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mdiasEDU_Ferramentas_de_apoio_para_aes_educacionais_mediadas_por_tecnologias_digitais



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1
Ferramentas de apoio para ações 
educacionais mediadas por 
tecnologias digitais
#mídiasEDU
2
Universidade Estadual de Goiás - UEG
Reitor
Prof. Valter Gomes Campos
Pró-reitora de Graduação
Profª. Suely Miranda Cavalcante Bastos 
Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Prof. Everton Tizo Pedroso
Pró-reitora de Extensão e Assuntos Estudantis
Profª. Adriana Aparecida Ribon Ogera
Chefe de Gabinete
Profª. Cristhyan Martins Castro Milazzo
Coordenadora do Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede – Cear|UEG
Profª. Valeria Soares de Lima
Coordenador do Laboratório de Pesquisas Criativas e Inovação em
Audiovisual – CriaLab|UEG
Prof. Marcelo Costa
Apoio
Revisão Textual
Daniel Prates
Diagramação 
Camila Morais
Catalogação na Fonte
Sistema Integrado de Bibliotecas Regionais (SIBRE)
Universidade Estadual de Goiás
 M629
 
 #mídiasEDU: ferramentas de apoio para ações educacionais media-
das por tecnologias digitais / Marcelo Henrique da Costa; Valéria Soares de 
Lima (organizadores). Universidade Estadual de Goiás, Centro de Ensino em 
Rede - Cear, Laboratório de Pesquisas Criativas e Inovação em Audiovisual - 
CriaLab – Anápolis: Editora UEG, 2020.
 
 
 26 p. Il. E-book.
 
 
1. Educação 2. Mediação tecnológica 3. Tecnologias digitais I. CriaLab. II. Tí-
tulo.
 
 
 
 CDU 378 
3
nos ajudam a pensar como a práti-
ca pedagógica pode operar com o 
auxílio de tantos aparatos digitais 
disponíveis.1
O pensamento de José Moran2, so-
bre os novos espaços de atuação 
do professor com o apoio das tec-
nologias digitais, diz que o docen-
te “em qualquer curso presencial, 
precisa aprender a gerenciar vários 
espaços e a integrá-los de forma 
aberta, equilibrada e inovadora, 
pois antes ele só se preocupava 
com o aluno em sala de aula, agora, 
continua com o estudante no labo-
ratório (organizando a pesquisa), 
na internet (atividades a distância) 
e no acompanhamento das práti-
cas, dos projetos, das experiências 
que ligam o aprendiz à realidade, à 
sua profissão (ponto entre a teoria 
e a prática) – e tudo isso fazendo 
parte da carga horária da sua disci-
plina, estando visível na grade cur-
ricular, flexibilizando o tempo de 
estada em aula e incrementando 
outros espaços e tempos de apren-
dizagem”. 
Partindo desta reflexão e da ob-
servação empírica deste tempo 
presente, é possível constatar que 
as mudanças que estão em curso 
na sociedade são inevitáveis e de 
grande magnitude.
As tecnologias de informação e 
comunicação – TIC’s modificaram 
a comunicação e estão intensa-
mente presentes no cotidiano, in-
tervindo nas diferentes esferas so-
ciais. Essas transformações, que 
ocorrem mediadas por tecnologias 
em rede, atomizaram o lugar que 
ocupamos no mundo e tornaram 
urgente a reinvenção do modo de 
operação social, incluindo os cam-
pos da educação e da cultura. 
TV, cinema, internet, telefones ce-
lulares etc. estão cada vez mais 
acessíveis e podem ser impor-
tantes ferramentas didáticas. Mas 
como incorporar as tecnologias di-
gitais em uma abordagem educati-
va? As instituições escolares estão 
preparadas para incorporar essas 
tecnologias digitais em seu coti-
diano? Os professores estão tão 
familiarizados com esses aparatos 
quanto seus alunos? A universida-
de tem se preocupado em formar 
professores sensíveis a esse con-
texto, em boa medida, modelado 
pela operacionalização dos meios 
digitais? Estas e outras questões 
Apresentação
4
A sala de aula como espaço tradi-
cional de trocas e aprendizagens 
não dá mais conta das novas for-
mas de ensinar e aprender apre-
sentados pela contemporaneida-
de, considerando, sobretudo, o 
perfil das novas gerações que já 
acessam os aparatos digitais de 
comunicação desde a infância.
Esse cenário impõe um desafio 
para instituições escolares e edu-
cadores no sentido de se atuali-
zarem para essa realidade que se 
apresenta diante de nossas práti-
cas pedagógicas. Questões de in-
fraestrutura lógica e tecnológica 
e formação dos docentes, para o 
aproveitamento das oportunida-
des ofertadas pelas inúmeras fer-
ramentas disponíveis no universo 
digital, precisam ser sanadas para 
que a sala de aula possa ultrapas-
sar as fronteiras da presencialida-
de e a tecnologia digital possa ser 
uma aliada e não uma inimiga.
Contudo, é preciso ressaltar que o 
professor não precisa ser um blo-
gueiro ou tuiteiro e menos ainda 
um programador de mão cheia. O 
que se espera do docente é que 
esteja aberto à possibilidade do 
uso dessas tecnologias que po-
dem ser aplicadas à educação e 
que seja entusiasmado com outros 
caminhos. 
Como possível trajeto para encur-
tar distâncias, Martins3 propõe um 
pacto entre estudante e professor 
no que se refere à manipulação 
desses aparatos: “se, de um lado, 
os estudantes apresentam-se mais 
familiarizados com os aparatos tec-
nológicos e suas ferramentas e de 
outro lado os professores têm ma-
turidade para provocar questões 
diversas para serem desenvolvidas 
a partir de seus usos, um e outro 
podem tomar parte desse proces-
so, contribuindo com o que sabem, 
aprendendo o que ainda não sa-
bem, produzindo outras possibili-
dades de aprendizagem”.
Foi nesta perspectiva que este ma-
nual foi elaborado: apresentar pos-
sibilidades de aproximação entre 
professores e alunos por meio da 
prática pedagógica mediada por 
tecnologias digitais, com o objetivo 
de apresentar algumas ferramen-
tas de apoio para ações educacio-
nais, facilitando e potencializando 
a aprendizagem em seus diferentes 
contextos.
