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Sistema Endócrino e Digestório - Hepatite

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU
Escola de Ciências da Saúde
Graduação em Enfermagem
Ana Paula da Silva Valesini – RA: 2357822.
Camilla Pereira Tintel – RA: 1792960.
David Camargo – RA: 3022685.
Karina Aparecida Moreira – RA: 74840601.
Maria de Lourdes Lins Dantas Bastos – RA: 6167537.
Sabrina Leite dos Santos – RA: 2333481.
Thayna Alvarina Jesus Moreira – RA: 6121647.
Vitor Gomes de Almeira – RA: 2949803.
Professor(a): Jozélia Gomes Pacheco Ferreira.
Disciplina: Sistemas Digestório e Endócrino.
HEPATITE: O que é, causas, fatores de risco, diagnóstico, tratamento e prognóstico.
SÃO PAULO
2020
Sumário
Introdução.............................................................................................................................................3
Etiologia...............................................................................................................................................3
Fatores de risco.....................................................................................................................................4
Sintomas...............................................................................................................................................5
Hepatites Virais – Modos de Transmissão............................................................................................6
Principais características dos vírus que causam hepatites virais:.........................................................6
Diagnóstico...........................................................................................................................................7
Exames inespecíficos:..........................................................................................................................7
Exames específicos disponíveis em casos de Hepatites Virais:...........................................................7
Tratamentos..........................................................................................................................................8
Prognóstico...........................................................................................................................................9
Referências Bibliográficas:................................................................................................................14
Introdução
Hepatite é a inflamação do fígado, caracterizada como uma série de doenças
causadas por diferentes etiologias e que possuem o hepatotropismo em comum. No ponto
de vista clínico-laboratorial os tipos de hepatites possuem semelhanças, mas apresentam
diferenças importantes quanto à sua evolção. Com a inflamação, os hepatócitos são
destruídos ocasionando diversas complicações orgânicas devido a perda de função do
fígado.
Os tipos mais comuns de hepatite, são as hepatites virais. Entre outras causas a
hepatite também pode ser causada por infecções generalizadas que acabam por
acometer o fígado, por substâncias tóxicas como bebidas alcóolicas e medicamentos e
por distúrbios da imunidade em casos de hepatite auto-imune.
A hepatite pode surgir de forma rápida e com sintomas mais intensos nos casos de
hepatites agudas ou mais lentamente e menos sintomática ou assintomática nos casos de
hepatites crônicas.
As hepatites virais podem ser organizadas em grupos de acordo com o seu meio
de transmissão, sendo as hepatites A e E transmitidas por meio oral-fecal e as hepatites
B, C e D por meio parenteral e essa organização é feita para fins de vigilância
epidemiológica. São pelo menos sete tipos de vírus caracterizados e as principais
diferenças entre os vírus são a capacidade ou incapacidade de evoluir a doença para
quadros crônicos e a possibilidade de comprometimento sistêmico relevante. A grande
importância da hepatite da-se também às complicações agudas e crônicas da doença, já
que os vírus determinam enorme variedade de apresentações clínicas, podendo ser o
portador assintomático de uma hepatite aguda ou crônica, até um carcinoma
hepatocelular ou uma cirrose.
Etiologia
Hepatites virais: Os agentes etiológicos mais importantes do ponto de vista clínico
e epidemiológico são designados por letras do alfabeto (vírus A, vírus B, vírus C, vírus D e
vírus E). Estes vírus têm predileção para infectar hepatócitos e atuam de maneira
diferente quanto às formas de transmissão e evolução clínica. São designados pelas
seguintes siglas: vírus da hepatite A (HAV), vírus da hepatite B (HBV), vírus da hepatite C
(HCV), vírus da hepatite D (HDV) e vírus da hepatite E (HEV). Existem alguns outros vírus
com impacto clínico e epidemiológico que também podem causar hepatite (ex: TTV, vírus
G, SEV-V).
Hepatite bacteriana: A doença pode ser provocada por bactérias que passam a
circular no sangue e que têm a capacidade de provocar alterações hepáticas.
