ISOLAMENTO ACÚSTICO_RUÍDO DE IMPACTO- aula 6

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ISOLAMENTO 
ACÚSTICO
RUÍDO DE 
IMPACTO
 ORIGEM: Produzido por excitação mecânica de um elemento
sólido que se converte em emissor acústico.
- Impactos nas lajes e pisos, além de instalações e equipamentos.
 Propaga-se em forma de vibração PELOS ELEMENTOS SÓLIDOS
até chegar ao receptor por via aérea.
 Dado a ser fornecido pelo fabricante de mantas acústicas:
∆Ln,w(dB) [VARIAÇÃO]
RUÍDO DE IMPACTO
ENERGIA 
TRANSMITIDA
RUÍDO DE IMPACTO
ENERGIA 
INCIDENTE
TRANSMISSÃO VERTICAL DE RUÍDO DE IMPACTO
TRANSMITE PARA TODOS OS LADOS 
QUE ESTIVER CONEXÃO RÍGIDA
TRANSMISSÃO SONORA
PELA ESTRUTURA DA EDIFICAÇÃO
 Contato rígido, deve-se desacoplar rigidamente.
 Lajes menos espessas e de menor densidade.
 Quanto maior a massa da laje e o volume, menor será
o seu processo vibratório - aumenta estabilidade.
 A medida em que se aumenta o vão entre apoios de
uma laje e mantém-se sua espessura, diminui-se a sua
rigidez – vibra sob pequenos impactos.
 Solução simples durante a construção e deve ser dada
no pavimento superior.
 Espessura pouco influencia: a partir de 25cm de
espessura da laje maciça o acréscimo no isolamento
de ruído de impacto é pequeno.
DESACOPLAR RIGIDAMENTE
 2 FATORES QUE INFLUENCIAM NA REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO DE
RUÍDO DE IMPACTO:
(𝐑𝐰 x 𝐃𝟐𝐦,𝐧𝐓,𝐰)
RODAPÉ (DESACOPLADO)
REVESTIMENTO FINAL
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO
ESTRUTURAÇÃO DO 
CONTRAPISO (SE NECESSÁRIO)
MATERIAL RESILIENTE
 BASE ELÁSTICA DE MENOR RIGIDEZ DINÂMICA.
 BASE FLUTUANTE DE MAIOR DENSIDADE SUPERFICIAL.
PISO FLUTUANTE - EXECUÇÃO
Parede
Rodapé
Piso final
(CARPETE, 
LAMINADO, ETC.
Parede
Rodapé
Laje
Tela 
metálica. Contrapiso
Manta 
resiliente
OPÇÕES DE MANTAS RESILIENTES
DIVERSAS TIPOLOGIAS:
 Polietileno expandido (esp.: 5 a 10mm);
 Lã mineral (esp.: 15 a 30mm);
 Lã de PET (esp.: 10mm);
 Borracha reciclada (esp.: 3-10mm);
 Cortiça.
CUSTOS E DESEMPENHOS VARIADOS:
 Variam de R$4,00 a R$18,00 por m²;
 Reduzem de 14 a 35dB.
PISO FLUTUANTE É UMA SOLUÇÃO ECONÔMICA E EFICAZ.
SOLUÇÕES POSTERIORES
APÓS AS PESSOAS ESTAREM MORANDO:
 Pisos absorvedores de impacto: carpetes, vinílico, etc.
(reduzem até 19dB)
 Forros suspensos
(reduz no máximo 9dB, além de serem BEM CAROS)
É muito mais eficaz e barato isolar a laje superior do 
que instalar um forro isolante
USOS DE RECINTOS ADJACENTES
O ARQUITETO DEVE ESTAR ATENTO COM RELAÇÃO 
A FALTA DE PRIVACIDADE ENTRE VIZINHOS 
PERDAS DE ATÉ 20dB
ISOLAMENTO ACÚSTICO
LABORATÓRIO ≠ EM CAMPO
BASES FLUTUANTES 
OU AMORTECEDORES PARA MÁQUINAS
ISOLAMENTO 
ACÚSTICO
SIMULAÇÕES 
ACÚSTICAS
SIMULAÇÃO ACÚSTICA
CÁLCULO COMPUTACIONAL:
 APURAÇÃO PORMENORIZADA DOS RESULTADOS
 VIZUALIZAÇÃO DOS “PONTOS FRACOS” COM APRESENTAÇÃO DE OPÇÕES.