É importante lembrar que o uso das 
metodologias de ensino-aprendiza-
gem online não acarretam mudan-
ça dos projetos de cursos presen-
ciais no que diz respeito à inserção 
de carga horária EaD, mas sim no 
uso de abordagens pedagógicas e 
novas metodologias que permitam 
o encontro didático entre profes-
sores e estudantes pelos recursos 
e mídias digitais.
Esperamos que este guia possa 
orientar e esclarecer dúvidas so-
bre a utilização desses aparatos di-
gitais como apoio ao processo de 
ensino e aprendizagem.
Boa leitura, bom trabalho.
Prof. Dr. Marcelo Costa
5
Apresentação
O Professor |06
O Aluno |07
Proposta de Ensino-Aprendizagem |08
Recursos educacionais digitais 
e suas características | 10
 E-mail | 11
 Hangouts Meet | 13
 RNP | 15
 WhatsApp / Telegram | 16
 Google Classroom | 18
 Moodle de Apoio | 19
 Youtube | 21
 Lives | 23
 Podcast | 25
 Vídeos | 26
Avaliação de Aprendizagem | 27
Dicas | 28
Materiais de Apoio | 31
Notas e Referências | 32
Sumáriosumário
6
Independente do recurso ou tec-
nologia escolhido para o proces-
so de ensino-aprendizagem, o pa-
pel do professor é de agente na 
construção do conhecimento dos 
alunos. Assim, o professor como 
agente deve conduzir os seus alu-
nos, deixando claros os objetivos, 
a forma e as etapas de realização 
das atividades, bem como os con-
teúdos estudados, os critérios de 
avaliação, o cronograma de ativi-
dades, estabelecendo sempre con-
tato com seus alunos para dirimir 
dúvidas por meio de plantões e 
ferramentas pré-estabelecidas em 
comum acordo como canal para 
diálogo com os estudantes como 
o agendamento de webconferên-
cias, chats, fóruns de dúvidas, en-
tre outros.
O professor deve estar atento ao 
acompanhamento de seus alunos 
de forma a identificar possíveis di-
ficuldades dos alunos no acesso às 
ferramentas, na compreensão dos 
conteúdos e na resolução das ati-
vidades propostas, bem como na 
adaptação do tempo para a reali-
zação das atividades.
O professor pode mediar os pro-
cessos de ensino-aprendizagem 
se comunicando por meio de dife-
rentes mídias como textos escritos, 
áudios, vídeos, infográficos ou to-
das essas mídias juntas, cuidando 
somentepara que seja utilizada 
uma linguagem clara e, no caso de 
textos escritos, o uso de uma lin-
guagem com características de 
oralidade.
Professor, antes de selecionar o re-
curso, mídia ou aplicativo para usar 
com seus estudantes, recomenda-
mos que cuide das questões de uso 
responsável da Internet. Indicamos 
o material “Internet com responsa 
- na sua sala de aula” que pode ser 
acessado no botão abaixo ou pelo 
QR code.
Fonte: Metodologias de Ensino-Aprendizagem 
On-line: guia orientativo para uso de recursos 
educacionais digitais como apoio pedagógico. 
O professoro professor
http://internetsegura.br/pdf/guia_internet_com_responsa_na_sua_sala_de_aula.pdf
7
O aluno tem papel dinâmico no 
processo de aprendizagem media-
do por tecnologias e deve manter 
sempre o contato com os profes-
sores e colegas de turma por meio 
dos recursos utilizados para a co-
municação didática.
Deve desenvolver uma postura de 
experimentação em relação aos re-
cursos e ferramentas utilizadas no 
processo de ensino-aprendizagem, 
podendo cooperar com a turma 
indicando recursos e ferramentas 
para que o professor possa avaliar 
o potencial e a viabilidade de uso.
O aluno também deve organizar-se 
para os estudos e gerenciar o tem-
po da própria aprendizagem, para 
o cumprimento dos prazos estipu-
lados para entrega das atividades.
Acesse o material “Internet com 
responsa: cuidados e responsabi-
lidades no uso da Internet” sobre 
como fazer um uso seguro dos re-
cursos da Internet clicando no bo-
tão ao lado ou pelo QR code.
o aluno
Fonte: Metodologias de Ensino-Aprendizagem 
On-line: guia orientativo para uso de recursos 
educacionais digitais como apoio pedagógico. 
https://internetsegura.br/pdf/internet_com_responsa.pdf
8
A partir da decisão de utilizar tec-
nologias como apoio ao ensino, 
surgem várias dúvidas: “Como de-
finir quais são os recursos e fer-
ramentas mais adequados para a 
realidade dos meus alunos? Quais 
são as formas mais relevantes de 
utilizar essas tecnologias em mi-
nha prática pedagógica?”.
Em primeiro lugar, para definir 
quais os tipos de mídias ou recur-
sos educacionais serão utilizados, 
deve-se analisar quais recursos 
tecnológicos você tem a seu al-
cance e, sobretudo, quais recursos 
você e os seus alunos têm acesso e 
sabem utilizar, levando-se em con-
ta, ainda, a realidade desse públi-
co-alvo, as políticas de utilização e 
questões de direitos autorais - seus 
alunos possuem acesso a computa-
dor e internet ou utilizam o celular 
com mais frequência?; Os alunos já 
tiveram contato com o ambiente 
virtual de aprendizagem Moodle 
em algum momento do curso?; Fa-
zem uso do celular?; O recurso que 
utilizará poderá ser baixado e aces-
sado em modo off-line?; Você sabia 
que o Moodle possui um aplicati-
vo para celular que permite acesso 
para alguns materiais do ambiente 
Moodle? 
Confira o link do app no botão ao 
lado ou pelo QR code.
Propostas de
Ensino-Aprendizagem 
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.moodle.moodlemobile
9
A partir dessa primeira análise, es-
colha o(s) canal(is) que mais faci-
lite(m) e garanta(m) a comunica-
ção professor-aluno e dissemine a 
informação de uma forma ampla. 
