) e 
a triiodotironina (T3). As células tireoideanas sintetizam 
e armazenam continuamente a proteína tireoglobulina, 
que apresenta em sua composição vários aminoácidos 
tirosina. À medida que as moléculas de tireoglobulina 
vão sendo produzidas, os íons de iodeto vão se ligan-
do quimicamente às tirosinas dessa proteína. A ligação 
com 4 íons iodeto formará a tiroxina (T4), já quando as 
tiroxinas ligam-se a 3 íons iodeto, será formada a triio-
dotironina (T3).
2. O TSH é liberado pela hipófise, regula a produção dos hor-
mônios tireoidianos, por feedback negativo, aumentando 
sua concentração plasmática quando o T3 e o T4 se en-
contram em baixas concentrações. Esse hormônio age 
sobre a glândula tireóidea, estimulando sua produção. 
3. A falta de iodo na dieta pode causar hipotireoidismo, 
isto é, produção insuficiente dos hormônios tireoidea-
nos. A baixa concentração desses hormônios ocasiona 
cansaço, insônia, pele seca, intestino preso, ganho de 
peso, diminuição da temperatura corporal e possível 
formação de bócio (crescimento anormal da glândula 
tireoideana).
131. Gabarito: a
A glândula tireóidea produz os hormônios T3 (tri-iodotiro-
xina) e T4 (tiroxina), que atuam sobre o metabolismo basal 
aumentando-o. A região medular das adrenais (ou suprar-
renais) produz a adrenalina, que provoca taquicardia (au-
mento da frequência cardíaca). O hormônio do crescimento 
(GH ou somatotropina) é produzido pela adeno-hipófise. O 
hormônio produzido pelo pâncreas, que é antagônico à in-
sulina e diminui a glicemia sanguínea, é o glucagon.
132. Gabarito: a
A epinefrina ou adrenalina é um hormônio produzido pelas 
suprarrenais. Esse hormônio atua preparando o organismo 
para situações de uma grande emoção ou estresse, como a 
sentida por Guiomar. Ele provoca, por exemplo, o aumento 
da frequência cardíaca, a elevação das taxas de glicose no 
sangue (aumentando a quantidade de energia disponível), a 
constrição dos vasos periféricos e a redução das atividades 
digestivas.
237Caderno de Atividades / Livro do Professor
Biologia
133. Gabarito: a
A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, facilita a en-
trada de glicose nas células pelos transportadores de glico-
se da membrana plasmática, reduzindo a taxa de glicose no 
sangue. Ao entrar nas células do fígado ou nos músculos, 
a glicose é convertida em glicogênio. Além disso, a glicose 
pode ser utilizada na respiração celular para gerar energia 
para a célula ou convertida em ácido pirúvico ou piruvato e, 
em seguida, em ácidos graxos, componentes das gorduras. 
Todo o excesso de glicose que não pode ser armazenado na 
forma de glicogênio é convertido em gorduras e armazena-
das no tecido adiposo.
134. Gabarito: c 
A insulina é considerada um hormônio hipoglicemiante, 
pois ela é eliminada quando a concentração de glicose no 
sangue é alta, com a finalidade de estimular as células a 
captar a glicose do sangue e armazená-la, reduzindo a gli-
cemia gradativamente. O glucagon é o hormônio antago-
nista à insulina, ou seja, é liberado quando há pouco açúcar 
no sangue, coma finalidade de aumentar a glicemia até 
os índices normais, por meio da quebra do glicogênio em 
glicose.
135. Gabarito: e
Tendo em vista que a insulina é um hormônio hipoglice-
miante, quando sua produção é insuficiente a taxa de glico-
se no sangue aumenta, pois menos glicose é captada pelas 
células do organismo deficiente.
136. Gabarito: d
O pâncreas é a glândula responsável pela produção dos 
hormônios insulina e glucagon que controlam a quantidade 
de glicose no sangue. Como o equipamento passa a se-
cretar esses hormônios na corrente sanguínea do indivíduo 
diabético, ele atua como o pâncreas, liberando insulina para 
diminuir a glicemia e glucagon para aumentá-la.