VALOR CALCULADO É COMPARADO AOS REQUISITOS
NORMATIZADOS (AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE).
ISOLAMENTO ENTRE RECINTOS É INFLUENCIADO POR
 CARACTERÍSTICAS DA PAREDE SEPARADORA E DA LAJE.
 TRANSMISSÕES LATERAIS.
 UNIÕES DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS.
 PROPRIEDADES ACÚSTICAS DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS.
 DIMENSÕES DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS (ARQUITETOS).
 GEOMETRIA DOS RECINTOS (ARQUITETOS).
 EXECUÇÃO - ACOMPANHAMENTO DE OBRA;
- GARANTIA DE QUALIDADE NA EXECUÇÃO DE PROJETOS.
REQUISITOS E 
PARÂMETROS 
ACÚSTICOS DA 
ABNT NBR 15.575
ISOLAMENTO 
ACÚSTICO
REPORTAGENS SOBRE A NORMA
É NECESSÁRIO ATENDER À NORMA ?
Roberto Tardelli - Promotor de justiça
 Em vigor desde 19 de julho de 2013
(projetos protocolados a partir desta data)
 Trata da EFICIÊNCIA das estruturas prediais
 PRIMEIRA Norma Brasileira que trata de ISOLAMENTO ACÚSTICO
 CLASSIFICAÇÃO O DESEMPENHO DAS EDIFICAÇÕES em:
Mínimo (M), Intermediário (I) e Superior (S)
 Especifica e responsabilidade técnica de cada profissional
 Faz-se necessário uma nova metodologia de projeto, com maior
definição das especificações durante a fase da incorporação
 Caracteriza a inadequação acústica como DOENÇA CONSTRUTIVA.
NBR 15.575 / 2013
EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS - DESEMPENHO
MESMO NÍVEL MÍNIMO
NBR 15.575 / 2013
SEGURANÇA:
 Estrutural
 Segurança contra o fogo
 Segurança de uso e operação
HABITABILIDADE:
 Estanqueidade
 Desempenho térmico
 Desempenho acústico
 Desempenho lumínico
 Saúde, higiene e qualidade do ar
 Funcionalidade e acessibilidade
 Conforto tátil e antropodinâmico
SUSTENTABILIDADE:
 Durabilidade
 Manutenibilidade
 Impacto ambiental
1. Definição de parâmetros
2. Requisitos
3. Metodologia de avaliação
4. Anexo: 
Níveis de desempenho - M/I/S
Em vigor desde 19 de julho de 2013
(para projetos protocolados a partir de essa data)
Composta por:
 NBR 15.575-1:2013; Parte 1: Requisitos Gerais.
 NBR 15.575-2:2013; Parte 2: Requisitos para os sistemas Estruturais.
 NBR 15.575-3:2013; Parte 3: Requisitos para os sistemas de Pisos.
 NBR 15.575-4:2013; Parte 4: Requisitos para os sistemas de Vedações
verticais internas e externas SVVIE.
 NBR 15.575-5:2013; Parte 5: Requisitos para os sistemas de Coberturas.
 NBR 15.575-6:2013; Parte 6: Requisitos para os sistemas Hidrossanitarios.
NBR 15.575 / 2013
EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS - DESEMPENHO
NBR 
15.575
DESEMPENHO DOS EDIFÍCIOS HABITACIONAIS
PARTE 1: REQUISITOS GERAIS
 Relaciona com a NBR 10.151 e NBR 10.152.
 A edificação deve propiciar condições de isolação acústica e reunir
características de privacidade e conforto acústico.
 O projeto deve mencionar a avaliação das condições do entorno em relação
ao ruído.
 Responsabilidade mais compartilhada.
“Salvo convenção escrita, é da incumbência do incorporador, de seus prepostos 
e/ou projetistas envolvidos, dentro de suas respectivas competências, e não da 
empresa construtora, a identificação dos riscos previsíveis na época do projeto, 
devendo o incorporador, neste caso, providenciar os estudos técnicos requeridos e 
alimentar os diferentes projetistas com as informações necessárias.”
