Buscar

Agentes-Pblicos-Direito-Administrativo-Prof-Marcelo-Sobral-Do-Zero

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
1 
 
 
Disciplina: Direito Administrativo 
Professor: Marcelo Sobral 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
2 
AGENTES PÚBLICOS 
1 – Classificação dos agentes públicos – Di Pietro X Hely Lopes. 
Classificação (Hely Lopes Meirelles). 
Agentes políticos: componentes do Governo nos primeiros escalões, investidos em cargos, funções, mandatos 
ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação para o exercício de atribuições constitucionais. Atuam 
com plena liberdade funcional, desempenhando suas atribuições com prerrogativas e responsabilidades próprias, 
estabelecidas na Constituição e em leis especiais. Não são funcionários públicos em sentido estrito, nem se sujeitam ao 
regime estatutário comum. Têm normas específicas para sua escolha, investidura, conduta e processo por crimes 
funcionais e de responsabilidade, que lhes são privativos. Ex: Chefes do Executivo e seus auxiliares diretos; membros do 
Legislativo, membros do Judiciário; membros do Ministério Público; membros dos Tribunais de Contas e representantes 
diplomáticos. 
No mesmo sentido o STF, entendendo que os Magistrados são agentes políticos: 
EMENTA: (...) Os magistrados enquadram-se na espécie agente político, investidos para o 
exercício de atribuições constitucionais, sendo dotados de plena liberdade funcional no 
desempenho de suas funções, com prerrogativas próprias e legislação específica.(...) 
RE 228.977/SP, Segunda Turma, Rel. Min. Néri da Silveira, julgado em 05.03.2002. 
Agentes administrativos: exercem atividade pública de natureza profissional e remunerada, sujeitos à 
hierarquia funcional e ao regime jurídico estabelecido pelo ente ao qual pertencem. São os ocupantes de cargos, 
empregos e funções públicos na Administração Direta e Indireta. Como espécies temos: 
a) Servidores públicos: agentes sujeitos ao regime estatutário (de natureza legal). São os titulares de cargos 
públicos de provimento efetivo e de provimento em comissão. 
b) Empregados públicos: agentes sujeitos ao regime da CLT (de natureza contratual). São os ocupantes de 
empregos públicos. 
C) Temporários: contratados por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional 
interesse público (Art. 37, IX, CF/88). Não possuem cargo nem emprego públicos. Exercem função pública remunerada 
temporária. Seu regime é o jurídico-administrativo, e não trabalhista. 
Agentes honoríficos: cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestarem, transitoriamente, 
determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade, ou de sua notória capacidade 
profissional, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário e, normalmente, sem remuneração. Ex: jurado e 
mesário eleitoral. Não são funcionários públicos, mas momentaneamente exercem uma função pública. Sobre estes 
agentes eventuais do Poder Público não incidem as proibições constitucionais de acumulação de cargos, funções ou 
empregos (art. 37, XVI e XVII, CF/88) porque a sua vinculação com o Estado é sempre transitória e a título de colaboração 
cívica, sem caráter empregatício. Somente para fins penais é que esses agentes são equiparados a funcionários públicos 
(art. 327 CP). 
Agentes delegados: particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou 
serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob a 
permanente fiscalização do delegante. Ex: concessionários e permissionários de serviços públicos, leiloeiros e tradutores 
públicos. 
Agentes credenciados: são os que recebem a incumbência da Administração para representá-la em 
determinado ato ou praticar certa atividade específica. Ex: cientista brasileiro representante do Brasil em convenção 
científica internacional. 
Classificação (Maria Sylvia Zanella Di Pietro). 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
3 
Agentes políticos: ideia ligada à de governo e à de função política. São aqueles que exercem atividades de 
governo através de mandato, para o qual são eleitos. Não basta o agente estar previsto na Constituição; deve exercer 
função de governo. Logo, entram aqui os Chefes do Executivo e seus auxiliares diretos e os Membros do Legislativo. 
Servidores Públicos: a mesma classificação do Hely em relação aos agentes administrativos. Logo, entram aqui 
os servidores estatutários, os empregados públicos e os servidores temporários 
Militares: Os militares abrangem as pessoas físicas que prestam serviços às Forças Armadas - Marinha, Exército 
e Aeronáutica (art. 142, caput, e §3º, da Constituição) - e às Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos 
Estados, Distrito Federal e dos Territórios (art. 42), com vínculo estatutário sujeito a regime jurídico próprio, mediante 
remuneração paga pelos cofres públicos. 