Geralmente, as bactérias do tipo gram-negativo (que reagem negativamente à coloração
de Gram), em especial a Salmonela. Outras bactérias intestinais, como Pseudomonas,
Pasteurelas e E. Coli, também podem causar hepatite bacteriana.
Algumas causas de hepatite
Vírus Hepatite A – HAV.
Hepatite B – HBV.
Hepatite C – HCV.
Hepatite D – HDV.
Hepatite E – HEV.
Por Citomegalovírus
Por Epstein Barr
Por outros vírus (TT, vírus G, SEV-V).
Bacterianas Hepatite trans-infecciosa
Distúrbios de Imunidade Hepatite autoimune
Cirrose biliar primária
Colangite esclerosante primária
Síndrome mista / de sobreposição
Distúrbios do metabolismo Esteato-hepatite não alcóolica
Hemocromatose
Deficiência de alfa-1-antitripsina
Doença de Wilson
Substâncias tóxicas Hepatite alcóolica
Outros
Fatores de risco
Hepatite A: Viajar para regiões com alto indice de contaminação por hepatite A. Ingerir
água não filtrada, comer frutos do mar cru ou mal cozinho. Ser HIV positivo do sistema
imonolóogico comprometido.
Hepatite B: Pessoas do sexo masculino, histórico familiar de carcinoma hepatocelular,
idade avançada, abuso de álcool, histórico de reversão de Anti HBE para HBCAg e
presença de cirrose.
Hepatite C: Que estão realizando diálise por muito tempo. Tem contato com o sangue no
trabalho (EX: Profissionais da área da saúde). Injetam drogas ilicitas e compartilham
agulhas com alguém que tem hepatite C. Receberam sangue ou órgãos de doador
contaminado. 
Hepatite D: Ter relação sexual sem camisinha com pessoa infectada. Mulheres infectadas
durante a gestação, parto e na amamentação. Em casos de transfusão de sangue
infectado. Pelo compartilhamento de materiais para o uso de drogas, (EX: Seringas,
agulhas, cachimbos, higiene pessoal, lâminas de barbear, escova de dente). 
Hepatite E: Fecal oral, a disseminação da infecção nos países em desenvolvimentos.
Hepatite Bacteriana: Pré-existência de infecções localizadas, geralmente, no sistema
digestivo, urinário ou respiratório. Sabe-se que algumas doenças, como a tuberculose,
são apontadas como as principais enfermidades que possibilitam o surgimento da
hepatite. Se não controlada, as bactérias da infecção alcançam o fluxo sanguíneo e
afetam o fígado.
Hepatite autoimune: São fatores desencadeantes (vírus, medicação) e a suscetibilidade
genética (HLA DR3 está frequentemente associado a hepatite grave e HLA DR4 está
frequentemente associado a doença menos grave).
Hepatite alcóolica: quantidade de álcool ingerida, duração (tempo) da ingestão,
continuidade, sexo feminino, desnutrição, substâncias hepatotóxicas em bebidas
alcoólicas, outras condições patológicas (obesidade, deposição de ferro), hepatites pelos
vírus B e C, fator genético (predisponente).
Sintomas
Os sintomas variam conforme o tipo de hepatite:
Hepatite virais (A, C, D e E):
Podem não apresentam sinais ou sintomas da doença, por discretos que sejam, mas
quando ocorrem os sintomas mais comuns são: Febre, icterícia (pele e olhos
amarelados), náuseas e vômito,mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina
com cor laranja escuro e fezes esbranquiçadas.
Hepatite B:
Muitas vezes a hepatite B não apresenta sintomas e só é descoberta anos após a
infecção, quando pode ter evoluído para cura espontânea ou para um quadro crônico,
possivelmente com cirrose ou câncer de fígado.
Hepatite Alcóolica:
Os sintomas iniciais desse tipo de hepatite são muito semelhantes aos da hepatite A. Em
casos mais avançados, pode apresentar sinais como: Ascite, convulsões, mudanças de
comportamento devido às toxinas liberadas pelo fígado e insuficiência renal e hepática.