Portanto o ARQUITETO / ENGENHEIRO passa a ser também 
responsável pela falta de isolamento acústico.
ÍNDICES DE ISOLAMENTO ACÚSTICO
ABNT NBR 15.575
SÍMBOLO SIGNIFICADO
𝐑𝐰 Índice de Redução Sonora Ponderado (laboratório)
𝐃𝐧𝐓,𝐰 Diferença Padronizada de Nível Ponderada (campo)
𝐃𝟐𝐦,𝐧𝐓,𝐰 Diferença Padronizada de Nível Ponderada, a 2m (campo)
𝐋′𝐧𝐓,𝐰 Nível de Pressão Sonora de Impacto Padronizado Ponderado (campo)
• ORIGEM: Normas ISSO (International Standart Organization)
• Todos os materiais e tecnologias devem ser testados em
laboratório para obter resultados de acordo com a simbologia
padronizada.
CABE AOS PROJETISTAS, CONSTRUTORES E FABRICANTES 
COMPROVAREM QUE O RESULTADO FINAL , INDEPENDENTE DO 
SISTEMA CONSTRUTIVO, SEJA CAPAZ DE ATENDER OS REQUISITOS 
ESTABELECIDOS AO LONGO DA VIDA ÚTIL DO EDIFÍCIO.
NBR 
15.575-3
DESEMPENHO DOS EDIFÍCIOS HABITACIONAIS
REQUISITOS PARA OS SISTEMAS DE PISOS INTERNOS - IMPACTO
LAJE DE CONCRETO MACIÇA:
 Espessura 12cm + Contrapiso (4cm) → 𝐋′𝐧𝐓,𝐰 = 73 - 81dB
 COM MANTA SOB O CONTRAPISO → 𝐋′𝐧𝐓,𝐰 = 45 - 65dB
CRITÉRIO ELEMENTO 𝐋′𝐧𝐓,𝐰
(dB)
NÍVEL DE 
DESEMPENHO
01
Sistema de piso separando unidades
habitacionais autônomas posicionadas
em pavimentos distintos
66 a 80 M
55 a 65 I
≤ 55 S
02
Sistema de piso de áreas de uso coletivo
(atividades de lazer e esportivas, como
home theater, salas de ginástica, salão
de festas, salão de jogos, banheiros e
vestiários coletivos, cozinhas e
lavanderias coletivas) sobre unidades
habitacionais autônomas
51 a 55 M
46 a 50 I
≤ 45 S
𝐋′𝐧𝐓,𝐰 = Nível de Pressão Sonora de Impacto Padronizado Ponderado
NBR 
15.575-3
PISO FLUTUANTE x SOLUÇÕES POSTERIORES
RODAPÉ (DESACOPLADO)
REVESTIMENTO FINAL
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO
ESTRUTURAÇÃO DO 
CONTRAPISO (SE NECESSÁRIO)
MATERIAL RESILIENTE
RELEMBRANDO:
É muito mais eficaz e barato isolar a laje
superior do que instalar um forro isolante:
COMPARATIVODO DESEMPENHO ACÚSTICO DE 
ISOLAMENTO AO RUÍDO DE IMPACTO - UHA (COM OUTROS PAÍSES)
𝐋
′ 𝐧
𝐓
,𝐰
(d
B
)
NBR 
15.575-3
DESEMPENHO DOS EDIFÍCIOS HABITACIONAIS
REQUISITOS PARA OS SISTEMAS DE PISOS INTERNOS - AÉREO
LAJE DE CONCRETO MACIÇA: Espessura 12cm + Sem contrapiso → 𝐃𝐧𝐓,𝐰 = 46dB
CRITÉRIO ELEMENTO 𝐃𝐧𝐓,𝐰
(dB)
NÍVEL DE 
DESEMPENHO
03
Sistema de piso entre unidades habitacionais
autônomas, no caso de pelo menos um dos
ambientes ser dormitório
45 a 49 M
50 a 54 I
≥ 55 S
04
Sistema de piso separando unidades habitacionais
autônomas de áreas comuns de trânsito eventual,
como corredores e escadaria nos pavimentos, bem
como em pavimentos distintos;
Sistemas de piso entre unidades habitacionais
autônomas, nas situações onde não haja ambiente
de dormitório
40 a 44 M
45 a 49 I
≥ 50 S
05
Sistema de piso separando unidades habitacionais
autônomas de áreas comuns de uso coletivo, para
atividades de lazer e esportivas, tais como home
theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de
jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e
lavanderias coletivas
45 a 49 M
50 a 54 I
≥ 55 S
𝐃𝐧𝐓,𝐰 = Diferença Padronizada de Nível Ponderada entre ambientes
ISOLAMENTO ACÚSTICO 
entre dormitórios :
Mínimo de 45dB
NBR 
15.575-4
DESEMPENHO DOS EDIFÍCIOS HABITACIONAIS
SISTEMAS DE VEDAÇÃO VERTICAL INTERNA
𝐃𝐧𝐓,𝐰 = Diferença Padronizada de Nível Ponderada entre ambientes
CRITÉRIO ELEMENTO
𝐃𝐧𝐓,𝐰
(dB)
NÍVEL DE
DESEMPENHO
09
Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de
geminação), nas situações onde não haja ambiente dormitório
40 a 44 M
45 a 49 I
≥ 50 S
10
Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de
geminação), no caso de pelo menos um dos ambientes ser
dormitório
45 a 49 M
50 a 55 I
≥ 55 S
11
Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e
áreas comuns de trânsito eventual, como corredores e escadaria
nos pavimentos
40 a 44 M
45 a 49 I
≥ 50 S
12
Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e
áreas comuns de trânsito eventual, como corredores e escadaria
dos pavimentos
30 a 34 M
35 a 39 I
≥ 40 S
13
Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de
permanência de pessoas, atividades de lazer e atividades
esportivas, como home theater, salas de ginástica, salão de festas,
salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e
lavanderias coletivas
45 a 49 M
50 a 54 I
≥ 55 S
14
Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo
hall (DnT,w obtido entre as unidades)
40 a 44 M
45 a 49 I
≥ 50 S
COMPARATIVO DO DESEMPENHO ACÚSTICO DE 
ISOLAMENTO AO RUÍDO AÉREO - QUARTOS (COM OUTROS PAÍSES)
𝐃
𝐧
𝐓
,𝐰
+
𝐜
(d
B
)
Exemplo do sistema construtivo padrão do Brasil (𝐑𝐰): 
 Bloco de CONCRETO espessura 9,0cm com reboco = 38dB
 Bloco CERÂMICO espessura 11,5cm com reboco = 33dB
COMPARATIVO DO DESEMPENHO ACÚSTICO DE 
SISTEMAS DE VEDAÇÃO VERTICAL EXTERNA - QUARTOS
NOTAS: 
1. Não há requisitos específicos para salas, cozinhas, banheiros, etc.
2. Em regiões de aeroportos, estádios, rodovias, ferrovias há necessidade de estudos específicos.
CRITÉRIO
Classe
de Ruído
LOCALIZAÇÃO DA 
HABITAÇÃO
𝐃𝐧𝐓,𝐰
(dB)
NÍVEL DE
DESEMPENHO
06 I
Habitação localizada distante
de fontes de ruído intenso de
quaisquer naturezas
≥ 20 M
≥ 25 I
≥ 30 S
07 II
Habitação localizada em áreas
sujeitas a situações de ruído
não enquadráveis nas classes I
e III
≥ 25 M
≥ 30 I
≥ 35 S
08 III
Habitação sujeita a ruído
intenso de meios de transporte
e de outras naturezas, desde
que esteja de acordo com a
legislação
≥ 30 M
≥ 35 I
≥ 40 S
𝐃𝟐𝐦,𝐧𝐓,𝐰 = Diferença Padronizada de nível ponderada a 2,00m.
MEDIÇÕES SONORAS EM CAMPO
+ INSTRUMENTOS DE MEDIÇÕES
+ OBSERVAÇÃO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS FAVORÁVEIS
OBTENÇÃO dos Índices:
𝑫𝐧𝐓,𝐰 : Diferença Padronizada de Nível Ponderada
𝑫𝟐𝐦,𝒏𝑻,𝒘 : Diferença Padronizada de Nível Ponderada, a 2m