Particulares em colaboração com o Poder Público: 
a) delegação do Poder Público, como se dá com os empregados das empresas concessionárias e permissionárias 
de serviços públicos, os que exercem serviços notariais e de registro (art. 236 da Constituição), os leiloeiros, tradutores 
e intérpretes públicos; eles exercem função pública, em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, porém sob 
fiscalização do Poder Público. A remuneração que recebe não é paga pelos cofres públicos mas pelos terceiros usuários 
do serviço. 
b) requisição, nomeação ou designação para o exercício de funções públicas relevantes; é o que se dá com os 
jurados, os convocados para prestação de serviço militar obrigatório ou eleitoral, os comissários de menores, os 
integrantes de comissões, grupos de trabalho etc.; também não tem vínculo empregatício e, em geral, não recebem 
remuneração. 
c) gestores de negócios que, espontaneamente, assumem determinada função pública em momento de emergência, 
como epidemia, incêndio, enchente etc. 
Já caiu em concurso!!! 
- Os empregados das empresas públicas submetem-se ao regime celetista e, por isso, estão fora do rol de agentes 
públicos. 
- Em que pese ocuparem cargos eletivos, as pessoas físicas que compõem o Poder Legislativo são consideradas agentes 
públicos. 
- Para que pessoas físicas que colaboram com o poder público sejam consideradas agentes públicos é necessário que 
elas, obrigatoriamente, tenham vínculo empregatício com a administração pública e sejam por esta remuneradas, como 
ocorre, por exemplo, com os leiloeiros, tradutores e intérpretes públicos. 
- Enquanto os agentes honoríficos são convocados, designados ou nomeados para prestar transitoriamente 
determinados serviços do Estado, os agentes credenciados recebem incumbência da administração para representá-la 
em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração. 
- No tocante à classificação dos agentes públicos, segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os membros da 
Magistratura enquadram-se na espécie 
A) agentes políticos. 
B) agentes delegados. 
C) agentes credenciados. 
D) agentes honoríficos. 
E) particulares em colaboração com o Poder Público. 
- Os leiloeiros, tradutores e intérpretes públicos são considerados 
A) agentes credenciados. 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
-9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
4 
B) servidores públicos. 
C) agentes políticos. 
D) agentes administrativos. 
E) particulares em colaboração com o Poder Público. 
 
2 – Cargo, emprego e função. 
Cargo: segundo o art. 3º da Lei 8.112/90, é “o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura 
organizacional que devem ser cometidas a um servidor”. Os cargos existem no regime estatutário, ou seja, aquele 
previsto no estatuto da respectiva pessoa federativa. Os cargos estão presentes na administração direta, autárquica e 
fundacional. Não encontramos cargos públicos nas pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração 
Indireta (tais como empresas públicas e sociedade de economia mista). 
Os cargos são criados por lei. Entretanto, caso estejam vagos, podem ser extintos por decreto, conforme 
previsto na Constituição Federal: 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
A todo cargo corresponde uma função pública. Ou seja, todo ocupante de cargo público exerce função pública. 
Temos três tipos de cargos: 
a) cargos vitalícios: são três: 1 – Magistrados (art. 95, I). 2 – Membros do Ministério Público (art. 128, §5º, I, 
“a”). 3 – Membros dos Tribunais de Contas (art. 73, §3º). Vitaliciedade significa que o agente público somente pode 
perder seu cargo em uma hipótese: mediante sentença judicial transitada em julgado. Vejamos a regra do art. 95, I: 
CRFB/88 
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: 
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do 
cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial 
transitada em julgado; 
b) cargos efetivos: são a imensa maioria. Aqui o servidor adquire a famosa estabilidade, tão sonhada por todos 
aqueles que almejam ingressar na Administração Pública. Possuir estabilidade significa que o servidor público somente 
pode perder o cargo em quatro hipóteses, previstas no art. 41, §1º e 169, §4º, ambos da Constituição. 
CRFB/88 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento 
efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, 
assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não 
poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
5 
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei 
complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes 
providências: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o 
cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, 
desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade 
administrativa objeto da redução de pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
c) cargos em comissão: nos dizeres de José dos Santos Carvalho Filho, “Os cargos em comissão, ao contrário 
dos tipos anteriores, são de ocupação transitória. Seus titulares são nomeados em função da relação de confiança que 
existe entre eles e a autoridade nomeante. Por isso é que na prática alguns os denominam de cargos de confiança. A 
natureza desses cargos impede que os titulares adquiram estabilidade. Por outro lado, assim como a nomeação para 
ocupá-los dispensa a aprovação prévia em concurso público, a exoneração do titular é despida de qualquer formalidade 
especial e fica a exclusivo critério da autoridade nomeante. Por essa razão é que são considerados de livre nomeação 
e exoneração (art. 37, II, CF)”. 