Hepatite Autoimune:
Os sintomas desse quadro podem surgir de repente e incluem: Fadiga, desconforto
abdominal, icterícia, aumento do fígado, aparecimento de veias pela pele, áreas de
vermelhidão na pele, dor nas articulações e redução da menstruação em mulheres.
Hepatites Virais – Modos de Transmissão
As formas de transmissão podem ser classificadas em dois grupos: o grupo de
transmissão fecal-oral (HAV e HEV) tem seu mecanismo de transmissão ligado a
condições de saneamento básico, higiene pessoal, qualidade da água e dos alimentos. O
segundo grupo (HBV, HCV, e HDV) possui diversos mecanismos de transmissão, como o
parenteral, sexual, compartilhamento de objetos contaminados (agulhas, seringas,
escovas de dente), utensílios para colocação de piercing e confecção de tatuagens e
outros instrumentos usados para uso de drogas injetáveis e inaláveis. Há também o risco
de transmissão através de acidentes perfurocortantes, procedimentos cirúrgicos e
odontológicos e hemodiálises sem as adequadas normas de biossegurança.
Na HBV A transmissão por via sexual é mais comum para do que para o HCV. Na
hepatite C poderá ocorrer a transmissão principalmente em pessoa com múltiplos
parceiros, coinfectada com o HIV, com alguma lesão genital (DST), alta carga viral do
HCV e doença hepática avançada.
Os vírus das hepatites B, C e D possuem também a via de transmissão vertical (da
mãe para o bebê). Geralmente, a transmissão ocorre no momento do parto, sendo a via
transplacentária incomum. Na hepatite C, a transmissão vertical é bem menos freqüente,
podendo ocorrer em aproximadamente 6% dos casos. Entretanto, se a mãe for co-
infectada com o HIV, este percentual sobe para até 17%. A transmissão vertical não é
relevante em casos de HAV e HEV.
Principais características dos vírus que causam hepatites virais:
Agente etiológico Genoma
Modo de
transmissão
Período de
incubação
Periodo de
transmissibilidade
HAV RNA Fecal-oral
15-45 dias (média 30
dias)
Desde duas semanas
antes do início dos
sintomas até o final da
segunda semana da
doença.
HBV DNA
Sexual, parenteral,
percutânea, vertical
30-180 dias (média 60
a 90 dias)
Duas a três semanas
antes dos primeiros
sintomas, se
mantendo durante a
evolução clínica da
doença. O portador
crônico pode
transmitir o HBV
durante anos.
HCV RNA Sexual, parenteral, 15-150 dias Uma semana antes do
percutânea, vertical
início dos sintomas e
mantém-se enquanto
o paciente apresentar
HCV-RNA detectável.
HDV RNA
Sexual, parenteral,
percutânea, vertical
30-180 dias
Uma semana antes do
início dos sintomas da
infecção conjunta
(HBV e HDV). Na
superinfecção não se
conhece este período.
HEV RNA Fecal-oral
14-60 dias (média 42
dias)
Duas semanas antes
do início dos sintomas
até o final da segunda
semana da doença.
Diagnóstico
Exames inespecíficos:
Aminotransferases: Aspartato aminotransferase (AST/TGO) e a alanino aminotransferase
(ALT/TGP) são marcadores de agressão hepatocelular.
Billirubinas: Elevam-se após o aumento das aminotransferases e, nas formas agudas,
podem alcançar valores 20 a 25 vezes acima do normal.
Proteínas séricas: Apresenta alterações somente nas hepatites crônicas e cirrose, a
albumina apresenta diminuição acentuada e progressiva.
Fosfatase alcalina: Há poucas alterações nas hepatites por vírus, mas percebe-se em
níveis elevados nas formas colestáticas.
Gama-glutamiltransferase (GGT): Geralmente, há aumento em casos de icterícias
obstrutivas, hepatopatias alcóolicas, hepatites tóxico-medicamentosas ou tumores
hepáticos. Percebe-se elevação discreta em casos de hepatites virais.
Atividade de Protrombina: O alargamento do tempo de protrombina indica deterioração
das funções hepáticas em casos de hepatite crônica e fulminante.
Alfafetoproteína: Apresenta valores elevados em casos de hepatites crônicas. Não tem
valor clínico em quadros agudos da doença.