Essa escolha pode ser feita em 
conjunto com os próprios alunos, 
tendo sempre como eixo nortea-
dor os objetivos da disciplina e das 
atividades propostas. Em segundo 
lugar, deve-se privilegiar a curado-
ria dos conteúdos e recursos edu-
cacionais, já muito usada na sala 
de aula presencial, e que consiste 
na avaliação e escolha dos conte-
údos mais pertinentes e relevantes 
para a prática pedagógica.
A seguir, sugerimos duas propos-
tas de mediação educacional com 
o uso de recursos educacionais 
digitais que podem ser acessados 
clicando no botão abaixo ou pelo 
QR code.
Fonte: Metodologias de Ensino-Aprendizagem on-
line: guia orientativo para uso de recursos educa-
cionais digitais como apoio pedagógico. 
https://docs.google.com/document/d/1LVd3reKSQURi6d6xvdcFX5_69Jipf7y-3x0VKAR_6Lk/edit?usp=sharing
10
Uma vez esclarecidas as propostas 
de utilização dos recursos educa-
cionais digitais no processo de en-
sino-aprendizagem, apresentamos 
alguns recursos digitais e possibi-
lidades de utilização para apoio ao 
ensino. 
E-mail
Hangouts Meet
RNP
WhatsApp 
Telegram
Google Classroom
Moodle de apoio
Youtube
Lives
Podcast
recursos
educacionais digitais
e suas características
11
O e-mail é uma ferramenta muito 
popular, de uso simples e de fácil 
acesso, que pode ser muito útil. 
Além de enviar e receber mensa-
gens nesse espaço, você pode dis-
ponibilizar diversos materiais de 
apoio como textos, slides e peque-
nos vídeos.
A plataforma de e-mail sugerida é 
o Gmail por conta dos aplicativos 
que são disponibilizados, como 
Hangout Meet e o Classroom, que 
serão apresentados a seguir.
Para acessar o pacote de ferramen-
tas que o Google disponibiliza para 
a UEG, como, por exemplo, a cria-
ção de ambiente de reunião/web-
conferência ou sala de aula virtual, 
é preciso possuir uma conta @ueg.
br. Contudo, para os participantes 
acessarem esses canais, basta ape-
nas ter um e-mail do Gmail.
 Dentre as vantagens de utilização, 
se destacam a disponibilidade das 
ferramentas e a forma intuitiva em 
que podem ser operadas. Contudo, 
para que o professor consiga aces-
sar esses recursos, é necessário ter 
um e-mail institucional. Caso o do-
cente ainda não tenha, é preciso 
solicitar para a Gerência de Inova-
ção Tecnológica - GIT.
Para solicitar a conta, que é gratuita, 
é preciso enviar um e-mail, com os 
dados abaixo, para gnit@ueg.br .
- Nome: 
- CPF: 
- E-MAIL / Telefone de Contato: 
- Local de Trabalho (câmpus, uni-
dade universitária, curso): 
- Tipo de Vínculo: ( ) Técnico ad-
ministrativo ( ) Docente
- Cargo / Função: 
Os professores do quadro tempo-
rário poderão solicitar e-mail cor-
porativo levando em consideração 
que, ao término do contrato, a con-
ta será descontinuada. 
e
A Universidade Estadual de Goiás é 
optante pelo conjunto de softwares 
da Google. Nosso e-mail institucio-
nal hoje é hospedado de forma gra-
tuita dentro da Google. Em função 
disso, podemos lançar mão de um 
conjunto de aplicativos que a Goo-
gle disponibiliza.
mail
12
Além das operacionalidades de 
uma conta de e-mail, o Gmail ofe-
rece um conjunto de diversas fer-
ramentas com possibilidades inte-
ressantes para a dinamização de 
atividades educacionais mediadas 
por tecnologias digitais. Veja na fi-
gura algumas das funcionalidades 
disponíveis. 
Deve ser destacado o Google Drive 
que possibilita o armazenamento e 
compartilhamento de documen-
tos, vídeos e outros materiais.
A seguir, sugerimos um tutorial 
que poderá auxiliar no uso e ope-
ração do Google Drive, que pode 
ser acessado clicando no botão ao 
lado ou pelo QR code.
https://www.youtube.com/watch?v=M1UQOTH5sZE
13
de apoio e condições técnicas para 
operação da webconferência este-
jam previamente preparados.
Uma novidade disponível nesta fer-
ramenta é a possibilidade de gra-
var as aulas para acesso posterior, 
acessando o menu na sala virtual. 
Veja a imagem:
A webconferência é uma ferramen-
ta síncrona que permite o contato 
com os alunos em tempo real por 
meio de videoconferência. É im-
portante o planejamento da aula, 
prevendo além do tempo de trans-
missão, o tempo para realização 
de teste de conexão, microfone e 
webcam e o tempo reservado para 
esclarecimento de dúvidas.
O Google Hangouts é uma platafor-
ma de comunicação, desenvolvida 
pela Google, que inclui mensagens 
instantâneas, chat de vídeo, SMS e 
VOIP. A aula poderá ser programa-
da na agenda do e-mail institucio-
nal ou no próprio Hangouts.
A plataforma propicia a interação 
em tempo real entre o professor e 
até 200 pessoas. 
Para o envio do convite aos parti-
cipantes da aula é recomendável 
que o assunto a ser tratado, leitu-
ras prévias e/ou demais materiais 
A seguir, sugerimos um vídeo tu-
torial que poderá auxiliar no uso e 
operação da ferramenta, que pode 
ser acessado clicandono botão 
abaixo ou pelo QR code.
hangouts meet
https://drive.google.com/file/d/1bqGms40SyCzjVUP6uzkx79Mn2pjeDbt8/view?usp=sharing
14
O acesso ao Hangouts via aparelho 
de telefone celular exige que um 
aplicativo seja baixado. Acesse a 
loja de aplicativos Google clicando 
no botão abaixo ou pelo QR code.
A seguir, sugerimos um passo a 
passo que poderá auxiliar no uso 
e operação do Hangouts. Acesse o 
material clicando no botão abaixo 
ou pelo QR code.