Importante salientar aqui a regra do art. 37, V, CRFB/88, abaixo transcrito: 
CRFB/88 
Art. 37. 
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos 
em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em 
lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. 
Ou seja, as funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, 
enquanto os cargos em comissão admitem pessoas estranhas aos quadros da Administração Pública. 
Emprego: Para Di Pietro, emprego público possui o mesmo conceito de cargo público, ou seja, também é um 
conjunto de atribuições. A diferença está no vínculo entre o seu ocupante e o Estado. Enquanto no cargo público o 
vínculo é estatutário (no caso da União, o estatuto é a Lei 8.112/90), no emprego público o vínculo é contratual (CLT – 
Consolidação das Leis do Trabalho). 
Os empregos públicos são encontrados normalmente nas empresas públicas e nas sociedades de economia 
mista. Isto por ordem constitucional, já que a Lei Maior diz que estas pessoas estão sujeitas ao mesmo regime trabalhista 
das pessoas privadas. Vejamos: 
CRFB/88 
Art. 173. 
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas 
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, 
dispondo sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações 
civis, comerciais, trabalhistas e tributários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
No âmbito federal, com a restauração da redação original do Art. 39 da CRFB/88 (STF, ADI 2135, agosto/2007), 
não é possível contratar empregados públicos para trabalhar na administração direta, autárquica e fundacional. Este 
tipo de vínculo foi viabilizado com a publicação da EC19/98, que extinguiu a exigência de regime jurídico único. Os que 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
6 
foram contratados para ocupar empregos públicos, entre 1998 e 2007, por enquanto, permanecem, até sabermos o 
resultado do julgamento da ADI 2135. 
Função: nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho, “a função pública é a atividade em si mesma, ou seja, função é 
sinônimo de atribuição e corresponde às inúmeras tarefas que constituem o objeto dos serviços prestados pelos 
servidores públicos”. Neste sentido, todo ocupante de cargo ou emprego público exercem uma função pública, mas a 
recíproca não é verdadeira. Posso exercer uma função pública sem estar investido num cargo ou emprego público. Por 
exemplo, o agente honorífico, na figura do jurado. Também no caso das contratações com fundamento no art. 37, IX, 
CRFB/88 (necessidade temporária de excepcional interesse público). 
Já caiu em concurso!!! 
- A garantia constitucional de permanecer no cargo público após três anos de efetivo exercício denomina-se efetividade. 
 
3 – Agente de Fato X Usurpador de Função. 
Carvalho Filho: "A doutrina refere-se a um grupo de agentes que, mesmo sem ter uma investidura normal e 
regular, executam uma função pública em nome do Estado. São os denominados agentes de fato, nomenclatura 
empregada para distingui-los dos agentes de direito. O ponto marcante dos agentes de fato é que o desempenho da 
função pública deriva de situação excepcional, sem prévio enquadramento legal, mas suscetível de ocorrência no 
âmbito da Administração, dada a grande variedade de casos que se originam da dinâmica social. Podem ser agrupados 
em duas categorias: 
1. os agentes necessários; e 
2. os agentes putativos. 
Agentes necessários são aqueles que praticam atos e executam atividades em situações excepcionais, como, 
por exemplo, as de emergência, em colaboração com o Poder Público e como se fossem agentes de direito. Agentes 
putativos são os que desempenham uma atividade pública na presunção de que há legitimidade, embora não tenha 
havido investidura dentro do procedimento legalmente exigido. É o caso, por exemplo, do servidor que pratica inúmeros 
atos de administração, tendo sido investido sem aprovação em concurso público. 9 Não é fácil, logicamente, identificar 
os efeitos produzidos por atos de agentes de fato. Antes de mais nada, é preciso examinar caso a caso as situações que 
se apresentem. Como regra, pode dizer-se que os atos de agentes necessários são confirmados pelo Poder Público, 
entendendo-se que a excepcionalidade da situação e o interesse público a que se dirigiu o agente têm idoneidade para 
suprir os requisitos de direito. Em relação aos agentes putativos, podem ser questionados alguns atos praticados 
internamente na Administração, mas externamente devem ser convalidados, para evitar que terceiros de boa-fé sejam 
prejudicados pela falta de investidura legítima. Fala-se aqui na aplicação da teoria da aparência, significando que para 
o terceiro há uma fundada suposição deque o agente é de direito. 10 Acresce, ainda, que, se o agente exerceu as funções 
dentro da Administração, tem ele direito à percepção da remuneração, mesmo se ilegítima a investidura, não estando 
obrigado a devolver os respectivos valores; a não ser assim, a Administração se beneficiaria de enriquecimento sem 
causa. 