137. Gabarito: a
Os tipos I e II de insulina são os que mais reduzem os níveis 
de glicemia no organismo humano. O tipo I começa a agir 
aproximadamente 15 minutos depois de administrado e o 
II, 1 hora depois.
SISTEMA GENITAL HUMANO
138. O mal referido pelo verso é a fase na qual a menina se en-
contra, que é a puberdade. As alterações que dão início a 
essa fase são o aumento das taxas de hormônios sexuais. 
Destaca-se o aumento das taxas de estrógeno, hormônio 
responsável pela maior parte das transformações anatomofi-
siológicas nas meninas, como o início do crescimento dos 
seios, o aumento da deposição de gordura nos tecidos na 
região das coxas e nádegas, o crescimento de pelos nas axi-
las e órgãos genitais externos, entre outras, que é o processo 
de preparação do organismo para uma eventual gravidez. Se 
não há fecundação o ciclo termina com o sangramento, uma 
descamação uterina, iniciando o ciclo menstrual. Caso haja a 
fecundação, este ciclo é interrompido, ocorrendo a gravidez.
139. Gabarito: c
As afirmações I e II estão incorretas pois: os ovócitos secun-
dários não fecundados não são eliminados com a mens-
truação, mas, sim, absorvidos pelas tubas uterinas; o coito 
interrompido e a tabelinha, por serem métodos contracep-
tivos pouco precisos, são considerados métodos pouco efi-
cientes para se evitar a gravidez.
140. Gabarito: b
Os testículos são os órgãos onde ocorre a produção dos 
espermatozoides.
141. Gabarito: d
Normalmente não é possivel que mais de um espermato-
zoide fecunde um mesmo óvulo, pois, assim que o primeiro 
espermatozoide realiza a fecundação, ocorrem mudanças 
elétricas e químicas no óvulo que impedem outros es-
permatozoides de o fecundarem. Isso porque, caso mais 
espermatozoides pudessem fecundar um mesmo óvulo, 
ocorreria poliploidia, que tornaria o desenvolvimento em-
brionário inviável.
Quanto as demais alternativas, os gêmeos não idênticos 
ocorrem quando há a liberação e fecundação de mais de 
um óvulo no mesmo ciclo menstrual da mulher, assim, 
cada óvulo é fecundado por um espermatozoide diferen-
te (A); o espermatozoide não libera enzimas no momento 
da fecundação, é o óvulo que sofre mudanças para im-
pedir a entrada de outro espermatozoide (B); não neces-
sariamente o primeiro espermatozoide a chegar ao óvulo 
consegue fecundá-lo, outros fatores, como por exemplo a 
quantidade de energia que o espermatozoide apresenta 
no momento em que encontra o óvulo, podem interferir na 
fecundação (C).
142. Gabarito: a
O ovócito II é degenerado na tuba uterina quando não é 
fecundado e o endométrio é eliminado na menstruação.
SISTEMA ENDÓCRINO HUMANO
238 2ª. Série
143. Gabarito: c
Atualmente mais conhecidas como tubas uterinas, as trom-
pas de falópio recebem os ovócitos secundários liberados 
pelos ovários e os transportam, após serem fecundados 
pelos espermatozoides, até o útero.
Quanto as demais alternativas, a origem dos gametas e a 
produção de hormônios se dá nos ovários; o local da ges-
tação é o útero; e os órgãos de comunicação com o meio 
exterior são o canal cervical e a vagina.
144. 
a) Existem dois hormônios ovarianos que atuam no ciclo 
menstrual: o estrógeno e a progesterona. O estrógeno 
é responsável pela manutenção das características se-
xuais femininas e estimula a regeneração da mucosa 
uterina após a menstruação. A progesterona é um hor-
mônio produzido pelo corpo lúteo (formado pela estru-
tura folicular após a ovulação) e irá preparar a mucosa 
do útero para a fixação do embrião (nidação). A partir da 
compreensão das funções dos hormônios é fácil per-
ceber que o hormônio A, demonstrado no gráfico, é o 
estrógeno e o B, a progesterona.