Hemograma: Habitualmente ocorre leucopenia e a presença de leucocitose pode sugerir
intensa necrose hepatocelular. Em casos de HCV percebe-se plaquetopenia.
Exames específicos disponíveis em casos de Hepatites Virais:
Marcadores sorológicos:
Hepatite A: Anti-HAV IgM e Anti-HAV IgG.
Hepatite B: HbsAg, Anti-HBc, Anti-Hbs, HbeAg e Anti-Hbe.
Hepatite C: Anti-HCV e HCV-RNA.
Hepatite D: Anti-HDV (total).
Hepatite E: Anti-HEV ou Anti-HEV ImG.
Tratamentos
Hepatite Aguda:
Não há tratamento específico para formas agudas de hepatite. Caso necessário, o
tratamento é sintomático. Recomenda-se o repouso até normalização das
aminotransferases. Dieta pobre em gordura e rica em carboidratos. Restrição do consumo
de álcool por até 6 meses. Medicamentos devem ser administrados somente sob
recomendação médica para evitar o agravamento do dano hepático.
Hepatite Crônica:
Faz-se necessária a biópsia do tecido hepático para indicação do tratamento
específico. O exame anátomo-patológico avalia o grau de atividade necro-inflamatória e
de fibrose do tecido hepático.
Nas formas crônicas de hepatite B e C há diretrizes definidas por meio de portarias
do Ministério da Saúde. Devido à alta complexidade do tratamento, acompanhamento e
manejo dos efeitos colaterais, deve ser realizado em serviços especializados (média ou
alta complexidade do SUS).
O tratamento da hepatite B crônica está indicado nas seguintes situações:
• HBsAg (+) por mais de seis meses;
• HBeAg (+) ou HBV-DNA > 30 mil cópias/ml (fase de replicação);
• ALT/TGP > duas vezes o limite superior da normalidade;
• Biópsia hepática com atividade inflamatória moderada a intensa (> A2) e/ou fibrose
moderada a intensa (> F1), segundo critério da Sociedade Brasileira de
Patologia/Metavir. ausência de contra-indicação ao tratamento.
O tratamento da hepatite C crônica está indicado nas seguintes situações:
• Anti-HCV (+) e HCV-RNA (+);
• ALT/ TGP > 1,5 vez o limite superior da normalidade;
• Biópsia hepática com atividade inflamatória moderada a intensa (> A2) e/ou fibrose
moderada a intensa (> F1), segundo critério da Sociedade Brasileira de
Patologia/Metavir;
• Ausência de contra-indicação ao tratamento.
Tratamento de Hepatite B crônica:
Interferon (IFN) via subcutânea por 4 meses, 5 MUI/dia ou 10 MUI 3x/semana ou
Lamivudina (LMV) via oral por 12 meses, 100 mg/dia.
Tratamento de Hepatite C crônica (genótipo 1): Interferon (IFN) peguilado via
subcutânia + Ribavirina (RBV) via oral por 12 meses. IFN peguilado a2a 180 µg/semana
ou IFN peguilado a2b 1,5µg/kg/semana + 11-15mg/kg/dia.
Tratamento de Hepatite C crônica (genótipo 2): Interferon (IFN) via subcutânia +
Ribavirina (RBV) via oral por 6 meses. IFN a2a ou a2b 3 MUI 3x/semana + 11-
15mg/kg/dia.
Tratamento para Hepatite autoimune: Administração de prednisolona, isolada ou em
combinação com fármacos de modificadores da doença como a azatioprina ou
micofenolato de mofetil. É normalmente necessário tratamento ao longo da vida para
evitar a recorrência.
Tratamento para hepatite alcóolica: Abstenção total de bebidas alcóolicas, repouso,
tratamento sintomático, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos,
administração endovenosa de aminoácidos, soluções ricas em aminoácidos ramificados,
erradicação, corticoesteróides, esteróides anabolizantes,Propiltiuracil, Colchicina, Ácido
Ursodesoxicólico, S-adenosil-L-metionina (Same), Fosfatidilcolina, N-acetilcisteína EV,
Pentoxifilina, Silimarina, infusão de insulina e glucagon.