Note-se, porém, que o agente de fato jamais poderá usurpar a competência funcional dos agentes públicos em 
geral, já que este tipo de usurpação da função pública constitui crime previsto no art. 328 do Código Penal". 
Di Pietro: "A função de fato ocorre quando a pessoa que pratica o ato está irregularmente investida no cargo, 
emprego ou função, mas a sua situação tem toda aparência de legalidade. Exemplos: falta de requisito legal para 
investidura, como certificado de sanidade vencido; inexistência de formação universitária para função que a exige, idade 
inferior ao mínimo legal; o mesmo ocorre quando o servidor está suspenso do cargo, ou exerce funções depois de 
vencido o prazo de sua contratação, ou continua em exercício após a idade-limite para aposentadoria compulsória. 
Ao contrário do ato praticado por usurpador de função, que a maioria dos autores considera como inexistente, o ato 
praticado por funcionário de fato é considerado válido, precisamente pela aparência de legalidade de que se reveste; 
cuida-se de proteger a boa-fé do administrado". 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
7 
Já caiu em concurso!!! 
- Pedro, após ter sido investido em cargo público de determinado órgão sem a necessária aprovação em concurso 
público, praticou inúmeros atos administrativos internos e externos. 
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que segue. 
Pedro é considerado agente putativo e, ainda que não tenha sido investido legalmente, deverá receber remuneração 
pelo serviço prestado no órgão público. 
- Em razão do princípio da proteção da confiança, quando o dano for causado por funcionário público putativo, o Estado 
não responderá civilmente perante particulares de boa-fé. 
- Ato praticado por usurpador de função pública é considerado ato irregular. 
- O ato administrativo que possui apenas aparência de manifestação da vontade da administração pública, mas que não 
se originou de um agente público, e sim de um usurpador de função, é chamado de ato: 
A) Ato válido. 
B) Ato inexistente. 
C) Ato nulo. 
D) Ato anulável. 
- A doutrina, ao tratar dos agentes de fato, classifica-os em dois tipos: agentes necessários e agentes putativos; os 
putativos, cujos atos, em regra, são confirmados pelo poder público, colaboram, em situações excepcionais, com este, 
exercendo atividades como se fossem agentes de direito. 
- Um agente de fato necessário pratica atos e executa atividades em colaboração com o poder público, em situações 
excepcionais, como se fosse um agente público de direito, sendo suas ações, de regra, confirmadas pelo poder público. 
 
4 – Normas Constitucionais. 
Art. 37. 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em 
lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de 
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas 
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; 
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas 
ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na 
carreira; 
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em 
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, 
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limitesdefinidos em lei específica; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
8 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os 
critérios de sua admissão; 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse público; 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou 
alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na 
mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
(Regulamento) 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, 
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie 
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, 
não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como 
limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no 
âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio 
dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do 
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este 
limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo 
Poder Executivo; 
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de 
pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de 
concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto 
nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, 
observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998) 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, 
sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
(...) 
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que 
receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de 
pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com 
a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
9 
os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as 
parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
 § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, 
em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos 
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento 
do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos 
subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 
2005) 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-
se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua 
remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, 
emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a 
norma do inciso anterior; 
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado 
para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; 
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício 
estivesse. 
Seção II 
DOS SERVIDORES PÚBLICOS 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico 
único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. 