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.google.android.apps.meetings&hl=pt_BR
https://drive.google.com/file/d/1CZX10HsG7Fc6i-IwrWVgnIjrUcKDP32p/view?usp=sharing
15
RNP
Acesse o Conferência Web clican-
do no botão abaixo ou pelo QR 
code.
A Rede Nacional de Ensino e Pes-
quisa (RNP) é uma organização 
social ligada ao Ministério de Ciên-
cia, Tecnologia, Inovações e Comu-
nicações do Governo Federal bra-
sileiro, responsável pelo backbone 
(rede de cabeamento lógico que 
conecta as instituições de pesqui-
sa no Brasil) da rede acadêmica 
brasileira.
A RNP disponibiliza para as ins-
tituições parceiras a ferramenta 
Conferência WEB, que é um servi-
ço de comunicação e colaboração 
que possibilita a realização de en-
contros virtuais entre dois ou mais 
participantes.
O acesso ao serviço se dá pelo lo-
gin e senha da rede ADMS da UEG.
A seguir, sugerimos um tutorial 
que poderá auxiliar no uso e ope-
ração da ferramenta, que pode ser 
acessado clicando no botão abaixo 
ou pelo QR code.
https://youtu.be/tPWwSqWyUn4
http://www.git.ueg.br/conteudo/15750_conferenciaweb_rnp
16
gem de conteúdos impróprios – 
como pornográficos ou de incita-
ção ao ódio – ou sem relação com 
os conteúdos da disciplina. Na me-
dida do possível, os alunos podem 
participar da criação das regras, 
isso pode ajudar a se sentirem res-
ponsáveis e mais inclinados a res-
peitá-las.
Atenção aos conteúdos comparti-
lhados: Os professores devem ter 
consciência dos riscos em relação 
aos conteúdos compartilhados nos 
grupos de interação. Atenção ao 
uso de imagens que possam con-
figurar intimidade ou emoticons 
que possam ser mal interpretados, 
como coração e piscada. Eles po-
dem configurar assédio. Outra dica 
importante é sempre tratar os alu-
nos pelo primeiro nome, evitando 
apelidos ou gírias como ‘grande’, 
‘fera’, ‘lindona’”, etc.
Chat é trabalho: O tempo dedicado 
a essas ações pode ser contabiliza-
do como hora pedagógica ou hora 
atividade. Segundo a Consolidação 
das Leis de Trabalho (CLT), qual-
Whatsapp telegram
O WhatsApp e o Telegram po-
dem ser utilizados pelos professo-
res como um ambiente virtual de 
aprendizagem. Neles, é possível 
disponibilizar materiais e conteú-
dos dos mais variados formatos di-
gitais, promover discussões, apro-
fundar assuntos dados em aula, 
além de estimular a autoria dos 
alunos. Vejamos algumas aplicabi-
lidades:
Escolha uma finalidade: O profes-
sor pode utilizar o WhatsApp/Te-
legram para esclarecer dúvidas em 
chats individuais ou em grupos. 
Nos chats da turma, as questões 
podem ser respondidas tanto pelo 
professor quanto pelos alunos que 
dominam o conteúdo. Isso promo-
ve a colaboração e a construção 
coletiva do processo de aprendiza-
gem. Um segundo uso é criar chats 
coletivos para funcionar como gru-
pos de estudo. Nele, todos podem 
postar conteúdos e discutir os te-
mas e assuntos combinados.
Grupos precisam de regras claras: 
Isso evita a publicação e a posta-
17
quer canal utilizado pelo profis-
sional configura horário de traba-
lho. Contudo, para conseguir esse 
direito, é preciso combinar a ati-
vidade com a coordenação peda-
gógica, ou que essas ações digitais 
estejam estipuladas nas políticas 
da escola, adverte. Para facilitar a 
comprovação da hora atividade, o 
docente deve estipular um horário 
determinado para atender os alu-
nos e registrar as interações.
Respeite o uso profissional: Não 
confunda o caráter institucional do 
grupo criado com finalidade peda-
gógica para manifestar preferências 
políticas, ideológicas e religiosas.
Evite a sobrecarga de trabalho: As 
dúvidas dos alunos não terão hora 
para aparecer. Assim, cabe ao pro-
fessor estipular um horário para 
atender seus estudantes, para não 
correr o risco de se sobrecarregar. 
Tratamento igualitário: O tratamen-
to deve ser o mesmo para todos os 
alunos. É importante lembrar que 
os alunos conversam entre eles. 
Uma dúvida esclarecida fora do ho-
rário combinado ou ignorada pode 
parecer que o professor está prete-
rindo ou preferindo um estudante 
ao outro.
Fonte: Instituto Claro
18
Google Classroom
O Google Classroom é um sistema 
de gerenciamento de conteúdo 
para ações educacionais que pro-
cura simplificar a criação, a distri-
buição e a avaliação de trabalhos. 
É um recurso do Google Apps para 
a área de educação e consiste em 
uma sala de aula em que o profes-
sor poderá inserir os recursos, ma-
teriais e os alunos sob sua respon-
sabilidade.
Tanto professor quanto estudantes 
precisam possuir uma conta Gmail. 
Para o docente a conta de e-mail 
institucional equivale a uma conta 
Gmail.
Acesse a plataforma Classroom 
clicando no ícone ao lado ou aces-
sando o QR code. Mais informações e detalhes po-
dem ser obtidas no passo a passo 
para a criação de uma sala de aula 
no Classroom clicando no botão 
abaixo ou pelo QR code.
https://classroom.google.com/u/0/h
https://drive.google.com/file/d/10kFpajJ2SnQsQUkFfyx8munedhcZwxHT/view?usp=sharing
19
O professor pode aprender mais 
sobre o ambiente Moodle com o 
Material desenvolvido pela equipe 
do Centro de Ensino e Aprendiza-
gem em Rede - Cear|UEG clicando 
no botão abaixo ou pelo QR code.
moodle de apoio
O Moodle é um software livre de 
apoio à educação a distância, sen-
do o ambiente virtual de aprendi-
zagem oficial da UEG. O Moodle 
oferece um amplo leque de recur-
sos educacionais concentrado em 
um único local. Entre as vantagens 
do uso do Moodle podemos citar a 
facilidade para a utilização de seus 
recursos intuitivos, tanto pelo pro-
fessor quanto pelo aluno, e a fle-
xibilidade permitida a professores 
no gerenciamento de atividades e 
recursos em suas “salas de aula vir-
tuais”.