Prognóstico
Hepatite A:
Geralmente após 3 meses o paciente já está recuperado. A forma fulminante,
apesar de rara (menos que 1% dos casos), apresenta prognóstico ruim. O quadro clínico
é mais intenso à medida que aumenta a idade do paciente.
Hepatite B: 
O indivíduo resolve a infecção e fica livre dos vírus em cerca de 90% a 95% dos
casos, exceto nos casos de hepatite fulminante (<1% dos casos), hepatite B na criança
(90% de chance de cronificação em menores de 1 ano e 20% a 50% para aquelas que se
infectaram entre 1 e 5 anos de idade) e pacientes com algum tipo de imunodeficiência.
Entre os pacientes que tornam-se portadores crônicos, o prognóstico está ligado à
presença de replicação do vírus. A presença destes marcadores determina maior
deposição de fibrose no fígado, o que pode resultar na formação de cirrose hepática.
Hepatite C:
Ocorre cronificação em 60% a 90% dos casos, dos quais. Este quadro crônico
pode ter evolução para cirrose e hepatocarcinoma. O uso concomitante de bebida
alcoólica, em pacientes portadores do HCV, determina maior propensão para desenvolver
cirrose hepática.
Hepatite D:
Na superinfecção há um índice de cronicidade de 80%, considerado
significantemente maior se comparado ao que ocorre na co-infecção (3%), além de
determinar na maioria das vezes uma evolução rápida para cirrose. Na co-infecção pode
haver uma taxa maior de casos que evoluíram para hepatite fulminante.
Hepatite E:
Em gestantes, a hepatite é mais grave e pode apresentar formas fulminantes. A
taxa de mortalidade em gestantes pode chegar a 25%, especialmente no terceiro
trimestre, podendo ocorrer em qualquer período da gestação. Também há referências de
abortos e mortes intra-uterinas. Não há relato de evolução para a cronicidade ou viremia
persistente. 
Hepatite autoimune:
Em casos de diagnóstico tardio, pode haver cirrose ou hepatite grave que levem o
paciente à morte. Neste estágio da doença o transplante hepático é a única opção de
tratamento, sendo a curto ou a longo prazo.
Hepatite alcóolica: 
É determinado pelo grau de acometimento da inflamação e cirrose hepática. A
esteatose em si e hepatite alcóolica são reversíveis uma vez que há abstenção do
consumo de bebidas alcóolicas. Já os casos de evolução para cirrose e fibrose são
irreversíveis.
Fígado humano saudável:
Fígado humano com hepatite viral:
Fígado humano com cirrose:
Fígado humano com esteatose:
Referências Bibliográficas:
1. Hepatite: causas, sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento. . Ministério da
Saúde. Disponível em: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/hepatite. Acesso em: 30
mar. 2020.
2. Hepatite B. Departamento de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente
Transmissíveis. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/hv/o-que-sao-
hepatites/hepatite-b. Acesso em: 30 mar. 2020.
3. Hepatite C. Departamento de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente
Transmissíveis. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/hv/o-que-sao-
hepatites/hepatite-c. Acesso em: 30 mar. 2020.
4. Hepatites Virais. Secretaria da Saúde. Disponível em:
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3447. Acesso em:
30 mar. 2020.
5. Hepatite C. Drauzio Varella. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-
e-sintomas/hepatite-c/. Acesso em: 30 mar. 2020.
6. Hepatites. Hepcentro. Disponível em: http://www.hepcentro.com.br/hepatites.htm.
Acesso em: 29 mar. 2020.
7. Hepatites. Cidmed. Disponível em: http://www.cidmed.com.br/pdf/gastro06.pdf. Acesso
em: 29 mar. 2020.
8. FERREIRA, Cristina Targa; SILVEIRA, Themis Reverbel da. Hepatites virais:
aspectos da epidemiologia e da prevenção. Rev. bras. epidemiol., São Paulo, v. 7,
n. 4, p. 473-487, Dec. 2004 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1415-790X2004000400010&lng=en&nrm=iso>. access on
29 Mar. 2020. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2004000400010.
9. A, B, C, D, E de hepatites para comunicadores. Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2005.24 p. Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_abcde.pdf> Acesso em: 30 mar.