(Vide ADIN nº 2.135-4) 
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - os requisitos para a investidura; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
III - as peculiaridades dos cargos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos 
servidorespúblicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, 
para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, 
XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
10 
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais 
serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, 
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o 
disposto no art. 37, X e XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a 
menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos 
cargos e empregos públicos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários 
provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no 
desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, 
reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas 
suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante 
contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que 
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 41, 19.12.2003) 
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os 
seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 41, 19.12.2003) 
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de 
acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 
75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 88, de 2015) 
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco 
anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de 
contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao 
tempo de contribuição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração 
do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão 
da pensão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações 
utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 
201, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
11 
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo 
regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 
1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na 
educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98) 
§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a 
percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do 
regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este 
limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo 
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por 
cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme 
critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contadopara efeito de aposentadoria e o tempo de 
serviço correspondente para efeito de disponibilidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes 
da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime 
geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo 
acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de 
cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo 
observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração 
bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar 
para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões 
a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime 
geral de previdência social de que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
12 
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder 
Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas 
de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios 
somente na modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que 
tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de 
previdência complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão devidamente 
atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este 
artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata 
o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária 
estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente 
ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 
1º, II. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos 
efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 
142, § 3º, X. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de 
pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social 
de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em 
virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla 
defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da 
vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em 
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração 
proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão 
instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
Já caiu em concurso!!! 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
13 
- Professores municipais ocupantes de cargo efetivo da rede pública de educação realizaram greve, pelo período de 
duas semanas, pleiteando aumento salarial. Após o retorno às atividades, o Município propôs aos grevistas a 
compensação, por acordo, dos dias de paralisação. Um grupo de professores grevistas procurou assistência jurídica na 
Defensoria Pública, indagando sobre a conveniência de aceitarem o acordo. 
Tendo em vista que a greve não foi provocada por conduta ilícita do Poder Público, o Defensor Público, com base na 
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, orientou os professores a: 
A) aceitarem o acordo de compensação, pois é cabível a compensação dos dias de paralisação decorrentes do exercício 
do direito de greve pelos servidores públicos por meio de acordo, sob pena de imediata demissão dos servidores 
grevistas; 
B) aceitarem o acordo de compensação, pois a administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação 
decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional 
que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo; 
C) aceitarem o acordo de compensação,pois é cabível a compensação dos dias de paralisação decorrentes do exercício 
do direito de greve pelos servidores públicos por meio de acordo, haja vista que o direito de greve não se estende ao 
serviço público; 
D) não aceitarem o acordo de compensação, pois a administração pública não pode proceder ao desconto dos dias de 
paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, independentemente da greve não 
ter sido provocada por conduta ilícita do Poder Público; 
E) não aceitarem o acordo de compensação, pois, apesar de a administração pública dever descontar os dias de 
paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo 
funcional que dela decorre, não é permitida a compensação por meio de acordo. 
- Maria de Souza prestou concurso para o cargo público de enfermeira junto à secretaria de saúde do Estado de 
Rondônia, tendo obtido o 4º lugar no certame. O edital mencionava haver quatro vagas, mas Maria não chegou a ser 
convocada, tendo expirado o prazo do certame. 
Sobre o caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
A) Há direito de Maria de Souza à nomeação, já que foi aprovada dentro do número de vagas do edital. 
B) Não existe direito adquirido à nomeação, por que o Estado tem o poder discricionário de nomear ou não os 
aprovados. 
C) O direito de Maria é o da observância da ordem de aprovação no certame, não o de ser nomeada. 
D) Maria tem direito à nomeação, tanto que o Estado revalide o resultado do concurso público. 
E) O concurso perdeu validade, porque o prazo do edital expirou e Maria não pode mais ser nomeada. 
- José, deputado estadual, solicitou que sua assessoria analisasse a possibilidade de ser editada norma estadual fixando, 
como limite remuneratório único, em todas as estruturas estatais de poder do Estado e dos respectivos municípios, o 
subsídio dos desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, regra que não se aplicaria apenas aos subsídios dos 
deputados estaduais e dos vereadores. 
A assessoria respondeu, corretamente, que o Estado 
A) não tem competência para legislar sobre a matéria. 
B) poderia dispor sobre a matéria a partir de emenda à sua Constituição. 
C) somente poderia dispor sobre a matéria em relação aos agentes estaduais, não aos municipais. 
D) poderia dispor sobre a matéria em lei complementar de iniciativa privativa do governador do Estado. 
E) poderia dispor sobre a matéria a partir de lei de iniciativa conjunta de todos os poderes e instituições autônomas. 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
14 
- João, servidor público estável ocupante de cargo efetivo no Município de Salvador, acaba de se eleger Vereador no 
mesmo Município. 