Por meio do Moodle é possível 
disponibilizar aos alunos arquivos, 
vídeos, áudios, tarefas, questioná-
rios, enquetes, jogos, fóruns, wikis, 
chats, entre outros. Além disso, 
Moodle fornece amplas possibili-
dades de acompanhamento das 
atividades, por meio do relatório 
de atividade que permite o acom-
panhamento individual de cada es-
tudante, visualização do registro 
de notas e relatórios de notas.
https://www.youtube.com/playlist?list=PLP5_I7YWArYD82Ruc9mKGiMUr6skq3JWh
20
Também está disponível no site do 
Cear|UEG o Curso de Formação em 
EaD: Teoria e Prática. Os interessa-
dos podem clicar no ícone abaixo 
ou acessar pelo QR code.
Clique no ícone abaixo ou pelo QR 
code para acessar o Manual Básico 
do Moodle 4.0.
Para solicitar a abertura de uma sala de apoio no Moodle 
para uma disciplina, acesse o site 
www.apoio.cear.ueg.br .
O pedido é bem simples, basta clicar no banner “Solicita-
ção de Disciplina”. Serão requeridos os seguintes dados: 
CPF e nome do curso de graduação. O professor recebe-
rá o contato do Cear para o início das atividades.
http://www.apoio.cear.ueg.br
http://www.cear.ueg.br/noticia/31519/?v=1
https://drive.google.com/file/d/11IZDw2lMgLwawEY20Ia31oegNeeLLvoA/view?usp=sharing
21
Para criar uma conta ou canal no 
Youtube é preciso tem uma Conta 
do Google, um e-mail Gmail ou um 
e-mail institucional da UEG. Pela 
conta é possível assistir e marcar 
vídeos com “Gostei”, além de se 
inscrever em canais. No entanto, 
sem um canal do YouTube, não é 
possível ter presença pública na 
plataforma. Mesmo com uma Con-
ta do Google, é necessário criar um 
canal do YouTube para enviar víde-
os, comentários ou criar playlists. 
Em um computador ou aplicativo 
do Youtube para dispositivos mó-
veis podem ser utilizados para criar 
um novo canal.
Siga estas instruções para criar um 
canal que só pode administradopor meio de uma Conta do Google. 
1. Faça login no YouTube em um 
computador ou no site para dis-
positivos móveis;
2. Tente realizar uma ação que exi-
ja um canal, como enviar vídeo, 
postar um comentário ou criar 
uma playlist;
3. Se você ainda não tem um canal, 
verá uma mensagem para criar 
um;
4. Verifique os detalhes (com o 
nome e a foto de sua Conta do 
Google) e confirme para criar 
seu canal novo.
youtube
O Youtube se tornou um gigantes-
co repositório de vídeos. Conteú-
dos de todos os assuntos e para to-
dos os gostos. Segundo a própria 
plataforma, a cada minuto, em mé-
dia, 400 novas horas de vídeo são 
disponibilizadas, e por dia, o uplo-
ad de horas de vídeos no Youtube 
chega na casa de 576 mil.
Desde 2013 o Google conta com 
uma ferramenta de vídeos exclusi-
va para conteúdos educacionais, o 
Youtube EDU, uma plataforma que 
seleciona e agrega vídeos de edu-
cação feitos por professores bra-
sileiros. Os vídeos publicados no 
Youtube EDU passam pela cura-
doria de uma comissão de profes-
sores, que avaliam a veracidade 
das informações e a qualidade das 
aulas. A iniciativa, criada em par-
ceira com a Fundação Lemann, é a 
primeira fora dos Estados Unidos 
a reunir canais criados por educa-
dores sob o mesmo endereço, o 
www.youtube.com/edu .
http://www.youtube.com/edu
22
Saiba mais sobre plataformas digi-
tais específicas para publicação de 
vídeos e a importância da divulga-
ção de vídeos educacionais. Acesse 
os links abaixo e assista aos vídeos.
Para aprender como se publica um 
vídeo no Youtube, veja o vídeo que 
está disponível no link abaixo e no 
QR code. 
https://youtu.be/P005450NUJ8
https://youtu.be/GpWLXp1MRmk
https://drive.google.com/file/d/1otSb5wG7rvZha844nSMCiVFXzujKdE3d/view?usp=sharing
23
lives
Essa ferramenta possibilita trans-
missões em tempo real direciona-
das aos assinantes do canal e/ou 
alunos. Além disso, ao fim da live, 
o conteúdo é automaticamente 
disponibilizado para ser assistido 
ilimitadamente em momento pos-
terior.
Somado a isso, o senso de urgên-
cia e de exclusividade gerado por 
transmissões ao vivo faz do YouTu-
be Live uma ferramenta extrema-
mente benéfica.
Durante as transmissões, a plata-
forma disponibiliza uma caixa de 
comentários para os espectadores. 
Dessa forma, eles podem interagir 
com o realizador da live. Por meio 
dos comentários o professor pode 
tirar dúvidas e receber contribui-
ções dos estudantes que estão as-
sistindo em tempo real.
Independentemente do equipa-
mento utilizado para a transmissão 
da live, é fundamental que o pro-
fessor esteja preparado para rea-
lizá-la sem problemas. Para que o 
Saiba mais sobre as regras que 
regulamentam os Direitos Auto-
rais no Youtube clicando no ícone 
abaixo ou pelo QR code.
canal esteja habilitado para realizar 
uma live é preciso que vídeos com 
mais de 15 minutos tenham sido 
postados.
Depois, é preciso verificar se o ca-
nal não tem nenhuma restrição 
para realizar transmissões ao vivo. 
É que a rede suspende por 90 dias 
as transmissões de contas que vio-
lam suas políticas de uso. Se todas 
as regras de utilização do YouTube 
forem seguidas, não há o que se 
preocupar.
https://www.youtube.com/intl/pt-BR/about/copyright/#support-and-troubleshooting
24
Facilidade e baixo custo são os be-
nefícios oferecidos pelo YouTube 
Live. Veremos agora como realizar 
uma live utilizando um smartphone.