No caso de uma gravidez os níveis dos dois hormônios 
se manteriam elevados. Isso acontece pelo estímulo 
gerado pelo HCG (gonadotrofina coriônica) que impede 
que o corpo lúteo se degenere, garantindo a estabilida-
de do embrião. Depois do quarto mês essa função será 
desempenhada pela placenta.
b) O endométrio corresponde à camada interna do útero, 
que receberá o embrião durante a fase de implanta-
ção. É nessa camada que as vilosidades coriônicas se 
fixam, portanto além da fixação, o endométrio ricamen-
te vascularizado pode auxiliar na nutrição do embrião. 
O miométrio corresponde a todo o músculo que forma 
o útero e a musculatura lisa, de contração involuntária, 
irá auxiliar na saída do sangue durante a menstruação 
e nas contrações uterinas do parto. 
145. Gabarito: c
As alternativas I e III estão incorretas pois: os espermato-
zoides são produzidos nos testículos; os gametas femininos 
(ovócitos secundários) são produzidos nos ovários.
146. Gabarito: a
A ovulação ocorre através dos hormônios hipofisários FSH 
e LH. O primeiro permite o desenvolvimento do foliculo ova-
riano e o segundo, induz a expulsão do ovócito secundário 
pelo folículo.
As demais alternativas estão incorretas pois: a ovulação 
ocorre no ovário e não no útero (B); o endométrio não se 
desenvolve até o final da gestação (C); os gêmeos fraternos 
originam-se quando há liberação e fecundação de mais de 
um óvulo, cada um por um espermatozoide diferente (D); a 
implantação do embrião no útero, a nidação, ocorre na fase 
de blástula (E).
147. Gabarito: b
Se Sofia tiver uma queda brusca na quantidade de pro-
gesterona e estrógeno em seu organismo, seu endométrio 
pode descamar e ela pode, portanto, apresentar um aborto 
espontâneo. Se Carolina tiver uma elevação repentina no 
nível do LH é possível que ela ovule novamente e, caso 
tenha relações sexuais, pode haver a fecundação de mais 
um óvulo. Como ela já está grávida, isso resultaria numa 
gravidez de gêmeos.
148. Gabarito: e
O FSH atua na mulher estimulando a maturação dos folí-
culos (ovulação). Estes produzirão o estrógeno (responsá-
vel pelos caracteres sexuais femininos) que em sistema 
de retroalimentação (feedback) inibe a produção de FSH 
e estimula a de LH, hormônio responsável pela formação 
do corpo lúteo (originado da estrutura do folículo). O corpo 
lúteo passa a produzir progesterona (hormônio que prepa-
rará o útero para a nidação). O aumento da concentração 
de progesterona inibe a produção de LH (também em fe-
edback). 
Se a quantidade de progesterona e estrógeno forem mui-
to baixas, os hormônios LH e FSH poderão ser produzidos 
normalmente, resultando na ovulação e possível gravidez.
149. Gabarito: c
A ilustração mostra uma ligadura (laqueadura) tubária. É 
um procedimento cirúrgico, que interrompe a ligação das 
tubas uterinas com o útero, impedindo a união do ovócito 
(vindo do ovário) com o espermatozoide (vindo pelo canal 
do útero). Portanto, embora o gameta feminino continue a 
ser liberado mensalmente ele não pode ser fecundado pelo 
gameta masculino. 
150. 
a) Não. Raquel realmente não pode mais engravidar de 
forma natural, pois os espermatozoides não conseguem 
chegar ao ovócito secundário em virtude da interrupção 
das tubas uterinas. Entretanto, seu útero ainda é funcio-
nal e ela poderia gestar o filho de sua irmã.
b) Após a ovulação, o corpo lúteo passa a secretar o hor-
mônio progesterona e estrógeno (em menor quantida-
de) que prepararão o útero para a nidação do óvulo, 
caso ele seja fecundado. Portanto, sem ovários, a se-
creção de progesterona e estrógeno pelo corpo lúteo 
não aconteceriam, e o endométrio se descamaria, im-
possibilitando

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