De acordo com as normas constitucionais aplicáveis: 
A) independentemente de haver compatibilidade de horários, João deverá se afastar do cargo efetivo, sendo-lhe 
facultado optar pela sua remuneração; 
B) independentemente de haver compatibilidade de horários, João deverá se afastar do cargo efetivo, auferindo a 
remuneração pelo cargo eletivo; 
C) se houver compatibilidade de horários, João poderá acumular os dois cargos, mas perceberá apenas a remuneração 
de um dos cargos, facultando-lhe a escolha; 
D) se houver compatibilidade de horários, João perceberá as vantagens de seu cargo efetivo, sem prejuízo da 
remuneração do cargo eletivo; 
E) se houver compatibilidade de horários, João poderá acumular os dois cargos, mas perceberá apenas a remuneração 
do cargo eletivo. 
- Mário Sérgio, com 76 anos, foi nomeado para o cargo em comissão de assessor parlamentar. Neste caso, 
A) É ilícita tal nomeação, por afrontar o dispositivo constitucional que determina a aposentadoria compulsória do 
servidor aos 70 ou 75 anos. 
B) É inconstitucional tal nomeação, já que contraria o disposto no Art. 40, inciso II, § 1º, da CRFB/88, que estabelece a 
aposentadoria compulsória aos 70 ou 75 anos. 
C) É válida a nomeação, por se tratar de cargo em comissão, de livre nomeação, não se sujeitando ao limite de idade 
referido no Art. 40, inciso II, § 1º, da CRFB/88. 
D) É válida a nomeação por se tratar de cargo em comissão, não existindo qualquer limitação imposta à autoridade 
pública com poderes para fazer a indicação. 
E) É inválida a nomeação, visto que fere os princípios constitucionais da moralidade e impessoalidade. 
- O edital de concurso público para provimento de cargos de provimento efetivo, estabeleceu (I) o conteúdo 
programático das provas, (II) o caráter eliminatório das provas escrita e oral; (III) o caráter eliminatório do exame 
psicotécnico e (IV) a idade máxima para a ocupação dos cargos, a qual estava lastreada em critérios de razoabilidade. 
À luz da sistemática constitucional e considerando que a lei de regência não contém previsão expressa a respeito de 
qualquer dos quatro itens referidos acima, a previsão exclusivamente no edital está correta em relação aos itens 
A) I, III e IV, apenas. 
B) II, III e IV, apenas. 
C) II e III, apenas. 
D) I e IV, apenas. 
E) I e II, apenas. 
- Em razão da constante desatualização dos vencimentos dos servidores públicos estaduais vinculados ao Poder 
Executivo, principalmente quando comparado com cargos similares da Administração Pública Federal, foi promulgada 
a Lei Estadual YY, que determinou o reajuste anual dos referidos vencimentos, de modo automático, no mesmo 
percentual aplicado aos cargos federais. 
À luz da sistemática constitucional, a Lei Estadual YY é: 
A) inconstitucional, pois não é possível vincular o reajuste dos servidores estaduais aos reajustes conferidos a cargos 
similares da Administração Pública Federal; 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
15 
B) inconstitucional, pois a vinculação do reajuste dos servidores estaduais a índices federais de correção monetária 
deveria estar prevista na Constituição Estadual; 
C) constitucional, desde que a União tenha autorizado o reajuste automático dos vencimentos dos servidores estaduais 
pelo índice federal de correção monetária; 
D) constitucional, pois é possível a vinculação do reajuste dos servidores estaduais a índices federais de correção 
monetária; 
E) constitucional, pois o correto seria vincular o reajuste dos servidores estaduais aos índices utilizados por outros 
Estados. 
- Com o falecimento de Antônio, servidor público federal que estava em plena atividade, sua esposa Maria requereu o 
recebimento da respectiva pensão por morte. 
Na ocasião, foi informada que, apesar de a remuneração de Antônio ser elevada, equivalendo ao teto remuneratório 
constitucional, o valor da pensão corresponderia (i) ao limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral 
de previdência social, que alcançava os trabalhadores em geral, (ii) acrescido de sessenta por cento da parcela 
excedente ao referido limite. 
À luz da sistemática constitucional, a informação dada a Maria é 
A) incorreta, pois o acréscimo referido em (ii) deve ser de setenta por cento da parcela excedente ao limite referido em 
(i). 
B) correta, pois o limite referido em (i) e a parcela a ser acrescida, referida em (ii), estão em harmonia com a disciplina 
estabelecida na Constituição da República. 
C) incorreta, pois o princípio da irredutibilidade de vencimentos impede que a pensão por morte seja fixada em patamar 
inferior à última remuneração de Antônio. 
D) correta, desde que Maria, a pensionista, tenha menos de setenta anos de idade, o que ensejará a incidência dos 
redutores referidos em (i) e (ii). 