Os recursos e funcionalidades do 
YouTube Live para celular são ri-
gorosamente idênticos aos encon-
trados em desktops. A vantagem 
é que o aparelho, geralmente, já 
conta com uma câmera qualifica-
da para a transmissão. Em alguns 
casos, porém, é válido investir em 
microfones mais potentes.
Para iniciar a live, acesse o aplica-
tivo do YouTube em seu celular. Se 
você ainda não tem ele instalado, 
faça o download gratuitamente por 
meio da App Store, em iPhones, ou 
do Google Play, em Androids. Com 
o app aberto, clique no ícone em 
formato de câmera. Na próxima 
tela, selecione “transmitir ao vivo”.
Após o clique, o aplicativo vai pe-
dir algumas informações sobre a 
transmissão. Esse é o momento em 
que você define o título do vídeo 
e o tipo de privacidade. É possível, 
ainda, utilizar o GPS do seu dispo-
sitivo para informar sua exata loca-
lização no momento da live.
Depois de definir o título e as pre-
ferências de privacidade, selecione 
“mais opções“. Ali, você pode adi-
cionar uma descrição para a live. É 
interessante utilizar um texto curto 
e informativo, a fim de atrair seus 
seguidores para o vídeo. Além dis-
so, não deixe de utilizar hashtags 
pertinentes à sua transmissão.
No próximo passo, clique em confi-
gurações avançadas. A página que 
será aberta vai permitir que você 
escolha se a live contará com um 
chat ao vivo ou não. Na maioria dos 
casos, permitir que os visualizado-
res postem mensagens durante a 
transmissão é uma excelente forma 
de gerar engajamento. Além disso, 
é nessa página que você deve in-
dicar se o vídeo terá restrição de 
idade.
Com os ajustes realizados, avance 
para a próxima etapa. Feito isso, o 
aplicativo vai lançar uma contagem 
regressiva de três segundos para, 
então, capturar a imagem que será 
utilizada como capa da transmis-
são.
Então, é só clicar em “compartilhar” 
e espalhar a notícia sobre a live por 
e-mail ou pelas redes sociais. Quan-
do estiver tudo pronto, basta clicar 
em “transmitir ao vivo” e a live será 
iniciada automaticamente.
Saiba mais sobre como fazer uma 
live no Youtube. Acesse os tutoriais 
disponíveis pelos ícones abaixo e 
pelos QR codes.
Fonte: rockcontent.com
https://www.youtube.com/watch?v=dAw-rOREDkA
https://klickpages.com.br/blog/como-fazer-live/
25
podcast
Os podcasts de áudio são pro-
gramas ou arquivos, gravados em 
qualquer formato de áudio digital. 
Esses conteúdos podem ficar ar-
mazenados em sites na internet, 
em redes específicas para esse fim, 
como é o caso do Soundcloud ou 
Spotfy, ou podem ser distribuídos 
pelas redes sociais. 
O consumo desse tipo de conteúdo 
tem crescido nos últimos dois anos 
e tem levado os grandes grupos 
de comunicação a uma verdadeira 
corrida em busca de consumidores 
desse tipo de produto.
Geralmente com conteúdo mais 
analítico, os podcasts podem ex-
plorar mais a duração de cada epi-
sódio, que pode chegar até 1 hora 
de duração, além dos demais re-
cursos sonoros, para além da locu-
ção da voz.
Uma dica importante - pois o po-
dcast é um produto sonoro: a so-
noridade das palavras faz toda a 
diferença. Assim, o texto de um 
artigo científico, por exemplo, não 
é adequado para a produção de 
um podcast, já que os jargões aca-
demicistas podem desestimular 
o interlocutor a permanecer até o 
fim do conteúdo. Aplicativos que 
gravam voz presentes nos smar-
tphones são bons recursos, de fácil 
acesso e uso, que podem auxiliar o 
professor na produção desse tipo 
de material.
Conheça alguns podcasts produ-
zidos por professores da UEG em 
parceria com a Rádio UEG Educa-
tiva.
Para saber mais sobre o assunto, 
acesse os links disponíveis abaixo.
http://www.radio.ueg.br/referencia/10266
https://mundopodcast.com.br/podcasteando/
26
vídeos
Existem muitas formas de produ-
ção de vídeos educacionais. Uma 
delas, que é bem simples, é usar 
uma ferramenta do pacote Office 
da Microsoft, o Power Point.
Apresentações já existentes po-
dem ser readequadas com a inser-
ção da locução do professor, assim 
o professor poderá transformar sli-
des em um vídeo explicativo.
Veja como fazer acessando o bo-
tão abaixo ou pelo QR code.
Veja o exemplo de uma apresenta-
ção em Power Point transformada 
em vídeo, acessando o botão abai-
xo ou pelo QR code.
https://drive.google.com/file/d/1YASHiIs1Hpm5372iKBjrqfAiocTgeXIL/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1hsZ2eV7DgZl5nlTfLjP55d4DjSCv8BoB/view?usp=sharing
27
A avaliação da aprendizagem deve 
tomar como parâmetro a intencio-
nalidade pedagógica, os objetivos 
de ensino e de aprendizagem e os 
resultados esperados, seguindo os 
mesmos critérios de seleção das 
ferramentase mídias mais adequa-
das para atingimento dos objetivos 
pedagógicos. Seguindo as defini-
ções da organização didática de 
sua instituição de ensino, devemos 
partir de um conceito de avaliação 
de aprendizagem com caráter for-
mativo, como parte do processo 
contínuo de ensino-aprendizagem. 