2020.
10. Saiba mais sobre hepatite bacteriana. SIS Saúde. Disponível em:
<http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=6609> Acesso em: 30
mar. 2020.
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/hepatite
http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=6609
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_abcde.pdf
https://doi.org/10.1590/S1415-790X2004000400010
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http://www.hepcentro.com.br/hepatites.htm
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http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/hv/o-que-sao-hepatites/hepatite-b
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/hv/o-que-sao-hepatites/hepatite-b
11. Hepatite Crônica Autoimune. Orphanet. Disponível em:
<https://www.orpha.net/consor/cgi-bin/OC_Exp.php?Lng=PT&Expert=2137>
Acesso em: 30 mar. 2020.
12. HepatitesVirais. Medicinanet. Disponível em:
<https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2167/hepatites_virais.htm>
Acesso em: 30 mar. 2020.
13. MINCIS, Moysés; MINCIS, Ricardo. Doença Hepática Alcóolica: Diagnóstico e
Tratamento. Disponível em:
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14. Doença Hepática Alcóolica. Manual MSD. Disponível em:
<https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-hep
%C3%A1ticos-e-biliares/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica-alco%C3%B3lica/doen
%C3%A7a-hep%C3%A1tica-alco%C3%B3lica> Acesso em: 30 mar. 2020.
Imagens:
15. Notícias R7. OMS faz convocação mundial para a luta contra hepatite viral, que
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convocacao-mundial-para-a-luta-contra-a-hepatite-viral-que-mata-14-milhao-por-ano-
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16. UNIRIO. Esteatose hepática. Processo Patológico Básico: Acúmulo gorduroso
(Triglicerídeos). Disponível em: <http://www.unirio.br/anatopato/lesao-e-morte-
celular/esteatose-hepatica> Acesso em: 30 mar. 2020.
17. GrátisPNG. Cirrose, Bebida Alcóolica, Fígado PNG. Disponível em:
<https://www.gratispng.com/png-1w2e7q/> Acesso em: 30 mar. 2020.
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http://www.unirio.br/anatopato/lesao-e-morte-celular/esteatose-hepatica
http://www.unirio.br/anatopato/lesao-e-morte-celular/esteatose-hepatica
https://noticias.r7.com/saude/oms-faz-convocacao-mundial-para-a-luta-contra-a-hepatite-viral-que-mata-14-milhao-por-ano-23072015
https://noticias.r7.com/saude/oms-faz-convocacao-mundial-para-a-luta-contra-a-hepatite-viral-que-mata-14-milhao-por-ano-23072015
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https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica-alco%C3%B3lica/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica-alco%C3%B3lica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica-alco%C3%B3lica/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica-alco%C3%B3lica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica-alco%C3%B3lica/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica-alco%C3%B3licahttp://sites.unifoa.edu.br/portal/plano_aula/arquivos/04054/Artigo%201%20-%20para%202AVD%20-%20doen%C3%A7a%20hepatica%20e%20alcoolismo.pdf
http://sites.unifoa.edu.br/portal/plano_aula/arquivos/04054/Artigo%201%20-%20para%202AVD%20-%20doen%C3%A7a%20hepatica%20e%20alcoolismo.pdf
http://sites.unifoa.edu.br/portal/plano_aula/arquivos/04054/Artigo%201%20-%20para%202AVD%20-%20doen%C3%A7a%20hepatica%20e%20alcoolismo.pdf
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2167/hepatites_virais.htm
https://www.orpha.net/consor/cgi-bin/OC_Exp.php?Lng=PT&Expert=2137
	Sumário
	Introdução
	Etiologia
	Fatores de risco
	Sintomas
	Hepatites Virais – Modos de Transmissão
	Principais características dos vírus que causam hepatites virais:
	Diagnóstico
	Exames inespecíficos:
	Exames específicos disponíveis em casos de Hepatites Virais:
	Tratamentos
	Prognóstico
	Referências Bibliográficas:

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