E) incorreta,pois inexiste qualquer vinculação com o regime geral de previdência social, devendo a pensão ser fixada 
em sessenta por cento da última remuneração de Antônio. 
- Em relação ao concurso público para ingresso na Administração Pública, a Constituição da República estabelece que: 
A) o prazo de validade do concurso público é de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; 
B) a investidura em cargo efetivo ou em comissão depende de aprovação prévia em concurso público, de acordo com a 
natureza e a complexidade do cargo; 
C) as funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo e destinam-se 
apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
D) os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, e destinam-se às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento, recaindo exclusivamente sobre funcionários não concursados; 
E) é imprescindível a realização de concurso público para contratação por tempo determinado com objetivo de atender 
a necessidade temporária de excepcional interesse público. 
- Considerando o entendimento dos tribunais superiores, assinale a opção correta, no que diz respeito a agentes 
públicos. 
A) Para o STJ, em processo disciplinar que apure infração administrativa que configura ação penal, o prazo prescricional 
será determinado pela pena em abstrato cominada na condenação penal transitada em julgado. 
B) Para o STJ, é vedado a banca examinadora de concurso público exigir em questão da prova conhecimento de 
legislação superveniente à publicação do edital. 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
16 
C) Para o STF, não será devido o abono de permanência ao policial civil que permanecer em atividade após o 
preenchimento dos requisitos para a concessão da aposentadoria voluntária especial. 
D) Para o STJ, candidato aprovado em concurso público fora do número de vagas ofertadas em edital terá direito 
subjetivo à nomeação caso comprove o surgimento de vagas durante a validade do certame. 
E) Para o STF, processo administrativo disciplinar é válido mesmo quando a defesa técnica da parte não é efetivada por 
advogado, desde que assegurados a ampla defesa e o contraditório. 
- Havendo compatibilidade de horários, é possível a acumulação remunerada do cargo de delegado de polícia federal 
com um cargo público de professor. 
- Maria, que exerce cargo público de professora da rede estadual de ensino, com carga horária de quarenta horas 
semanais, foi aprovada em outro concurso público para preenchimento de vaga de professora, na qualidade de 
empregada pública, em uma sociedade de economia mista federal, com carga horária semanal de trinta horas. Ambas 
as funções públicas são remuneradas. 
Nessa situação hipotética, Maria 
A) poderá acumular as funções, sem nenhum impedimento. 
B) poderá acumular as funções, visto que ela tem compatibilidade de horários. 
C) poderá acumular as funções, porque a vedação constitucional de cumulação não se aplica a empregos em sociedades 
de economia mista. 
D) não poderá acumular as funções, uma vez que tal acúmulo ofende o princípio da moralidade administrativa. 
E) não poderá acumular as funções, porque sua jornada de trabalho será superior a sessenta horas semanais. 
- A proibição estabelecida na Constituição Federal de 1988, acerca de acumulação remunerada de cargos públicos, não 
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades 
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. 
- O estágio probatório inicia-se na data da posse do agente público, findando-se com o término do prazo de três anos. 
 
5 – Formas de provimento. 
- Nomeação 
Lei 8.112/90 
Art. 9o A nomeação far-se-á: 
I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; 
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. (Redação dada pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
 
- Reintegração 
Lei 8.112/90 
Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante 
de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de 
todas as vantagens. 
 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
17 
- Recondução 
Lei 8.112/90 
Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: 
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 
II - reintegração do anterior ocupante. 
 
- Reversão 
Lei 8.112/90 
Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: (Redação dada pela Medida Provisória nº 
2.225-45, de 4.9.2001) 
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou (Incluído 
pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001) 
II - no interesse da administração, (...) 
 
- Readaptação 
Lei 8.112/90 
Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a 
limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. 
§ 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado. 
§ 2o A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade 
e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como 
excedente, até a ocorrência de vaga. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
- Aproveitamento 
Lei 8.112/90 
Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo 
de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. 
 
Já caiu em concurso!!! 
- Maria, servidora pública, foi aposentada por invalidez. Ocorre que, um ano depois, após se submeter a um tratamento 
específico, foi totalmente curada, o que a levou a pleitear o retorno ao serviço ativo. 
Para que Maria possa retornar ao serviço ativo, deve ocorrer: 
A) a sua reversão; 
B) a sua reintegração; 
C) a sua readaptação; 
D) a sua transferência; 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
18 
E) o seu aproveitamento. 