Dessa forma, podemos destacar 
algumas estratégias de avaliação 
que podem ser utilizadas, além dos 
tradicionais questionários:
a. textos escritos pelos estudan-
tes, com suas reflexões sobre os 
conteúdos trabalhados, que geram 
elementos que permitem uma ava-
liação da aprendizagem mais rica 
e consistente do que testes soma-
tivos, em determinados contextos;
b. resenhas críticas, que permitem 
a problematização de informações 
e conteúdos;
c. a avaliação por pares, tornando 
o aluno crítico em relação ao pon-
to de vista de outros colegas, além 
de instigar a argumentação a partir 
das análises de seus pares sobre as 
suas próprias ações ou opiniões, o 
que pode ser realizado pelo diálo-
go por meio das ferramentas cola-
borativas nos ambientes virtuais de 
ensino e aprendizagem, como os 
fóruns;
d. criação de blogs, portfólios, ví-
deos, apresentações, entre outros, 
que permitam a intervenção avalia-
tiva dos pares, suscitando debates 
que possam oportunizar a reflexão 
em torno das questões, agregar 
novas ideias, incitar novos posicio-
namentos etc.
e. a autoavaliação, no sentido de 
instigar o aluno a perceber seu pró-
prio progresso e torná-lo coautor 
de seu processo de aprendizagem;
f. elaboração de relatórios de pes-
quisas, entre outros.
Vale lembrar que a utilização do 
Moodle permite a avaliação e che-
cagem da aprendizagem de forma 
fácil e rápida, permitindo inclusive 
gerar relatórios de notas que po-
dem ser configurados conforme a 
necessidade do professor, como 
cálculos de nota com pesos distin-
tos, médias etc.
Fonte: Metodologias de Ensino-Aprendizagem online: 
guia orientativo para uso de recursos educacionais digitais 
como apoio pedagógico. 
avaliação 
de aprendizagem
28
Estabeleça um cronograma; semanalmente apresen-
te uma visão geral de cada tópico e revise o conteúdo 
do tópico anterior; seja claro nas postagens e instru-
ções - garanta que o estudante irá compreender suas 
expectativas, exigências e resultado esperado; ponde-
re o volume das tarefas em cada disciplina, priorize e 
seja realista; dê feedback das tarefas em tempo hábil; 
distribua as tarefas complexas em entregas parciais e 
forneça orientações em tempo para o estudante ajus-
tar sua abordagem; promova a comunicação entre os 
pares, debates, fóruns; associe momentos síncronos e 
assíncronos de interação.
Defina um ambiente virtual de aprendizagem e use-o 
para além de um repositório de materiais e entrega de 
atividades. Mantenha o ambiente organizado e o mais 
intuitivo possível no qual os estudantes possam facil-
mente localizar as informações e conteúdo. Você pode 
conferir como o estudante fará a navegação no curso 
ativando a função visualização do aluno. Para habilitar o 
Moodle ou Google Classroom.
Em linhas gerais
Por onde começo? 1
DICAS
29
São muito diversas as ferramentas e recursos 
disponíveis para o ensino e aprendizagem di-
gital. Faça suas escolhas e, ao fazê-las, tam-
bém considere os estudantes da turma.
Reconheça que está diante de um novo am-
biente de ensino-aprendizagem e faça ajus-
tes no seu planejamento inicial. O ensino e a 
aprendizagem online exigem uma abordagem 
diferente.
Apresente aos estudantes as novas decisões sobre o an-
damento do curso, a excepcionalidade da opção pela 
modalidade online e os ajustes no delineamento da dis-
ciplina. Busque conhecer os recursos e condições dos 
estudantes para o trabalho remoto e realização das ati-
vidades propostas (seja quanto ao acesso a equipamen-
tos, software e rede de internet, quanto sobre suas con-
dições de saúde, presença de demandas familiares, de 
trabalho e outras). Diante disso, se necessário, remodele 
seu plano. Faça isso o quanto antes, mesmo que ainda 
não tenha concluído totalmente o novo planejamento. 
Informe o que está em processo, forneça segurança e 
apoio. Para facilitar, fixe com os estudantes o recurso de 
comunicação que irão utilizar.
Deixe sua marca
Remoto sim, distante não
Por onde começo? 2
Não basta replicar o curso presencial
Tal como na aula presencial, mantenha-se atento e pró-
ximo aos estudantes. Esteja regularmente presente no 
ambiente virtual (combine um horário), dê orientações, 
atue nas perguntas, nas dúvidas, nos fóruns, promova 
discussões online, forneça feedback, dê voz aos estu-
dantes.
30
A distância física pode ser compensada por uma comu-
nicação mais afetiva e empática. Cuide dos textos es-
critos, use pequenos vídeos, áudios ou outros recursos 
para se colocar presente. Dê oportunidade aos estudan-
tes manifestarem suas inquietações de forma coletiva e 
individualmente. Encoraje os estudantes a se conecta-
rem uns com os outros.
Não se cobre demasiado e não exija perfeição, respeite 
seus limites e o dos estudantes. Opte por um deline-
amento realizável. Considere, se possível, o uso dessas 
ferramentas como uma oportunidade de aprendizagem. 
Teste e faça ensaios previamente. Compartilhe com os 
estudantes seu esforço, comprometimento em melho-
rar continuamente e sua abertura para que eles possam 
apresentar suas percepções e novas ideias.
Você não precisa fazer tudo sozinho. Conte com o 
apoio de colegas mais experientes no ensino online 
ou híbrido, tome decisões compartilhadas entre do-
centes da mesma disciplina/curso.
Um ambiente de confiança e boa comunicação
Muita pressão! Muito trabalho!
Busque ajuda
E os estudantes?
Eles dominam mais o ambiente virtual, mas talvez te-
nham experimentado muito pouco sobre o ensino me-
diado por tecnologias digitais. Seja empático. Conver-
se sobre estratégias de organização e gerenciamento 
da própria aprendizagem, ajude no direcionamento da 
atenção, motivação, do tempo, do esforço e acompanhe 
sua implantação.
Fonte: Apoio ao Ensino Digital: ferramentas, tutoriais e materiais de apoio 
para atividades acadêmicas com o uso de recursos digitais.