- Diante de uma decisão de reintegração de determinado servidor ao cargo que anteriormente ocupava, aquele 
A) será necessariamente colocado em disponibilidade se o cargo anterior estiver sendo ocupado por outro servidor. 
B) passará a ocupar cargo imediatamente superior ao que ocupava, no caso de extinção deste ou se tiver sido provido 
por terceiro. 
C) será automaticamente colocado em disponibilidade ou no quadro de cargos em extinção. 
D) pode ser reintegrado no cargo resultante da transformação do anteriormente ocupado, caso tenha se operado essa 
alteração. 
E) passará a ocupar exatamente o mesmo cargo anterior, por direito subjetivo, ainda que tivesse sido extinto, cabendo 
exoneração do servidor que estivesse ocupando referido cargo no momento da reintegração. 
- O deslocamento de servidor público, por interesse da administração, para o exercício em uma nova sede, com 
mudança de domicílio permanente, configura 
A) recondução, com direito a ajuda de custo para sua instalação.B) readaptação, com direito a ajuda de custo para sua instalação. 
C) remoção, com direito a ajuda de custo para sua instalação. 
D) readaptação, sem direito a ajuda de custo para sua instalação. 
E) remoção, sem direito a ajuda de custo para sua instalação. 
- Em 2013, Maria foi aprovada em concurso público para o cargo de analista da secretaria de saúde de um estado. Em 
2014, ela foi nomeada, tomou posse e entrou em exercício. Terminado o período de estágio probatório e realizada a 
avaliação especial de desempenho de Maria, ela passou a ser servidora estável. Em janeiro de 2018, o cargo ocupado 
por Maria foi extinto por desnecessidade. 
Considerando-se as disposições constitucionais referentes à administração pública e aos servidores públicos, é correto 
afirmar que Maria 
A) será reintegrada em novo cargo na secretaria de saúde do estado, recebendo remuneração equivalente ao cargo 
extinto, por ser servidora estável. 
B) deverá ser reconduzida para outro órgão do Poder Executivo, caso não haja outro cargo disponível em seu órgão de 
origem, devendo receber remuneração equivalente ao cargo extinto. 
C) perderá a estabilidade, devendo realizar nova avaliação de desempenho para outro cargo na secretaria de saúde do 
estado. 
D) ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento 
em outro cargo. 
E) será indenizada pela administração e aproveitada em outro cargo disponível, com remuneração proporcional ao 
tempo de serviço. 
- No caso em que a demissão de servidor público estável for invalidada por sentença judicial, ocorrerá seu(sua) 
A) recondução. 
B) reintegração. 
C) reaproveitamento. 
D) reversão. 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
 - 
TH
AY
SE
 L
O
PE
S 
FO
NS
EC
A 
DE
 O
LI
VE
IR
A 
- 9
35
13
99
22
20
PAPA CONCURSOS | DIREITO ADMINISTRATIVO “DO ZERO”: AGENTES PÚBLICOS 
| PROF. MARCELO SOBRAL 
19 
E) regressão 
 
6 – Regime de responsabilidade do servidor. 
Lei 8.112/90 
Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. 
Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao 
erário ou a terceiros. 
Já caiu em concurso!!! 
- Apesar de as instâncias administrativa e penal serem independentes entre si, a eventual responsabilidade 
administrativa do servidor será afastada se, na esfera criminal, ele for beneficiado por absolvição que negue a existência 
do fato ou a sua autoria. 
- Pela suposta prática de falta funcional, foi instaurado procedimento administrativo disciplinar contra Luiz, servidor 
público estadual. Luiz respondeu, relativamente aos mesmos fatos, a ação penal ajuizada pelo MP local. 
À luz da disciplina da responsabilização dos servidores públicos, é correto afirmar que, nessa situação hipotética, 
A) eventual sentença absolutória criminal fundamentada no fato de a conduta do servidor público não constituir 
infração penal não impede a aplicação de penalidade em âmbito administrativo, com base na chamada falta residual. 
B) em razão da independência entre as instâncias administrativa e penal, eventual sentença absolutória criminal não 
repercutirá na esfera administrativa. 
C) eventual sentença absolutória criminal fundamentada na falta de provas implicará absolvição na esfera 
administrativa. 
D) em razão da possível influência da sentença criminal na instância administrativa, o procedimento administrativo 
disciplinar deverá permanecer suspenso até o término da ação penal. 
E) eventual sentença extintiva da punibilidade do crime, independentemente de seu fundamento, implicará no 
arquivamento do procedimento administrativo disciplinar.

Outros materiais