31
materiais 
de apoio
- Moodle para Educadores (30 ho-
ras):
http://cursoslivres.ifms.edu.br/user/
view.php?id=596&course=5
- Educação a Distância (25 horas)
https://moodle.ifrs.edu.br/course/
view.php?id=1956
- Moodle Básico para Professores 
(20 horas)
https://mooc.escolavirtual.gov.br/
course/view.php?id=4165
- Moodle para Educadores (60 horas)
https://mooc.cefor.ifes.edu.br/mood-
le/enrol/index.php?id=13
- Produção de vídeos educacionais 
para web (40 horas)
https://cursos.timtec.com.br/course/
videos-educacionais-para-web/intro
- 10 dicas para iniciar bem uma ex-
periencia de ensino online no BLOG 
das Comunidades de Prática do IDEA 
UMINHO
https ://cp ieauminho.b logspot .
com/2020/03/dicas-para-as-primei-
ras-aulas-online.html
- Dicas de Criação de Material Didáti-
co e Aulas Online
h t t p s : // m e t a t i v a s . b l o g s p o t .
com/2020/03/dicas-de-criacao-de-
-material-didatico-e.html
- Ferramenta para gravação de vi-
deoaulas (05 horas)
https://mooc.cefor.ifes.edu.br/mood-
le/enrol/index.php?id=29
- Cursos Regulares Presenciais com 
Carga Horária a Distância (20 horas)
https://moodle.ifrs.edu.br/course/
view.php?id=1955
- O Uso de Aplicativos Web na Cons-
trução de Materiais Educacionais (20 
horas)
https://moodle.ifrs.edu.br/course/
view.php?id=1960
- Repositórios de Materiais Didáticos 
Digitais e Direitos de Uso (20 horas)
https://moodle.ifrs.edu.br/course/
view.php?id=1965
- Moodle em Ação: Configurações (15 
horas)
https://lumina.ufrgs.br/course/view.
php?id=58
- Como produzir vídeos com celula-
res e tablets (20 horas)
https://lumina.ufrgs.br/course/view.
php?id=45
- Curso de Produção de vídeos edu-
cacionais para web (MOOC GGTE)
https://moocs.ggte.unicamp.br/cou-
rse/videos-educacionais-para-web/
intro
Materiais de Apoio para Produção 
Audiovisual - CriaLab|UEG
http://www.cr ia .ueg.br/conteu-
do/15807_material_de_apoio#Audio-visual
Clique no link e acesse o conteúdo
http://cursoslivres.ifms.edu.br/user/view.php?id=596&course=5
http://cursoslivres.ifms.edu.br/user/view.php?id=596&course=5
https://moodle.ifrs.edu.br/course/view.php?id=1956
https://moodle.ifrs.edu.br/course/view.php?id=1956
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=4165
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https://mooc.cefor.ifes.edu.br/moodle/enrol/index.php?id=13
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https://cursos.timtec.com.br/course/videos-educacionais-para-web/intro
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https://metativas.blogspot.com/2020/03/dicas-de-criacao-de-material-didatico-e.html
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https://moodle.ifrs.edu.br/course/view.php?id=1965
https://moodle.ifrs.edu.br/course/view.php?id=1965
https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=5
https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=5
https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=45
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https://moocs.ggte.unicamp.br/course/videos-educacionais-para-web/intro
https://moocs.ggte.unicamp.br/course/videos-educacionais-para-web/intro
https://moocs.ggte.unicamp.br/course/videos-educacionais-para-web/intro
http://www.cria.ueg.br/conteudo/15807_material_de_apoio#Audiovisual
http://www.cria.ueg.br/conteudo/15807_material_de_apoio#Audiovisual
http://www.cria.ueg.br/conteudo/15807_material_de_apoio#Audiovisual
32
1. COSTA, Marcelo Henrique da. Olhares 
Móveis: narrativas audiovisuais, aparatos 
móveis e experiências cartográficas. Tese 
(Doutorado) - Universidade Federal de 
Goiás, Faculdade de Artes Visuais (FAV), 
Programa de Pós-Graduação em Arte e 
Cultura Visual, Goiânia, 2018.
2. MORAN, José. Novas Tecnologias e 
Mediação Pedagógica, Papirus, 21ª ed, 
2013, p. 27-29
3. MARTINS, Alice Fátima. Mídias con-
temporâneas: narrativas e aprendizagens 
fora e dentro da escola. In: Visualidade e 
cotidiano no ensino da arte / organiza-
dores, Nádia da Cruz Senna, Ursula Rosa 
da Silva. Goiânia: Gráfica da UFG, 2016
Notas
e Referências
INSTITUTO CLARO. 07 dicas para o uso 
pedagógico do WhatsApp. Disponível 
em: 
https://www.institutonetclaroembratel.
org.br/educacao/nossas-novidades/re-
portagens/7-dicas-para-o-uso-pedago-
gico-do-whatsapp/. Acessado em 21 de 
maço de 2020.
INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO. 
Metodologias de Ensino-Aprendizagem 
On-line: guia orientativo para uso de re-
cursos educacionais digitais como apoio 
pedagógico. Disponível em: Acessado 
em 22 de março de 2020. https://spark.
adobe.com/page/toLxEiWNw553y/
INSTITUTO FEDERAL GOIANO. Ofício 
Circular nº 3/2020 - PROEN-REI/REITO-
RIA/IFGOIANO de 20 de março de 2020.
LOPES, CRISTIANO GOMES. Aprendiza-
gem Histórica na Palma da Mão: os gru-
pos do Whatsapp como extensão da sala 
de aula. Dissertação (Mestrado) - Univer-
sidade Federal do Tocantins, Programa 
de Pós-graduação Profissional em Ensino 
de História, Palmas, 2016.
ROCKCONTENT. Como fazer uma trans-
missão ao vivo no YouTube com o YouTu-
be Live. Disponível em: https://rockcon-
tent.com/blog/youtube-live/ Acessado 
em 22 de março de 2020. 
UNICAMP. Apoio ao Ensino Digital: fer-
ramentas, tutoriais e materiais de apoio 
para atividades acadêmicas com o uso de 
recursos digitais. Disponível em: https://
www.ea2.unicamp.br/pagina-de-apoio-
-ao-ensino-digital/. Acessado em 22 de 
março de 2020. 
YOUTUBE. Central de Ajuda do Youtube. 
Disponível em: https://support.google.
com/youtube/answer/1646861?hl=pt-BR 
Acessado em 22 de março de 2020. 
33
PRG
Pró-Reitoria de
Graduação
CEAR
Centro de Ensino
e Aprendizagem
em Rede